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Crescem as contrações no cultivo de uva e manga em Juazeiro, BA

Produção irrigada exige mão-de-obra o ano inteiro. Principais vagas são para o setor de colheita das frutas. 


A safra de uva e de manga, em Juazeiro, na Bahia, está abrindo várias oportunidades de emprego, principalmente para a colheita das frutas.
Maiane do Nascimento, de 20 anos, tem uma deficiência no braço, mas apesar da dificuldade para desempenhar algumas funções, foi no campo que ela teve a primeira oportunidade de trabalho. A chance apareceu na produção de uva.
A fazenda que contratou Maiane tem cerca de 800 funcionários efetivos e nos últimos 30 dias, já empregou mais de 450 pessoas para suprir a demanda das encomendas de fruta para o Brasil e o exterior.
Essas oportunidades de emprego só estão sendo possíveis porque no local é feito rodízio nos parreirais e agora eles produzem uvas o ano inteiro.
A função com mais vagas disponíveis é a de trabalhador rural, no setor de colheita, porta de entrada para o mercado de trabalho. Dependendo do desenvolvimento do profissional, ele pode conseguir oportunidades em cargos maiores e com salários ainda melhores.
É isso o que Deilton Carvalho espera conseguir. Há quase um mês trabalhando na colheita, ele quer se destacar para crescer junto com a empresa.
Segundo o Sistema Nacional de Empregos (Sine), em Juazeiro, as vagas de emprego no setor rural aumentaram 100% nos últimos dias.


Fonte: Globo Rural

Aneel discute responsabilidade pelo custo dos medidores voltados para irrigação

Agência quer atribuir responsabilidade às concessionárias.

A alteração da responsabilidade pelo custo de aquisição dos medidores necessários para a aplicação dos descontos tarifários para as atividades de irrigação e aquicultura e as condições para concessão dos descontos serão discutidas em audiência pública. A medida foi aprovada na última terça-feira (17/06), durante Reunião Pública da Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A proposta da Agência é atribuir a responsabilidade pelo custo de aquisição dos medidores às concessionárias. De acordo com a área técnica da Aneel, havia uma preocupação do impacto desses investimentos nas tarifas, já que os medidores para as atividades de irrigação ou aquicultura são mais caros por possuírem funcionalidades adicionais, como o registro do horário do consumo.
No entanto, a redução dos preços dos medidores com funcionalidades horárias e a edição da Lei no 12.839, que desonerou os irrigantes e aquicultores de alguns subsídios cruzados, contribuíram para redução do suposto impacto tarifário e a retomada da discussão em audiência pública, que também debaterá a extensão dos descontos especiais aos consumidores do Sistema Isolado. As disposições relativas aos descontos aplicáveis ao consumo de energia elétrica nas atividades de irrigação e aquicultura estão na Resolução Normativa no414, de 9 de setembro de 2010.
Os interessados podem enviar contribuições no período de 18/06 a 07/07 para o e-mail: ap025_2014@aneel.gov,br, pelo fax (61) 2192-8839 ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-100), em Brasília-DF.


Fonte: Jornal da Energia

DNOCS e MI se reunirão hoje com integrantes do MST em Limoeiro do Norte

O Secretário Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Ferreira da Costa e o Diretor Geral do DNOCS, Emerson Fernandes Daniel Junior, participarão nesta manhã de terça-feira, em Limoeiro do Norte, de uma reunião de negociação com integrantes do Movimento dos Trabalhadores SemTerra-MST, a respeito de várias reivindicações daquele Movimento envolvendo o perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi, onde famílias de trabalhadores permanecem acampadas. Esta reunião contará, também, com a presença de diversos dirigentes do MI, do DNOCS e do Governo do Estado do Ceará, entre os quais, Amarildo Baesso ( diretor de programas da Secretaria Executiva do MI), Walter Santana Santos e
marcos Carvalho Santana (SDR-MI), Pedro Mousinho ( diretor da SENIR-MI), Nilton Tubino (Secretaria Geral da Presidência da República), Laucimar Loyola ( diretor de Produção-DNOCS) e Nelson Martins (Secretário de Desenvolvimento Agrário-CE).
A Comitiva visitará o perímetro irrigado Jaguaribe Apodi e na reunião de negociação com o MST consta na pauta: apresentação de dossiê sobre os perímetros irrigados, avaliação das condições para desocupação da área ocupada, criação de grupo de trabalho para discutir estratégias e critérios sobre os diversos tema
reivindicados, indicação de possíveis assentamentos beneficiados, pontos de discussão da nova Lei de Irrigação e criação de cursos voltados para a agroecologia nos institutos federais de tecnologia da região.
A comitiva deverá retornar à Fortaleza por volta do meio-dia. Na capital cearense haverá novas reuniões para prosseguimento de negociações visando encontrar um termo comum que venha ao encontro das soluções dos assuntos reivindicados pelo Movimento do Trabalhadores Sem Terra-MST na região da chapada do Apodi, envolvendo áreas de terras nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.


Fonte: DNOCS

Produção familiar no Médio São Francisco baiano tem circulação facilitada

Visando a facilitar o escoamento da produção agrícola familiar, bem como a mobilidade em áreas rurais, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está recuperando acessos vicinais de 18 municípios do Médio São Francisco baiano – área de atuação da 2ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Bom Jesus da Lapa –, graças a 26 convênios firmados com prefeituras municipais.
O investimento para a recuperação de cerca de 890 quilômetros de vias vicinais chega a R$ 34 milhões, com recursos do Orçamento Geral da União destinados à Codevasf por meio de emendas parlamentares. Os municípios beneficiados são América Dourada, Barra, Barro Alto, Canarana, Carinhanha, Central, Cocos, Gentio do Ouro, Guanambi, Ibipeba, Ipupiara, Itaguaçu da Bahia, Jussara, Lapão, Presidente Dutra, Santana, São Gabriel e Souto Soares.
No município de Central serão recuperados 25,10 quilômetros de acessos, representando um investimento de quase R$ 1,2 milhão. “Essa obra será muito importante para o nosso município porque vai melhorar o escoamento da produção agrícola, em que se destacam o milho, a mamona e o feijão. Além disso, todos os agricultores serão beneficiados com acesso às suas propriedades. As duas vias que serão recuperadas são muito importantes e muito movimentadas e auxiliarão nosso turismo, pois melhorarão o acesso aos nossos sítios arqueológicos”, diz o prefeito do município de Central, Uilson Monteiro da Silva.
Também será feita a recuperação de 43,9 quilômetros de vias vicinais da sede do município de Jussara aos distritos de Cruel, Cícero Gordo e Baixinha, no valor de R$ 1,9 milhão, bem como a recuperação de 18,4 quilômetros de estradas no interior do município de São Gabriel, no valor aproximado de R$ 1 milhão. Já em Souto Soares foi firmado convênio para recuperar 20 quilômetros na zona rural, no valor de R$ 920 mil – a população do município também será beneficiada com dois convênios firmados para recuperação de 19,5 quilômetros de estradas vicinais, no valor total de R$ 1,8 milhão.
O município de Barro Alto foi beneficiado com dois convênios, totalizando 66 quilômetros e investimento de R$ 2,97 milhões – com destaque para o trecho que liga a sede do município ao distrito de Gameleira. “Além da população do distrito, as pessoas das comunidades localizadas neste percurso serão beneficiadas. Será muito importante para facilitar o escoamento da produção agrícola familiar destes locais, incluindo o milho, o feijão e o mamão dos produtores das áreas de sequeiro; e o tomate, dos irrigantes”, diz Paulo Miranda Sousa, prefeito de Barro Alto.
Também está em curso a recuperação de 11,45 quilômetros, no município de Lapão, no valor de R$ 3,1 milhões, o que vai beneficiar as comunidades de Aguada Nova, Macacos, Bonzão I, Bonzão II, Lagoa dos Patos, Patos, Lajedo de Eurípedes, Casal, Casal I, Casal II, Lagoa do Angico, Salgada, Elizeu I, Elizeu II e Lagoa de Gaudêncio.
As comunidades de Maravilha, Barreiro da Ema, Banguê, Lajes, Malhada Grande, Rio Verde II, Almas, Pontal, Água Quente, Alegre, Mundinho e Lagoa da Palma, no município de Itaguaçu da Bahia, também serão beneficiadas com a recuperação de 63,5 quilômetros de acessos – um investimento R$ 6,45 milhões. A recuperação também será feita em alguns acessos ao perímetro irrigado do Baixio de Irecê, que está sendo implantado e também será gerido pela Codevasf. Com isso, quando o projeto estiver em funcionamento, os produtores também terão o escoamento da produção facilitado.
Para o município de Ipupiara são dois convênios para recuperação de 66,65 quilômetros de vias vicinais, beneficiando as comunidades de Sodrelândia, Pintada, Bela Sombra, Campo Belo, Olho D'água, Lagoa do Barro, Fazenda Macambira, Mata dos Vianas, Poço do Cavalo e Areia, um investimento de R$ 3,36 milhões.
Outros municípios beneficiados são Canarana (105,95 km, 4,36 milhões; Ibipeba (30,5 km, R$ 1,45 milhão); América Dourada (87,34 km, R$ 680 mil); Carinhanha (17,3 km, R$ 516,3 mil); Gentio do Ouro (40,7 km, R$ 1,93 milhão); Santana (12,05 km, R$ 318 mil); Guanambi (129 km, R$ 990 mil); Barra (21,6 km, R$ 484,7 mil) e Cocos (20 km, R$ 510 mil).


Fonte: Codevasf

Governo publica lei com ampliação do valor do benefício Garantia-Safra

O pagamento do adicional será feito em parcelas mensais subsequentes aos pagamentos dos benefícios estabelecidos para a safra 2012/2013. 

O governo publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (20/6) a Lei nº 12.999 estabelecendo, entre outros pontos, ampliação do valor do benefício Garantia-Safra para a safra de 2012/2013 e sobre a ampliação do Auxílio Emergencial Financeiro relativo aos desastres ocorridos em 2012; autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores da safra 2012/2013 de cana-de-açúcar da região Nordeste.
A nova regra fixa, por exemplo, que "excepcionalmente, para a safra 2012/2013, fica o Fundo Garantia-Safra autorizado a pagar adicional ao benefício Garantia-Safra estabelecido no artigo 1º da Lei no 10.420/2002, no valor de R$ 155 mensais por família aos agricultores familiares que aderiram ao Fundo Garantia-Safra e que tiveram perda de safra em razão de estiagem ou de excesso hídrico".
O pagamento do adicional ao benefício será feito em parcelas mensais subsequentes aos pagamentos dos benefícios estabelecidos para a safra 2012/2013, com o último pagamento em abril de 2014. O número de parcelas do adicional fica limitado ao número de meses entre o último pagamento regular do benefício Garantia-Safra para a safra 2012/2013 e abril de 2014, inclusive.
A Lei determinou, entre outros pontos, que fica autorizada, excepcionalmente para desastres ocorridos nos anos de 2012 e 2013 cujas consequências estendam-se ao ano de 2014, a ampliação do valor do Auxílio Emergencial Financeiro em parcelas de R$ 80 mensais por família, até abril de 2014; e que fica a União autorizada a conceder subvenção aos produtores independentes de cana-de-açúcar afetados pela estiagem referente à safra 2012/2013 que desenvolvem suas atividades na região Nordeste ou no Estado do Rio de Janeiro.


Fonte: Globo Rural

Tocantins comercializa bananas para Argentina em caráter experimental

A empresa exportadora é a Agropecuária Pilate, dos empresários Rodrigo Adamante e Eloi Pilate, que cultivaram banana em 40 hectares de área este ano e tem expectativa de aumentar para 200 hectares em breve.

Neste mês de junho, acontece o primeiro embarque experimental de frutas do Projeto de Irrigação Manuel Alves, no município de Dianópolis, a 320 Km de Palmas, para outro país. Ao todo, são 30 toneladas de banana nanica que serão transportadas para a Argentina. Os produtores do Projeto devem bater recorde na produção de bananas neste ano, com 3.200 toneladas da fruta, que já é comercializada para vários estados vizinhos ao Tocantins.
A empresa exportadora é a Agropecuária Pilate, dos empresários Rodrigo Adamante e Eloi Pilate, que cultivaram banana em 40 hectares de área este ano e tem expectativa de aumentar para 200 hectares em breve. “Embarcamos a banana para Porto Alegre e de lá vai para a Argentina. Vamos fazer o teste de aceitação com o consumidor e se tudo der certo, vamos fechar contrato com a Argentina e o Chile. A banana é muito boa e estamos confiantes”, comentou Adamante, acrescentando que a negociação foi intermediada por produtores de Porto Alegre.
Segundo o coordenador de Assistência Técnica do Manuel Alves, Delmácio Antunes Alves, as qualidades que atraíram o interesse dos argentinos foram o sabor e o volume da produção. A expectativa é em breve aumentar a quantidade de frutas comercializadas. “Temos 20 produtores de banana no projeto, e essa exportação é de apenas um grupo”, informou.
O chefe da Divisão do Perímetro Irrigado Manuel Alves, Ítalo Marcel Costa, afirmou que um dos motivos para que o projeto de irrigação seja bem-sucedido é a assistência técnica especializada garantida pela Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) aos produtores. “Para que a produção se desenvolva com qualidade, os produtores têm à disposição a atuação de técnicos responsáveis desde a plantação até a comercialização. São profissionais especializados em questões ambientais, irrigação e a própria segurança da barragem. Esse profissionalismo faz a diferença”, comentou.
No Projeto de Irrigação Manuel Alves também há outras atividades de fruticultura como abacaxi, fruta do conde, manga, maracujá e melancia. O diretor de Irrigação e Drenagem da Seagro, João Carlos Farencena, comentou que através da assistência técnica especializada, combinada ao uso de tecnologia de ponta, as outras atividades podem repetir o mesmo sucesso da banana. “A tecnologia empregada fez com que o projeto atingisse um nível de excelência para atender os mercados mais exigentes”, apontou.
Para o secretário executivo da Agricultura e Pecuária, Ruiter Padua, o Tocantins é um produtor de alimentos em potencial. “Temos solos férteis e terras planas, alta luminosidade e grande quantidade de água. A expectativa é que a produção cresça de forma constante”, disse.

Dados

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cultura da banana no Tocantins ocupou uma área de 3.673 hectares em 2013, totalizando 23.274 toneladas produzidas. Parte da produção abastece mercados vizinhos, como Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.

Manuel Alves

Um dos maiores do Brasil, o Projeto Manuel Alves fica em uma área de cinco mil hectares e expansão prevista para mais 15 mil hectares. Dividido em lotes de tamanhos variados que estão sendo explorados com fruticultura, por meio de métodos modernos de irrigação (gotejamento, microaspersão e aspersão convencional). São 199 lotes para pequenos produtores e 14 lotes empresariais.


Fonte: Surgiu.com

Governo recebe representantes do Movimento Sem Terra

Integrantes do MST reivindicam área de quatro mil hectares que comporia 2ª etapa do projeto de irrigação Jaguaribe-Apodi. 

Representantes do Ministério da Integração Nacional e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) da Chapada do Apodi (CE) estiveram reunidos na primeira quinzena de junho.
Durante a reunião, foi discutido como utilizar a área do perímetro público de irrigação Jaguaribe-Apodi. Os participantes também falaram sobre o sistema simplificado de irrigação e a capacitação dos agricultores. “Existe uma vontade do ministério de resolver todas essas questões e buscar uma solução para atender as reivindicações do movimento”, disse Irani Ramos.
Os integrantes do MST reivindicam uma área de 4 mil hectares que comporia a 2ª etapa do projeto de irrigação Jaguaribe-Apodi, região que está sendo ocupadas por mais de 800 famílias de agricultores sem terra. Essa área, entretanto, já teria sido cedida para implantação de outro projeto, de maneira que será necessário uma negociação visando definir o uso dessas terras.
Para o secretário de Irrigação, um dos itens apresentados na pauta pelo MST já está sendo elaborada. “A Secretaria Nacional de Irrigação já está trabalhando nessa linha de capacitação dos pequenos agricultores. Não queremos só oferecer kit de irrigação dentro do sistema simplificado de irrigação. Queremos capacitá-lo com o apoio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)”, afirmou.
Guilherme Costa também determinou que fossem intensificadas as ações para buscar uma solução para os problemas apresentados pelo movimento na região. “O Ministério e a Secretaria estão dispostos a ouvir e buscar um entendimento dos pontos apresentados e discutidos nessa reunião”, ressalta.
Ao final do encontro ficou acordado que o secretário de Irrigação e representantes do Ministério da Integração irão a Limoeiro do Norte, no Ceará, nos dias 24 e 25 de junho para uma nova reunião.


Fonte: Portal Brasil

Polo de fruticultura irrigada avança nas vendas ao exterior

Conhecido internacionalmente pela exuberância de seus mais de 400 quilômetros de litoral, o Rio Grande do Norte tem se tornado também referência pela qualidade de suas frutas, em especial o melão, que a cada dia conquista novos espaços no mercado externo.

O polo da fruticultura irrigada fica na região da Chapada do Apodi, que engloba os municípios de Assu e Mossoró, situados estrategicamente entre Natal e Fortaleza, de onde as frutas saem pelo porto de Pecém rumo aos países europeus. Em 2013, foram produzidas cerca de 200 mil toneladas de melão, das quais 50% foram enviadas ao exterior, o que resultou em um faturamento de R$ 800 milhões.
A história da fruticultura irrigada começou há 30 anos com a introdução da técnica israelense de gotejamento, implantada em razão da estiagem que predomina em nove meses do ano na região. A água utilizada vem do aquífero Jandaíra, que corre 100 metros abaixo da superfície e propicia vazão de 100 mil litros/hora para abastecer os 14 pomares de produção, que ocupam aproximadamente 14 mil hectares na região.
"A falta de chuvas acaba sendo positiva para nós pelo fato de não trazer pragas típicas de outros pomares no país, caso da mosca Anastrepha Grandis, o que nos torna o único centro produtor nacional aprovado pelas normas americanas", diz Luiz Roberto Barcelos, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex). Além das cinco variedades de melão, a região produz, em menor escala, melancia, banana e mamão.
Essa vantagem competitiva faz com que o Rio Grande do Norte abasteça países como Espanha, Inglaterra e Holanda (que respondem por 90% das compras externas) durante o período do inverno europeu, que coincide com a colheita em solo nacional. O restante da produção segue por transporte rodoviário ao mercado doméstico. O setor vem abrindo ainda novas frentes e em breve vai iniciar exportações para o Chile. O principal alvo, entretanto, é o mercado americano, que hoje impõe uma sobretaxa de 28% ao melão brasileiro e isenta os países concorrentes da América Central.
A perspectiva para 2014 deve ficar 10% aquém da produção do ano passado devido às poucas chuvas entre março e maio, o que comprometeu o abastecimento do aquífero e irá reduzir a área de cultivo. Barcelos estima que o faturamento seja mantido dentro dos mesmos valores, mas para isso deverá haver um aumento no preço para o mercado interno, cujo consumo vem crescendo ano a ano.
Já o setor de turismo deverá tirar bons proveitos da presença aguardada de até 75 mil turistas estrangeiros que irão acompanhar as partidas da Copa do Mundo a serem disputadas na Arena das Dunas. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Turismo, pesquisa da empresa espanhola Forward Data, em parceria com a Pires&Associados, o crescimento de reservas internacionais emitidas para a Copa do Mundo, em Natal, foi superior a 1000%, o que coloca a capital potiguar como a de maior índice entre as 12 cidades-sede, seguida de Porto Alegre e Salvador.
As maiores reservas são de turistas dos EUA (29%), Uruguai (14%) e Itália (7%). Há ainda a confirmação de 3,7 mil mexicanos que irão de ônibus de Recife. No ano passado, segundo dados da Infraero, passaram pelo Aeroporto Augusto Severo 2.281.708 passageiros nacionais e 94.063 estrangeiros. Apenas em Natal a rede hoteleira concentra 30 mil leitos e dispõe ainda de mais 12 mil no Estado, principalmente na praia de Pipa, 70 km ao sul de Natal. Com a Copa do Mundo, o governo potiguar pretende qualificar o turista estrangeiro que visita o Estado e apagar definitivamente a imagem negativa de ser um ponto de turismo sexual.
De acordo com a secretaria, estudo realizado em 2012 pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comercio (IPDC), os turistas estrangeiros gastam em média R$ 259 por dia no Estado enquanto os brasileiros consomem R$ 193. Para suportar a demanda, o Estado recebeu cerca de R$ 5 bilhões em investimentos, que incluíram a construção da Arena das Dunas, obras de infraestrutura e o novo aeroporto internacional de São Gonçalo.
Para atender o grande fluxo previsto para junho, a Secretaria de Turismo vem pilotando o programa federal Pronatec Turismo, proporcionando capacitação a mais de 500 profissionais na cadeia turística, desde bares e restaurantes, passando por guias, taxistas, bugueiros, funcionários de hotéis e agentes de segurança. Até o momento, foram abertas 31 turmas em Natal e em regiões de praias de maior fluxo, como Baía Formosa e Tibau do Sul. A maior procura é para o curso de inglês. Durante a Copa, haverá ainda uma programação especial para os cerca de 3 mil jornalistas que deverão cobrir as partidas em Natal.






Tocantins colheu 90 mil toneladas de abacaxi na safra 2012/2014

Os produtores de abacaxi no Tocantins colheram na safra 2012/2014, 90 mil toneladas referentes a 75 milhões de pés plantados. A previsão de colheita é do setor de Desenvolvimento Vegetal da Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária (Seagro). O período de colheita aconteceu de dezembro a maio e o fruto da safra 2013/2015 já foi cultivado e está sendo programada a indução floral para os próximos meses de agosto e setembro.
Para o produtor da região de Rio dos Bois, a 123 km de Palmas, João Paulo Mori a colheita de 2014 foi a mais produtiva em 12 anos de plantio. “Essa foi a melhor safra que produzi, pois tivemos apenas 5% de perda de frutos, enquanto que nos outros anos a perda sempre girou em torno de 40%”, declarou, acrescentando que acredita que o aumento da produtividade se deu por conta da mão de obra que vem melhorando a cada ano, além de novas práticas que vem utilizando na lavoura. “Esse ano colhemos 800 mil frutos numa área de 45 ha, e já estamos nos programando para a indução de 900 mil pés de abacaxi no mês de agosto”, disse.
Segundo Mori o valor da unidade do abacaxi pérola deste ano não foi dos melhores, pois saiu a R$ 1,30. Em 2013, a média de preço foi R$ 2,20. Para o produtor isso se deu pela grande oferta de abacaxi sequeiro colhido.
Para o diretor de Fomento a Agropecuária, José Américo Vasconcelos, há uma variação no preço do abacaxi sequeiro e do abacaxi irrigado por serem colhidos em épocas diferentes. “O abacaxi irrigado do Tocantins permite antecipação da produção sendo colhido no período de entressafra das principais regiões produtoras do País, já o sequeiro sofre uma maior competição por ser colhido no mesmo período de outros estados produtores”. A estimativa de valor da unidade foi de R$ 1,80, para a safra 2012/2014.
De acordo com o secretário da Agricultura e Pecuária, Júnior Marzola, o aumento da produtividade do abacaxi no Tocantins tem sido constante, pela recuperação do preço da fruta, e, sobretudo, devido o manejo adequado das lavouras, conseguindo uma produção ecologicamente correta, economicamente viável e socialmente justa. “Esta prática vem sendo incentivada pelo Governo do Estado, por meio da Seagro, com as orientações do Programa de Produção Integrada de frutas, desenvolvido em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)”, explicou.

Dados

Em 2013, o Tocantins cultivou 50 milhões de pés de abacaxi em uma área de dois mil e quinhentos hectares plantados, colhendo mais de 60 mil toneladas do fruto. O número subiu para 75 milhões de pés em três mil hectares em 2014, e 90 mil toneladas. As regiões que tem maior produção são Miranorte, Rios dos Bois e Porto Nacional e o estado tem clima favorável para o plantio e terras altamente produtivas, o que proporciona o plantio de frutas tropicais como o abacaxi, a banana e melancia. Cerca de 90% do abacaxi produzido no Tocantins é comercializado para outros estados. Os principais compradores são Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal. 


Fonte: Conexão Tocantins
Disponível em: http://conexaoto.com.br/2014/06/13/tocantins-colheu-90-mil-toneladas-de-abacaxi-na-safra-2012-2014

Política Nacional de Irrigação incentiva desenvolvimento da agricultura irrigada no País

A Política Nacional de Irrigação, conhecida como Lei 12.787/13, visa a incentivar a ampliação da área irrigada e o aumento da produtividade, bem como promover o aumento da competitividade do agronegócio.
A lei também incentiva a formação e a capacitação de recursos humanos para o setor, e prevê a articulação dos Ministérios da Integração Nacional (MI) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) para assistência técnica rural a agricultores irrigantes. "A secretaria entende que a capacitação do homem do campo hoje é tão necessária quanto à inovação tecnológica", afirma o secretário nacional de Irrigação, Guilherme Costa.
Entre os instrumentos instituídos pela nova lei estão o Conselho Nacional de Irrigação, para atuar na discussão e fortalecimento da Política Nacional, o Sistema Nacional de Informações sobre Irrigação, que vai subsidiar as decisões referentes à gestão de políticas e projetos do setor, e os Planos de Irrigação. Eles vão orientar o planejamento da Política Nacional.
A lei vai permitir ainda que seja caracterizada como de utilidade pública a construção de barragens e açudes para uso na irrigação. Fortalece também que o crédito rural seja disponibilizado para viabilizar a aquisição de equipamentos de irrigação, contribuindo para o uso eficiente dos recursos hídricos.
Para o secretário, uma das metas da secretaria é a regulamentação da lei. "Com a nova Política Nacional de Irrigação será possível obter equipamentos para uso eficiente da água, modernizar instrumentos e implantar sistemas de suporte à irrigação", avalia Guilherme Costa.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Rizicultura em perímetros sergipanos da Codevasf cresce em mais de 70%

A produção de alimentos nos perímetros da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Sergipe – que é predominantemente de perfil familiar – deu um salto. O crescimento no volume de produção foi de aproximadamente 52,3%, o que implicou aumento de mais de 60% no valor bruto da produção. Na rizicultura, o resultado chamou ainda mais atenção: a produção foi nada menos que 71,5% maior.
Depois de colherem 38.120 toneladas de alimentos em 2013 (contra as 25.019 toneladas do ano anterior), os agricultores dos perímetros irrigados do Baixo São Francisco sergipano esperam resultados ainda melhores nas próximas safras. O motivo são os investimentos que a Codevasf vem promovendo com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), via programa Mais Irrigação, que destinou R$ 102 milhões para serem aplicados na reabilitação dos perímetros.
A rizicultura – que responde por mais de 80% do volume produzido nos perímetros Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume – registrou produção de 
31.615 toneladas de arroz na safra do ano passado, um verdadeiro salto em relação às 18.426 toneladas de 2012. O perímetro Betume registrou a maior safra entre os três, com 21.463 toneladas de arroz colhidas em 2013. No perímetro Cotinguiba/Pindoba, foram produzidas 7.378 toneladas do produto, enquanto o perímetro Propriá teve safra de 2.774 toneladas na rizicultura.
Também tiveram destaque as safras de coco verde (2.338 toneladas), banana (1.296 toneladas) e milho verde (1.288 toneladas), sendo as três cultivadas exclusivamente no perímetro irrigado Cotinguiba/Pindoba. Neste perímetro, o sistema de irrigação por aspersão também garantiu o plantio de goiaba, manga, abóbora, melancia, quiabo, laranja, pimentão e grama. A produção agrícola dos três perímetros se estendeu por uma área de 5.977 hectares, somando as áreas destinadas à prática da piscicultura.
A agricultura irrigada no Baixo São Francisco sergipano gerou, em 2013, uma receita bruta de produção de R$ 24,5 milhões, valor que movimentou significativamente a economia da região. Em 2012, haviam sido R$ 15,3 milhões. Hoje, 1.274 famílias desenvolvem algum tipo de cultivo nos 1.527 lotes irrigados estruturados para a produção nos perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume. Além disso, os perímetros administrados pela Codevasf geram, somente na rizicultura, cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos.
Marcelo dos Santos, produtor do perímetro Cotinguiba/Pindoba, confirma 
os ótimos resultados obtidos. “Na rizicultura, tivemos uma produtividade média de 7 mil quilos por hectare e vendemos o arroz por um bom preço, acima do mínimo estabelecido pelo governo federal. Todo mundo está satisfeito”, declarou Marcelo. “E as obras estão gerando uma grande expectativa. Se tudo acontecer conforme o planejado, a tendência é que a gente consiga resultados ainda melhores no futuro”, acrescentou o agricultor.

Infraestrutura revitalizada

O programa Mais Irrigação, lançado pelo governo federal em 2012, destinou R$ 102 milhões em recursos do PAC para serem investidos nos perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume. Coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, o programa tem viabilizado a reabilitação dos perímetros da Codevasf, garantindo recursos para a revitalização da infraestrutura de uso comum. Em Sergipe, os investimentos já possibilitaram a reabilitação do sistema de drenagem dos perímetros e a modernização do sistema de topografia.
Nos próximos três anos, serão reabilitados mais de 57 quilômetros de canais de irrigação nos perímetros irrigados do Baixo São Francisco sergipano. A obra, que é uma das ações mais aguardadas pelos produtores, já teve seu início autorizado nos perímetros Propriá e Cotinguiba/Pindoba e está em fase de licitação no perímetro Betume. Cerca de R$ 30 milhões serão investidos na obra, que vai ampliar a eficiência na distribuição de água aos lotes irrigados.
Além disso, estão em execução as obras de pavimentação granítica de corredores de escoamento da produção agrícola, a reabilitação de canais de aproximação e o cadastramento e georreferenciamento das áreas dos perímetros irrigados do Baixo São Francisco sergipano. Atualmente, está em fase licitatória a reabilitação de 51 conjuntos de eletrobombas e dos quadros de comando elétrico das estações de bombeamento.


Fonte: Codevasf

Produção familiar em perímetros da Codevasf cresce 20% e movimenta R$ 729 milhões

A agricultura familiar desenvolvida em 24 perímetros de irrigação implantados e geridos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paranaíba (Codevasf) – em Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe – alcançou R$ 729 milhões em valor bruto de produção (VBP) em 2013. O valor é 20% superior ao alcançado em 2012 – R$ 605 milhões.
A atividade – considerada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) a forma predominante de agricultura no setor de produção de alimentos – garante o sustento da família do produtor Arnóbio Gonçalves Cesário, que vive há 35 anos no perímetro de irrigação Jaíba, em Minas Gerais.
“A condição de criar minha família vem da agricultura familiar, além de os agricultores familiares contribuírem para a redução da fome da população do Brasil”, afirma. Arnóbio aprendeu a atividade com o pai e formou-se em técnico agropecuário. Hoje, ele mora no perímetro com a esposa, que está grávida, e uma filha. Nos cerca de oito hectares que ocupa, a família cultiva, principalmente, banana, limão e sementes.
De acordo com o balanço da diretoria de Irrigação da Codevasf, os agricultores familiares produziram 804,5 mil toneladas de itens agrícolas em 2013, com destaque para frutas – como banana, coco, limão, manga e uva –, além de outros itens que integram a cesta de produtos, como cebola, feijão, arroz e cana-de-açúcar. A área ocupada por esses produtores nos perímetros foi de 53,5 mil hectares. Em 2012, a produção familiar havia alcançado 760,2 mil toneladas, em 48,9 mil hectares plantados.
“O aumento da produção é resultado de um conjunto de fatores que alia os investimentos que estão sendo feitos pelo governo federal à expertise dos produtores. Com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Codevasf tem investido nos perímetros de irrigação, tanto na recuperação e modernização de infraestrutura quanto na assistência técnica – colocando os produtores sempre a par de novas tecnologias”, avalia o diretor de Irrigação da Codevasf, Solon Braga.
Ainda segundo o balanço, somados os resultados da produção familiar e da produção empresarial, os perímetros implantados e geridos pela Companhia alcançaram R$ 1,72 bilhão em valor bruto de produção em 2013 – um crescimento real de 14% em relação a 2012, quando o VBP foi de R$ 1,5 bilhão. A produção de caráter familiar corresponde a 42% do resultado global.
Ao todo, foram produzidos 2,6 milhões de toneladas de itens agrícolas, em área cultivada de 84,6 mil hectares. De acordo com a metodologia adotada pelo Banco Mundial para o cálculo de empregos diretos e indiretos na agricultura irrigada, estima-se que os perímetros gerem cerca de 227 mil empregos, sendo aproximadamente 91 mil empregos diretos e 136 mil empregos indiretos.
“O nosso grande desafio é uma maior inserção e participação da agricultura familiar nos projetos públicos de irrigação. Não apenas com ações de irrigação clássica, mas por meio de ações como as que estamos realizando no perímetro Pontal, em Petrolina (PE), e queremos implantar no Salitre, em Juazeiro (BA), que é um projeto de desenvolvimento rural para fixar o homem na terra com um pouco de água para que ele possa desenvolver algum tipo de vocação, seja por meio de atividades como caprinovinocultura ou de produtos que agreguem valor e renda”, afirma o presidente da Codevasf, Elmo Vaz.
O projeto desenvolvido pela Companhia no Pontal Sequeiro é uma iniciativa pioneira para beneficiar produtores da área do riacho Pontal que tiveram propriedades desapropriadas para implantação do perímetro de irrigação. Incluindo a área no entorno do projeto, são cerca de 300 agricultores familiares beneficiados em 8.061 hectares.
Entre as ações desenvolvidas no Pontal Sequeiro, destacam-se capacitação e treinamento das famílias em atividades como caprinovinocultura, beneficiamento de leite de cabra, processamento do umbu, cooperativismo e apicultura; unidades de multiplicação e distribuição de sementes de palma forrageira; criação de pulmões verdes – áreas irrigadas destinadas à produção de forragem para a criação animal; assistência social a grupos de idosos e a outros segmentos de risco social; além de assistência técnica ao produtor.
A Codevasf, empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional, coordena a infraestrutura de uso comum de 26 perímetros de irrigação (24 com lotes familiares e empresariais e 2 com lotes empresariais), localizados na bacia hidrográfica do rio São Francisco.
“Estamos investindo em aquisição de máquinas, recuperação de canais, recuperação de estações de bombeamento, um conjunto de obras para tornar os perímetros mais modernos e com mais sustentabilidade”, destaca o diretor de irrigação.

Sistema Itaparica

Além dos 26 perímetros instalados pela Codevasf, a empresa administra outras dez áreas irrigadas, localizadas na Bahia e em Pernambuco, por meio de convênio com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Esses perímetros, que em conjunto recebem o título de Sistema Itaparica, foram criados pela Chesf na década de 1990 para compensar famílias que viviam na área rural onde se formou o lago da usina hidrelétrica de Luiz Gonzaga, nas proximidades de Petrolândia (PE).
Em 2013, o valor bruto da produção dos perímetros do Sistema Itaparica foi de R$ 139,3 milhões, um aumento de 10% em relação ao VBP de 2012. Em área cultivada de 17 mil hectares, a produção foi de 270,4 mil toneladas – o que representa 19% a mais do que em 2012.
A estimativa é que os projetos, voltados exclusivamente para a produção familiar, mantêm cerca de 42,6 mil empregos, sendo cerca de 17 mil empregos diretos e mais de 25 mil empregos indiretos.

Agricultura familiar

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) declarou 2014 como o “Ano Internacional da Agricultura Familiar”. O objetivo é aumentar a visibilidade da atividade e dos pequenos agricultores, destacando o importante papel da agricultura familiar na erradicação da fome e da pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhora dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável.
A FAO afirma que a atividade familiar tem importante papel socioeconômico, ambiental e cultural e aponta uma série de fatores que são fundamentais para o desenvolvimento da agricultura familiar como: condições agroecológicas e as características territoriais, ambiente político, acesso aos mercados, acesso à tecnologia e serviços de extensão, acesso ao financiamento, entre outros.
No Brasil, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a agricultura familiar conta com mais de 4,3 milhões de unidades produtivas – o que corresponde a 84% do número de estabelecimentos rurais. Em 2013, o setor respondeu por 38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária e por 74,4% da ocupação de pessoal no meio rural (cerca de 12,3 milhões de pessoas).
O último Censo Agropecuário realizado pelo IBGE, referente ao ano de 2006, indica a agricultura de caráter familiar como responsável por um terço da receita dos estabelecimentos agropecuários do país.
De acordo com a lei nº 11.326/2006, agricultor familiar e empreendedor familiar rural são os produtores que não detêm área maior do que quatro módulos fiscais, utilizam predominantemente mão de obra das próprias famílias em seus empreendimentos, têm parte da renda familiar provinda das atividades realizadas em suas propriedades e dirigem os estabelecimentos com familiares.


Fonte: Codevasf

Governo do Estado lança Escola de Irrigação

A irrigação como forma de aumentar a produtividade e garantir o desenvolvimento econômico gaúcho. Foi com este objetivo que o Governo do Estado lançou, oficialmente, a Escola de Irrigação do Estado do Rio Grande do Sul, durante o Dia de Campo promovido pela Emater/RS-Ascar em Charqueadas. O evento contou com a presença de 1.300 pessoas, entre elas, os alunos do primeiro curso da Escola, organizado pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) e Emater/RS-Ascar.
Para o secretário da Agricultura, Claudio Fioreze, a irrigação pode ser considerada o maior seguro agrícola do Estado, garantindo estabilidade ao agricultor. O secretário destacou os programas do Governo na área de irrigação e frisou que a Escola veio para dar um salto de qualidade na capacitação e no treinamento. Segundo o diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos, a ideia para a Escola de Irrigação surgiu após uma visita oficial do Governo do Estado a Israel, em que foram observadas as políticas de irrigação daquele país. “Foi a partir daí que surgiu a demanda do Governador Tarso Genro para um projeto que apoiasse os programas Mais Água Mais Renda e Irrigando a Agricultura Familiar”, conta.
No final de 2013, um grupo de trabalho foi destacado para consolidar a Escola de Irrigação, um projeto de caráter multi-institucional, para a formação técnica e a difusão das práticas adequadas de irrigação, por meio da união de ações de formação e capacitação multidisciplinares já existentes no Governo do Estado. Foram inseridas no projeto as Secretarias da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismos (SDR), de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (SOP), do Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Fepagro, Irga e Emater/RS-Ascar. A Escola de Irrigação também possui, em seu Conselho Gestor, representantes de instituições de ensino e pesquisa do Estado. Em 60 dias, a proposta da Escola foi apresentada e aprovada, tornando-se realidade a partir da publicação do Decreto 51.192, em 6 de fevereiro de 2014.
A Escola de Irrigação tem três sedes: a Estação Experimental do Arroz do Irga em Cachoeirinha, o Centro de Formação de Agricultores de Montenegro da Emater/RS-Ascar, e a Fepagro Sementes, em Júlio de Castilhos. São espaços de treinamento e demonstração de todas as técnicas de irrigação por aspersão e gotejamento, além de gestão racional da água e manejo do solo. O público-alvo da Escola são agricultores e técnicos em irrigação, suprindo uma carência de formação histórica do setor. O projeto também contará com uma parte de pesquisa e validação tecnológica, com a condução de pesquisas sobre a gestão do uso da água.


Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio

Investimentos da Codevasf em perímetros irrigados sergipanos somam R$ 102 milhões

Os perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume, em Sergipe, têm previsão de receber, até o final deste ano, R$ 102 milhões em novos investimentos, e cerca de 30% estão nesse momento em plena execução. Os dados integram o balanço apresentado pelo gerente regional de Irrigação da Codevasf, Ricardo Martins, à Câmara Municipal de Própria, atendendo a um requerimento. As ações são do programa Mais Irrigação, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional. Até o momento, explicou Martins, R$ 32,5 milhões em investimentos já foram licitados. 
Entre as principais obras em andamento, estão a pavimentação de corredores de escoamento da produção agrícola, a construção e reabilitação de canais de irrigação e a reabilitação de canais de aproximação. Dos serviços já finalizados, o destaque foi a reabilitação da rede de drenagem dos perímetros irrigados. 
Além disso, em 2013 foram aplicados R$ 3,4 milhões em ações de custeio, incluindo operação e manutenção da infraestrutura de uso comum dos perímetros, energia elétrica e despesas administrativas. Ricardo Martins também informou sobre as ações futuras, detalhando investimentos que estão em fase preparatória de licitação. Entre essas ações, destacam-se a reabilitação e aquisição de eletrobombas, melhoria dos sistemas elétricos das estações de bombeamento e a aquisição de máquinas.


Fonte: Codevasf

Opinião: AgroTecnologia : um caminho sem volta

Que a agricultura representa uma fatia primordial da economia do país todos sabem. O agronegócio representa mais de 22% do PIB brasileiro e somente a agricultura responde por 70,4% do PIB do setor, ficando a pecuária com 29,6%, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Trata-se de um setor que emprega cerca de 30 milhões de pessoas, distribuídas pelos diversos segmentos que compõem o agronegócio.
Nossa agricultura é rica, farta, porém um fator tem chamado à atenção quanto ao seu futuro: as mudanças climáticas. Esse fato merece a reflexão de todos envolvidos na cadeia produtiva, pois quem não se adaptar e se “render” as novas tecnologias poderá ficar no caminho. As mudanças climáticas têm sido a pauta do dia quando o assunto é agricultura.
Essa preocupação é em nível mundial e, no Brasil, alguns especialistas já se convenceram que diante de tantos cenários incertos projetados pelo clima, as culturas que vão sofrer menos com as mudanças serão aquelas que utilizam avançada tecnologia. Por outro lado, uma grande maioria ainda insiste em adotar métodos tradicionais que não são mais cabíveis nos dias de hoje, no qual o apelo vai em direção de uma agricultura mais tecnológica e ecológica.
Assim, os empresários rurais, que herdaram este modelo terão de se adaptar ao mundo moderno. As tecnologias disponíveis trazem para esse setor soluções que aperfeiçoam e dinamizam todo o processo, trazendo benefícios para toda a cadeia de produção.
No que diz respeito, por exemplo, ao controle de doenças causadas por fungos, no qual o clima está diretamente ligado, tecnologias modernas recriam um “mundo novo”, bem mais sustentável e rentável para todos os agricultores. Num país que ostenta o desagradável título de ser o campeão mundial de uso de agrotóxico, embora não seja o campeão de produção agrícola, já pode contar com soluções tecnológicas para mudar esse quadro. Afinal, desde 2009, o país é o maior consumidor desse veneno que acaba indo à mesa do consumidor.
Somente de 2002 a 2012, o mercado brasileiro de agrotóxicos cresceu 190%, comprovando que essa prática virou um negócio voraz, no qual a saúde do ser humano fica em segundo plano. A cada US$ 1 gasto em agrotóxico, há um custo de US$ 1,28 em atendimento ao intoxicado, segundo pesquisa feita pela Universidade de Brasília (UNB).
Já foi comprovado em diversas experiências que através de plataforma tecnológica que monitora o clima é possível reduzir em até 60% o uso de agrotóxicos nas lavouras. Além disso, a saúde do agricultor é beneficiada, já que essa tecnologia minimiza consideravelmente o contato com os produtos tóxicos. E ainda, lá na ponta da cadeia, o consumidor final passa a ter disponível alimentos muito mais saudáveis com um índice bem menor de contaminação de agrotóxico. Esta mesma plataforma ainda ajuda os agricultores a melhorar o manejo da água de irrigação, racionalizando os recursos hídricos naturais.
Todos esses resultados foram comprovados e registrados por especialistas envolvidos no processo de produção agrícola como, por exemplo, o engenheiro agrônomos Silvio Galvão, diretor técnico Pesagro Rio, empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro; e o empresário rural Frederico Ribeiro Krakauer, presidente do Grupo Mutum, em Mato Grosso. Ambos, junto com agricultores, constataram a eficácia desse monitoramento climático nas plantações que aderiram à nova tecnologia.
A AgroTecnologia é uma realidade. Um caminho sem volta. As mudanças climáticas estão aí, acontecendo a todo instante e a cada nova safra os seus efeitos são notórios. Sobreviverão os agricultores que souberem fazer do limão a limonada. Aqueles que, através da tecnologia, conseguirem maior interação de informações que possam ser transformadas em conhecimento e, a partir daí, agirem com inteligência e prevenção. Precisamos, definitivamente, falar menos e fazer mais.
Marcos Balbi é engenheiro agrônomo, especialista em Gestão Estratégica em Serviço pela FGV e consultor para a área de tecnologia agrícola.


Fonte: Portal AZ

Irrigação melhora o IDH de municípios, dizem especialistas

A irrigação melhora o índice de desenvolvimento humano (IDH), fixa o homem ao campo e aumenta a produtividade da agricultura, o que também contribui para a preservação do meio ambiente. Mas o manejo da água deve ser feito com inteligência e planejamento para ser eficaz e chegar aos que dela precisam. Estes foram pontos defendidos pelos participantes da audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) que discutiu políticas públicas de recursos hídricos, nesta terça-feira (10).
- A irrigação melhorou o PIB na educação, o IDH, aumentou a longevidade. Você vê uma melhoria dos municípios [nordestinos] com irrigação, inclusive da atividade econômica – disse Hypérides Pereira de Macedo, consultor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Ele deu detalhes de como a gestão dos recursos hídricos tem melhorado a vida dos nordestinos, desde que a água chegou aos locais adequados, de terreno fértil e produtivo no semiárido, os chamados tabuleiros. No passado, disse, as intervenções feitas na região colocavam água onde não havia solo agricultável e irrigável, energia onde não havia água e estrada onde não havia produção.
- Houve integração de bacia, ela integra água, solo, energia e estrada, estada com produção, energia com transformador e água onde tem solo – explicou.
Para melhorar essa integração, a política de açudagem deve ser aprimorada, disse Hypérides. Além da construção de mais açudes terciários (de rios menores, afluentes dos afluentes dos rios que chegam ao mar, e mais próximos da população), a água não pode ser mantida num grande reservatório, pois evapora sem ser utilizada. Para também ser destinada à irrigação, o caminho é a construção de mais adutoras.
- A adutora é o instrumento mais poderoso para transferir água tratada e de melhor qualidade dentro do semiárido. Acho que agora o grande programa do Nordeste é um programa de adutora a partir das fontes dos açudes permanentes, dos estratégicos e dos canais de integração – disse.
O consultor defendeu as obras da transposição do Rio São Francisco. Em sua opinião, essa água seria um "socorro hídrico", permitindo ao gestor de água recursos hídricos sobressalentes.

Irrigação

O chefe da divisão de agricultura irrigada do Ministério da Agricultura, José Silvério da Silva, afirmou que o Brasil tem 5,8 milhões de hectares de lavouras irrigadas, responsáveis por 20% da produtividade nacional e por 43% em termos de valor econômico da produção agrícola do país. Ele declarou que a produção precisa crescer ainda mais, de forma vertical, com aumento de produtividade e não de expansão do território plantado, para fazer frente às necessidades de alimentação da população e ainda preservar o meio ambiente.
Segundo afirmou, o governo espera a expansão da área irrigada nos próximos anos, com acréscimo de 1,2 milhão de hectares entre 2013 e 2015; 2,8 milhões de hectares entre 2016 e 2020; e 7 milhões de hectares até 2030.
- Nós esperamos uma elevação da produtividade agrícola de 20% em termos dos principais produtores de grãos. Hoje, a média de produtividade está em torno de 3,2 toneladas por hectare e nós queremos chegar, em 2015, a 3,35. Isso passa, obrigatoriamente, pela irrigação – disse.
Um dos maiores desafios para manter esse caminho de produtividade é conseguir manter a oferta de água, num cenário de disponibilidade per capita cada vez menor, o que exige o uso racional do recurso, tanto por meio de equipamentos de irrigação mais poupadores quanto de culturas menos exigentes de água, o que também demanda pesquisa, observou. Conforme explicou, há uma ação coordenada de diversas pastas que tratam da questão da água – entre o Ministério da Agricultura, e os Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente – para viabilizar programas e projetos.
Especificamente para a região Nordeste, afirmou, estão sendo preparados gestores, já que há carência de pessoal capacitado. Uma unidade demonstrativa para capacitar e treinar os produtores está sendo implantada em vários locais da região.
- Devem ser potencializadas as culturas existentes na região. A irrigação é fundamental, mas precisa de gestores capacitados e esforço concentrado - disse.
Já Cantídio Freitas Mundim Neto, representante do Ministério da Pesca e Aqüicultura, afirmou que a piscicultura nos reservatórios das usinas hidrelétricas e a carcinicultura (produção de camarão) estão sendo estimuladas.
- Estamos incentivando a atividade aqüíqueras, pra gerar emprego e renda, buscamos foco na agricultura familiar – afirmou.


Fonte: Portal de Notícias - Senado

Especial Copa: Na Copa do Mundo, as cores da seleção reforçam os atrativos da abóbora “Brasileirinha”


Ela faz sempre sucesso nas feiras e exposições agropecuárias realizadas no Brasil, mas desde o seu lançamento, às vésperas da Copa do Mundo de 2006, o prestígio é reforçado em épocas de competição mundial de futebol. Foi assim na Copa de 2010 e em 2014, onde o evento esportivo recebeu o nome de "a Copa das Copas", por ser sediada no Brasil, cresceu o espaço que vem ocupando nos veículos da mídia nativa. Não por acaso, a fama da abóbora Brasileirinha vem de suas cores: metade verde, metade amarela, tons que predominam na bandeira nacional e na camisa da seleção brasileira.
O jeito brasileiro de ser da abóbora é explicada pelo pesquisador Leonardo Boiteux, coordenador dos trabalhos de pesquisa da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) que resultaram no fruto bicolor. Segundo ele, no início dos anos 90, próximo ao Distrito Federal, em uma plantação de abóboras verdes, pesquisadores se depararam com uma planta que exibia frutos de duas cores. Foram coletadas sementes e com a continuidade dos trabalhos chegou-se à conclusão que se tratava de uma mutação genética, isto é, naquela planta a própria natureza havia interferido nas cores dos frutos.
"Naquela ocasião, se pensou em desenvolver uma abóbora ornamental, com as cores que representam o Brasil e, com essa perspectiva, iniciamos o cruzamento das plantas para desenvolver materiais com os tons de verde e amarelo mais vivos, melhorar o formato e a resistência a doenças", lembra o pesquisador. Os resultados superaram as expectativas, pois além do figurino desejado, a abóbora mostrou outras qualidades: a Brasileirinha é mais crocante e rica em nutrientes, a exemplo da luteína, pigmento com reconhecida ação nutracêutica e que atua na prevenção de problemas cardiovasculares, catarata e degeneração macular.

Características

A abóbora bicolor também mostra versatilidade em seu uso, podendo ser colhida para consumo como abobrinha verde, ou para fins ornamentais e também para conservas. A hortaliça é recomendada para cultivo em campo aberto em todas as tradicionais regiões produtoras do Brasil e, nesse sentido, a recomendação é se evitar épocas e/ou locais com ocorrência de geadas.
O tempo de plantio vai um pouco mais além do tempo de outras abóboras, que levam de 80 a 90 dias, enquanto a Brasileirinha leva de 95 a 100 dias. E com relação a problemas com doenças que afetam cucurbitáceas, a Brasileirinha apresenta grande resistência ao oídio, um tipo de fungo que ataca as plantações. 

Torcida

Mas em tempo de Copa do Mundo, e dessa vez em terras brasileiras, espera-se que dessa vez o Brasil leve a melhor com relação às outras seleções que estarão na disputa, ao contrário das duas últimas copas -2006, na Alemanha, e 2010, na África do Sul – nas quais o sucesso foi só da abóbora Brasileirinha.


Fonte: Embrapa
Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/1805440/na-copa-do-mundo-as-cores-da-selecao-reforcam-os-atrativos-da-abobora-brasileirinha

Ordem de serviço acelera implantação de novo projeto de irrigação no semiárido baiano

Um novo projeto de irrigação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) vai impulsionar a agricultura e poderá beneficiar cerca de 40 mil pessoas no semiárido baiano, com a implantação de até 30 mil hectares irrigados. Nesta terça-feira (10), o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, assinou ordem de serviço, no valor de R$ 5,5 milhões, para atualização do estudo de viabilidade e consolidação do anteprojeto de engenharia do projeto no Vale do Iuiu, na região de Guanambi (BA).
“Essa área está praticamente pronta para se tornar um grande projeto de irrigação. Hoje já existem cerca de 180 agricultores familiares assentados, numa área que é do Incra, que será a área inicialmente atendida. E, numa fase inicial, pretendemos implantar 5 mil hectares irrigados, o que vai gerar 5 mil empregos diretos. Mas é um projeto que tem uma amplitude muito maior, e vamos buscar contemplar os três segmentos: agricultores familiares assentados, pequenos agricultores e empresários”, afirmou o presidente da Codevasf, Elmo Vaz.
“Não tenho dúvida de que o projeto como um todo, com a garantia do acesso à água da irrigação, vai voltar a fazer a alegria do Vale do Iuiu por meio da produção”, disse o governador da Bahia, Jaques Wagner.
Segundo o presidente da Codevasf, a ideia não é desapropriar terras e construir canais de irrigação para só depois buscar interessados. “Se os interessados se apresentarem e seus projetos demonstrarem viabilidade técnica, econômica e social, o governo entra na parceria aportando recursos e construindo a infraestrutura necessária”, explicou.
Ainda de acordo com Elmo Vaz, a nova lei de irrigação, sancionada em janeiro de 2013, prevê a possibilidade de o poder público construir infraestrutura de irrigação desde que haja interesse privado de gerir e operar o sistema.
Em parceria com entes privados, o perímetro irrigado no Médio São Francisco baiano poderá alcançar até 30 mil hectares irrigados, com captação localizada na margem direita do rio São Francisco, nos municípios de Malhada, Iuiu e Sebastião Laranjeiras. A área está situada nas proximidades da confluência do rio Verde Grande, divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia.
“Há uma esperança de toda a região nesse projeto, um dos grandes projetos de irrigação do Brasil. A Codevasf tem todo o know-how de irrigação hoje no país. O sonho dessa região é a irrigação do Vale do Iuiu”, disse o prefeito de Guanambi, Charles Fernandes.
“O projeto vai trazer novos investimentos para a região porque temos a água em abundância e as melhores terras do Brasil”, comemorou o prefeito de Malhada, Gimmy Ramos.
O projeto de irrigação no Vale do Iuiu foi incluído no programa Mais Irrigação, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e executado pela Codevasf em sua área de atuação, e conta com recursos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).


Fonte: Codevasf

Estiagem não afetou produção de milho e oferta é grande em Maceió

Áreas irrigadas garantiram plantações e colheita do principal produto junino. Aumento da oferta do produto refletiu na queda do preço para o consumidor.

Com a chegada dos festejos juninos, a procura pelo milho, principal produto da época, aumentou consideravelmente em vários pontos de venda de Maceió, como é o caso da Praça Afrânio Jorge, mais conhecida como Praça da Faculdade, e do Mercado da Produção, outro tradicional ponto de venda do produto na capital.
De acordo com o Superintendente de Desenvolvimento Agropecuário, Hibernon Cavalcante, o valor médio sugerido no mercado alagoano da mão do milho é de aproximadamente R$ 35, já durante o período de produção o valor pode variar entre R$ 20 e R$ 25. A maior parte do milho comercializado em Maceió vem de Ibimirim, Inajá e Passira, cidades do interior de Pernambuco, e outra parte deArapiraca, agreste alagoano.
O período de estiagem que atingiu regiões de plantio no ano passado parece não comprometer as vendas este ano. Ainda de acordo com Cavalcante, o período junino para quem quer comprar e vender o milho é favorável. "O milho de produção, ou milho de chuva, está sofrendo devido ao período de estiagem que estamos passando. Alguns produtores arriscaram o plantio no último mês e não estão tendo o retorno esperado. Já o milho de irrigação, este sim contemplará sem maiores problemas toda a demanda do período junino. Comerciantes estão animados com as vendas no mês", afirmou.

Aumentaram as vendas

A reportagem do G1 visitou algumas tendas na Praça da Faculdade e registrou o aumento na oferta e na procura do produto.
Tamires Ventura está vendendo milho no local e contou que as pessoas estão comprando mais espigas este ano em relação ao mesmo período do ano passado, e que a expectativa para o período junino é das melhores.
"No ano passado vendemos a mão do milho a R$ 35, chegando até a R$ 50 em alguns dias, e isso afastou muitos consumidores. Este ano a produção foi melhor e os preços estão mais convidativos. Aqui estamos vendendo a mão do milho a R$ 24", disse.


Fonte: G1.com - Alagoas

Codevasf avança na implantação de novo projeto de irrigação no semiárido baiano

O projeto Iuiu, que tornará possível a agricultura irrigada numa área que poderá alcançar 30 mil hectares e trazer mais qualidade de vida para cerca de 40 mil pessoas no Médio São Francisco baiano, dará um importante passo nesta terça (10).
Na presença do governador do estado da Bahia, Jaques Wagner, o presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, assinará ordem de serviço no valor de R$ 5,5 milhões, para atualização do estudo de viabilidade, elaborado em 1997, e para a consolidação do anteprojeto de engenharia para o projeto, localizado nos municípios de Malhada, Iuiu e Sebastião Laranjeiras, região de Guanambi, semiárido da Bahia.
O evento ocorrerá às 9h, na Câmara de Vereadores de Guanambi (rua Anísio Teixeira, 90, Paraíso).
Em parceria com entes privados, o perímetro irrigado poderá alcançar até 30 mil hectares irrigados, com captação localizada na margem direita do rio São Francisco, e tem potencial para beneficiar cerca de 40 mil pessoas da região.
“A Codevasf irá revisar o projeto e apresentar ao governo uma proposta de implantação inicial de cerca de 5 mil hectares, beneficiando inicialmente pequenos e médios agricultores, bem como estruturando agricultores já assentados na área”, explica o presidente da Codevasf, Elmo Vaz. 
“A ideia não é desapropriar terras e construir canais de irrigação para depois buscar interessados, mas o contrário: se os interessados se apresentarem, e seus projetos demonstrarem viabilidade técnica, econômica e social, o governo entra na parceria aportando recursos e construindo a infraestrutura necessária”, frisa Vaz.
A nova lei de irrigação, sancionada em janeiro de 2013, prevê a possibilidade de o Poder Público construir infraestrutura de irrigação desde que haja interesse privado de gerir e operar o sistema, lembra o presidente da Codevasf.
A área do projeto está situada nas proximidades da confluência do rio Verde Grande, divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia, e abrange as terras dos municípios de Malhada, Iuiu e Sebastião Laranjeiras.
“A irrigação do Vale do Iuiu é a esperança de toda a nossa região. O projeto irá resolver de forma definitiva os problemas de desenvolvimento regional. Uma irrigação dessas, com toda essa extensão, trará uma enorme geração de emprego e renda, além da produção. Imagine o quanto hoje o mundo precisa de alimentos, e o projeto tem um potencial enorme de produção de grãos e frutas. Tenho certeza que será um dos maiores projetos de irrigação do Nordeste e do Brasil”, afirma o prefeito de Guanambi, Charles Fernandes.

Acesso a água

A zona rural de Guanambi acaba de ser beneficiada com sistemas simplificados de abastecimento de água que representaram um investimento de cerca de R$ 480 mil, recursos do Plano Brasil sem Miséria. Os sistemas beneficiam mais de 100 famílias das comunidades rurais de Poções, Veredas, Iço/Umburaninha, Bem Bom, Minador e Lagoa Preta. 
A Codevasf possui um escritório no município de Guanambi, ligado à 2ª Superintendência Regional, sediada em Bom Jesus da Lapa, responsável por articular e monitorar as ações na região, como a operação dos perímetros irrigados de Ceraíma, em Guanambi, e de Estreito, em Urandi e Sebastião Laranjeiras. 
Os municípios diretamente assistidos pelo escritório da Codevasf em Guanambi são Boquira, Botuporã, Brotas de Macaúbas, Caetité, Candiba, Carinhanha, Feira da Mata, Guanambi, Igaporã, Iuiú, Jacaraci, Macaúbas, Malhada, Matina, Mortugaba, Palmas de Monte Alto, Paramirim, Piatã, Pindaí, Rio de Contas, Rio do Pires, Sebastião Laranjeiras, Tanque Novo e Urandi.


Fonte: Codevasf

Pavimentação de vias beneficia população de distritos de Coribe, no Médio São Francisco baiano

A pavimentação em paralelepípedo de vias em dois distritos do município de Coribe beneficiará as populações locais. As obras são um investimento de cerca de R$ 572 mil, recursos oriundos do Orçamento Geral da União destinados à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) por indicação de emenda parlamentar.
O convênio para a execução dos trabalhos foi assinado entre a Codevasf e a prefeitura municipal, que ficará responsável pela execução das obras. Os dois distritos beneficiados são Descoberto e Colônia do Formoso. O segundo é onde vive a maioria das pessoas relacionadas diretamente com o perímetro irrigado piloto Formosinho, que é gerido pela Codevasf e tem registrado volume crescente de produção: 835% em cinco anos.
O município de Coribe está localizado no Médio São Francisco baiano, área de atuação da 2ª Superintendência Regional da Companhia, que tem sede em Bom Jesus da Lapa (BA).
“Essa ação propiciará uma melhoria de vida para a população desses dois distritos já que os acessos serão pavimentados, dando uma maior comodidade, e terão importância muito grande tanto no aspecto da infraestrutura quanto da saúde, já que as pessoas diretamente beneficiadas não sofrerão mais com problemas respiratórios decorrentes da poeira da frente de suas casas”, disse o prefeito Manuel Rocha.

Salto de produção no Formosinho

O projeto-piloto Formosinho, em um período de cinco anos, deu um salto de 853% na produção dos lotes. A produção geral, em toneladas, registra ritmo crescente: foram 417 toneladas em 2008, dobrando em 2010 para 984 toneladas, saltando em 2012, para 1.256 toneladas, e aumentando 216% em 2013, passando para 3.973 toneladas.
O perímetro possui 40 lotes familiares e uma área irrigável de pouco mais de 400 hectares – 77% dessa área estão hoje ocupados e com perspectiva de continuar crescendo. Cerca de 450 pessoas têm seu sustento diretamente garantido pela produção do projeto.
Em 2013, as plantações de banana – principalmente nanica e prata anã – ocuparam 150 hectares do projeto. Foram 3.155 toneladas produzidas, o equivalente a aproximadamente 80% da produção do perímetro. O salto na produção local, a partir de 2008, coincidiu com a adoção da banana como carro-chefe do projeto, após recomendação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) contratados à época pela Codevasf.


Fonte: Codevasf

Tecnologias elevam qualidade da uva em Pernambuco

Agricultores familiares recebem orientações sobre escolha da área, preparo do solo, tratos culturais e fitossanitários, adubação, irrigação e colheita.

A introdução de novas tecnologias vem elevando a produtividade, a qualidade e o valor de mercado das uvas produzidas em São Vicente Férrer, Agreste Setentrional de Pernambuco. Nesse município, a vitivinicultura movimenta uma média anual de R$ 30 milhões com expectativa de crescimento médio de 4% ao ano, na área plantada.
A maioria dos vitivinicultores da região é de agricultores familiares dos Sítios: Esquecido, Jararaca, Quatis e Mirim, assistidos pelo escritório do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) de São Vicente Férrer. Segundo o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos, a esses agricultores familiares são prestadas orientações que incluem a escolha da área, preparo do solo, tratos culturais e fitossanitários, adubação, irrigação e colheita.
A comercialização, em sua maioria, é realizada no próprio município com os empresários rurais que fornecem o produto para a Ceasa, supermercados e feiras da região metropolitana de Pernambuco e algumas cidades do Estado da Paraíba e Alagoas. “A uva de São Vicente Férrer pode ser consumida “in natura”, como uva de mesa, ou beneficiada para produção de sucos concentrados e vinho de mesa”, explica o presidente do IPA, Genil Gomes.
O município de São Vicente Férrer está localizado no Agreste Setentrional, especificamente, no Vale do Sirijí, Estado de Pernambuco. Apesar de estar localizado em um brejo de altitude no Agreste do estado, possui características bastante semelhantes às da Zona da Mata, em vegetação, clima e solos.
O cultivo da videira (Vitis ssp.), em São Vicente Férrer,tem um histórico de mais de 60 anos, desde sua introdução em 1944, quando alguns agricultores familiares introduziram as primeiras mudas na região. Atualmente, o município possui aproximadamente 500 ha de área plantada, em pequenas propriedades que variam de 0,5 a 15 hectares. A variedade cultivada até hoje é a 'Isabel' que melhor se adaptou às condições climáticas e ao relevo acidentado da região, produzindo duas safras anualmente, com produtividade média de 40 t/ha/ano.


Fonte: Portal Dia de Campo

Estiagem prejudica agricultura de São Paulo

Córregos estão praticamente secos e dificultam a irrigação das lavouras. Secretaria de Agricultura prevê perda em torno de 20% na safra.

Em São Paulo, a situação está cada vez mais crítica por causa da falta de chuva. Muitas culturas foram prejudicadas e nem os sistemas de irrigação dão conta do trabalho.
Chuva artificial é o único jeito de molhar a terra, mas dura pouco. O agricultor Sebastião Tobias mostra a bomba que manda água para irrigar a plantação. Ela fica a beira de um córrego, onde normalmente a água tem meio metro de profundidade, mas agora este número está bem mais baixo. O cano que capta água fica praticamente fora do curso d’água e em muitos pontos, o córrego está praticamente seco.
A vazão diminuída permite apenas aguar um pedaço da horta, o resto foi abandonado. Cerca de 2 mil pés de abóboras serão perdidos.
Na lavoura de café também estão sendo colhidas as consequências do verão mais seco dos últimos 30 anos.
A Secretaria de Agricultura já prevê perda em torno de 20% na safra de São Paulo e nem os engenheiros agrônomos sabem mais o que fazer.


Fonte: Globo Rural

Ministério da Integração Nacional nomeia novo secretário de Irrigação



O Ministério da Integração Nacional nomeou Guilherme Ferreira da Costa para exercer o cargo de secretário Nacional de Irrigação. A oficialização foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (2).
Nesta quinta-feira (5), Guilherme Costa cumpriu sua primeira agenda com o ministro da Integração, Francisco Teixeira, para tratar sobre os perímetros irrigados do Ceará. O novo secretário ressalta que sua gestão irá focar na execução e administração das obras existentes. "É um desafio, mas iremos terminar os projetos que já estão em andamento e recuperar os que já existem", afirma.

Perfil

Guilherme Ferreira da Costa é administrador de empresas, com pós-graduação em Direito Constitucional. Servidor do Senado Federal há mais de 30 anos, Costa ocupou a chefia da Auditoria da Secretaria de Controle Interno, foi diretor da Secretaria de Administração de Contratações e também chefiou o Gabinete Parlamentar.


Fonte: Ministério da Integração Nacional


Encontro em Brasília discute agricultura familiar no Mercosul

Durante a reunião será debatido o Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PNDRSS).

Começa nesta quarta-feira (04), em Brasília, o 41º encontro da Seção Nacional da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar (Reaf) do Mercosul. O Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PNDRSS) será um dos temas em debate.
Promovido pela Assessoria para Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial (Aipc) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o evento prossegue até sexta-feira (06), quando haverá a apresentação do PNDRSS, pelo secretário-executivo do Condraf, Guilherme Abrahão.
O dirigente destaca o processo participativo que envolveu diversas entidades da sociedade civil organizada que compõem o Conselho Nacional e que resultou na aprovação do PNDRSS pelo Condraf no último dia 23 de maio, representando a 4ª etapa da Conferência Nacional Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS).
“Mais de 42 mil pessoas participaram de todas as etapas da conferência nacional ao longo de 2013. O Plano Nacional consegue sintetizar esse processo participativo e consegue organizar uma série de ações que são encaradas como essenciais para o desenvolvimento do Brasil rural”, explica.
Segundo Guilherme Abrahão, a ideia de apresentar o PNDRSS na reunião da Reaf significa primeiro socializar o processo que está sendo finalizado agora e, segundo, mostrar qual a contribuição possível desse plano para a organização da agricultura familiar no âmbito do Mercosul.

Destaque

Além da apresentação do PNDRSS, outro destaque da reunião da Reaf será a discussão, pelo Grupos de Trabalho (GT), de temas de grande importância para a agricultura familiar. Dentre os tópicos a serem abordados estão agroecologia e sementes, direitos dos agricultores aos recursos genéticos e roteiro para implementação dos registros nos Estados.
Na pauta constam, ainda, projetos agroindustriais vinculados ao acesso à terra e políticas públicas; fortalecimento de políticas de gênero e conferência sobre mulheres no âmbito do Ano Internacional da Agricultura Familiar (Aiaf); e principais políticas públicas para a juventude rural, dentre outros.


Fonte: Globo Rural

Reunião analisa criação de peixes no Projeto Manuel Alves

Durante a reunião foi apresentado um relatório realizado por meio de uma visita técnica que mostra a possibilidade do uso de aproximadamente 21 há, divididos em dois parques.

Os setores de irrigação, piscicultura e sustentabilidade do agronegócio da Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária (Seagro) se reuniram na tarde desta quarta-feira, dia 06, com o secretário executivo da pasta, Ruiter Padua para definirem diretrizes a respeito do uso do reservatório do Projeto de Irrigação Manuel Alves para a criação de peixes em tanques rede.
Durante a reunião foi apresentado um relatório realizado por meio de uma visita técnica que mostra a possibilidade do uso de aproximadamente 21 há, divididos em dois parques. “Precisamos primeiramente realizar um estudo mais aprofundado sobre os impactos ambientais, capacidade e monitoramento da água a ser utilizada, além disso, a área de todo reservatório é um bem público que para ser explorado por terceiros necessita de ampla concorrência, por meio de licitação”, explicou o secretário executivo.
Segundo Ruiter Padua, o objetivo principal do Projeto Manuel Alves é a irrigação para a agricultura, mas a área do reservatório pode ser utilizada de maneira sustentável para outros fins, desde que estejam dentro da legalidade de exploração. “Precisamos verificar a área correta para esse uso para a piscicultura, observando também a segurança de quem deve explorar, pois há no reservatório as bombas de irrigação”, informou.

Grupo de Trabalho

A Seagro constituiu um Grupo de Trabalho de Aquicultura por meio da Portaria nº17, que visa discutir e organizar informações, realizar o planejamento de diretrizes de forma a definir a ocupação e a instalação de projetos de tanque-rede em lagos artificiais e canais de irrigação, sob a gestão do estado do Tocantins por meio da Seagro. O Grupo é composto pelos setores de Sustentabilidade do Agronegócio, Irrigação e Drenagem, além do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins).
De acordo com Padua, o Grupo foi criado por conta da crescente demanda da atividade de aquicultura em tanques-rede, que tem incrementado os setores produtivos do Estado. “O potencial para o uso dos reservatórios dos projetos desenvolvidos pelo Estado é grande, a população tem interesse na utilização e o que precisamos é regularizar e propiciar igualdade das condições aos interessados em exercer a atividade em áreas sob a gestão do Estado, em obediência aos princípios administrativos”, explicou.


Fonte: Surgiu.com

Feira do Piauí em São Paulo busca atrair investimentos para agricultura orgânica no estado

Na ocasião, será apresentada ao público a geleia orgânica de acerola.

Durante sete dias, o shopping Eldorado será um “consulado piauiense” em São Paulo. Trata-se da Mostra Piauí Sampa, feira organizada pelo Sebrae-PI para aproximar produtores do estado e investidores de diversos setores. Na programação, vendas de produtos regionais, apresentações musicais e rodadas de negócios.
Esta edição foca em estimular a produção orgânica local, mostrando potencialidades e resultados de investimentos em áreas de plantio irrigadas. Entre as novidades está a primeira geleia orgânica de acerola do país, que será lançada na mostra. Desenvolvida no Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos, o produto surgiu para evitar o desperdício mensal de 40% da produção de acerola, que gira em torno de 40 toneladas.
A empresa possui uma das maiores áreas destinadas ao cultivo de alimentos orgânicos, com 519 hectares (sendo 318 deles exclusivos para acerola).
A fruta, rica em vitamina C, quando em forma de geleia, pode compor outros pratos para ser inserido na dieta.

Serviço

10ª Mostra Piauí Sampa – ‘Piauí – Um Estado Surpreendente’
De 4 a 10 de Junho de 2014
Entrada gratuita – aberto ao público no horário do shopping
Shopping Eldorado – Átrio Jardins (Térreo) e Alameda Jardins (2º subsolo)
Av. Rebouças, 3970 – São Paulo – SP


Fonte: Globo Rural

Senado envia à Câmara projeto que beneficia produtores rurais e aquicultores

O plenário do Senado aprovou hoje (3) projeto de decreto legislativo que repassa para as concessionárias de energia elétrica o ônus da instalação de medidores de dupla tarifação nas áreas rurais. Dessa forma, caberá a elas arcar com os custos e repassá-los às tarifas.
Atualmente, resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê que atividades rurais de irrigação e aquicultura tenham descontos especiais nas tarifas de consumo de energia. Entretanto, o dispositivo estabelece que os custos para instalação dos relógios de dupla tarifação deverá ser assumido pelos produtores.
Mesmo admitindo que o órgão regulador deve zelar pelo equilíbrio econômico-financeiro das empresas concessionárias de energia e os contratos firmados com elas, a relatora do projeto, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), diz que não é “razoável” os produtores rurais arcarem com o ônus de instalação dos medidores para ter acesso aos descontos.
“Embora a lei permita que seja concedido o desconto às unidades consumidoras classificadas na Classe Rural, em nenhum momento a Aneel é autorizada a transferir o ônus da instalação do equipamento de medição para o consumidor”, acrescenta relatora.
Assim, foi aprovado, com parecer favorável da senadora, o projeto de decreto legislativo que susta a resolução da Aneel que regulamenta o assunto e repassa para as concessionárias o ônus da instalação. O projeto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.


Fonte: EBC - Agência Brasil

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