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Irrigação deve se espalhar pelas propriedades de tabaco

Mãos de obra escassa acentua a busca por eficiência e mecanização.

A produção de fumo no Estado costuma permanecer como atividade de uma mesma família ao longo de diferentes gerações. O que não significa que essa cultura não esteja se reinventando por meio de novas tecnologias e para enfrentar pressões diversas (como de mercado e antitabagistas). Mudanças sugeridas pela indústria e por produtores se tornam solução para diferentes problemas econômicos, produtivos e socioambientais. Para identificar as tendências do setor, o Campo e Lavoura buscou a ajuda de especialistas para indicar o que deve se consolidar nos próximos anos. 

Irrigação em alta

Em uma cultura tradicional como o tabaco, o uso de tecnologia pode parecer distante. No entanto, a falta de mão de obra torna esse tipo de apoio cada vez mais necessário. Diferentes modelos de mecanização do setor estão em teste nos centros de pesquisa das fumageiras, principalmente aqueles que auxiliam na colheita das folhas de fumo, etapa de produção considerada a mais trabalhosa. O principal entrave ainda é o preço. O compartilhamento de uma mesma máquina por diversos agricultores ou o aluguel do equipamento estão entre as tendências e alternativas adotadas.
Atualmente, a tecnologia que começa a ganhar espaço nas lavouras é a irrigação. Na propriedade de cinco hectares de Luiz Werlang, de Venâncio Aires, por exemplo, há dois açudes e uma cisterna para captar água da chuva, com capacidade de 10 mil litros. Com canos e bicos de aspersão móveis, ele tem autonomia de levar água somente para as áreas carentes, seja cultivada com tabaco, cana-de-açúcar ou milho.
– É água de graça, que iria embora. De maneira simples, evito perda na lavoura e uso para o float (produção da muda de tabaco), para lavar o chiqueiro e o galpão e no pulverizador – enumera Werlang, que teve mais de 50% de redução na conta de água tratada.
Na estiagem de 2007/2008, enquanto alguns vizinhos de Werlang perderam até 30% da produção, o fumicultor teve prejuízo de menos de 5% graças ao sistema de irrigação.O investimento ficou em torno de R$ 12 mil – incluindo no cálculo uma bomba automática. O produtor planeja, agora, construir novas cisternas.


Fonte: Zero Hora (http://twixar.me/Qd3)

Tecnologias de irrigação permitem produção de frutas no semiárido nordestino

Empresa produz o ano inteiro mesmo em condições menos favoráveis de clima, solo e disponibilidade de água.

Adaptar o solo de acordo com a produção. Esse foi o fator determinante para o resultado alcançado pela Agrícola Famosa. A empresa aplicou tecnologias avançadas de irrigação em uma região considerada desfavorável para a atividade agrícola e transformou o agronegócio na divisa dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. Em 2013, a produção de frutas, como melão, melancia, goiaba, maracujá, banana e mamão, gerou um faturamento de R$ 360 milhões.
Considerada a maior produtora de melão do Brasil e como uma das maiores exportadoras de frutas frescas do país, a Agrícola Famosa tem em seu quadro mais de seis mil funcionários, que são responsáveis pela produção de cerca de 200 mil toneladas de frutas, distribuídas em 8 mil hectares plantados durante os doze meses do ano. A tecnologia que permite essa produção em larga escala é a irrigação por gotejamento e com fertirrigação. A técnica aplica água, gota a gota, próxima às raízes das plantas, em pequenas quantidades e com alta frequência.
De acordo com informações da Secretaria Nacional de Irrigação, do Ministério da Integração Nacional, umas das principais vantagens do gotejamento é o uso associado da fertirrigação. A técnica aproveita a elevada uniformidade de aplicação de água para garantir a mesma quantidade de fertilizantes.
A irrigação por gotejamento e fertirrigação é usada na produção de melão e melancia da Agrícola Famosa. Segundo Luiz Roberto Barcelos, diretor institucional da empresa,cerca de 25% da produção das duas frutas se concentra no perímetro irrigado de Tabuleiros de Russas (CE), como também a cultura de 400 hectares de bananas, onde a técnica é aplicada por causa do baixo índice pluviométrico da região.
"Para a fruticultura de um modo geral, mas principalmente para o melão e melancia, as condições do semiárido brasileiro são ideais para o desenvolvimento dessas culturas. Com solos predominantemente arenosos e com água do perímetro de irrigação do Tabuleiro de Russas é possível produzir frutas de alta qualidade em termos de sabor, aparência e vida útil pós-colheita", explica.
Outra vantagem é a proximidade do Porto de Pecém que, na avaliação de Barcelos, facilita o escoamento da produção. "A viagem até o destino final, na Europa, dura pouco mais de uma semana, o que garante uma boa condição de comercialização das frutas produzidas pela Famosa", acrescenta Barcelos.
Para o secretário nacional de Irrigação, Miguel Ivan, empresas e pequenos produtores podem agregar novas técnicas para aprimorar a produção em qualquer região do Brasil, durante o ano inteiro. "O uso de tecnologias é um fator agregador para as culturas e regiões com climas desfavoráveis para determinados plantios. Assim, o agricultor pode produzir o ano inteiro, gerar estabilidade nos preços e renda na região independente das grandes variações do clima", afirma.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Produtores de café conilon do ES têm expectativa de uma boa colheita

Para isso, eles estão intensificando os tratos culturais. Adubação está em ritmo acelerado nas lavouras do estado.


Produtores de café conilon do Espírito Santo estão intensificando os tratos culturais na expectativa de uma boa colheita. Nem a chuvarada que atingiu a região, em dezembro, tirou o ânimo dos agricultores.
Em uma fazenda em Rio Bananal, norte do estado, os funcionários agilizam a adubação da lavoura de café. Os nutrientes são fundamentais para a formação dos frutos nesta fase final de enchimento dos grãos.
Uma característica comum no norte do Espírito Santo é o calor. Agora no verão normalmente os dias ficam mais quentes, a temperatura chega aos 33ºC, o que exige do agricultor um outro cuidado: a irrigação. Na fazenda de Tobias Gerlim, a lavoura é molhada durante o dia e também à noite.
No Espírito Santo, a safra do café deve chegar a 12 milhões de sacas, 75% desse total é de café conilon. Rio Bananal é um dos maiores produtores de conilon do Espírito Santo com 500 mil sacas por ano. A cidade foi uma das mais castigadas pela chuva do fim do ano passado, mas de acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, o Incaper, a estimativa para a próxima safra não é de queda. “Na média geral, a gente estima que as lavouras terão ganho em produtividade aqui em Rio Bananal”, explica Clebson Pautz, técnico agrícola do Incaper.
Gilberto de Matos está otimista e espera uma colheita 20% maior que no ano passado. “A minha perspectiva é que vou colher em torno de 80 ou 90 sacas por hectare”, diz.


Fonte: G1.com (http://twixar.me/5d3)

Abertas as inscrições para o Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada

O simpósio é uma das atrações da Fenicafé e acontece no dia 19 de março.

Estão abertas, desde o dia 20 de janeiro, as inscrições para edição 2014 do Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Os artigos deverão ser inseridos na home-page do simpósio (www.fenicafe.com.br) até o dia 15 de fevereiro. As normas para envio dos trabalhos também estão disponíveis neste site, além do envio via correio eletrônico para todos os pesquisadores. O Comitê Científico do Simpósio emitirá o primeiro parecer a respeito dos trabalhos até o dia 25/02/2014, devendo as correções finais serem feitas no site até o dia 07/03/2014.
O evento tem por objetivos a discussão e a divulgação de técnicas e pesquisas relacionadas à cafeicultura irrigada, e será realizado em conjunto com o 19º Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura no Cerrado e a 17ª Feira de Irrigação em Café do Brasil que acontece no período de 18 a 20 de março de 2014, em Araguari – no Triângulo Mineiro. Estes eventos são tradicionais e têm grande participação de técnicos, produtores, autoridades, fabricantes e revendedores de equipamentos e demais interessados no tema.
Em 2014 é a 16ª edição do simpósio que tem o apoio da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), do Consórcio de Pesquisa Café e da Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola – SBEA.
Para conhecer mais sobre a feira, visite as páginas do evento na internet e nas redes sociais:
www.fenicafe.com.br
www.facebook.com/fenicafe
www.facebook.com/fenicafe
www.youtube.com/fenicafeari


Fonte: Irrigazine (http://irrigazine.com.br/?p=568)

Excesso de calor prejudica lavouras de goiaba em São Paulo

Em algumas fazendas, o prejuízo chega a 35% da safra. Irrigação é alternativa para enfrentar o calor e a estiagem.

Foto da internet

Em São Paulo, o calor está prejudicando muito as lavouras. A produção de goiaba é uma das mais afetadas.
A casca queimada e machucada é reflexo do sol forte e da falta de chuva. A fazenda de Osmar Pinotti fica em Matão, região central do estado de São Paulo. Ele tem 10 mil pés de goiaba. A expectativa era produzir 100 quilos da fruta por pé, mas ele calcula uma quebra de 35% na safra e se não chover logo, o prejuízo deve aumentar.
Na região, 35 fazendas produzem goiaba. O preço pago pela indústria vem caindo e a falta de chuva prejudica também o combate às pragas.
A safra só está garantida para o produtor que apostou em tecnologia. O céu pode continuar com poucas nuvens, pode faltar chuva que isso não vai atrapalhar a produção na fazenda de José Jodenir Pinotti. A goiaba está graúda e sem manchas.
O segredo está na irrigação, cada pé recebe 40 litros de água por dia. Para enfrentar o calor e a estiagem, duas caixas de água com 20 mil litros cada uma abastecem a plantação. O sistema irriga 14 mil pés durante 9 horas por dia.
O investimento aumentou a produtividade, cada pé produz cerca de 400 quilos em sete meses de safra. “A polpa está graúda e bonita, se não tivesse irrigação, não estaria assim”, garante o agricultor.


Fonte: G1.com (http://twixar.me/XG3)

Mais 60 mil famílias do semiárido passarão a ter acesso a água

Mais 60.405 famílias moradoras de comunidades rurais difusas do semiárido passarão a ter acesso a água. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) formalizou nesta semana – com publicação no Diário Oficial da União – contratos para a instalação de mais um lote de cisternas de abastecimento humano do programa Água para Todos, uma ação continuada iniciada em 2011 com previsão de execução para até o final de 2014, voltada para famílias incluídas no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal desprovidas de qualquer outra fonte de suprimento hídrico.
Os reservatórios serão implantados em comunidades rurais dispersas dos estados de Minas Gerais, Piauí, Pernambuco, Bahia e Sergipe. Os contratos têm por objeto o fornecimento, o transporte e a instalação das cisternas e somam investimentos de R$ 312 milhões. O processo de contratação de outras 7.956 cisternas, em benefício do estado do Ceará, está em andamento. Até agora, cerca de 80 mil famílias do semiárido já foram beneficiadas pela Codevasf com os reservatórios.
“A instalação dessas cisternas tem por objetivo garantir segurança hídrica a famílias residentes em áreas rurais dispersas que encontram-se em situação de extrema pobreza ou pobreza, e sem outra forma de acesso a água. Cada reservatório tem capacidade de armazenamento de 16 mil litros de água. Esta quantidade de água pode suprir a demanda associada às necessidades básicas de uma família de cinco pessoas por períodos de estiagem superiores a seis meses”, explica o coordenador-geral do Água para Todos na Codevasf, Elton Silva Cruz.
As cisternas implantadas pela Codevasf são de polietileno e têm entre suas principais características a simplicidade do processo de instalação, a resistência e a vedação do armazenamento. O abastecimento ocorre durante os períodos chuvosos: a água da chuva é aparada no telhado do local beneficiado e conduzida, por meio de um sistema de calhas e canos, para o interior do reservatório. Com a observância de cuidados básicos – que são comunicados aos beneficiados em treinamentos específicos – a água é própria para saciar a sede e para o preparo de alimentos. Nas localidades em que a estiagem tem sido mais severa, as cisternas estão permitindo que os beneficiados guardem com segurança a água provida por carros-pipa. A vida útil do equipamento é estimada em 30 anos.
As famílias que já foram beneficiadas comemoram a instalação das cisternas. É o caso de Espedito Torres de Oliveira, um dos beneficiados pelo programa em 2013. “Nos períodos de estiagem tínhamos que comprar água a quase 70 km daqui. A água dos poços da região fica difícil e é salgada. Agora estamos conseguindo ter uma reserva de água”, explica o morador de Bodocó (PE), que vive com a esposa e os três filhos.
A indicação dos beneficiários do Água para Todos é responsabilidade de comitês gestores municipais e comissões comunitárias, compostos por representantes da sociedade civil, sindicatos de representação rural, associações comunitárias, igrejas e poder público municipal. Em suas indicações, os comitês e comissões observam determinadas diretrizes: os beneficiários devem ser famílias que residam em áreas rurais, vivam em situação de extrema pobreza ou pobreza – o que significa possuir renda per capita mensal de até R$ 140 –, tenham carência de acesso a água e possuam inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal. Aposentados que vivam exclusivamente da renda previdenciária e residam nas comunidades assistidas pelo programa, assim como escolas e postos de saúde, também são beneficiados.
Até o final da execução desta etapa do programa, a Codevasf deverá concluir a instalação de cerca de 200 mil cisternas no âmbito do Água para Todos nos estados de Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Piauí e Maranhão. O programa é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional.


Fonte: Codevasf

Lideranças de organizações da sociedade civil visitam Canal do Sertão

Cerca de 350 lideranças de organizações da sociedade civil de Alagoas embarcam numa caravana, nesta quinta-feira (30), para ver de perto a água que jorra no Sertão. A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Articulação Social (Seas), mobilizou diversas comunidades, sindicalistas, pescadores, e abre uma série de visitas ao Canal do Sertão – essa que é considerada a maior obra estruturante do governo Teotonio Vilela Filho.
Na primeira fase de funcionamento, o Canal dispõe de infraestrutura de captação através da estação de bombeamento, projetos de irrigação de 2 mil hectares e 65 km de canal adutor. No entanto, a obra deve chegar a 123 km até o final do governo e, com a realização da quinta etapa, cujos recursos foram pleiteados em Brasília e estão licitados, pode-se chegar a 150 km. Ao todo, o Canal do Sertão, obra estruturante que compreende a inversão do fluxo de água do Rio São Francisco através do sistema adutor do alto sertão de Alagoas, tem extensão prevista de 250 km.
O secretário de Estado da Articulação Social, Claudionor Araújo, explica o objetivo da caravana batizada de ‘Vamos Ver de Perto’. De acordo com ele, a visita foi idealizada para abrir oportunidade ao maior número possível de alagoanos de conhecer o Canal do Sertão. “As pessoas querem conhecer o Canal. E acho que é dever do Estado mostrar essa obra tão importante para Alagoas. Uma obra que já está mudando a vida do sertanejo. Um sonho antigo que, graças aos recursos viabilizados pelo Governo Federal, por meio do PAC, e também aos recursos estaduais, hoje faz parte da nossa realidade”, destaca Araújo.
Ele lembra que o sonho torna-se possível, ainda, graças à credibilidade do Governo do Estado, resgatada por Téo Vilela após três décadas onde Alagoas não recebeu grandes investimentos. “Esse governo reconquistou a credibilidade perdida, arrumou a casa e por isso conta com os recursos federais. E quem não quer ver, de perto, como a água está sendo aproveitada? Quem não quer ver, de perto, água jorrando no Sertão?”, questiona o secretário. As lideranças terão essa oportunidade.

Trajeto

Semana passada, uma equipe da Secretaria de Articulação Social, juntamente com a equipe da Secretaria de Recursos Hídricos, que administra o Canal, percorreu todo o trajeto que será feito pela caravana ‘Vamos Ver de Perto’, nesta quinta-feira, observando os pontos que serão visitados durante a viagem. Segundo Araújo, “tudo foi traçado para que as lideranças saiam de lá com a certeza de que existe, sim, vida no Sertão”. Elas terão a oportunidade de conhecer, inclusive, dois povoados onde há plantações irrigadas com água do Canal.
“Essa obra é um passo importante rumo ao desenvolvimento de Alagoas, especialmente do Sertão, visto que beneficia milhares de pessoas da região com água para beber, plantar, para os animais. Ela muda a realidade do Sertão e Agreste, castigados pela seca, e garante irrigação, ou seja, é vital para o Estado”, considera o secretário de Articulação Social.
Uma nova visita ao Canal do Sertão já está sendo programada para o mês de fevereiro, e a Secretaria de Articulação Social conta com a parceria da Secretaria de Estado de Recursos Hídricos também na realização desse segundo momento. “Será mais ou menos o mesmo número de lideranças na segunda caravana. E, quanto mais pessoas conhecerem essa obra, mais estaremos prestando um serviço à população”, justifica Araújo.
Ele ressalta que, retornando da viagem, “as pessoas vão poder dizer, satisfeitas: ‘eu vi de perto’, e assim poderão divulgar o trabalho que vem sendo feito pelo Governo do Estado”. “Os líderes são formadores de opinião. Por isso é de fundamental importância que eles conheçam e divulguem os benefícios da obra para o alagoano e, em especial, para o sertanejo”, complementa.
Nesta quinta-feira, as lideranças sairão de Maceió e mais oito municípios e se encontrarão em Arapiraca às 6h30 da manhã, onde formarão a caravana ‘Vamos Ver de Perto’, seguindo para Delmiro Gouveia. A primeira parada será a estação elevatória, a nascente do Canal. Em seguida, a Caravana percorrerá alguns pontos do Canal do Sertão, previamente escolhidos, entre esses pontos o povoado Luciano e o povoado Rôlas – onde já existem plantações de agricultura familiar que só foram possíveis graças à água do Canal.
A Caravana será acompanhada por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), durante o trajeto de ida e volta. Quando for concluído, o Canal vai beneficiar 40 municípios com esse projeto que é considerado uma das maiores e mais modernas obras de engenharia hídrica do mundo. “Essa é a mais importante obra estruturante do Estado de Alagoas e o Canal é o segundo maior rio do Estado, sendo o primeiro o Rio São Francisco”, diz Araújo.


Fonte: Alagoas 24 horas (http://twixar.me/KG3)

Pequenos agricultores aprendem novas técnicas para produção de alimentos


Desde novembro, os técnicos desenvolvem no município um trabalho de orientação dos agricultores familiares sobre como melhorar a produção e combater pragas e doenças.


Cerca de 40 produtores de frutas e hortaliças de Limoeiro de Anadia participaram no último dia 17, de um treinamento sobre manejo de solo, controle de pragas e doenças, manejo de irrigação, colheita e pós-colheita. A aula prática, realizada na propriedade do secretário municipal de Agricultura, Marcelo Rodrigues, no povoado Boca da Mata, foi coordenada pelos engenheiros agrônomos e consultores do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AL), Thelmo Morais e Marcondes Nicácio.
Desde novembro, os técnicos desenvolvem no município um trabalho de orientação dos agricultores familiares sobre como melhorar a produção e combater pragas e doenças. Participaram da aula de campo pequenos produtores incluídos no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA/Conab) e do Programa de Produção Agroecológica Sustentável (Projeto Pais), do governo federal.
O dia de campo foi marcado por diversas atividades, a exemplo do preparo de fungicidas e repelentes de insetos à base de produtos naturais para a aplicação na lavoura. Os agricultores aprenderam a produzir a calda bordalesa, uma mistura de sulfato de cobre, cal virgem e água, bastante eficaz no combate às doenças fúngicas, que contribui para o equilíbrio nutricional das plantas, deixando-as mais resistentes às pragas.
Eles aprenderam também a produzir outras misturas à base de pimenta, alho, sabão em pedra, coentro, e até a folha da planta Nim, um excelente repelente contra moscas e insetos, como ácaros e pulgões, que atacam as folhas e frutos.
Segundo o secretário-adjunto de Agricultura de Limoeiro, José Ferreira Souza, o dia foi bastante produtivo, pois os agricultores tiveram a oportunidade de conhecer técnicas de manejo naturais que permitem o controle alternativo de pragas nas lavouras, reduzindo significativamente o uso de produtos químicos.
“O uso de fungicidas e repelentes naturais possibilita ao pequeno produtor a redução em até 80% o uso de agrotóxicos, o que gera o barateamento da produção e a oferta de alimentos mais saudáveis ao consumidor”, disse o secretário-adjunto. 
José Ferreira explica inda que a escolha da propriedade do secretário Marcelo Rodrigues para a aula de campo se deve ao fato de a mesma ser referência no uso de fungicidas naturais nas plantações de goiaba, maracujá, laranja e plantas ornamentais. Noventa por cento da produção é feita com o uso de produtos naturais.
Nos próximos seis meses, os consultores do Sebrae devem permanecer no município prestando assessoria aos agricultores e repassando informações tecnológicas para corrigir falhas de manejo, de forma a minimizar os prejuízos no campo e aumentar a produção.
Segundo o engenheiro agrônomo Thelmo Morais, um dos maiores problemas enfrentados é o manejo incorreto no campo, que vai desde o uso inadequado de agrotóxicos, o preparo do solo, a escolha do tipo de alimento a ser plantado até a forma de colheita. A ideia é que os agricultores reduzam ao máximo as perdas no campo.
“Nossa missão aqui em Limoeiro de Anadia é fazer com que esses pequenos produtores tenham acesso a informações para que passem a produzir alimentos com qualidade e quantidade satisfatórias”, afirmou o consultor do Sebrae/AL.
Estiveram também presentes no evento o prefeito Marlan Ferreira; a primeira-dama Eloisa Ferro; o vice-prefeito João Bispo; o gerente do Banco do Brasil em Limoeiro, Francinaldo Lacerda; o zootécnico da Emater, José Everaldo Barbosa, além de toda a equipe da Secretaria Municipal de Agricultura.


Fonte: Tribuna Hoje (http://twixar.me/qm3)

Ceará se destaca em infraestrutura hídrica

É incontestável o histórico de investimentos em infraestrutura hídrica no Ceará. Ao longo de décadas, a parceria entre União e governo estadual conseguiu dotar o estado de uma ampla rede de empreendimentos que seriam suficientes para atender os quase 9 milhões de habitantes, se não fosse a vulnerabilidade geoambiental da região. Bons exemplos são o açude Castanhão, concluído em 2003, e o recente Eixão das Águas, que desde 2012 garante o abastecimento da região metropolitana de Fortaleza, com 3,7 milhões de habitantes.
O Ministério da Integração Nacional, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vem investindo mais de R$ 3 bilhões no estado. Do total, R$ 2,3 bilhões são destinados a eixos de transferência hídrica e outras grandes obras, como o Cinturão das Águas e as barragens Fronteiras e Figueiredo. O esforço também inclui R$ 437 milhões do PAC Seca para construção de barragens de médio porte e adutoras que vão atender centros urbanos, além de R$ 547 milhões investidos em perímetros de irrigação, como o Baixo Acaraú e o Tabuleiro Russas.
Em paralelo, todas as tecnologias possíveis para mitigar os efeitos da estiagem e ampliar o acesso da população à água têm sido utilizadas pelo governo federal. O programa Água para Todos, voltado essencialmente ao atendimento de comunidades rurais difusas, investe no Ceará mais de R$ 890 milhões em instalação de cisternas, implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água e construção de barragens subterrâneas.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco, hoje com 52% de execução das obras, vai ampliar ainda mais a capilaridade da infraestrutura hídrica já existente e em construção. O empreendimento será concluído em 2015, num prazo de sete anos, perfeitamente compatível com sua dimensão e complexidade, sobretudo se comparado a outras experiências de transposição de águas pelo mundo.
Seja qual for o prognóstico de chuvas para a região do semiárido, o governo federal garante que não faltará apoio a estados e municípios para ações emergenciais em decorrência da seca. Neste âmbito, inclusive, o Ceará já recebeu 798 milhões em investimentos. Esta seca é uma das mais severas dos últimos 50 anos, mas este governo tem se notabilizado por ser o que mais investiu no semiárido brasileiro. Somados os investimentos do PAC, são mais de R$ 30 bilhões disponibilizados para infraestrutura hídrica, tanto em ações estruturantes de médio e longo prazo quanto em medidas imediatas para reduzir os efeitos da estiagem.


Fonte: O Povo (http://twixar.me/km3)

Investimentos da Codevasf impulsionaram economia rural

Codevasf iniciou a aplicação dos R$ 102 milhões.

Em 2013, o início dos investimentos do programa federal Mais Irrigação e o anúncio do Canal do Xingó marcaram a atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Sergipe. Mas a empresa manteve ações em outras áreas que contribuíram para o desenvolvimento regional e para a economia rural do estado, incentivando atividades como a apicultura, a piscicultura e o artesanato.
Na área de irrigação, a Codevasf iniciou a aplicação dos R$ 102 milhões destinados pelo Ministério da Integração Nacional para serem investidos nos perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume, no Baixo São Francisco. A reabilitação da rede de drenagem, no valor de R$ 762 mil, viabilizou uma safra que excedeu as 30 mil toneladas de arroz. Já está em execução também a reabilitação de canais de aproximação, que vai permitir o funcionamento do sistema de bombeamento no máximo de sua capacidade.
As ações vão de acordo com as necessidades atuais dos produtores, que cobram há anos melhorias na infraestrutura dos perímetros irrigados. 
Deverão ser iniciadas em breve a pavimentação granítica de aproximadamente 37 quilômetros de corredores de escoamento da produção agrícola (serviço que será executado em parceria com o Governo do Estado) e a reabilitação de 57 quilômetros de canais de irrigação. 
Orçadas em R$ 14,3 milhões e R$ 31,3 milhões, respectivamente, as ações estão entre as principais realizações do Mais Irrigação em Sergipe.
O superintendente regional da Codevasf, Paulo Viana, afirma que o cronograma de ações do programa Mais Irrigação prevê investimentos importantes na região do Baixo São Francisco. “Temos um compromisso com os produtores dos perímetros irrigados e a Codevasf não está medindo esforços para agilizar a realização das ações previstas. Além do Mais Irrigação, temos feito investimentos em outras áreas que têm contribuído para tornar mais dinâmica a economia na região”, pontua Paulo Viana.
O perímetro irrigado Jacaré-Curituba, por exemplo, está fornecendo água regularmente para mais de 700 famílias assentadas no perímetro, localizado no Alto Sertão de Sergipe. A manutenção de bombas, canais e estradas tem sido garantida através de uma empresa que realiza serviços de pré-operação, contratada em 2013. Nos próximos meses, a Codevasf irá concluir a implantação de uma área de 100 hectares para o desenvolvimento da pecuária e da agricultura, concluindo a implantação do sistema de irrigação parcelar.
Outras atividades econômicas também foram incentivadas pela Codevasf no ano passado. No ramo da apicultura, por exemplo, a empresa iniciou a distribuição de 3 mil colmeias para 300 apicultores, além de materiais para a produção. A doação de kits familiares e comunitários, que contêm equipamentos para o beneficiamento de mel e pólen, deve proporcionar uma receita anual de pelo menos R$ 1 milhão para as famílias contempladas, todas elas em situação de extrema pobreza.
A empresa também iniciou a doação de 150 kits de irrigação com capacidade para irrigar uma área de até 500 m², possibilitando a produção orgânica de frutas e hortaliças e promovendo a segurança alimentar de agricultores familiares. E os artesãos foram contemplados com a realização da 13ª edição do Feirão de Artesanato e Produtos Regionais do Baixo São Francisco, que ofereceu a oportunidade para o segmento ampliar seus negócios por meio da venda direta e de novos contratos de fornecimento.

Qualidade de vida 

A Codevasf também realizou investimentos para ampliar a oferta de água e oferecer saneamento básico à população. O lançamento do edital para elaborar o anteprojeto da primeira etapa do Canal do Xingó, ocorrido no segundo semestre de 2013, foi a principal novidade apresentada pela empresa. O canal terá mais de 300 quilômetros de extensão e irá consumir mais de R$ 2 bilhões em investimentos. Com as audiências públicas para obtenção do licenciamento ambiental realizadas no ano passado, a previsão é que as obras sejam iniciadas ainda em 2014.
A primeira etapa do Canal do Xingó deve beneficiar cerca de 70 mil pessoas na região semiárida de Sergipe e Bahia. O programa Água Para Todos, por sua vez, viabilizou a instalação de 2.718 cisternas em Sergipe, beneficiando cerca de 13 mil pessoas. O mesmo programa vai possibilitar à Codevasf fornecer mais 1.353 cisternas para armazenamento de água para consumo humano e construir 210 barreiros que vão ser direcionados à dessedentação animal.
Paulo Viana afirma que ampliar a oferta de água no semiárido é hoje uma das prioridades da Codevasf. “A construção do Canal do Xingó é uma demanda histórica do sertanejo. Procuramos também facilitar a convivência com a estiagem promovendo ações como a instalação de cisternas e a construção de sistemas de abastecimento de água, que melhoram a qualidade de vida da população. E temos dado continuidade a obras de esgotamento que terão grande impacto positivo nas áreas de saúde e meio ambiente”, diz o superintendente.
A Codevasf está concluindo obras de abastecimento de água em 23 comunidades rurais isoladas, levando água diretamente às residências atendidas. Os sistemas de abastecimento estão sendo construídos com recursos do PAC, em um investimento de R$ 9,8 milhões. Na área de saneamento, a Codevasf deu início ao processo licitatório para elaborar projetos de engenharia e estudos ambientais para implantar o sistema de gerenciamento de resíduos sólidos do Baixo São Francisco, contemplando 11 municípios da região.
Já foram contratadas obras de esgotamento sanitário em quatro cidades, sendo três em parceria com a Deso. Ao todo, serão 11 cidades contempladas, fruto de um investimento de R$ 56 milhões. Em Canindé de São Francisco, onde as obras já foram concluídas, o sistema de esgotamento está em fase de repasse ao Município. Em Ilha das Flores, a obra já foi licitada. Em quatro outros municípios, o serviço está em fase de elaboração de projeto executivo. Gararu, por sua vez, está em fase de licitação.


Fonte: Infonet.com (http://twixar.me/YT3)

TO: Governo e Sebrae firmam convênio de R$ 4 mi para projetos de irrigação

A Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), assinaram convênio no valor de R$ 4 milhões para reforçar a assistência técnica dos produtores rurais.

A Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), assinaram convênio no valor de R$ 4 milhões para reforçar a assistência técnica dos produtores rurais nos projetos de fruticultura do São João, município de Porto Nacional e Manoel Alves, Região Sudeste do Estado.
O Secretário Executivo da Seagro, Ruiter Padua e a Diretora Técnica do Sebrae, Mila Jaber estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira (24.01), para tratar da implantação do projeto para o desenvolvimento da fruticultura tocantinense. O projeto se encontra em processo de elaboração.
Na reunião, o secretário Executivo Ruiter Padua disse que essa iniciativa é primordial para o avanço da fruticultura no Estado. “É de suma importância essa parceria, pois é de interesse dos produtores essa assistência técnica para que eles possam produzir e comercializar seus produtos”, argumentou o Secretário.
Segundo a Diretora Técnica do Sebrae, Mila Jaber, é importante esse incentivo aos produtores, principalmente aqueles interessados em produzir com uma assistência técnica eficiente. “A nossa intenção é organizar a cadeia produtiva dos produtores é trabalharmos em conjunto para mudarmos a realidade, com uma assistência técnica que possa dar resultado satisfatório na produção final dos projetos de irrigação”, enfatizou.

Propostas

Nas propostas de incentivo ao fortalecimento da assistência técnica, constam diversas etapas para o desenvolvimento do projeto: mapeamento das áreas de produção, características de cada produtor, estratégias de mercado, gerenciamento de produção, fases de plantio e colheitas, entre outras. O convênio no valor de R$ 4 milhões é custeado entre os dois órgãos, sendo R$ 2 milhões da Seagro e R$ 2 milhões do Sebrae.


Fonte: Portal do Agronegócio (http://twixar.me/ST3)

Ministério do Meio Ambiente abre chamada pública para incentivar projetos agroecológicos

Estarão abertas a partir do dia 17 de fevereiro as inscrições para o edital de Chamada Pública do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nº 002/2013, no valor de R$ 15 milhões, voltado para o fortalecimento de cooperativas e/ou associações de produtores rurais de base familiar. As inscrições ficarão abertas até 31 de março.
A chamada pública é voltada para mulheres, jovens, quilombolas, indígenas, demais povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares que cultivam a terra com base no sistema de produção agroecológico ou orgânico podem preparar seus projetos para edital que será publicado dentro de um mês.
O edital foi lançado durante o II Chamado da Floresta, evento ocorrido em 29 de novembro de 2013, em Melgaço (PA). Na ocasião, as ministras do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o interino da Casa Civil, Diogo Santana, assinaram pacote de medidas voltado aos povos e comunidades extrativistas da Região Amazônica. No total, o governo federal investirá R$ 712 milhões até 2016.
De acordo com o MMA, os investimentos serão aplicados em estruturação de circuitos locais e regionais de produção, beneficiamento, processamento, armazenamento e comercialização, com o objetivo de melhorar suas condições de atuação no mercado governamental de alimentos, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). 
O edital segue as diretrizes do Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica (Ecoforte), em complementação às ações previstas no âmbito do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).
Na publicação Brasil Sustentável - Políticas Públicas para os Povos da Floresta, lançada durante o II Chamado da Floresta, é possível conferir os demais programas do Governo Federal para povos amazônicos.


Fonte: AgroOlhar (http://twixar.me/zT3)

Apicultores vão utilizar nova técnica para manter produção de mel no Piauí

Para não perder produção, enxames foram levados para o MA em 2013. Nova técnica vai permitir plantas florarem mesmo no verão, diz apicultor.

Apicultores da região da cidade de Picos, Sul do Piauí, querem evitar novos prejuízos com a estiagem. Para manter a alimentação dos enxames de abelhas eles planejam utilizar uma nova técnica de irrigação para garantir que as plantas florem. O Piauí já foi o líder nacional em produção de mel, mas a falta de chuvas no ano de 2013 trouxe prejuízos.
Para não perder toda a produção, o apicultor Ivan Bezerra, da cidade de São José do Piauí, que fica a 30 km de Picos, teve que migrar seus enxames para a cidade de Governador Nunes Freitas, no Maranhão.
“Foi o único jeito que encontramos. Em 2012, tinha 150 enxames, mas perdi 100 e fiquei apenas com 50. Para não perder tudo em 2013, através do governo e da Casa dos Apicultores de Picos, conseguimos transferir os enxames para o Maranhão e lá conseguimos manter os enxames e ter uma produção de mel”, explicou Ivan Bezerra.
Segundo Sitonho Dantas, presidente da Central de Cooperativas Apícolas do Semi-árido Brasileiro (Casa APIS), a cooperativa só não parou sua produção em 2013, por conta da migração. “Além de alguns produtores da região que conseguiram manter um pouco da sua produção, tivemos este grupo de apicultores que realizaram migração para o Maranhão e lá conseguiram alimento para os enxames produzirem. Com isso, tivemos matéria prima e não paramos a produção na Casa”, disse.
Para o presidente, uma nova técnica que está sendo testada pela Casa Apis, pode aumentar a produção e garantir a produção sem a necessidade da migração.
“Estamos estudando a aplicação de um produto que vai induzir as plantas florarem. Este método vai permitir que haja alimento para os enxames mesmo no período do verão e assim não diminuir a produção de mel”, afirmou Sitonho Dantas.


Fonte: G1.com (http://twixar.me/p13 )

Região seca e fria é uma das grandes produtoras de frutas na Argentina

Técnica desenvolvida pelos índios usa a água do degelo para irrigar o solo. Eles conduziam a água até as lavouras usando apenas a força da gravidade.

Foto da internet

Mendoza é considerada uma das principais regiões produtoras de fruta da Argentina e a 5ª maior produtora de vinho do mundo. Fica no Centro-Oeste da Argentina, na fronteira com o Chile, e é cercada de pomares e vinhedos, apesar do clima semelhante ao deserto.
A Cordilheira dos Andes tem oito mil quilômetros de extensão e vai da Argentina até a Venezuela. A altitude média gira em torno dos quatro mil metros e ultrapassa os seis mil metros em alguns pontos. Mesmo no verão, os picos mais altos sempre têm gelo. No inverno, as montanhas ficam cobertas pela neve. Na primavera, conforme a temperatura vai subindo, a neve vai derretendo e vira água, que escorre montanha abaixo formando córregos e rios. Além do rio Mendoza há mais quatro rios importantes na região formados pela água do degelo: o Tunuyan, Atuel, Diamante e o Rio Grande.
O arquiteto Jorge Ponti, estudioso da história da água em Mendoza, explica que foram os índios, primeiros habitantes da região, que encontraram uma maneira simples de usar a água do degelo. “No local vivia uma tribo que se chamava Los Huarpes. Eles faziam parte do império Inca e tudo indica que os Incas, que tinham grande tradição hidráulica, tenham contribuído para criar nosso sistema de irrigação onde a água escorre naturalmente por gravidade”.
O povo Inca viveu na região da Cordilheira por, pelo menos, três séculos, formando um grande império que perdurou até os anos de 1530, e deixou um importante legado cultural e tecnológico. Quando os espanhóis chegaram na região, em 1561, já encontraram funcionando um sistema de irrigação e abastecimento de água, que era simples, mas muito funcional.
Aproveitando o caminho natural das águas, os índios construíam pequenas acequias, que são canais escavados na terra. Eles conduziam a água do rio até as casas e lavouras usando apenas a força da gravidade. Muitas acequias existem até hoje.
Atualmente cada um dos principais rios de Mendoza, tem seu próprio sistema para armazenar e distribuir água. Eles formam grandes represas, ou como se diz em espanhol, embalses.
O engenheiro agrônomo José Morábito, responsável pelo programa de irrigação do Instituto Nacional de Água de Mendoza, explica o funcionamento dos embalses. “Nós temos seis grandes embalses. O Potrerillos, feito sobre o rio Mendoza, é um dos maiores. Tem capacidade para armazenar 450 milhões de metros cúbicos de água. O que representa mais ou menos 1/3 do volume de água que escorre pelo rio em um ano”.
O Potrerillos fica a dois mil metros de altitude no meio da Cordilheira. A água desce por gravidade até um dique, onde é dividida em diversos canais. O mesmo sistema está instalado nos seis embalses de Mendoza. Juntos, eles alimentam uma rede com 12 mil quilômetros de canais, que levam água a todos os municípios da província.
Os pomares de Mendoza estão concentrados nos chamados oásis produtivos, áreas que têm sistemas de distribuição de água do degelo. A província de Mendoza é a maior produtora de pêssegos da Argentina, especialmente das variedades destinadas à indústria. O clima frio da região favorece esse tipo de cultivo,
Mas apesar de chover pouco na região, a proximidade com os Andes e com o Sul do continente americano, torna-o um lugar sujeito a tempestades, com ventos intensos e chuva de granizo.
O agrônomo do Instituto Nacional de Água de Mendoza, Daniel Pizzolato, explica que, para reduzir os estragos causados pelo granizo, muita gente está cobrindo os pomares com uma malha própria para isso. “Esse é o único sistema que funciona na região. A malha é cara porque tem que ser muito resistente para suportar pedras grandes caindo de 10 mil metros altura sobre ela e ainda têm a estrutura para sustentar essa malha, como os postes, arames, grampo. Isso tem um custo alto”.
Cada rio da província tem um chefe de operações, que determina quanta água cada canal vai receber e os dias em que ela vai chegar. Para controlar a entrada de água, as acequias são equipadas com comportas e tem uma pessoa contratada para abrir e fechar as comportas na hora certa.
A maior parte dos agricultores de Mendoza rega o pomar usando a mesma tecnologia do tempo dos índios. A inundação é o sistema de irrigação mais tradicional da região. A água entra por um canal e depois se espalha por gravidade por todo o cultivo.
Os agricultores pagam pela água, mas, mesmo assim, só recebe água quem tem permissão para isso. O direito de água foi concedido há muito anos mediante os registros das propriedades que usavam água naquela época. Algumas fazendas perfuram poços profundos para complementar a irrigação, mas até a abertura de poços precisa de permissão do governo. No momento, ninguém está conseguindo autorização.
O agrônomo César Arland, que administra uma fazenda que cultiva pêssego, ameixa e nozes, explica que, para poder aumentar um pouco a área de cultivo, foi preciso investir em sistemas de irrigação mais modernos, como a microaspersão. “Com esse sistema, a gente consegue aproveitar cerca de 90% da água. Esse sistema custa entre US$ 2 mil e US$ 3,5 mil por hectare. Dependendo da sua necessidade”.
Mesmo com algumas dificuldades, a produção de frutas movimenta a economia da região. Boa parte delas segue para indústria para virar compota. A produção de frutas também gera milhares de empregos tanto na indústria quanto no campo. A água que desce dos Andes, transformou o lugar árido e pedregoso num oásis, que leva oportunidades para quem vive na região.


Fonte: G1.com (http://twixar.me/j13)

Agricultores que poupem água vão ter incentivos

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse hoje que o próximo Programa de Desenvolvimento Rural prevê incentivos de apoio aos agricultores que pouparem mais água, no sentido de incentivar as boas práticas de gestão da água de regadio.


"São medidas que visam dar majorações a quem tem e faz boas práticas de gestão da água, porque temos consciência de que o regadio é extraordinariamente importante, e deve ser feito de uma forma sustentada e amiga do ambiente", disse aos jornalistas Assunção Cristas à margem da visita que efetuou à exposição sobre a Dieta Mediterrânica, em Tavira.
De acordo com a ministra, a medida que será submetida a aprovação da Comissão Europeia "é uma das medidas relevantes do próximo Programa de Desenvolvimento Rural, juntamente com outra que visa a proteção de culturas tradicionais".
"Gastando aquilo que é estritamente necessário faz parte também da nossa estratégia de adaptação às alterações climáticas", sublinhou a governante, acrescentando que o programa "deverá ser enviado formalmente à Comissão Europeia ainda durante este mês".
Segundo a ministra, a gestão da água "é importante porque os produtos hortícolas, frutícolas precisam de água, sobretudo numa altura em que o clima se torna cada vez mais seco, e é preciso utilizar a água de uma forma muito eficiente muito cuidada".
Assunção Cristas afirmou que Portugal "tem feito um trabalho notável do ponto de vista de diminuição do desperdício de água porque hoje as técnicas de irrigação são muito mais sofisticadas e permitem regar mais hectares com menos água".


Fonte: DN Economia (http://twixar.me/X13)

Wilson entrega equipamentos e autoriza obras em Pedro II

Governador visitou a Cidade Imperial no final de semana.

Durante viagem oficial ao município de Pedro II, neste domingo (26), o governador Wilson Martins entregou obras e equipamentos que somam mais de R$ 700 mil, entre bicicletas do programa Pedala Piauí, kits de irrigação a agricultores familiares e a quadra poliesportiva da Unidade Escolar Angelina Mendes Ferreira. O governador autorizou ainda o asfaltamento de 51 mil metros quadrados de ruas na cidade, totalizando quase 2 milhões em investimento, e a urbanização da orla do Açude da Joana, ao custo de R$ 1,7 milhão.
"Estamos contentes por podermos comemorar em Pedro II o avanço do nosso Governo. É um orgulho poder implantar uma escola de tempo integral, uma quadra poliesportiva, entregar uma nova ambulância, o auditório da Uespi, kits de irrigação e obras de mobilidade urbana, por exemplo", enumerou o governador Wilson Martins.
Em Pedro II, 480 alunos das redes estadual (200) e municipal (280) que moram até 3 km de distância de suas escolas foram beneficiados com bicicletas modelo aro 26, da Houston Bike, cujo valor unitário é de R$ 351,00. O investimento total do Pedala Piauí é de R$ 24,5 milhões para aquisição de 70 mil bicicletas.
"O Pedala Piauí é uma ação simples para nos ajudar a resolver o problema da evasão escolar, e que se soma a outros projetos voltados à melhoria da educação no Piauí, como a construção das quadras cobertas, que nos possibilitam a implementação das jornadas ampliadas e das escolas de tempo integral", exemplificou o secretário estadual de Educação, Átila Lira. A quadra inaugurada leva o nome do músico Estevam Café, falecido recentemente em acidente automobilístico.

Kits de irrigação

Outra importante ação autorizada pelo governador em Pedro II foi a distribuição de 30 kits de irrigação para agricultores familiares. São kits de gotejamento de baixa pressão para produção de hortaliças, frutas, verduras e leguminosas. Cada kit contém tubulações, caixa d'água e mangueiras gotejadoras, permitindo que a água seja levada do reservatório ao canteiro por gravidade. Os kits têm custo unitário de R$ 2.307. No total, serão entregues em todo o estado mil kits.


Mobilidade urbana

Durante agenda oficial em Pedro II, o governador Wilson Martins também autorizou oficialmente a pavimentação asfáltica de 51 mil metros quadrados de ruas e avenidas do município, dentro do programa de mobilidade urbana do Governo do Estado. O investimento é de R$ 1,9 milhão. As obras serão executadas pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-PI). A empresa vencedora da licitação é a PAC Engenharia. A estimativa é de que as obras estejam prontas até 15 de março.
"O Governo do Estado tem investido veementemente no município de Pedro II, na educação, na saúde, na infraestrutura, em várias áreas. Até o dia 10 de fevereiro, a construtora já inicia a pavimentação asfáltica de importantes ruas e avenidas da cidade", disse o secretário estadual do Governo, Wilson Brandão.
Serão asfaltadas as seguintes ruas: Hamilton Brandão, Joaquim Braga, Coronel Cordeiro, Antônio Gonçalves, Benedito Castro, Corinto Andrade, Agostinho Pinheiro dos Santos, Raimundo Leite, Tertuliano Filho, Monsenhor Uchôa, Soriano Pedro de Sousa, Manoel Nogueira Lima, Irmão Pereira, Lauro Cordeiro, Sotero Nogueira Lima, Jaco Uchôa, Pedro Ivo.
Estiverem presentes na solenidade de entrega de equipamentos e autorização das obras em Pedro II, os secretários da Educação Átila Lira e do Governo, Wilson Brandão, além dos deputados federais Marcelo Castro e Júlio César, lideranças políticas como o ex-senador Heráclito Fortes, os deputados estaduais Edson Ferreira, Roncali Paulo, Uchôa e deputada Juliana, além da prefeita do município Neuma Café e demais prefeitos da região.


Fonte: Cidade Verde (http://twixar.me/S13)

Jardineiro cultiva horta orgânica na Rodoviária Interestadual de Brasília

Hortaliças são colhidas diariamente e consumidas por funcionários do terminal. 'Cultivar horta é mais do que ter alimentos frescos, é terapia', diz jardineiro.

Jardineiro do terminal Adailton Sousa cuida diariamente das hortaliças

Quem passa pela Rodoviária Interestadual de Brasília não imagina que, logo atrás das plataformas de embarque, em uma área verde que rodeia o terminal, um jardineiro cultiva frutas, verduras e legumes orgânicos. As hortaliças são colhidas diariamente e consumidas pelos 84 funcionários do terminal.
Desde abril do ano passado, Adailton Silva planta coentro, cebolinha, alface, tomate, pimenta, jiló, limão, abóbora, rúcula e até mamão e maracujá no espaço. A horta é irrigada com água captada da chuva, e o adubo é orgânico e produzido no local.
Segundo a gerente do terminal, Vera Suhett, a ideia de criar a horta surgiu depois que o funcionário passou a trabalhar com adubo orgânico, produzido a partir da compostagem de resíduos de podas feitas no próprio terminal.
"A ideia surgiu exatamente pelo fato de [a gente] ter um canteiro de adubo orgânico e ter uma área verde muito grande, muito espaço", disse. "Pensamos: 'já que temos o canteiro, vamos criar a horta, porque na hora do almoço teremos uma verdurinha, uma saladinha fresquinha para se alimentar'. A coisa foi crescendo e deu certo."
"De lá das plataformas, ninguém consegue visualizar a horta", diz Vera. "Os funcionários colhem e comem a saladinha todos os dias na hora da refeição. É tudo bem saudável e bem natural. Tem um gosto diferente, mais gosto de 'verde' mesmo."
A gerente diz que além da adesão total dos funcionários, muitos passaram a levar sementes e mudas para serem plantadas no espaço. Outros começaram a cultivar hortaliças em casa. Segundo Vera, depois de conhecer mais a fundo o funcionamento da horta, ela mesma passou a cultivar mudas de condimentos em casa.
"O seu Adailton me disponibilizou algumas mudas de cebolinha e de coentro. Comprei o pote e plantei em casa", disse. "Depois, foi só deixar crescer e consumir para fazer a refeição com um tempero fresquinho."
Apesar de contar com o apoio dos funcionários, a gerente atribui o sucesso da horta ao carinho do jardineiro pelo espaço. "Ele que toma a frente, tem um carinho especial. Ele vem sempre de manhã cedo e no fim do dia, porque tem outras atribuições", diz.
O jardineiro diz que cresceu na roça e que sempre trabalhou com jardinagem. Morador do Pedregal, ele conta que mesmo com pouco espaço em casa, faz questão de cultivar verduras e frutas no local.
"Tenho um quintal pequeno, mas procuro lotar ele de planta, de verde", diz. "Eu tinha dois pés de tomate que chegaram a três metros de altura. Todo dia tinha tomate de almoço. E o gosto é diferente, é natural."
Silva afirma que cultivar uma horta é mais do que ter alimentos frescos todos os dias.
"A horta em si é uma fonte de terapia. Além de ser um contato direto com a natureza, é uma maneira de distração. Ao mexer com as plantinhas, os problemas ficam mais amenos", diz. "É quase como se [a planta] se tornasse um componente da família, cria a obrigação de estar lá dedicando alguns minutos por dia para cuidar e zelar da horta. É bom.”


Fonte: G1.com/dftv (http://twixar.me/l13)

Máquinas agrícolas devem evoluir junto com agricultura, diz FAO

Novo livro da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura aborda o papel das máquinas para a sustentabilidade.

As máquinas agrícolas revolucionaram a agricultura e aliviaram o duro trabalho de milhões de famílias e trabalhadores agrícolas, mas as máquinas do futuro vão ter que trazer algo mais, já que deverá contribuir também para uma agricultura que seja sustentável para o meio ambiente. O novo livro da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), A mecanização para o desenvolvimento rural: estudo de modelos e evolução no mundo (Mechanization for Rural Development, A review of patterns and progress from around the world) explora o inexorável aumento da utilização de máquinas na atividade agrícola, extraindo lições para os responsáveis em formular políticas públicas e econômicas em países que alcançaram grandes avanços e também outros que ficaram para trás.
Bangladesh, por exemplo, deixou de usar da força humana e dos bois na década de 1970 para se converter em uma das economias agrícolas mais mecanizadas do sul da Ásia, com 300 mil motocultores de baixa potência, um milhão de bombas de irrigação com motor a diesel e o uso generalizado de trituradoras mecânicas.
A África que conta com os recursos de terras mais abundantes, tem menos de 10% de serviços motorizados. Cerca de 25% da energia agrícola procede de animais e mais de 60% da energia humana, sobretudo mulheres, idosos e crianças.
O livro traz lições dessas tendências, com estudos em profundidade da mecanização em países e regiões da África, Próximo Oriente, América do Sul e o este da Europa, além de capítulos sobre temas como as necessidades de desenvolvimento, fabricação e troca de informação.
– O livro indaga muitos aspectos da mecanização agrícola, não só em como as máquinas vão contribuir para um futuro sustentável para o meio ambiente, mas também quais políticas vão colocar as máquinas a serviço da agricultura familiar, para que também possa se beneficiar delas – explicou Ren Wang, diretor-geral adjunto da FAO, responsável pelo Departamento de Agricultura e Proteção do Consumidor.

O futuro da agricultura

A publicação também tem um olhar para o futuro, argumentando que o desenho das máquinas agrícolas deve evoluir em paralelo com a implementação da Intensificação Sustentável da Produção Agrícola (ISPA). Isso implica uma menor quantidade de produtos químicos e um uso mais eficiente da água e das máquinas.
As máquinas agrícolas devem ser inteligentes, robustas, precisas e eficientes com o objetivo de minimizar o impacto sobre o solo e a paisagem. Duas das atividades agrícolas que têm maior impacto no meio ambiente são a lavragem do solo – que pode causar sérios danos em sua ecologia – e a aplicação de praguicidas.
A agricultura de conservação se baseia em reduzir ou eliminar a lavragem do solo e o uso de praguicidas. Os campos sem lavrar mantêm uma capa de húmus com resíduos dos cultivos para combater as ervas daninhas, conservar a umidade do solo e evitar sua modificação.
São necessárias máquinas especiais para plantar as sementes e aplicar o fertilizante através dos húmus na profundidade correta e sem alterar os resíduos agrícolas. Uma vantagem desse tipo de maquinário é que, sem a necessidade de lavragem em profundidade, se pode utilizar tratores de menor potência e portanto mais baratos. Esse maquinário mais leve tem também a vantagem de não compactar e assim não provocar danos ao solo como aconteceria com um trator mais pesado.
O uso de produtos agroquímicos para o manejo de pragas de insetos, doenças e ervas daninhas pode ter um impacto importante no meio ambiente. Além de reduzir o uso de praguicidas geralmente por meio do manejo integrado de pragas, incluindo o controle biológico, quando são necessários produtos químicos permite utilizar-los com maior precisão, já que se estima que cerca de 50% de todos os praguicidas que se aplicam não vão alcançar o objetivo previsto. Existem muitas inovações tecnológicas para solucionar este problema, como por exemplo, valas de baixa deriva e defletores.
De acordo com o livro, tecnologias como os micro regadores ou a irrigação gota a gota – que economizam água e consomem menos energia – apontam a futura evolução de formas de irrigação que respeitam o meio ambiente.

Combater a pobreza

O livro ainda defende que as políticas governamentais devem fomentar que o setor de máquinas agrícolas desenvolva mercados para esse maquinário, em especial para a agricultura de conservação e estabelecer as infraestruturas necessárias.
– Este apoio, sobretudo ao setor dos agricultores em pequena escala, pode ter um impacto enorme, ao tirar as famílias da pobreza e levá-las a uma agricultura mais rentável, com poder comercial – ressalta o principal autor do livro, Josef Kienzle.
– Sem essa mudança no setor de máquinas, não é possível atender as necessidades dos países em desenvolvimento em matéria de segurança alimentar, mitigação da pobreza, crescimento econômico e proteção do meio ambiente – concluiu Kienzle.


Fonte: RuralBr Agricultura (http://twixar.me/v13)

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul terão R$ 5,5 mi para setor do leite

A expectativa é de que a produção média de cada animal aumente de 4 para 12 litros por dia.

Até o fim deste ano, 500 pequenos produtores rurais de Mato Grosso do Sul devem até triplicar a produção mensal de leite com a implantação de sistema de irrigação nos pastos. O projeto é uma parceria do Estado com o Ministério da Integração Nacional, com investimento de R$ 5,5 milhões. O resultado do processo licitatório foi publicado esse mês no Diário Oficial estadual e a previsão é de que comece a ser implantado nas propriedades dentro das próximas semanas. A reportagem está na edição de hoje (27) do jornal Correio do Estado.
A expectativa é de que a produção média de cada animal aumente de 4 para 12 litros por dia, de acordo com o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), José Antônio Roldão. Ao ampliar a participação desses pequenos produtores, o objetivo é aumentar a produção de leite do Estado e suprir a demanda das indústrias e consumidores – principalmente no período de seca – que hoje dependem da importação do produto.
“Temos um complexo industrial situado em Terenos que demanda cerca de 600 mil litros por dia, por exemplo. Hoje nós não temos capacidade para suprir o mercado e esse projeto vai vir para atender essa demanda”, frisa o diretor-presidente. A produção de leite no Estado em 2013 foi em torno de 192 milhões de litros, uma redução de 8% em relação a 2012, segundo relatório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
O projeto prevê a distribuição de 500 kits de irrigação para os produtores de leite espalhados em todo o Estado. Cada equipamento terá capacidade de irrigar área de 1 hectare. A empresa contratada será responsável por implantar o sistema nas propriedades e a Agraer vai prestar assistência técnica. A reportagem é de Paula Vitorino.


Fonte: AgroLink (http://twixar.me/Z13)

Representante da Senir visita Tocantins para acompanhar projetos de irrigação

Localizado no município de Dianópolis, foi muito elogiado pelo analista de infraestrutura da Senir.

Foto: Ascom

O secretário executivo da Agricultura e Pecuária, Ruiter Padua, recebeu na tarde desta quinta-feira, dia 23, a visita do técnico e analista em infraestrutura da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) do Ministério da Integração Nacional, Frederico Belém. O objetivo da visita é acompanhar as ações dos projetos de irrigação no Estado, que também foram supervisionados in loco pelo analista. Também participaram da reunião técnicos da Diretoria Geral de Irrigação e Drenagem da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seagro).
Na ocasião, o projeto Manuel Alves, localizado no município de Dianópolis, foi muito elogiado pelo analista de infraestrutura da Senir. “O Manuel Alves apresenta um desempenho muito bom. A expectativa é de ocupação de todo o perímetro até o fim do ano”, afirmou Belém. 
Já o projeto Gurita, localizado no município de Itupiratins, está em fase de implantação. Ele foi entregue recentemente pelo Governo Estadual à iniciativa privada, após processo de licitação. A empresa já iniciou o plantio de soja para amaciar o terreno, segundo Padua. “O objetivo é no ano que vem iniciar o plantio de uvas em 50 hectares para produção comercial”, disse Padua, acrescentando que o projeto São João, localizado no município de Porto Nacional, está produzindo várias frutas, mas tem apresentado falta de recursos privados para a gestão.
Os três projetos de irrigação no Tocantins são voltados à fruticultura e são explorados pela iniciativa privada. No entanto, os governos estadual e federal supervisionam o desenvolvimento das ações e apoiam os mesmos. Padua finalizou o encontro dizendo que a Seagro realizará estudos para identificar as necessidades prioritárias de cada projeto.


Fonte: Surgiu.com (http://twixar.me/pK3)

Codevasf amplia área de atuação do programa Água para Todos com formação de novos comitês gestores municipais

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) articulou nesta quinta-feira (23) a formação do comitê gestor municipal do programa Água para Todos no município de Olho d'Água das Flores, situado no estado de Alagoas. O evento reuniu cerca de 400 pessoas no ginásio de esportes local. Antes da formação do comitê, técnicos e gestores da Codevasf apresentaram aos presentes a tecnologia de armazenamento de água das cisternas de abastecimento humano que serão levadas ao município pelo Água para Todos e os critérios observados no trabalho de distribuição desses reservatórios. Cada cisterna pode acumular 16 mil litros de água, quantidade suficiente para suprir as necessidades básicas de uma família de cinco pessoas por períodos de estiagem de aproximadamente seis meses. 
“Este processo é fundamental para alicerçar o Água para Todos. Em reuniões como esta a comunidade conhece o programa, esclarece dúvidas e auxilia na escolha dos membros do comitê gestor municipal. O comitê desempenha um papel imprescindível de assessoramento à Codevasf”, afirma o coordenador-regional do Água para Todos pela Codevasf em Alagoas, Eduardo Motta. A empresa articulou recentemente a formação de comitês em Jaramataia, Jacaré dos Homens, Batalha e Piranhas. Desde o início da execução do programa, a Companhia implantou em Alagoas mais de 11 mil cisternas, que beneficiam aproximadamente 55 mil pessoas.
“A população daqui é muito sofrida. Às vezes não se tem água adequada para escovar os dentes, para beber. Muitas crianças usam água imprópria, então as cisternas são um benefício muito grande”, diz a coordenadora do comitê gestor municipal, Maria Auxiliadora Neves Ferreira. “O município sofre muito com a seca. Essas cisternas vão melhorar a vida das pessoas, inclusive em termos de saúde”, acrescenta Paula Fernandes, secretária de agricultura e meio ambiente de Olho d'Água das Flores e membro do comitê.
Na indicação de potenciais beneficiários do Água para Todos, os comitês gestores municipais devem observar determinadas diretrizes: os beneficiários devem ser famílias que residam em áreas rurais, vivam em situação de extrema pobreza ou pobreza – o que significa possuir renda per capita mensal de até R$ 140 –, tenham carência de acesso a água e possuam inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal. Aposentados que vivam exclusivamente da renda previdenciária, assim como escolas e postos de saúde, também são beneficiados.
De acordo com o coordenador-geral do Água para Todos na Codevasf, Elton Silva Cruz, a formação de comitês gestores é uma das importantes características do programa. “A população do município é envolvida no processo durante esta fase. É neste momento que ocorre o início da interação entre as comunidades e o Água para Todos. Essa relação dá legitimidade e transparência ao trabalho”, afirma Cruz.
As cisternas implantadas pela Codevasf são de polietileno e têm entre suas características a simplicidade do processo de instalação, a resistência e a vedação do armazenamento. O abastecimento ocorre durante os períodos chuvosos: a água da chuva é aparada no telhado do local beneficiado e conduzida, por meio de um sistema de calhas e canos, para o interior do reservatório. Com a observância de cuidados básicos – que são comunicados aos beneficiados em treinamentos específicos – a água é própria para saciar a sede e para o preparo de alimentos. Nas localidades em que a estiagem tem sido mais severa, as cisternas estão permitindo que os beneficiados guardem com segurança a água provida por carros-pipa. A vida útil do equipamento é estimada em 30 anos. O programa Água para Todos é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional.


Fonte: Codevasf

Embrapa e Ministério buscam melhorar ferramentas de monitoramento

Intenção é aprimorar levantamento de dados sobre a produção.


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, planejam intensificar neste ano as ações conjuntas na área de monitoramento das condições de lavouras. As duas instituições têm um acordo de cooperação técnica para desenvolver meios de acompanhar o desenvolvimento de diversas culturas.
O objetivo é melhorar a geração de informações, por exemplo, sobre indicativos de perdas de safras, além de anormalidades na produção. No final do ano passado, técnicos da Embrapa concluíram algumas das aplicações que poderão ser utilizadas para identificar os riscos nas lavouras.
De acordo com a empresa, com base em imagens de satélite e índices de vegetação, foi feito um mapeamento de áreas e condições climáticas de algumas regiões. Foram selecionados locais considerados prioritários para as culturas de milho-safrinha e trigo.
“Os resultados obtidos proporcionaram o acompanhamento das condições das culturas a cada 10 dias, sendo comparadas com as condições no ano anterior e também com uma série histórica desde 1998”, informa a Embrapa.
Neste ano, a intenção é aprimorar as aplicações, também a partir de imagens de satélite. A expectativa, segundo a empresa, é usar indicadores que envolvam fatores como, por exemplo, eficiência no uso de água.


Fonte: Revista Globo Rural (http://twixar.me/ZK3)

Agricultura familiar financia mais de R$ 20 bilhões pelo Pronaf, diz MDA

Em 2013, agricultores familiares brasileiros fizeram mais de dois milhões de contratos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para financiar sua produção, o que corresponde a mais de R$ 20 bilhões emprestados, em operações de custeio e investimento. O valor de 2013 é 11,3% superior ao do ano de 2012 e 38,6% maior que o de 2011. O número de contratos foi 12,9% superior ao de 2012 e 34% maior em relação a 2011.
“A evolução do Pronaf em 2013 significa um valor quase dez vezes maior ao que foi aplicado em 2002. Mostra o quanto o Programa evoluiu como política pública, apoiando a agricultura familiar, não só no valor expressivo de R$ 20 bilhões, mas também em relação ao número de contratos”, observa o secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchini. “De 900 mil contratos, em 2002, saltamos para 2,2 milhões em 2013 e de R$ 2,2 bilhões em valor financiado, saltamos para mais de R$ 20 bilhões”, compara o secretário.
Ele destaca que a agricultura familiar brasileira acessa o crédito para custear sua produção e para financiar tratores, implementos, máquinas, equipamentos para avicultura, pecuária de leite, fruticultura, agroindústria, armazéns, irrigação, entre outros investimentos estruturais. Em torno de 60% do valor total financiado, no ano passado, foram tomados em operações de investimento.
“O bom momento que vive a agricultura brasileira, com boa produtividade, bons preços e baixa inadimplência, têm levado os produtores a investimentos crescentes, como revelam os números do Pronaf. O apoio da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), nos últimos dez anos, foi muito importante para essa evolução”, avalia Bianchini.
Ele salienta ainda que, além do crescimento nos volume de crédito e no número de contratos, o Pronaf conta com novos instrumentos criados na última década. “O Seguro da Agricultura Familiar cobriu 96% das operações de custeio em 2013 e todas as operações de custeio e parte das operações de investimento estão ancoradas no Pgpaf, o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar”, acrescenta.

Nordeste

O Pronaf tem se destacado junto ao público situado na linha de pobreza, também beneficiário do Programa. Dos mais de dois milhões de contratos de agricultores familiares, mais de um milhão foram de micro financiamentos, contratos de R$ 3 mil em média, enquanto a média nacional é de R$ 9 mil, segundo assinala Bianchini. A região Nordeste é um exemplo onde há uma atuação com ênfase nos agricultores na linha de pobreza, com o Microcrédito Rural.


Fonte: Página Rural (http://twixar.me/M33)

XXIV CONIRD - Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem

                                                     Foto do site
O principal objetivo dos Congressos Nacionais de Irrigação e Drenagem é o de fortalecer esse fórum em favor do desenvolvimento sustentável dos agronegócios calcados na agricultura irrigada, constituído pela ABID. Nesse arcabouço, com a associação de esforços e inteligências dos setores científico e tecnológico, com o ensino e o grande impulso da pós-graduação, há um especial foco em todas as classes de produtores, tamanhos das propriedades e dos arranjos produtivos e comerciais que proporcionem maior inclusão social, mais riquezas, mais oportunidades de negócios, bem como de maior geração de empregos permanentes e de renda.
Para isso, a cada ano, utilizam-se exemplos de diversas cadeias produtivas voltadas para a maior segurança alimentar, bioenergética, para a produção de fibras e para a conquista dos mercados interno e externo. Como principal estratégia, persegue-se intensamente o trabalho cooperativo, tendo-se como princípio fazê-lo cada vez mais forte, com o produtor sendo o elo central desse processo. 
Os CONIRDs têm sido integrantes de parcerias anuais da ABID com uma das unidades federativas do Brasil, em um trabalho itinerante, com os estados que vêm se candidatando para esse fim. Um dos principais objetivos é o de trabalhar anualmente com ênfase no estado parceiro, fomentando-se os planos e projetos para atender a agricultura irrigada no estado e no Brasil, perseguindo-se as melhores tecnologias e inovações para maior eficiência no uso da água e demais recursos naturais. 
O foco nas bacias hidrográficas, com melhor ordenamento da gestão compartilhada dos recursos hídricos, tendo-se como base os marcos legais a serem obedecidos para harmonizar os múltiplos interesses na utilização da água, faz do alcance socioeconômico da agricultura irrigada um estratégico setor para o desenvolvimento brasileiro.

Saiba mais: 

O XXIV CONIRD será realizado em Brasília, no período de 7 a 12 setembro de 2014.
Fiquem atentos aos prazos para Chamada de Trabalhos: 

Até 30/ 04 / 2014
Inscrição de trabalhos conforme normas apresentadas.
Até 30 / 05 / 2014
Informação aos autores do aceite dos trabalhos com comentários e sugestões dos revisores.
Até 29 / 06 / 2014
Recebimento dos trabalhos revisados pelos autores
prontos para publicação.

Mais informações pelo site: http://www.abid.org.br/


Fonte: Abid.org (http://www.abid.org.br/conird.asp)



Cerrado baiano recebe R$ 3 milhões para aumento da produtividade das lavouras

Parceria entre Embrapa e Fundação Bahia realiza desenvolvimento de novas cultivares e práticas de manejo na região.

Para aumentar a produtividade das lavouras do cerrado baiano, R$ 3 milhões serão investidos no Estado. O trabalho da Fundação Bahia é realizado em parceria com a Embrapa, para o desenvolvimento de novas cultivares e das melhores práticas de manejo para a região.
A rotação de culturas com algodão, milho e soja é testada pela fundação. O pesquisador da Embrapa algodão, Julio Cesar Bogiani, analisa o comportamento das plantas e os tratos culturais mais adequados para o cerrado do oeste baiano. Outro estudo avalia o desempenho de 120 linhagens de soja convencionais e transgênicas. As plantas são testadas hoje, para selecionar as mais vantajosas, para o futuro.
– Nós temos multinacionais no mercado muito a frente da Embrapa que é uma entidade que tem o maior banco genético de soja do mundo, mas temos concorrentes com boa participação no mercado e o produtor está desembolsando altos custos. Então, o objetivo dessa parceria é termos materiais altamente competitivos, materiais resistentes a pragas, a doenças, a nematóides e para no futuro dar condição ao produtor de fazer uma opção com custo mais baixo – salienta o diretor executivo da Fundação Bahia, Nilson Gonçalves Bogiani.
A maior parte dos recursos vem do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro). A entidade é credenciada pelo Ministério da Agricultura para emitir laudos de eficácia de produtos, como defensivos utilizados contra a lagarta helicoverpa e outras pragas que prejudicam a produção local. O contato com a realidade dos agricultores faz com que as pesquisas sejam direcionadas para os problemas da região.
– O produtor tem como desafio questões climáticas, e tem como desafio aumentar a sua produtividade a cada dia, minimizando riscos – diz o pesquisador Embrapa, André Ferreira Pereira.
A falta de chuva em alguns períodos do ano não é mais problema. As terras planas permitem a irrigação. Assim, é possível produzir com qualidade até culturas que não são tradicionais no Estado. A área de café da região, por exemplo, é de 14 mil hectares, com produção anual de 560 mil sacas. A perspectiva é de que o setor dobre a produção, nos próximos cinco anos.


Fonte: Ruralbr Agricultura (http://twixar.me/K33)

Codevasf investe R$ 4,7 milhões na reabilitação do Perímetro Jaíba (MG)

 Codevasf investe R$ 4,7 milhões na reabilitação do Perímetro Jaíba (MG)

Cerca de R$ 4,7 milhões serão investidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na execução de obras civis para reabilitação do perímetro de irrigação Jaíba, situado nos municípios de Jaíba e Matias Cardoso, norte de Minas Gerais. A ordem de serviço foi assinada nesta semana, e as obras deverão beneficiar cerca de 2.100 irrigantes da Etapa 1 do perímetro.
A reforma incluirá canais, estações de bombeamento, comportas, reservatórios e estruturas civis diversas, como pontes, passarelas, entre outras. “Quando concluídas, essas obras irão solucionar, definitivamente, problemas no sistema de distribuição de água do perímetro de irrigação Jaíba, que hoje, com mais de vinte anos operação, já apresenta sinais de desgaste, com abatimento em algumas estruturas”, explica o engenheiro agrônomo da Codevasf, Marcos Rigueira.
A parte viária do perímetro também será reabilitada, facilitando o escoamento da produção que fica comprometida no período chuvoso, quando as estradas ficam praticamente intransitáveis. “Essa é uma demanda dos produtores de Jaíba, que agora, com recursos do PAC 2, no segmento de revitalização de perímetros irrigados, estamos conseguindo atender”, completou o superintendente da Codevasf em Minas Gerais, Dimas Rodrigues.
A Etapa 1 do perímetro de irrigação do Jaíba possui 24.745 hectares. Atualmente, mais da metade da área cultivada no perímetro é destinada à fruticultura, com destaque para produção de limão.


Fonte: Codevasf

Secretaria Nacional de Irrigação contribui para o 'Censo Agropecuário 2015'

O objetivo é levantar informações que subsidiem a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura irrigada no Brasil.

O planejamento da próxima edição do 'Censo Agropecuário 2015', realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi discutido com especialistas de vários órgãos públicos durante o Fórum de Discussão sobre o Questionário do Censo Agropecuário, ocorrido no Rio de Janeiro, no final do ano passado.
O objetivo do encontro foi compartilhar com os usuários de estatísticas agropecuárias a proposta do conteúdo temático do questionário. Também foram apresentadas contribuições para aprimorar e validar o texto, consolidando a construção de um conjunto de informações relevantes e detalhadas sobre o setor.
O questionário a ser definido para o próximo levantamento segue as recomendações internacionais da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), que visam a garantir um nível desejável de comparação das estatísticas do setor entre os países. O texto prevê ainda a troca de informação e experiência com institutos estatísticos estrangeiros.
Segundo o coordenador-geral de Desenvolvimento dos Instrumentos de Política de Irrigação, Cristiano Zinato, algumas informações que serão levantadas são referentes ao uso da irrigação nos estabelecimentos agropecuários. "Durante as discussões foi dada ênfase sobre a investigação de valores econômicos da produção agrícola. As contribuições sobre o questionário do Censo 2015 deverão ser enviadas ao IBGE até o final de janeiro para análise", relata Cristiano, que representou o Ministério da Integração Nacional no Fórum.
Os técnicos da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) estão propondo sugestões de melhoria ao Censo Agropecuário com relação à irrigação. Para isso, eles têm coletado contribuições junto aos representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Agência Nacional de Águas (ANA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pesquisadores de instituições de ensino superior ligadas às ciências agrárias, a fim de integrar uma proposta conjunta dos órgãos.
Na avaliação de Miguel Ivan, secretário nacional de Irrigação, o objetivo final é levantar informações que subsidiem a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura irrigada no Brasil. "As propostas procuram identificar, por meio do censo, o uso de técnicas de manejo da irrigação, as culturas irrigadas e os respectivos sistemas de irrigação empregados, de forma a montar um cenário do uso dos recursos hídricos na agricultura e a investigação de valores econômicos", acrescenta.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Pontal Sequeiro reúne pecuária, agricultura e extrativismo no semiárido nordestino

Área com 139 agricultores familiares produz mil toneladas de forragem para o gado e 250 toneladas de excedente.

O Pontal Sequeiro surgiu com o objetivo de criar novas oportunidades no semiárido, em especial, para agricultores tradicionais que tiveram de ser reassentados com a criação de um novo perímetro de irrigação na cidade pernambucana de Petrolina. O Pontal Sequeiro se tornou o endereço de 139 famílias, atendidas por um programa social, com acesso a assistência técnica e extensão rural. A prática se tornou um caso exemplar da Secretaria Nacional de Irrigação, do Ministério da Integração Nacional.
Os números comprovam o sucesso do projeto. Somente em 2013, a produção local foi de mil toneladas de forragem, quantidade suficiente para atender um rebanho de sete mil cabeças, e 250 toneladas de excedente. A renda com a engorda e comercialização de caprinos e ovinos gerou R$ 550 mil no ano passado.
O projeto dividiu oito mil hectares (ha) em 142 lotes com aplicação da técnica de sequeiro. Criada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a área possui dois lotes que são usados para pesquisas e outros 73 hectares que são destinados à produção coletiva de forragem. A partir da regularização fundiária, os agricultores receberam cerca de 50ha, uma tomada de água e um ponto de energia elétrica.
Outra atividade em destaque no Pontal Sequeiro é a criação de caprinos e ovinos, tradicional na região. Os agricultores preservaram as culturas tradicionais de plantio da mandioca, feijão, sorgo, além da produção de palma forrageira, uma variante resistente a pragas. A mudança ocorreu a partir da assistência técnica. A capacitação permitiu que os produtores tornassem a produção do rebanho mais eficiente e conhecessem as vantagens de se comercializar o animal precocemente. Eles também passaram a submeter a produção à vigilância sanitária, ação que agregou valor ao produto.
Os agricultores foram apresentados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que determina aos municípios a preferência da compra de alimentos do produtor familiar. Na avaliação do técnico da Codevasf, Cláudio Baltazar, o PAA é um exercício para a comercialização. "O degrau seguinte foi a oferta da produção para os estabelecimentos da região", conta.
Outra produção que ganhou destaque foi a de lacticínios. O leite e o queijo de cabra eram produzidos de forma artesanal e destinados ao consumo comunitário. Agora, os agricultores montaram um lacticínio, cuidaram da qualidade e também submeteram a produção à vigilância sanitária. No ano passado, 33 famílias lucraram R$ 54 mil.
A extensão rural mostrou também como tirar mais da propriedade, como a apicultura de abelhas sem ferrão. A primeira vantagem é a dispensa da roupa de proteção ao se manusear a colmeia, uma vez que a espécie mandaçaia não possui ferrão e é considerada dócil. A segunda é que o mel e o própolis produzidos por essa espécie têm preços diferenciados no mercado. Atualmente, 77 colmeias estão em fase de implantação no Pontal Sequeiro.
Mais uma atividade chamou a atenção no Pontal Sequeiro: o extrativismo do umbu. O fruto é velho conhecido do sertanejo do semiárido e sua utilidade era o consumo doméstico. Os agricultores deram um novo destino aos sete mil pés identificados. Hoje, o fruto é comercializado e a produção pode chegar a uma tonelada ao ano. Foram implantadas duas unidades de processamento para selecionar o fruto. Os menores são destinados à produção de doces, geleias, caldas, mousse e polpa. Os umbus maiores são vendidos aos supermercados. A produção em 2013 rendeu R$ 1.700,00 a cada família envolvida, durante 80 dias de trabalho - o período da safra.
Para Miguel Ivan, secretário nacional de Irrigação, os resultados do projeto Pontal Sequeiro são animadores. "A atuação no Pontal estabelece uma mudança de paradigma nos perímetros públicos de irrigação. Mostra que o trabalho da irrigação não é só sobre a obra ou sobre produção, mas sobre as pessoas do local. Ao apoiarmos os moradores locais de sequeiro também estamos tratando o perímetro público de irrigação como um sistema maior do que só a produção irrigada", destaca Miguel.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

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