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A Secretaria Nacional de Irrigação deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!


A importância do arroz irrigado

Cultivado e consumido em todos os continentes, o arroz destaca-se pela produção e área de cultivo, desempenhando papel estratégico tanto no aspecto econômico quanto social. Cerca de 150 milhões de hectares de arroz são cultivados anualmente no mundo, produzindo 590 milhões de toneladas, sendo que mais de 75% desta produção é oriunda do sistema de cultivo irrigado. É alimento básico para cerca de 2,4 bilhões de pessoas e, segundo estimativas, até 2050, haverá uma demanda para atender ao dobro desta população.
É um dos mais importantes grãos em termos de valor econômico. É considerado o cultivo alimentar de maior importância em muitos países em desenvolvimento, principalmente na Ásia e Oceania, onde vivem 70% da população total dos países em desenvolvimento e cerca de dois terços da população subnutrida mundial. O arroz possui pouco glúten, e por isso não é utilizado para a fabricação de pães. Em certos países, como o Japão, a palha de arroz é empregada na confecção de esteiras, cestas e calçados, mas no Ocidente – e, cada vez mais, em todo o mundo – tem aplicações econômicas importantes: ótimo componente para a ração animal é também usada em indústrias de bebidas, para fermentação, e na agricultura, como fertilizante e cobertura em plantações. Fabrica-se ainda uma bebida com o arroz, o saquê, muito apreciada no Japão, e de elevada graduação alcoólica. Usa-se também na fabricação de vinagres.
O arroz é um dos alimentos com melhor balanceamento nutricional, fornecendo 20% da energia e 15% da proteína per capita necessária ao homem, e sendo uma cultura extremamente versátil, que se adapta a diferentes condições de solo e clima, é considerado a espécie que apresenta maior potencial para o combate a fome no mundo.
Aproximadamente 90% de todo o arroz do mundo é cultivado e consumido na Ásia. A América Latina ocupa o segundo lugar em produção e o terceiro em consumo. Assim como na Ásia, o arroz é um produto importante na economia de muitos dos países latino-americanos pelo fato de ser item básico na dieta da população, como nos casos do Brasil, Colômbia e Peru, ou por ser um produto importante no comércio internacional, como no de Uruguai, Argentina e Guiania, como exportadores, e de Brasil, México e Cuba, entre outros, como importadores.
A produção mundial de arroz não vem acompanhando o crescimento do consumo. Nos últimos seis anos, a produção mundial aumentou cerca de 1,09% ao ano, enquanto a população cresceu 1,32% e o consumo 1,27%, havendo grande preocupação em relação a estabilização da produção mundial.
O Brasil está entre os dez principais produtores mundiais de arroz, com cerca de 11 milhões de toneladas para um consumo de 11,7 milhões de toneladas base casca, destacando-se como o maior produtor de fora do continente Asiático. Em 2008, a produção Brasileira representou 2% do total mundial, e cerca de 55% da América Latina.
Em termos de receita, a lavoura orizícola tem grande importância econômica para o Brasil. No ano 2000 a produção no valor de R$ 3,34 bilhões, representou 6,7% do valor bruto da produção agrícola nacional (R$ 49,75 bilhões). Apenas a soja, milho, café e cana de açúcar têm valor bruto maior do que a orizicultura. Essa produção é oriunda de dois sistemas de cultivo: irrigado e de sequeiro.

Arroz irrigado


A orizicultura irrigada é responsável por 60% da produção nacional, porém, com baixa rentabilidade, devido ao alto custo de produção e distorções de mercado. O cultivo do arroz irrigado presente em todas as Regiões brasileiras, destaca-se na Região Sul, sendo insignificante nas demais regiões.
As várzeas subtropicais estão presentes nos estados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná (PR). No RS, são encontrados cerca de 5,4 milhões de hectares de várzeas e em SC, aproximadamente 684 mil hectares. No PR, estima-se que existem cerca de 400 mil hectares, o que totaliza uma área de cerca de 6,5 milhões de hectares de várzeas na Região Sul do Brasil. Nessas várzeas, anualmente, são cultivados com arroz irrigado cerca de 1,1 milhão de hectares, cuja produção supre mais de 50% da demanda nacional. Na região do Brasil Central, ha cerca de 12 milhões de hectares de várzeas, sendo a maior parte ainda sob mata ou pastagem nativa. No Tocantins, existe, atualmente, cerca de 40 mil hectares de terras sistematizadas para o cultivo de arroz irrigado.
A lavoura de arroz irrigado no RS é considerada estabilizadora da safra nacional deste cereal, representando 3,1% do PIB (Produto Interno Bruto) e gerando R$ 175 milhões em ICMS (Imposto para Circulação de Mercadorias e Serviços) e 250 mil empregos no Estado. Cultivado em cerca de 1.079 mil hectares, apresenta uma produtividade média em torno de 6.400 kg ha-1 (Conab, 2010), próxima das obtidas em países tradicionais no cultivo de arroz irrigado, ficando pouco abaixo das obtidas nos EUA, Austrália e Japão.
Considerando os últimos dez anos, a área de cultivo do cereal no RS passou de 856 mil (1991/92) para 1.079 mil ha (2009/10). A produção total de arroz no Estado oscilou entre 3,5 milhões de toneladas em 1997/98 para 6,4 milhões em 2009/2010, com produtividade média variando de 5.843 kg ha-1, em 1998/99, para 6.400 kg ha-1. Em Santa Catarina, o cultivo de arroz é realizado 100% no sistema pré-germinado, alcançando uma produtividade ao redor de 7.200 kg ha-1, em uma área de 149 mil hectares. O Estado ocupa o segundo lugar na produção de arroz irrigado, com cerca de 1.077 mil toneladas anuais.
No Paraná, na safra 2009/2010, a área de cultivo foi de 40 mil hectares, produzindo cerca de 170 mil toneladas e apresentando uma produtividade de 4.184 ha-1.
A quase totalidade do arroz produzido no Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresenta tipo de grão longo fino de alta qualidade de cocção, características exigidas no mercado brasileiro, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Cerca de 12% do arroz produzido no RS e 30% da produção de Santa Catarina são consumidos nos respectivos Estados, o restante é exportado para os demais centros consumidores.

Arroz de sequeiro


A cultura do arroz de sequeiro, pouco exigente em insumos e tolerante à solos ácidos, teve um destacado papel como cultura pioneira durante o processo de ocupação agrícola dos cerrados, iniciado na década de 60. Este processo de abertura de área teve seu pico no período 75-85, em que a cultura chegou a ocupar área superior a 4,5 milhões de ha. O sistema de exploração caracterizava-se pelo baixo custo de produção, devido à baixa adoção das práticas recomendadas, incluindo plantios tardios. A significativa ocorrência de veranicos fazia com que a cultura apresentasse uma produtividade média baixa, ao redor de 1.000 kg ha-1, sendo considerada como de alto risco e gerando centenas de casos de pedidos de Proagro.
Apesar desse panorama pouco promissor, a pesquisa nesse período já oferecia um leque de alternativas para minimização da adversidade climática, incluindo cultivares tolerantes à seca, classificação do grau de risco dos municípios produtores, adequação da época de semeadura e do ciclo da cultivar, preparo de solo e manejo de fertilizantes visando aprofundamento radicular e aumento da reserva útil de água do solo, além de técnicas do manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas.

Com a progressiva redução das áreas de abertura, em meados da década de 80, a área cultivada com arroz sob o sistema de cultivo de sequeiro, foi sendo gradativamente reduzida, ao mesmo tempo em que a fronteira agrícola se moveu no sentido sudeste-noroeste. A consequência desse movimento foi a redução do risco climático, o que tornou mais propícia a aplicação das tecnologias recomendadas pela pesquisa. Para estas novas e promissoras áreas, a criação de cultivares de tipo de planta moderno (estatura e perfilhamento intermediários, folhas eretas), de maior potencial produtivo e grão do tipo “agulhinha”, além do crescimento do nível de insumos aplicados, motivado pela melhor relação custo/benefício, trouxe também um substancial aumento da aceitação do produto pela indústria e consumidores.
Apesar da expressiva redução da área cultivada (-50%), que hoje perfaz apenas 2,2 milhões de ha, a produção manteve-se nos mesmos níveis da década de 70, devido ao grande aumento da produtividade, que cresceu para 2.500 kg ha-1. Este aumento da produtividade média é bastante animador, sendo, contudo, ainda muito aquém do que é possível obter com a nova cultura, ora denominada de “arroz de terras altas”. Em lavouras bem conduzidas, em áreas favorecidas quanto à distribuição de chuvas, como no Centro-Norte do MT, pode-se alcançar mais de 4.500 kg ha-1, enquanto em nível experimental, tem-se obtido até 6.000 kg ha-1.
A inserção do arroz como componente de sistemas agrícolas de sequeiro vem ocorrendo de forma gradual, especialmente na região Sudoeste e Centro-Norte do Mato Grosso. Além do bom rendimento nessas condições, o arroz promove o desempenho de outras culturas, como a soja, quando utilizado em rotação e/ou sucessão. Atualmente, a pesquisa com a cultura do arroz de terras altas, prioriza ações, que visam consolidar a presença da cultura em sistemas de produção de grãos nas regiões favorecidas dos cerrados e, especialmente, adaptá-la ao sistema de plantio direto, que oferece vários desafios.

Escrito por: 
José Luis da Silva Nunes
Eng. Agrº, Dr. em Fitotecnia


Fonte: Irrigação.Net

Estado inaugura Centro de Manejo e Ordenha no Mandacaru

O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), realiza nesta sexta-feira (19), às 8 horas, a inauguração do Centro de Manejo e Ordenha do Perímetro Irrigado Mandacaru, no município de Jaguaribara, no Vale do Jaguaribe.
O novo Centro de Manejo e Ordenha vai permitir aos produtores o investimento na pecuária leiteira. “Lá, eles poderão fazer a ordenha do rebanho e produzir laticínios para a comercialização”, afirmou o coordenador do Projeto Castanhão da SDA, José Maria Freire. O Centro foi construído em parceria com a Empresa Danone, que investiu R$ 1,9 milhões, em capacitação, aquisição de equipamentos, treinamento dos agricultores e aquisição de 80 matrizes bovinas.
A ONG Care Brasil vai atuar na orientação dos produtores no que diz respeito à gestão dos recursos e das pessoas envolvidas, facilitando o engajamento e fortalecimento da comunidade. A ONG vai também promover e acompanhar treinamentos técnicos, desenvolvendo as habilidades empreendedoras e fortalecendo capacidade associativa dos produtores do perímetro irrigado.
José Maria Freire destaca ainda os investimentos no treinamento constante dos pecuaristas do perímetro, principalmente no que diz respeito ao manejo do rebanho, higienização e aos aspectos sanitários.
O Estado, através da SDA, já insvestiu na instalação da rede elétrica do Mandacaru, além da reforma das estradas que dão acesso ao perímetro. Os investimentos tiveram a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e superam os R$ 17 milhões.
Para o secretário Nelson Martins, o Estado cumpriu o seu papel. “Agora cabe aos irrigantes, a gestão da associação, buscando sempre a orientação da Ematerce quando necessário, para que eles tenham acesso a outras linhas de financiamento e possam ser fornecedores dos programas oficiais, como o Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa do Leite”.

Centro de Artesanato

Às 10 horas, também em Jaguaribara, será inaugurado o novo Centro de Artesanato do município, sonho dos moradores da cidade, desde a construção de Nova Jaguaribara, em 1998.
Segundo José Maria Freire, o novo equipamento vai servir de apoio ao artesanato local, oportunizando aos artesãos e artesãs expor e comercializar seus trabalhos.
Centro de Artesanato de Jaguaribara foi construído através de parceria entre o BNDES e a SDA e contou com investimento de R$ 150 mil.

Serviço

8h – Inauguração do Novo Centro de Manejo e Ordenha do Mandacaru – local: Perímetro Irrigado do Mandacaru
10h – Inauguração do Novo Centro de Artesanato de Jaguaribara – local: Rua Paula Clotilde, S/N – Centro – Jaguaribara/CE


Fonte: Governo do Estado do Ceará

No interior de Minas Gerais tem início o maior projeto de cedro australiano do País

Em Conceição da Barra de Minas, município localizado ao lado da cidade histórica de São João Del Rei, está acontecendo o plantio inicial de um projeto de 5.000 hectares da espécie.

Depois da verticalização da produção com a instalação de uma serraria no município de Campo Belo, em Minas Gerais, o diretor da Bela Vista Florestal, Ricardo Vilela, informou que agora a empresa começou um novo plantio de cedro australiano. Desta vez, o município escolhido foi o de Conceição da Barra de Minas, que fica ao lado da histórica São João Del Rei. Este verão serão 150 hectares de cedro australiano.
Este plantio é fruto de uma sociedade entre a Bela Vista Florestal e o Grupo mineiro Séculus, que tem entre seus diversos negócios, a fabricação dos relógios que levam o nome do grupo. As duas empresas criaram a Natureza Reflorestamentos em 2008. As duas partes concordaram, na época, que queriam fazer grandes investimentos no setor florestal, com foco em espécies de alto valor, mas uma das principais premissas a serem seguidas era a segurança tecnológica. Como isso ainda não era uma realidade, antes do plantio de cedro australiano, a Natureza Reflorestamentos plantou 4,5 mil hectares de eucalipto no interior de Minas Gerais.
“A empresa foi criada com a finalidade de plantar madeira tropical de alto valor, mas naquele momento não existia no país um conhecimento aprofundado sobre a espécie escolhida. Hoje temos clones de cedro australiano com rendimento 200% superior ao material disponível no mercado”, frisou Vilela. Desde 2002 a Bela Vista Florestal trabalha com o cedro australiano, e desde 2006 vem desenvolvendo pesquisas de melhoramento genético e manejo florestal, com o apoio científico da Universidade Federal de Lavras (Ufla) – tudo em Minas Gerais.
A partir de 2013, com a obtenção do material genético mais produtivo, com forma apropriada e resistente às principais pragas da cultura, em conjunto com amplo conhecimento adquirido em manejo florestal (nutrição, desrama, desbaste, herbicidas) e uso da madeira, os plantios de cedro australiano começaram a se intensificar.
Em 2014, a Natureza Reflorestamentos está plantando os últimos 300 hectares de eucalipto. Depois disso, seu foco será totalmente voltado para o cedro australiano. “Vamos investir R$ 150 milhões em cinco mil hectares ao longo dos anos. Serão 150 hectares por ano até 2017. Já em 2018 e 2019 serão 250 hectares e em 2020 o ritmo será de 400 hectares por ano. Quando o projeto estiver em sua fase final, serão 50 mil metros cúbicos serrados por ano no mercado de madeira nobre”, detalhou Vilela.
Em 2015, também serão plantados 130 hectares no município de João Pinheiro, porém, será irrigado com água captada no rio Paracatu, porque a região sofre com o déficit hídrico. Nesse plantio piloto, a tecnologia de irrigação virá da empresa israelense Naandajain Irrigation, empresa que também está apostando na cultura.
De acordo com Ricardo Vilela, será o primeiro grande projeto de cedro irrigado do País. Se as perspectivas se comprovarem, o projeto da Natureza terá áreas irrigadas no norte de Minas, além das áreas de sequeiro no sul do Estado, onde se encontram latossolos vermelhos férteis e bem estruturados, com precipitação em torno de 1.800 mm por ano.
No norte de Minas, o município de João Pinheiro foi escolhido, pois lá a Bela Vista também faz a gestão de 7,3 mil hectares de eucalipto que tem em sociedade com a própria Natureza Reflorestamentos, e as empresas Tropical Timber e MRF Agroflorestal.
O cedro australiano é uma das espécies arbóreas mais ameaçadas de extinção em todo o mundo, devido à exploração predatória que sofreu no passado pelo alto valor de sua madeira. Essa espécie encontrou um refúgio no Brasil devido ao seu potencial produtivo e adaptação. A Bela Vista Florestal hoje possui uma ampla variabilidade genética da espécie que cobre toda área de distribuição na Austrália, sob a forma de banco de germoplasma, para o melhoramento genético. “Nosso banco genético, além de atender ao melhoramento, também visa proteger a espécie”, observou.
Vilela antecipou também que as pesquisas com a segunda linha de cultivares já começou, baseadas nos cruzamentos do valioso banco genético que possui. As melhores plantas serão trabalhadas em jardim de polinização controlada (in door) para a geração dos novos clones.


Fonte: Midia News

Três municípios goianos são destaque na produção agrícola do País

Os municípios goianos de Cristalina, Jataí e Rio Verde foram destaque nas produções agrícola e pecuária do País em 2013. Cristalina foi o segundo município brasileiro com maior valor da produção, atrás apenas de Sorriso (MT), segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada nesta terça-feira, 16, pelo IBGE. O bom desempenho do Estado foi resultado de muitos investimentos em tecnologia, que resultaram no aumento da produtividade nas lavouras, e nos bons preços praticados no mercado nacional e internacional.
Em 2013, foram cultivados 72,4 milhões de hectares no País, 3,2 milhões a mais que no ano anterior. Goiás obteve a sexta posição nacional em valor da produção agrícola, com R$ 17,8 bilhões, respondendo por 7,7% do total nacional. O volume foi R$ 2 bilhões maior que o registrado em 2012. Cristalina subiu da quarta para a segunda posição e Jataí passou da sétima para a sexta posição. Goiás teve seis municípios goianos entre os maiores produtores do País.
Este ano, a pesquisa Produção Pecuária Municipal 2013 revelou que municípios como Morrinhos e Piracanjuba foram destaque na produção nacional de leite e Rio Verde em número de suínos. Na aquicultura, uma novidade no levantamento do IBGE, Goiás também figurou entre os maiores produtores de peixes do País em 2013.

DIVERSIDADE

A PAM é composta de informações sobre 64 produtos, alguns com mais de uma safra durante o ano. O presidente do Sindicato Rural de Cristalina, Alécio Maróstica, lembra que no município são cultivadas 36 culturas diferentes, num grande volume de produção. Segundo ele, os produtores sempre buscam alta produtividade e, como os preços no mercado foram bons em 2013, o valor da produção foi elevado.
Alécio explica que a combinação de tecnologia, irrigação, alta produtividade e bons preços fazem o município se destacar. “Somos o município que mais planta tomate e milho doce no Brasil. Só Cristalina produz 10% da batata e da cebola nacional”, destaca. A região também produz 230 mil hectares de soja e 50 mil de milho. A produção também é puxada pela presença de grandes indústrias de alimentos, como a Bonduelle e Fugini.
O produtor e presidente do Sindicato Rural de Cristalina lembra que o município tem muitas possibilidades de exploração graças à irrigação. São 52 mil hectares irrigados por 700 pivôs. “O exemplo de Cristalina pode ser seguido por muitos municípios porque é uma tecnologia viável para Goiás e o Brasil, que não prejudica o abastecimento de água”, acredita Alécio. Segundo ele, a ideia é ampliar a área irrigada para aumentar ainda mais a produção.
Para o consultor de Mercado Ênio Jaime Fernandes Júnior, da Terra Agronegócio, Goiás teve algumas vantagens que ajudaram o Estado a se destacar no âmbito nacional. Cristalina foi beneficiada por produzir diversas culturas de grande consumo interno, como tomate, batata e cebola, e poder contar com a irrigação, enquanto outros locais sofrem mais com os efeitos de secas prolongadas.
Além disso, Jataí e Rio Verde produzem muitos produtos que ganharam competitividade no mercado externo com o melhor desempenho do câmbio. O consultor lembra que os municípios com maiores valores de produção também são grandes produtores de proteína animal.

TECNOLOGIA

Outro ponto positivo, segundo o consultor, é que o produtor goiano assimila e implanta tecnologias de forma muito rápida, como máquinas, implementos e insumos. “Muitos municípios goianos se tornaram verdadeiros centros de difusão de tecnologias”, destaca.
O consultor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) para área de grãos, Cristiano Palavra, lembra que Goiás elevou sua área plantada em 2013, o que elevou a produção. Como os preços se mantiveram bons naquele ano, o Estado ganhou em crescimento, com destaque para produtos de peso como soja, milho, cana e feijão. “Somo um Estado com agropecuária muito forte”, ressalta Cristiano.


Fonte: Rádio Rio Vermelho

DNOCS recebe coordenador da Senir para discutir nova Política Nacional de Irrigação

Nesta segunda-feira (15/12), técnicos da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) do Ministério da Integração Nacional (MI) realizaram, no auditório da Administração Central do DNOCS, um debate para alinhar propostas e discutir as principais diretrizes do decreto que regulamenta a Política Nacional de Irrigação (Lei 12.787/2013). Em Fortaleza a Senir se reuniu com representantes dos projetos públicos de irrigação coordenados pelo DNOCS. Hoje (16/12), será a vez de Petrolina-PE receber os representantes do MI.
O coordenador-geral de Desenvolvimento de Instrumentos de Política de Irrigação da Senir, Cristiano Zinato, explicou que o Plano traz os critérios para a implantação dos novos projetos de irrigação e estabelece normas para as transferências de gestão dos irrigantes que já possuem projetos instalados. Para ele, o decreto é importante para dar mais claridade às regras de introdução de áreas irrigadas.
Zinato ressaltou que o texto da minuta do decreto está em fase de finalização. Entretanto, diversos encontros estão sendo agendados para que os agricultores e técnicos da área possam elaborar propostas para aprimorar o documento que ainda pode ser publicado no Diário Oficial da união ainda este ano. Ele revelou que as principais dúvidas geradas no encontro desta segunda-feira giraram em torno das questões fundiárias, apesar da Lei não abordar o assunto de uma forma direta.
A coordenadora de Tecnologia e Operações Agrícolas do DNOCS, Gleicy de Sousa Costa, relatou que a reunião serviu para que os técnicos do órgão levantassem considerações, sugestões e observações, visando melhorar a proposta para, posteriormente, ser enviada à Casa Civil da Presidência da República e ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. “Ele [decreto] trouxe algumas mudanças pontuais com o objetivo de melhorar a operacionalização dos projetos de irrigação”.


Fonte: Dnocs

5 medidas simples para economizar água na agricultura

Mudança de hábitos é sustentável e pode gerar economia para o bolso do produtor

O correto uso da água doce, um recurso que há pouco tempo parecia inesgotável, hoje exige desafios em todo o mundo. Com a seca de 2014 que atingiu não só a agricultura mas também metrópoles como São Paulo, toda a sociedade tem repensado o uso dos recursos hídricos. No dia a dia da população, medidas simples como escovar os dentes com a torneira fechada ou tomar banhos mais rápidos já são velhas conhecidas. Mas e na agricultura? As plantas precisam de hidratação para produzir bem e com qualidade, o que não exclui a necessidade de reduzir gastos de água.
Listamos cinco medidas que podem trazer não só conforto hídrico à sua propriedade como também economia para seu bolso.
1- Armazenar água da chuva
O uso de cisternas já ajudou municípios do semi-árido do Nordeste a enfrentar a seca. Durante os períodos de chuva, esses reservatórios conseguem armazenar água para o ano inteiro. Outras regiões do país que antes não tinham problemas com água já estão atentas para a necessidade da instalação.
2- Gotejamento
A técnica que utiliza gotejamento ao invés de irrigação com fluxo constante pode economizar até 50% da água e ter o mesmo resultado.
3- Irrigação responsável
Quem precisa de irrigação deve estar atento a tecnologias econômicas que melhorem o uso da água com o mesmo resultado. Também é preciso manutenção constante para evitar que peças defeituosas causem vazamentos.
4- Evitar a erosão
Com esse problema no solo, as plantas não conseguem aproveitar bem a irrigação, sendo necessário molhá-las mais vezes. Uma terra bem tratada consegue melhores resultados com menos recursos.
5- Uso de telas
No verão, quando a exposição ao sol leva mais tempo e, consequentemente, causa mais ressecamento das plantas, é preciso reforçar a irrigação. Mas para evitar que as plantas precisem de mais água que o normal, o uso de telas em plantações pequenas e médias controla a entrada de radiação ultravioleta na lavoura, equilibrando temperatura e consumo de água da planta. A economia pode chegar a 20%, é o que diz Natália Ravanhani, consultora e diretora da STM, empresa especializada nesse tipo de produto.


Fonte: Globo Rural

Agende-se: Fenicafé acontece de 3 a 5 de março

A maior feira da cafeicultura irrigada do país em 2015 comemora sua edição especial de 20 anos

Já é hora de se programar. A Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, em 2015 acontece mais cedo. O evento será de 3 a 5 de março, no Pica Pau Country Club, em Araguari no Triangulo Mineiro.
A Fenicafé foi realizada pela primeira vez em 1995 e, ao comemorar 20 anos, se consagra como o maior e o mais completo evento em se tratando de cafeicultura irrigada. Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, a Fenicafé 2015 terá uma edição toda especial com renomados palestrantes e tudo que há de mais novo na cafeicultura irrigada. 
O evento será uma grande oportunidade para empresários da agroindústria, produtores rurais, pesquisadores, estudantes e profissionais ligados ao agronegócio, no intuito de se atualizarem e gerarem novos e melhores negócios.
Como em todos os anos, a feira será dividida em três partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.
O objetivo é permitir uma grande diversidade de público e temas envolvendo os avanços e desafios da cafeicultura irrigada. Grande oportunidade para os cafeicultores e técnicos tomarem conhecimento dos resultados das pesquisas e também apontar demandas para novos estudos.
Para os empresários, a equipe de organização da Fenicafé já disponibilizou no site os mapas comerciais. Com indicação de estandes internos e externos.
Mais informações pelo www.fenicafé.com.br ou através dos telefones: (34)3242-8888 ou (34) 9902 4442.


Fonte: Revista Cafeicultura

Codevasf entrega novo maquinário a perímetro irrigado em Sergipe

Novas máquinas para operação e manutenção do perímetro irrigado Propriá, na zona rural de Sergipe, foram entregues pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O ato teve a presença do superintendente regional Said Schoucair, que também participou de reunião na Associação de Produtores do Perímetro Irrigado Propriá. As máquinas servirão para ações rotineiras de manutenção da infraestrutura para a produção agrícola. Na ocasião, o superintendente apresentou os investimentos em andamento e reforçou o diálogo com os produtores.
Durante a reunião com representantes da associação e produtores do perímetro Propriá foi oficializada a entrega de duas escavadeiras hidráulicas e de uma caçamba. As máquinas foram adquiridas graças a um investimento de R$ 1,84 milhão, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por meio dos quais também foram adquiridas máquinas para os perímetros Cotinguiba/Pindoba e Betume.
O superintendente Said Schoucair afirmou que a criação de uma associação favorece a produção do perímetro Propriá e fortalece o diálogo entre a Codevasf e os produtores locais. “A partir de agora é importante que os irrigantes se organizem e busquem, através do distrito, soluções para os problemas existentes no perímetro irrigado”, declarou.
Na oportunidade, Said Schoucair anunciou a assinatura do contrato para a reabilitação de 51 conjuntos de eletrobombas dos perímetros irrigados do Baixo São Francisco sergipano, no valor de R$ 2,1 milhões. O superintendente da Codevasf também informou que a empresa vai dar continuidade às ações de reabilitação dos canais de drenagem do perímetro Propriá e criar uma equipe dedicada à operação e manutenção dos perímetros.

Câmara recebeu superintendente

O superintendente regional da Codevasf em Sergipe também participou de sessão na Câmara Municipal de Propriá para apresentar ações da Companhia em andamento na região. Atendendo a um requerimento dos vereadores, Said Schoucair explicou os investimentos realizados nos perímetros irrigados Propriá e Cotinguiba/Pindoba e mostrou ações futuras para o desenvolvimento da agricultura irrigada na região.
Said Schoucair detalhou os investimentos realizados nos perímetros irrigados, a exemplo de pavimentação de corredores de escoamento, aquisição de máquinas e reabilitação de canais, eletrobombas e rede de drenagem. Os vereadores de Propriá aproveitaram a oportunidade para tirar dúvidas sobre as ações da empresa em Sergipe, prontamente respondidas pelo superintendente regional.
Durante a sessão, também foi abordado o trabalho que a Codevasf vem desenvolvendo junto a uma comissão para reativar o campo de pouso de Propriá e a sua transformação em aeródromo, com o objetivo de facilitar o escoamento da produção agrícola e piscícola da região. Parcerias que vêm sendo formatadas com o governo do estado e com instituições parceiras, a exemplo do Senac, também foram explicadas durante o pronunciamento.
O superintendente regional da Codevasf reafirmou que a principal missão da empresa é trabalhar em benefício da agricultura irrigada. “Somos uma companhia de desenvolvimento e, portanto, o nosso objetivo é que todos possam ter renda para sustentar suas famílias de forma digna. É nosso compromisso melhorar a vida dos produtores dos perímetros irrigados e contribuir para o crescimento da economia de Propriá e do Baixo São Francisco”, explicou.
Ao final da sessão, o presidente da Câmara Municipal de Propriá, João Fernandes de Britto, e os demais vereadores presentes parabenizaram a Codevasf pelo trabalho desenvolvido na região, ressaltando a importância do diálogo com os produtores dos perímetros irrigados.
Participaram da sessão o chefe de gabinete da 4ª Superintendência Regional da Codevasf, em Aracaju (SE), Antônio Porfírio, o chefe do Escritório de Apoio Técnico de Propriá, Marcos Caetano, o presidente do conselho de administração da Associação de Produtores do Perímetro Irrigado Propriá, Roberto Alves de Melo, além de técnicos da empresa e produtores do perímetro.


Fonte: Codevasf

PIB do agronegócio do Brasil deve crescer 2,8% em 2015, prevê Cepea

O setor representa quase um quarto do PIB nacional. Órgão revisou para baixo a expectativa de crescimento do setor em 2014.

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil crescerá 2,8% em 2015, previu nesta terça-feira o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que também revisou para baixo a expectativa de crescimento do setor em 2014, para 2,6%. O setor representa quase um quarto do PIB nacional.
"Em 2015, o desempenho dos principais setores do agronegócio brasileiro tende a ser positivo", afirmou o centro da Esalq/USP em nota. "Os fundamentos não justificam animação, mas também rejeitam 'choradeira', pelo menos da maioria das atividades."
Segundo a equipe de analistas do Cepea, a obtenção de crescimento previsto vai requerer que o agronegócio continue explorando seus ganhos de produtividade, sem depender apenas de impulsos da demanda.
Na avaliação da equipe Cepea, o setor vai encontrar em 2015 um mercado interno estagnado ou em fraca expansão "na melhor das hipóteses, resultado do provável aumento do desemprego e de desaceleração dos salários".
Já no exterior, as perspectivas de menor liquidez e maiores juros internacionais indicam dólar mais valorizado e preços de commodities menores.
No caso da soja, o principal produto do agronegócio, um pequeno aumento tanto da área quanto da produtividade deve gerar mais uma safra recorde, acima de 90 milhões de toneladas, o que ajuda no PIB do setor.
No caso do café, para a safra 2015/16, produtores estimam nova baixa da oferta de arábica, com as lavouras ainda sob os efeitos da seca deste ano, assinalou o Cepea.


Fonte: Globo rural

Monsanto vai investir US$ 150 milhões no Brasil em 2015

Maiores aportes serão feitos nas áreas de pesquisa e sementes

A multinacional Monsanto anunciou nesta quarta-feira (10/12), em São Paulo (SP), que vai investir cerca de US$ 150 milhões no Brasil no próximo ano. Os investimentos serão aplicados, principalmente, no desenvolvimento de pesquisas, sementes e em um centro tecnológico localizado na região de Petrolina (PE), informou o presidente da empresa no Brasil, Rodrigo Santos.
Segundo o executivo, a Monsanto prospectou um crescimento global de 10% a 15 % para 2015, mas ele não quis revelar quais são as expectativas de crescimento isoladas para o Brasil. No entanto, Santos disse que o mercado brasileiro é o segundo maior e mais importante para a companhia, além de ser o mais próspero.
“O Brasil tem diferenciais muito importantes em relação aos demais mercados: é um país com uma estrutura produtiva avançada, com grandes produtores no Cerrado e cooperativas muito fortes na região Sul, com gente nova e instruída no campo e clima bom praticamente o ano todo”, disse. “Em Petrolina, por exemplo, onde pretendemos realizar investimentos, é possível termos até quatro safras por ano usando tecnologias de irrigação. Em que outro lugar do mundo isso é possível? Só aqui”, reforçou.
Por estas razões, a participação do Brasil no mercado da companhia deve ser a mais significativa no ano que vem. “Esse País tem 64% da área coberta com vegetação nativa, florestas. Na Europa, por exemplo, esse índice é de 0,3%. Esses números indicam que o nosso País é o local ideal para o crescimento sustentável que a companhia busca”.
De acordo com ele, a competitividade do produtor rural brasileiro “dentro da porteira” é altíssima, enquanto “fora da porteira”, um problema. “Mas apostamos que com os investimentos em infraestrutura que vem sendo realizados no Brasil [as obras como a duplicação da BR-153 e investimentos em portos e ferrovias], o custo de produção brasileiro deve cair em torno de 15%”.

Diálogo com a sociedade

Nesta quarta-feira (10/12), a Monsanto lançou uma campanha mundial, em diversos países, para promover o diálogo com a sociedade. Através de um portal na internet (HTTP://descubra.monsanto.com.br), a companhia quer disseminar informações sobre o trabalho desenvolvido. “A Monsanto vai contar como a companhia está inserida na cadeia de produção dos alimentos, como auxilia o agricultor e como contribui para a oferta de alimentos”, explica Maria Claudia Souza, diretora de Assuntos Corporativos da Monsanto do Brasil. “A sociedade quer saber como tudo isto funciona”, diz.
Os executivos da Monsanto apresentaram a campanha hoje à imprensa no restaurante Pitanga, na Vila Madalena. Na ocasião, foi oferecido um almoço preparado com as hortaliças que passaram por melhoramento, trabalho realizado pela empresa Seminis, da Monsanto, que também aposta no crescimento do mercado brasileiro em 2015.


Fonte: Globo Rural

Integração Nacional debaterá texto da Política Nacional de Irrigação com agricultores

Representantes da pasta estarão em Fortaleza (CE) e Petrolina (PE) na próxima semana. Produtores são beneficiários de projetos públicos para o setor. 

A Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) do Ministério da Integração Nacional (MI) debaterá a primeira versão da proposta da regulamentação da Política Nacional de Irrigação (Lei 12.787/2013) com agricultores beneficiários de projetos públicos do setor. As reuniões serão realizadas na segunda-feira (15/12), em Fortaleza (CE), e na terça-feira (16), em Petrolina (PE).
Na capital cearense, a Senir se reunirá com representantes dos projetos públicos de irrigação coordenados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). No município pernambucano, o encontro será com os representantes dos projetos executados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Para o secretário nacional de Irrigação, Pedro Mousinho, é importante que o MI esteja próximo dos agricultores irrigantes. “Desejamos receber contribuições dos participantes. E aproveitaremos para apresentar o texto da regulamentação da lei àqueles que ainda não tiveram acesso à proposta”, explica Mousinho. 

Lei 12.787/2013

O texto da Lei 12.787/2013 aborda aspectos centrais para o desenvolvimento da agricultura irrigada no país, como a categorização dos irrigantes, que diferencia aqueles localizados em projetos públicos de irrigação (PPIs) dos privados. A medida facilita a definição de diretrizes para programas e ações específicas para cada categoria e modelo de exploração produtiva dos projetos.
A minuta de decreto também possui especificidades em relação ao processo de seleção para os PPIs, facilitando o acesso aos agricultores familiares, como também sobre o crédito rural, seguro rural e demais instrumentos da política nacional de irrigação. Outros aspectos abordados são política de cálculo e cobrança de tarifas para o desenvolvimento e emancipação para cada modalidade de projeto.
O Ministério da Integração Nacional receberá contribuições para o Decreto até o final de dezembro, pelo e-mail regulamenta.irriga@integracao.gov.br.


Base legal de referência:


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Projeto que utiliza água da chuva para irrigação é selecionado em Conferência Nacional

Escola municipal de Paranhos recebeu R$ 14 mil para executar o projeto.

Um projeto desenvolvido por professores e alunos dos 6º e 7º anos de uma escola de Paranhos (MS) foi selecionado na Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente.
A Escola Municipal Dr. Mitsuro Saito recebeu R$ 14 mil para executar o projeto intitulado “Captação de água pluvial para fins de irrigação de hortas e demais usos não potáveis, utilizando a estrutura da quadra de esportes da Escola Municipal Dr. Mitsuro Saito em Paranhos-MS”.
O projeto deteve a atenção de toda a comunidade escolar. “A construção dessa cisterna é um sonho muito antigo da nossa comunidade escolar. Fiquei muito honrada em ter a oportunidade de escrever esse projeto e agradeço a todos que colaboraram com a efetividade desse sonho”, disse a professora Katiúscia Karla Urague de Oliveira.
Para chegar até lá, a ideia começou com um evento, realizado ano passado, com objetivo de ensinar as crianças sobre recursos hídricos, preservação e sustentabilidade. O projeto foi levado para a Conferência Estadual, em Campo Grande, onde foi selecionado para representar o Estado a nível nacional, em novembro deste ano.


Fonte: Correio do Estado

Codevasf executa obras nos perímetros irrigados do Baixo São Francisco sergipano

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está promovendo uma série de melhorias nos perímetros públicos de irrigação do Baixo São Francisco. Nos perímetros Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume estão em fase mais adiantada a reabilitação dos canais de aproximação, a pavimentação granítica dos corredores de escoamento da produção agrícola e o georreferenciamento dos perímetros que visa à regularização fundiária dos mesmos. Outras obras importantes, como a reabilitação de canais de irrigação, obras de arte e implantação de adutoras também já foram iniciadas.
As ações são financiadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que destinou R$ 102 milhões em investimentos para os perímetros administrados pela Codevasf em Sergipe, dentro do programa Mais Irrigação. Mais de um terço desse valor já foi contratado, tendo obras já finalizadas – a exemplo da reabilitação da rede de drenagem, concluída em 2013 – ou contratos em andamento.
Um desses contratos prevê a reabilitação dos canais de aproximação, que deve melhorar o fluxo de água até as estações de bombeamento. O serviço já foi concluído em duas estações de bombeamento do perímetro irrigado Cotinguiba/Pindoba e está em fase final no perímetro Betume. A obra, contratada por R$ 344 mil, vai propiciar a remoção de mais de 10 mil metros cúbicos de sedimentos.
Até o momento, já foram executados 30% do serviço de pavimentação de 36 quilômetros de vias de circulação interna dos perímetros Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume, ação que vai facilitar o escoamento da produção agrícola. A obra está sendo realizada em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedurb), fruto de um termo de compromisso firmado em 2013 e contratada pelo valor total de R$ 13,7 milhões.
O superintendente regional da Codevasf em Sergipe, Said Schoucair, ressalta o compromisso da empresa de proporcionar condições cada vez melhores para os produtores dos perímetros irrigados do Baixo São Francisco. “Esses agricultores são o nosso público-alvo principal e, por isso, a nossa meta é oferecer serviços cada vez melhores nos perímetros irrigados”, declara Said.
O gerente regional de Irrigação da Codevasf, Ricardo Martins, destaca o compromisso com a realização das obras em tempo hábil. “A Codevasf tem cobrado das empresas contratadas o cumprimento do cronograma para que os objetivos do programa Mais Irrigação sejam alcançados no menor espaço de tempo possível, proporcionando melhorias na infraestrutura de uso comum dos perímetros e no processo produtivo, gerando mais emprego e renda para a região”, afirma o gerente.
Contratadas pelo valor de R$ 19,5 milhões, as obras de construção e reabilitação de 33.460 metros de canais de irrigação dos perímetros Propriá e Cotinguiba/Pindoba também se encontram em execução. A obra de reabilitação de 24 mil metros de canais do perímetro Betume já foi contratada pelo valor de R$ 7,7 milhões e a ordem de serviço deve ser assinada em breve. Está em andamento também o cadastramento e georreferenciamento das áreas dos perímetros irrigados. Contratado pelo valor de R$ 1,5 milhão, o serviço vai possibilitar um monitoramento mais preciso da produção agrícola em cada um dos lotes dos perímetros.
Além disso, o programa Mais Irrigação proporcionou a aquisição de máquinas para operação e manutenção dos perímetros irrigados do Baixo São Francisco, adquiridas pelo valor de R$1,84 milhão. Também serão investidos cerca de R$ 2,1 milhões para a reabilitação de 51 conjuntos de eletrobombas nos três perímetros irrigados. O serviço já foi licitado e deve ter o contrato assinado em breve com a empresa vencedora do certame.


Fonte: Codevasf

Cadastro das propriedades com produção de soja em Mato Grosso será até 15/2

Produtores rurais de Mato Grosso têm até o dia 15 de fevereiro para fazerem a atualização anual do cadastro das propriedades com produção de soja. O cadastro é obrigatório, tanto para as propriedades que possuem plantios convencionais, quanto para aquelas com sistemas de irrigação e para as que têm potencial em produzir soja irrigada. Quem for plantar soja em segunda safra também deve informar a área a ser plantada no momento da atualização do cadastro da propriedade.
A obrigação é regulamentada por uma Instrução Normativa (IN) conjunta da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar de Mato Grosso (Sedraf) e do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). Conforme a IN, o produtor deve entregar o formulário de atualização juntamente com o croqui da área com georreferenciamento na unidade do Indea onde está localizada a lavoura de soja.
"Quem deixar para última hora corre o risco de que algum imprevisto impeça a atualização do cadastro, o que pode gerar multas equivalentes a 10 UPFs (Unidade de Padrão Fiscal)", alerta Karine Machado, analista de Agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
Atualmente 10 UPFs equivalem a R$ 1.077,50, valor sujeito a alterações.
O formulário está disponível no site do Indea-MT: www.indea.mt.gov.br, no link (Defesa Sanitária Vegetal – Ferrugem Asiática), ou na Unidade Local de Execução do Indea-MT.


Fonte: Cenário MT



Minas Gerais vai lançar plano de segurança hídrica para prevenir transtornos na estiagem

Depois de enfrentar um dos mais críticos períodos de seca da história, Minas quer universalizar cobrança por captação de sistemas artesianos e cursos d'água, aumentar valor para quem consome o recurso em estado bruto e apertar fiscalização contra clandestinos.

Enquanto tenta se recuperar da maior crise hídrica já enfrentada nos últimos tempos, Minas Gerais trabalha para prevenir transtornos semelhantes ou piores em futuros períodos de estiagem. Em uma corrida contra a seca, uma das iniciativas anunciadas nessa quinta-feira pelo governo é a criação de um plano de segurança hídrica, que inclui medidas como universalizar a cobrança pelo uso da água de poços artesianos, aumentar o valor já pago por grandes consumidores e incentivar a construção de barragens para abastecimento rural e industrial. As ações que mexem diretamente no bolso de quem capta água bruta na natureza começam a valer já no próximo ano, quando o estado pretende ampliar para todas as suas 36 bacias hidrográficas a cobrança por captações em poços e cursos d’água. Atualmente, a regra vale em apenas nove sistemas, incluindo a Bacia do Rio das Velhas, da qual Belo Horizonte faz parte – embora a taxação ainda seja restrita. As iniciativas foram anunciadas ontem, durante o 1º Fórum das Águas, em Brumadinho.
Outra medida para ampliar o pagamento será o rastreamento de captações clandestinas em todo o estado, que, segundo a diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marília Melo, ainda são expressivas e precisam ser regularizadas. As medidas têm impacto direto não só sobre proprietários rurais e indústrias, mas também sobre condomínios. Ambientalistas ligados ao Rio das Velhas garantem que muitos residenciais no entorno da capital, como os de Nova Lima, ainda retiram água na clandestinidade.
Integrante do Projeto Manuelzão e ex-presidente Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, Rogério Sepúlveda afirma que um cadastramento de usuários de água bruta da bacia foi feito em 2009, com os grandes captadores. Mas adverte que o processo não foi concluído e, por isso, muitos proprietários rurais, empresas e até mesmo condomínios ficaram de fora do levantamento. “Esse é um processo que precisa ser constante. A fiscalização também precisa melhorar, porque, além de existirem residenciais inteiros ou indústrias captando água sem outorga, há aqueles que captam acima do autorizado e ainda geram efluentes, como esgoto”, diz. Segundo Rogério, são muitos os condomínios na região metropolitana em situação irregular. “A quantidade é grande. Não é pouca coisa não”, reforça.
Para se ter uma dimensão do problema no estado, a diretora do Igam traduz a irregularidade em números. Ela conta que, no início de 2007, eram apenas 30 mil usuários de recursos hídricos cadastrados. Depois de uma campanha de incentivo à regularização, durante dois anos, o número saltou para 350 mil, entre captadores rurais, urbanos e industriais. O novo número representa um aumento de 1.066%. “Isso significa que todas essas pessoas usavam água na clandestinidade”, afirma. Ela acrescenta que o número de consumidores pode ser bem maior, já que somente as propriedades rurais somam 660 mil unidades em Minas. “Provavelmente, todas fazem uso de alguma fonte de água”, diz Marília, ressaltando, no entanto, que ações de fiscalização são constantes.
Uma das iniciativas para conter irregularidades, segundo a diretora, será implantada ainda em 2015. No ano que vem, o Igam pretende colocar em prática uma resolução a ser publicada nos próximos dias, que prevê regras para medições da quantidade de água captada por quem tem autorização. “A cobrança é pela outorga concedida, mas, quando não há medição, é difícil saber quanto está sendo usado efetivamente. Isso tende a mudar com esse novo instrumento”, afirma.
O preço cobrado pela água bruta, que em Minas é de R$ 0,01 ou R$ 0,02 por metro cúbico (mil litros), também precisa ser revisto, na avaliação da diretora. Segundo Marília, o recurso, que serve para investimento na conservação da bacia, ainda tem valor muito baixo e deverá ser revisto em discussão com os gestores dos comitês. Cerca de R$ 8 milhões são arrecadados na Bacia do Velhas, anualmente. O pagamento pelo uso do bem público vem de pessoas físicas e jurídicas, inclusive da Copasa, que retira água da natureza para tratamento e venda. “Ainda assim, o recolhimento é muito pequeno para a imensa tarefa que é recuperar toda a área da Bacia do Velhas”, diz Rogério Sepúlveda.

Restrição de uso

Nas bacias com níveis de abastecimento mais críticos, a diretora afirma que haverá restrições ao uso da água, nos casos em que for percebida diminuição do volume, mesmo fora do período de estiagem. Como exemplo, ela cita a bacia dos rios Piracicaba e Jaguari, no Sul de Minas, onde já é certa a redução de 20% a 30% na outorga autorizada para captação de água bruta. Também está no plano para o ano que vem a criação de bonificações para usuários que tiverem práticas eficientes do uso da água em suas propriedades, como sistemas inteligentes de irrigação, além de incentivo às políticas de reúso da água da chuva e de efluentes tratados. “Todas essas discussões serão feitas ao longo do ano com os gestores dos comitês das bacias, para definir qual tipo de efluente pode ser usado e por qual tratamento ele deve passar”, afirma Marília.
Outro ponto importante que precisa de intervenção são as perdas nos sistemas de tratamento, em torno de 25% na Copasa e até 60% na média de outros estados. No setor da agricultura, em que 50% dos sistemas de irrigação não têm assessoria técnica, o que resulta em perda d’água, também haverá incentivo, com apoio técnico e políticas de bonificação para proprietários que fizerem o uso racional.


Fonte: Diário de Pernambuco

Projetos para uso racional da água em perímetros irrigados serão entregues pela Codevasf para 640 produtores

Mais de 600 produtores dos perímetros irrigados Bebedouro, em Pernambuco, e Curaçá, Tourão e Maniçoba, na Bahia, poderão se tornar responsáveis por uma redução de 60% a 70% do volume de água atualmente usado em suas lavouras. Já no início de 2015 eles receberão, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), os projetos executivos parcelares que permitirão a implantação da conversão de seus sistemas de irrigação – a mesma metodologia implantada com sucesso no Mandacaru, em Juazeiro (BA), um projeto-piloto cujos efeitos ambientais, econômicos e sociais renderam à Codevasf o reconhecimento no Prêmio ANA 2014, entregue na noite dessa quarta-feira (3), em Brasília (DF), pela contribuição para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos. A Codevasf foi uma das três finalistas na categoria “Governo”.
Os projetos que serão entregues a 640 famílias de agricultores dos quatro perímetros foram contratados pela Codevasf por R$ 1,3 milhão e já estão concluídos. No perímetro Mandacaru, a metodologia pôs um ponto final no desperdício de água, permitiu maior eficácia na aplicação dos produtos químicos, melhor desenvolvimento da planta, economia de energia elétrica, redução dos custos de produção, aumento significativo dos índices de produtividade e melhoria da renda do produtor. A economia de água constatada foi de 50% na irrigação de todo o perímetro – já que o bombeamento anual de água foi reduzido em 21% – e houve um aumento da área plantada em torno de 23%.
“Para uma empresa pública como a Codevasf, que tem o foco na gestão sustentável do uso água, do solo, é muito importante estar entre as iniciativas reconhecidas porque podemos demonstrar que fazer o bom uso da água é uma das coisas mais importantes, senão a mais importante, na bacia do rio São Francisco. A revitalização do rio perpassa por um uso mais eficiente da água”, afirmou, durante a solenidade do Prêmio ANA, Frederico Calazans, secretário-executivo da Área de Gestão de Empreendimento de Irrigação da Codevasf e um dos idealizadores da metodologia do projeto.
De autoria dos técnicos da empresa Frederico Calazans, Juan Ramon Fleischmann e Rodrigo Franco Vieira, o objetivo do projeto foi economizar água e dar impulso à agricultura irrigada, gerando aumento de competitividade. A metodologia implantada consistiu na substituição do sistema de irrigação original, com sulcos perdulários, por sistemas localizados mais eficientes, como gotejamento e microaspersão.
“Esse é um projeto onde a Codevasf demostra que vale a pena investir na área de irrigação com economia de água, de energia, aumentando a produtividade. Nós temos uma preocupação com o meio ambiente, com uma carteira vigorosa na área de revitalização de bacias hidrográficas, e queremos cada vez mais contribuir com a preservação dos recursos hídricos”, ressaltou o presidente da Codevasf, Elmo Vaz. “Os técnicos da Companhia estão de parabéns por esse projeto que está dando um grande resultado para a população que é atendida pelo perímetro Mandacaru”, completou.
O engenheiro agrônomo Rodrigo Vieira, que trabalha na 6ª Superintendência Regional da Codevasf, em Juazeiro (BA), comemorou a participação da Codevasf como finalista do Prêmio ANA 2014. “É importante esse reconhecimento. A economia de água foi um tema muito discutido neste ano, e nós estamos há cerca de oito anos desenvolvendo esse trabalho para economizar água”, disse.

Eficiência na produção

O Prêmio ANA 2014 teve 452 iniciativas inscritas em sete categorias: Ensino, Empresas, Governo, Imprensa, ONG, Organismos de Bacia e Pesquisa e Inovação Tecnológica. A Codevasf foi uma das três finalistas na categoria “Governo”, ao lado do Projeto Olhos d'Água da Amazônia, da Prefeitura Municipal de Alta Floresta, que concorreu com um conjunto de ações para enfrentar o problema da degradação ambiental rural do município de Alta Floresta (MT); e o Plano de Gestão Participativa dos Aquíferos da Bacia Potiguar (ganhador do prêmio na categoria), que diagnosticou qualitativa e quantitativamente as águas subterrâneas da Chapada do Apodi, desenvolvido pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará (Cogerh).
“O fato de estar entre os três primeiros classificados no Prêmio ANA é um grande avanço. Tudo que se relaciona ao uso racional da água e, no caso dos nossos perímetros de irrigação, com maior eficiência na produção, representa um ganho muito grande”, destacou o diretor da Área de Gestão de Empreendimento de Irrigação da Codevasf, José Solon Braga.
Também estiveram presentes na solenidade de premiação, realizada no auditório da Caixa Cultural, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Alaor Grangeon, entre outras autoridades.

Outras premiações

A mudança no sistema de irrigação realizada no perímetro Mandacaru foi reconhecida como tecnologia social pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2013, na categoria Gestores Públicos. Em 2009, foi concedido à Codevasf o prêmio ECO (promoção da Amcham e do Jornal Valor Econômico), na categoria Sustentabilidade em Novos Projetos, atribuído pela primeira vez ao Nordeste. Em 2011, o projeto foi apresentado no Fórum de Sustentabilidade Empresarial da Rio+20, realizada no Rio de Janeiro. No mesmo ano, a empresa recebeu o Selo Diamante pela organização não-governamental Ecolmeia, de São Paulo.


Fonte: Codevasf

Agência entrega Prêmio ANA 2014 para boas práticas de gestão e uso da água

O Prêmio ANA é a maior premiação do Brasil quando o tema é água e neste ano recebeu o recorde de 452 inscrições. Na noite desta quarta-feira, 3 de dezembro, no auditório da Caixa Cultural de Brasília, a Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou os trabalhos vencedores desta edição nas sete categorias em disputa: Empresas; Ensino; Governo; Imprensa; ONG; Organismos de Bacia; e Pesquisa e Inovação Tecnológica. Os projetos apontam caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
No Prêmio ANA 2014, um estado que nunca tinha ganhado a premiação saiu com dois vencedores: o Rio de Janeiro. Trabalhos fluminenses venceram as categorias Imprensa e Organismos de Bacia. Os demais cinco Troféus Prêmio ANA, peças criadas pelo mestre vidreiro italiano Mario Seguso, foram para o Ceará (Governo), Minas Gerais (ONG), Pará (Ensino), Paraná (Empresas) e Pernambuco (Pesquisa e Inovação Tecnológica). Acesse aqui o quadro de vencedores por estado. Os finalistas estiveram em Brasília, com as despesas pagas, para participar da solenidade.
Outro prêmio aos vencedores será uma viagem ao próximo Fórum Mundial da Água, que acontecerá de 12 a 17 de abril de 2015 na Coreia do Sul. Durante o maior evento do mundo sobre água, os vencedores apresentarão seus trabalhos a pessoas de todo o planeta no Pavilhão Brasil, estande do País no Fórum.
A localização dos finalistas demonstra o alcance nacional da premiação, que contou com trabalhos de todas as cinco regiões: Paraná (4), Minas Gerais (3), Rio de Janeiro (3), Pará (2), Rio Grande do Sul (2), Amapá (1), Bahia (1), Ceará (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Pernambuco (1) e São Paulo (1). Nesta edição do Prêmio ANA, todos os estados e o Distrito Federal tiveram trabalhos inscritos.
Em seu discurso, o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, traçou um panorama da situação das águas e da gestão do recurso no País. Andreu também apontou a premiação como vitrine de boas práticas para serem replicadas pelo Brasil. “Vocês, que estão aqui concorrendo ao Prêmio ANA, nos ajudam muito na dimensão de fortalecer essa temática [de recursos hídricos] junto à sociedade brasileira”, destacou.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, apontou a premiação como uma forma de perceber as mudanças vividas na sociedade do ponto de vista ambiental. “Premiar não é só reconhecer quem faz; é reconhecer que está acontecendo uma mudança de atitude no País. Esta é a melhor mensagem em torno dos prêmios de toda a área ambiental”, destaca. Também participaram da solenidade o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e o vice-presidente de Governo da Caixa, José Carlos Medaglia Filho, entre outras autoridades.
A Caixa Econômica Federal é a patrocinadora exclusiva do Prêmio ANA e a Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB) apoia o evento.

Seleção

Para cada uma das categorias, a Comissão Julgadora selecionou três iniciativas finalistas e, entre elas, uma vencedora. O grupo foi composto de membros externos à Agência e com notório saber sobre recursos hídricos, meio ambiente ou Jornalismo. Os critérios de avaliação foram: efetividade; potencial de difusão/replicação; adesão social; originalidade; impactos social, cultural e ambiental; e sustentabilidade financeira (quando aplicável). Apenas a categoria Imprensa contou com critérios específicos.

Histórico

Em sua primeira edição, em 2006, o Prêmio ANA teve três temas em disputa: “Gestão de Recursos Hídricos”, “Uso Racional de Recursos Hídricos” e “Água para a Vida”. À época, 284 trabalhos se inscreveram. Na segunda edição, em 2008, o tema foi único: “Conservação e Uso Racional da Água”. Na ocasião, participaram 272 iniciativas em seis categorias. Em 2010, houve 286 trabalhos inscritos no tema “Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável” em sete categorias. Na última edição, em 2012, as oito categorias contaram com a participação de 363 trabalhos.
São Paulo é o estado com maior número de vencedores do Prêmio ANA: seis. Também já ganharam a premiação: Minas Gerais (3), Paraná (3), Pernambuco (3), Rio Grande do Sul (3), Ceará (2), Rio de Janeiro (2), Sergipe (2), Goiás (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Pará (1), Paraíba (1), Rio Grande do Norte (1) e Santa Catarina (1). Saiba mais sobre os vencedores e os finalistas do Prêmio ANA em: http://premio.ana.gov.br/Edicao/2014/projetos.aspx.

Informações

Para mais informações acesse o hotsite www.ana.gov.br/premio, envie e-mail para premioana@ana.gov.br ou ligue para (61) 2109-5412.


Fonte: Agência Nacional de Águas

Acúmulo de água em barragens é solução apontada por especialista em irrigação

Artigo do presidente da ABID, Helvécio Mattana, destaca as boas técnicas de engenharia para a gestão de recursos hídricos

A crise hídrica, realidade em grande parte do território brasileiro e intensificada no segundo semestre deste ano, tem sido tema de diversos estudos, principalmente com o intuito de desenvolver novas alternativas para a falta de água e seus efeitos. Outra vertente bastante discutida é o uso da água para a irrigação, como forma de ampliar a agricultura irrigada no país, que carrega consigo efeitos multiplicadores tanto na área econômica, como social.
Neste sentido e buscando destacar as boas práticas agrícolas que assegurem a infiltração e captação de cada gota d’água que cai na propriedade, o engenheiro agrônomo e presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID), Helvécio Mattana Saturnino, desenvolveu o artigo “A riqueza das gotas das chuvas não pode ser perdida”. No trabalho, ele busca desmistificar as reservas deste recurso em barragens de terra, demonstrando que essa é uma opção viável para manter a água da chuva nas bacias hidrográficas,
Além disso, o engenheiro agrônomo destaca a capacidade, especialmente do espaço rural, de coletar as chuvas e fazê-las cada vez mais produtivas ao longo do ano, seja para a produção agrícola, garantindo os investimentos dos agricultores ou para a regulação do fluxo hídrico ao longo do ano retendo as águas da estação chuvosa.
“Na construção de barragens está a necessidade de conjugar as boas técnicas de engenharia com as de gestão dos recursos hídricos, para que cada empreendimento seja seguro e atenda às necessidades projetadas. Além disso, pelo fato da maioria dos mananciais necessitarem de intervenções em áreas de preservação permanente, é imprescindível a licença ambiental para construção das barragens. Infelizmente, as dificuldades e morosidade dos processos de licenciamento ambiental, têm levado muitos agricultores a desistirem do empreendimento”, argumenta Mattana no artigo. De toda forma, ele considera que guardar as águas de chuvas em pequenas e médias barragens pode ser considerado um estratégico investimento.
No mesmo artigo, Helvécio faz a divulgação do documento intitulado “Construção de barragens para fins de agricultura irrigada- cenário regulatório, desenvolvido na cidade de Viçosa. A publicação aborda a importância das barragens e traz os fundamentos e procedimentos necessários para que esses investimentos sejam realizados. O trabalho completo pode ser acessado pelo link: https://drive.google.com/viewerng/viewerurl=http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/d_d_d_32086.pdf


Fonte: IRRIGER


Integração Nacional e MDA estudam projeto de irrigação para vilas produtivas rurais e assentamentos

Serão contempladas inicialmente 165 famílias em assentamentos da reforma agrária e vilas produtivas rurais das bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional.

Um grupo de trabalho interministerial (GTI) formado por Integração Nacional (MI) e Desenvolvimento Agrário (MDA) estudará a implantação de um projeto piloto de irrigação em assentamentos da reforma agrária, vilas produtivas rurais (VPRs) e outros grupos de agricultores familiares em área impactada diretamente pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco com as bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional dos eixos Norte e Leste.
O projeto visa a beneficiar, em um primeiro momento, 165 famílias. Serão atendidas as populações na VPR Captação e nos assentamentos Tucutú-Jibóia, Barro Vermelho, Riacho dos Bois e Curralinhos dos Angicos, em Pernambuco. Posteriormente, serão contempladas outras comunidades, assentamentos quilombolas e aldeias indígenas.
Algumas dessas populações já foram ou serão reassentadas em Vilas Produtivas Rurais ou nos projetos de assentamento sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Dessa forma, elas serão compensadas com a reorganização social e produtiva por meio da implementação de pequenos sistemas de irrigação.
O MI, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), coordenará o GTI. O MDA disponibilizará assistência técnica às famílias, e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) implementará a infraestrutura.
O Grupo de Trabalho tem 45 dias para apresentar uma proposta. O prazo de funcionamento do GT é de 90 dias, prorrogável por igual período.

As vilas

O Projeto São Francisco possui um programa de reassentamento para atender as famílias residentes na faixa de obra. Todas deverão ser reassentadas em Vilas Produtivas Rurais (VPR). Aquelas que não tenham interesse poderão optar pela indenização do seu terreno. Para isso, o projeto possui o Programa de Indenizações de Terras e Benfeitorias.
A VPR ainda conta com postos de saúdes e escolas, os quais são de responsabilidade dos gestores municipais. As residências possuem 99m², contam com rede elétrica, sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Cerca de 800 famílias serão beneficiadas em 18 Vilas Produtivas Rurais. Para tal, a comunidade recebe todos os esclarecimentos necessários. As famílias também são atendidas por meio de visitas domiciliares, para acompanhamento social e promoção de capacitações que buscam estimular a organização social, geração de renda e gestão ambiental.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Codevasf concorre ao Prêmio ANA 2014 com projeto que economiza água e amplia produtividade na irrigação

Será na próxima quarta-feira (03) a cerimônia de entrega do Prêmio ANA 2014, no qual a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) é um dos três finalistas na categoria “Governo”. A empresa concorre com o projeto que apresenta os efeitos ambientais, econômicos e sociais obtidos com a conversão do sistema de irrigação do Perímetro Mandacaru, implantado em Juazeiro (BA) pela Companhia. O prêmio é uma iniciativa da Agência Nacional de Águas (ANA). A premiação será às 19h30, no auditório da Caixa Cultural, em Brasília (DF).
De autoria dos técnicos da empresa Frederico Calazans, Juan Ramon Fleischmann e Rodrigo Franco Vieira, o projeto visa proporcionar o uso mais eficiente da água e contribuir para a revitalização da bacia hidrográfica do rio São Francisco, apresentando como benefícios o fim do desperdício de água, o melhor desenvolvimento da planta e a economia de energia elétrica. A empresa concorre na categoria “Governo”.
A metodologia idealizada pelos técnicos da Codevasf constitui-se de pequeno reservatório escavado em cada lote, de onde é pressurizada a água para os emissores (microaspersores, gotejadores e aspersores) em menor quantidade – a depender da cultura.
Entre os benefícios apontados e quantificados estão o fim do desperdício de água, maior eficácia na aplicação dos produtos químicos, melhor desenvolvimento da planta, economia de energia elétrica, redução dos custos de produção, aumento significativo dos índices de produtividade e melhoria da renda do produtor.
Segundo os estudos realizados até hoje, houve uma economia de aproximadamente 50% do total de água utilizada na irrigação em todo o perímetro, já que o bombeamento anual de água foi reduzido em 21%, e houve um aumento da área plantada de em torno de 23%, entre 2011 e 2013. Em 2014, a área média ocupada está entre 80% e 90%, algo impensável no sistema por sulcos, sendo que este valor nunca será de 100%, haja vista que predominam culturas temporárias.
Diante dos resultados positivos já obtidos com o projeto, a Codevasf iniciou o processo de replicação da metodologia em outros perímetros implantados pela empresa, como em Bebedouro, em Pernambuco, e em Curaçá, Tourão e Maniçoba, na Bahia – com a elaboração de projetos executivos, além do estudo do perímetro como um todo.
O perímetro irrigado Mandacaru, implantado pela Codevasf em 1973, está localizado a aproximadamente dez quilômetros da sede do município de Juazeiro (BA) e atualmente é composto por área irrigada total de quase 800 hectares, sendo que 419 hectares estão distribuídos em 54 lotes para pequenos produtores e 350 hectares, para empresas. A tradição de culturas no perímetro é de manga, cebola, melão e cana de açúcar (Agrovale).

Histórico de premiações

Com a mudança no sistema de irrigação realizada no perímetro Mandacaru, a Codevasf já foi premiada anteriormente. No ano passado, a empresa foi uma das finalistas ao Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2013, na categoria “Gestores Públicos”. Em 2009, foi concedido à Companhia o prêmio ECO (promoção da Amcham e do Jornal Valor Econômico), na categoria Sustentabilidade em Novos Projetos, atribuído pela primeira vez ao Nordeste. Em 2011, o projeto foi apresentado no Fórum de Sustentabilidade Empresarial da Rio+20, realizada no Rio de Janeiro. No mesmo ano, a empresa recebeu o Selo Diamante pela organização não-governamental Ecolmeia, de São Paulo, por essa iniciativa.

Sobre o Prêmio ANA

O objetivo do prêmio é reconhecer o mérito de iniciativas do governo, de empresas, de organizações não-governamentais, de organismos de bacia, de ensino, de pesquisa e inovação tecnológica e da imprensa que se destaquem pela excelência de sua contribuição para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos do País, promovendo o combate à poluição e ao desperdício e apontando caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Os vencedores receberão o Troféu Prêmio ANA, concebido pelo mestre vidreiro italiano Mario Seguso exclusivamente para o evento. Além disso, nesta edição os vencedores ganharão viagem ao próximo Fórum Mundial da Água, que acontecerá de 12 a 17 de abril de 2015 em duas cidades da Coreia do Sul: Daegu e Gyeongbuk. Durante o evento, os vencedores apresentarão seus trabalhos no Pavilhão Brasil, estande do País no Fórum.


Para mais informações sobre o Prêmio ANA 2014, acesse:  http://premio.ana.gov.br/Edicao/2014/default.aspx.


Fonte: Codevasf

Campos, RJ, discute uso de energias renováveis em hortas comunitárias

Um dos objetivos é usar energia solar para irrigação de EcoHorta. Secretaria de Agricultura aguarda estudo de empresas parceiras.


A secretaria de Agricultura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, participou de uma reunião sobre energias renováveis neste final de semana. Neste primeiro encontro foram apresentadas as necessidades de pontos estratégicos de energia por parte da secretaria e a possibilidade de uma instalação piloto de capitação de energia solar para irrigação de uma EcoHorta Comunitária.
“Nós hoje temos um número crescente de produtores buscando utilizar novas tecnologias no campo. Estamos possibilitando o acesso a estas tecnologias, o que nos trouxe esta demanda de energia elétrica. Temos também, o programa Mais Leite, que irá precisar de energia para manter os tanques resfriadores de leite; e o EcoHorta Comunitária, onde os horticultores poderiam utilizar um sistema de irrigação para manter e aumentar sua produção”, disse o secretário de Agricultura Eduardo Crespo.
Uma empresa vai realizar um levantamento com as técnicas que podem ser utilizadas de acordo com as necessidades apresentadas pelo secretário de Agricultura. “Assim que eles realizarem o estudo, vamos pensar em um programa piloto, começando por uma EcoHorta. Seria uma instalação teste voltada para irrigação”, concluiu o secretário.


Fonte: G1.com - Norte Fluminense

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