Google+








.

Agrishow começou com novidades para o setor de irrigação

Governador de São Paulo lançou linha especial para financiamento de sistemas de irrigação.

O governador de São Paulo Geraldo Alckimin anunciou na abertura da Agrishow 2014, a liberação de recursos que totalizam R$260 milhões para a agricultura do estado.
São mais R$100 milhões para o programa Pró-Trator II e outros R$50 milhões para o programa Pró-Implementos. Os produtores rurais paulistas têm os juros subvencionados por meio do FEAP (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista).

Irrigação contemplada

A novidade é a linha Agricultura Irrigada que foi incluída no mesmo programa da FEAP em atendimento à uma antiga demanda do setor produtivo. O programa financiará novos projetos ou a ampliação de sistemas de irrigação existentes. O teto de financiamento é de R$500 mil por produtor, cooperativa ou associação, e a exemplo das demais linhas possui juros de 3% ao ano e bônus de adimplência de 25% sobre a taxa de encargos da operação, que finalizará em 2,25%. Além dos equipamentos de irrigação e todos os acessórios necessários à implantação do projeto técnico, o produtor poderá incluir no financiamento as despesas com os procedimentos necessários para obtenção de outorga d’água, georreferenciamento e processo de licenciamento ambiental.
A secretária da agricultura Mônica Bergamaschi e o secretário do meio ambiente Rubens Rizek receberam a imprensa para entrevista coletiva e ambos afirmaram que as duas secretarias estão totalmente alinhadas com o objetivo do governo paulista de estimular a agricultura irrigada no estado.
Para obter o financiamento o produtor deve procurar a Casa da Agricultura do município para orientações e acompanhamento do projeto técnico.


Fonte: Revista Irrigazine

Perímetros irrigados ajudam na preservação do meio ambiente

Ação de recolhimento de embalagens de agrotóxicos atingiu 120 quilos em 2012 e 147 mil em 2013.

O Brasil é recordista mundial no recolhimento de embalagens de agrotóxicos. Na região do Vale do São Francisco, que é um grande produtor brasileiro de fruticultura, houve um aumento de 22,5% na quantidade de recipientes recolhidos entre os anos de 2013 e 2012.
A ação é realizada pela Central de Recebimento da Associação do Comércio Agropecuário do Vale do São Francisco (Acavasf), que está sediada dentro do perímetro irrigado de Nilo Coelho e atende a 25 municípios entre os Estados de Pernambuco e Bahia.
Segundo dados da associação, em 2012 foram recebidos 120 mil quilos de embalagens de defensivos agrícolas. Já em 2013, o número chegou a 147 mil. "Todos os anos realizamos uma ação com data específica para devolução das embalagens. Isso possibilita a retirada do descarte dos pequenos produtores que se localizam distantes da Central de Embalagens e não possuem transporte adequado para cumprirem com a lei e contribuir com a preservação do meio ambiente", conta Dianara Cavalcante, gerente da Central de Recebimento da Acavasf.
A lei federal nº 9.974/00 determinou normas para o recolhimento dessas embalagens entre agricultores, canais de distribuição, indústria e poder público. De acordo com legislação, o produtor deve fazer a tríplice lavagem e perfurar a embalagem para evitar a reutilização. Esse recipiente pode ficar armazenado na propriedade por até um ano. Antes da lei, as embalagens eram enterradas, queimadas ou jogadas em rios, causando danos ao meio ambiente e à sociedade.
Os distribuidores e revendedores do produto são obrigados a colocar na nota fiscal, o local onde o agricultor deve devolver as embalagens, neste caso, as centrais e postos. Existem 400 unidades de recebimento distribuídas em 25 Estados e no Distrito Federal.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Tocantins produz mais de 542 mil toneladas de arroz na safra 2013/2014

Quinto maior produtor de arroz do Brasil, o Tocantins colheu mais de 570 mil toneladas do grão segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2013/2014, encerrada no primeiro trimestre deste ano. Com uma produtividade superior a alguns vizinhos concorrentes, a mais nova unidade federativa da nação chega a produzir até 4.760 Kg de arroz por hectare, número bem maior do que os cerca de 1.500 Kg/ha registrados, por exemplo, pelo Maranhão, conforme informações da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro).
Neste ano, uma particularidade foi o aumento na produção de arroz irrigado, em comparação com aquele cultivado na modalidade sequeiro. A diferença está relacionada a certa irregularidade nas chuvas neste ano, o que causou dificuldades aos produtores do arroz de sequeiro. De acordo com o supervisor de grãos e oleaginosas da Seagro, Genebaldo Barbosa de Queiroz, a redução na área plantada nesta modalidade ainda sofreu consequências da opção de alguns produtores que decidiram plantar soja ao invés do arroz, nesta safra. “Nós tivemos uma pequena redução da área plantada nas regiões de sequeiro. Alguns produtores optaram por plantar soja, que se mostrou mais atraente”, completou. Mesmo assim, o supervisor da secretaria frisou que o mercado para o arroz continua uma fonte segura para comercialização da produção.
A irregularidade nas chuvas foi um ponto de dificuldades do cultivo em áreas de sequeiro, que não possuem irrigação constante das regiões de importantes projetos como o do Rio Formoso e do Rio Manoel Alves. Para o produtor do município de Formoso do Araguaia, Ivo Feliciano Fernandes, mesmo com uma pequena redução em comparação com a safra anterior, a produção neste ano foi boa. “No ano passado, a chuva foi em maior volume e mais espaçada, mas foi boa [a produção]. Plantei 2.300 hectares e consegui colher em torno de 100 sacas de arroz”, disse.
Do ponto de vista de incentivos à produção, o governo do Estado vem implementando ações que fortalecem a logística de transportes dos grãos colhidos, além de capacitar produtores para as novas formas de gestão rural. Obras como as do Programa de Assistência aos Municípios (PAM), que já recuperou mais de 8 mil Km de estradas vicinais em todo o Estado, aliadas com as do Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS), possibilitam mais segurança e qualidade no escoamento da produção.
Aliado a isto, os incentivos dados para a implantação de empreendimentos que beneficiam a produção aumentam o valor agregado do arroz cultivado no Tocantins, além de gerar empregos e renda para a população das cidades que recebem as empresas. “O governo tem dado apoio na instalação da unidade de processamento que está sendo implantada em Lagoa da Confusão. Isto gera mais valor agregado ao produto, gera empregos, além de um subproduto do arroz que pode ser usado como ração animal”, completou Genebaldo Queiroz.

Capacitação

Como forma de capacitar todos os membros da cadeia produtiva de arroz no Estado, a Seagro organizou, ainda em 2013, o 7° Seminário da Cadeia Produtiva de Arroz, que contou com profissionais da área e empresários que debateram sobre modalidades de cultivo e formas de potencializar a produção do grão - que é uma das bases da alimentação do brasileiro. “Em 2013 nós organizamos o 7° Seminário da Cadeia Produtiva do Arroz em parceria com a Embrapa e a Unitins [Fundação Universidade do Tocantins], onde pudemos promover uma troca de experiências sobre pesquisa de novos cultivares e controle de pragas”, frisou o supervisor de grãos e oleaginosas da Seagro. (ATN)


Fonte: Conexão Tocantins

Baixio de Irecê, no semiárido baiano, é tema da Expoagri

O perímetro de irrigação Baixio de Irecê, localizado nos municípios de Itaguaçu da Bahia e Xique-Xique – um sonho antigo da população da região –, segue recebendo investimentos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e será o tema da 16ª Expoagri, tradicional exposição agropecuária local que vai acontecer de 1º a 4 de maio no Parque de Exposições de Irecê.
A escolha do tema se deu em razão da grande expectativa relacionada ao projeto, que contribuirá para o desenvolvimento da região por meio da agricultura irrigada. Durante o evento, será inaugurado o Centro de Eventos que está sendo construído pela Codevasf dentro do Parque de Exposições.
“Escolhemos o tema do Baixio de Irecê para a Expoagri deste ano porque é o nosso sonho aqui na região ter uma área irrigada significativa. E esse sonho está se concretizando, vai gerar muito emprego, movimentar o agronegócio, gerar muitos produtos agrícolas. A Codevasf está fazendo esse projeto deslanchar na região, e vamos debater o tema nesta edição do evento”, diz José Renato Santos, presidente da Aprir (Associação dos Pecuaristas da Região de Irecê).
Incluído no programa Mais Irrigação, que é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e executado pela Codevasf em sua área de atuação, o Baixio de Irecê está localizado em uma região com vocação para a fruticultura e tem potencial para ser um dos maiores perímetros de irrigação da América Latina.
Quando todas as nove etapas previstas estiverem em funcionamento, a área irrigável total chegará a 47,9 mil hectares, enquanto a área de sequeiro contará com cerca de 20 mil hectares e a reserva ambiental totalizará 23 mil hectares.
A primeira etapa está perto de entrar em operação. Em 2013, foram selecionados os primeiros agricultores irrigantes e uma cooperativa para ocupação – por meio da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU). A primeira etapa conta com área de 5.308 hectares, com 4.207 hectares irrigáveis.
“O Projeto Baixio de Irecê fomenta o desenvolvimento de Irecê, Xique-Xique e municípios circunvizinhos, na região do Médio São Francisco baiano. A perspectiva é que, com o desenvolvimento da irrigação, sejam também gerados muitos empregos, diretos e indiretos, além do desenvolvimento das comunidades ribeirinhas, que ficam próximas do local onde está construído o canal”, afirma o técnico da Codevasf e fiscal das obras do Baixio, Marcus Souza.

Centro de Eventos

Uma rodada de debates sobre as potencialidades do Baixio de Irecê está prevista para acontecer durante a 16ª Expoagri no novo Centro de Eventos, que será inaugurado durante a feira e que teve investimento de aproximadamente R$ 300 mil da Codevasf.
O espaço, de acordo com o chefe do escritório da Codevasf em Irecê, Luiz Alberto Barbosa, deverá ser usado especialmente pelos agricultores e pecuaristas do Território de Irecê – que abrange 21 municípios e uma população de cerca de 500 mil habitantes – para realização de eventos, oficinas, seminários, cursos, palestras e simpósios.
A 16ª Expoagri tem o tema “Baixio de Irecê: levando esperança para a economia da região”. Na última edição, o evento gerou mais de R$ 2 milhões em negócios e a comercialização de cerca de 1 mil animais. Neste ano, a exposição vai contar com leilões, ranqueamento de animais, palestras e cursos voltados para agricultura, comércio e serviço, show com artistas locais, além de apresentação de mais de 2 mil animais entre equinos, bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos.

Investimentos no Baixio

Neste ano, mais de R$ 13,8 milhões já estão assegurados para dar prosseguimento à implantação da segunda etapa do Baixio de Irecê. Entre os investimentos previstos, R$ 12 milhões estão sendo destinados para obras civis complementares na rede de drenagem e na rede viária da etapa 2.
A Codevasf também contratou o fornecimento, carga, transporte e descarga de tubos e peças especiais em ferro fundido e aço que comporão as adutoras, as tomadas d'água dos lotes irrigados e os tanques de amortecimento unidirecional – um investimento de aproximadamente R$ 1,8 milhão. Ainda neste ano, está prevista a contratação da empresa que vai executar a montagem eletromecânica das elevatórias de recalque e suas adutoras.
Também neste ano deverá estar concluído o projeto executivo da estação de bombeamento principal, um investimento de R$ 2,3 milhões, e o completo georreferenciamento da primeira etapa do projeto, um investimento de R$ 144,5 mil – ambos serviços já contratados no início de 2014.


Fonte: Codevasf

Tecnologias para irrigação e agricultura de precisão em destaque na Agrishow

Sensores de baixo custo para irrigação permitem economia de mais de 50% no consumo de água.

Sensores de baixo custo para irrigação, que permitem economia de mais de 50% no consumo de água, veículos aéreos não tripulados (VANTs), softwares para gestão e monitoramento de culturas, além de sistema para saneamento básico rural são os destaques da Embrapa Instrumentação (São Carlos - SP) na 21ª edição da Agrishow. No período de 28 de abril a 2 de maio, em Ribeirão Preto (SP), os visitantes poderão conhecer essas tecnologias no estande da Embrapa, onde pesquisadores e técnicos estarão à disposição para demonstrações.
Os sensores de baixo custo para irrigação podem ser utilizados por agricultores, pessoas que cultivam plantas em vasos e em jardins, pesquisadores, profissionais de extensão agrícola e público acadêmico. Se destacam pela estabilidade, baixo custo, facilidade de fabricação e manutenção reduzida. São simples e possibilitam o manejo de irrigação de forma direta, sem necessidade de conhecimento técnico avançado.
Na Agrishow os sensores apresentados serão para irrigação doméstica. A proposta das tecnologias é a irrigação de plantas no momento certo, evitando a falta ou desperdícios de água. Todos os sensores foram licenciados para empresas que estão trabalhando nos produtos para que estejam à disposição do mercado consumidor.

Tensiômetro de Diedro

O Tensiômetro de Diedro foi desenvolvido para o manejo de irrigação e pode ser utilizado em hortas, plantas ornamentais e mudas. É um sensor simples e de fácil leitura, que mede a umidade de solos e substratos, indicando quando existe a necessidade de regar a planta, que varia de acordo com o tipo do solo, época do ano e outros fatores de clima

Sensor de Núcleo

O Sensor de Núcleo pode ser utilizado em diferentes instrumentos de manejo e controle de irrigação. O modelo apresentado na feira é uma solução para irrigação de baixíssimo custo em conjunto com um irrigador comercial de uso doméstico, para liberar automaticamente o gotejamento de vasos em residências, sem deixar a planta sofrer por falta de água.
Os sensores serão demonstrados em mini-hortas e em vasos desenvolvidos pela iniciativa privada para uso doméstico (em casas ou apartamentos) e fins didático-pedagógicos.

Atmogotejador

A tecnologia permite o controle automático, pontual e preciso da irrigação com auxílio de sensores pneumáticos. É um sistema simples, acessível e é voltado para usuários que têm dificuldade de acesso às soluções tecnológicas de automação já existentes no mercado.
O sistema - também adequado para fertirrigação - permite a economia de mais de 50% no consumo de água, uma vez que a irrigação é controlada e acionada no momento que a planta necessitar.

VANTs

Serão apresentados na Agrishow dois modelos comerciais equipados com câmeras e transmissores, ferramentas utilizadas na captação de imagens de propriedades agrícolas. As imagens são usadas para facilitar o levantamento topográfico, obtenção de mapas detalhados da lavoura, identificar os pontos dos terrenos que estão sujeitos à erosão, localizar pragas na lavoura, detectar diversas deficiências, dentre outras.
Os dados captados são analisados por softwares desenvolvidos pela Embrapa Instrumentação para processamento das imagens. Esses softwares estão disponíveis para download gratuito por meio do site: http://labimagem.cnpdia.embrapa.br.
Os programas também foram licenciados para uma empresa, que adicionou novas funcionalidades aos sistemas, que serão demonstradas para os visitantes.

Safira

É um software dedicado a fibras e raízes e é para análise por imagem. É bastante útil no estudo do desenvolvimento de culturas e materiais à base de fibras. Pode ser usado por grupos de pesquisa durante o desenvolvimento da cultura, assim como por agricultores que desejam monitorar o sistema radicular da sua planta.

AFSoft

Software para análise foliar que permite analisar imagens digitais de folhas capturadas com a utilização de câmeras fotográficas digitais, scanners ou câmeras de vídeo. Possibilita a análise e quantificação automática de deficiências nutricionais, incidência de doenças e ataque de insetos em culturas, a partir da imagem digital da folha. Pode ser utilizado por principiantes e especialistas em plantas.

Siscob

É um software utilizado para avaliações rápidas e precisas da cobertura vegetal do solo, classificando as imagens adquiridas para facilitar a quantificação de alterações e geração de mapas temáticos, visando o monitoramento de pragas, doenças, deficiências na lavoura ou até em necessidades específicas.

FieldAgro

O FieldAgro é um software de coleta de dados georreferenciados e mapeamento da propriedade e cultura envolvida. Voltado para agricultura de precisão, pode ser utilizado junto a aeronaves quando o objetivo é obter imagens aéreas ou em máquinas agrícolas e veículos para captura de imagens em solo. Entre as aplicações estão a demarcação da propriedade, coleta de amostras georreferenciadas, aquisição de imagens, inspeção e controle de operações.

Saneamento Básico Rural

A Embrapa Instrumentação apresentará a Fossa Séptica Biodigestora, destinada ao tratamento do esgoto do vaso sanitário; o Clorador Embrapa, para tratamento da água de poços e minas, e o Jardim Filtrante, voltado para a água cinza de pias, tanques e chuveiros.


Fonte: Portal Dia de Campo

Fertirrigação aumenta em até 10,8% receita do produtor

Estudo, que tem milho como referência, quantifica diferença do retorno econômico entre diferentes sistemas de adubação.

Segundo estudos recentemente concluídos pelo Departamento de Irrigação e Hidráulica da Unesp, de Ilha Solteira, SP, há vantagens econômicas importantes para o agricultor que opta pela fertirrigação quando comparado com o sistema de adubação com trator.
De acordo com o professor Fernando Braz Tangerino Hernandez, que coordenou o estudo “Análise econômica da fertirrigação e adubação tratorizada em pivôs centrais considerando a cultura do milho”, a razão imediata é o retorno econômico, ou seja, maior lucro ao produtor, conseguido pela diminuição do custo de produção e ainda se pode aumentar a produtividade da cultura se aplicado um programa de adubação que leve em consideração a marcha de absorção de nutrientes pelas plantas. Outra vantagem se refere à menor compactação do solo, uma vez que teríamos tratores passando menos vezes sobre o solo.
Foto da internet
Segundo Fernando Tangerino, em ambos os sistemas, tratorizado ou em fertirrigação, o total de nutrientes é o mesmo, o que muda é forma como é aplicado.
O levantamento revelou um aumento da receita líquida variando entre 5,7% e 10,8% em função da área irrigada pelo pivô central. “Quanto maior a área, maior a lucratividade e menor o tempo para se pagar o investimento no equipamento que faz a injeção de fertilizantes e outros químicos, que tem preço fixo, independe da área irrigada. A diferença na receita líquida é obtida pela diminuição dos custos da operação de adubação de cobertura tratorizada que é substituída pela fertirrigação que não demanda o uso do trator e os custos associados”, explica o professor.
Mais informações sobre os trabalhos podem ser obtidas nos seguintes links:


Fonte: Portal Dia de Campo

Banco Interamericano de Desenvolvimento aponta irrigação como determinante para a produtividade agrícola

Relatório divulgado pelo BID apresenta desafios e recomendações para o setor e sociedade civil.

A região da América Latina e do Caribe poderá ajudar a alimentar uma população global de nove bilhões de pessoas em 2050, desde que implemente políticas chave para reforçar a produtividade agrícola, apontou um novo relatório divulgado ontem (23/04) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Global Harvest Initiative (GHI).
Baseando-se em conhecimento e experiência de mais de 30 parceiros do setor público e privado, o documento apresenta desafios, recomendações e itens de ação para as autoridades políticas, a comunidade doadora, agricultores, agronegócio e sociedade civil.
Alguns fatores apontados no relatório para ação política e investimento foram a irrigação, a gestão da água e a tecnologia de mecanização. A água é uma questão fundamental para a agricultura e a irrigação é determinante para a produtividade agrícola e a estabilidade do rendimento.
Para o secretário nacional de Irrigação, Miguel Ivan, o relatório do BID reforça o seu conceito de aliar tecnologia para o melhor aproveitamento da irrigação. "O Ministério da Integração defende o incentivo à agricultura sustentável com o uso mais eficiente de todos os componentes e das novas tecnologias para aumentar a produtividade sem prejudicar o meio ambiente", ressalta Miguel.
Ainda segundo o relatório, é importante que a irrigação não seja vista apenas em função da movimentação e da entrega de água nas terras agrícolas, mas também da gestão dos recursos hídricos, para maximizar os benefícios do aumento da produção de alimentos ("mais colheita por gota") nas comunidades agrícolas e, ao mesmo tempo, evitar que seu uso excessivo resulte em danos ambientais.
As recomendações do documento para o setor de irrigação são que os formuladores de políticas públicas e as empresas agrícolas devem trabalhar para fazer avançar a pesquisa e a contínua adaptação, que aumentarão a eficiência da irrigação e da gestão de recursos hídricos. E também promover a difusão da adoção de técnicas que levarão ao uso mais sustentável da água para fins agrícolas.
O relatório também acrescenta que as entidades dos setores público e privado devem procurar estabelecer parcerias inovadoras que promovam a pesquisa, o desenvolvimento e a adoção da agricultura mecanizada apropriada.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Cultivo do palmito pupunha melhora a renda de pequenos produtores de SP

Cultura depende de irrigação, adubação e condições climáticas favoráveis. Palmito industrializado rende um lucro a mais para o produtor.

O palmito pupunha ganha cada vez mais espaço nas terras do oeste de São Paulo. A cultura pode ser um bom negócio para as pequenas propriedades e o resultado tem agradado os agricultores.
A pupunha ocupa uma área pequena em um lote no assentamento Polônia, em Mirante do Paranapanema. Mesmo sabendo que a espécie não é típica desta região do país, o agricultor José Tenório fez o plantio há cerca de três anos, apostando na cultura, e hoje tem 500 pés.
A pupunha já está no ponto de corte. Para retirar o palmito, o caule da palmeira é cortado bem próximo do chão e, aos poucos, Tenório vai tirando as cascas.
Embora seja uma espécie típica da Amazônia, produtores da região de Presidente Prudente se arriscam há muito tempo. Em apenas uma propriedade em Presidente Venceslau são quase 15 anos produzindo palmito.
Patrick Moreira agora está à frente da produção começada pelo pai. São quase 15 mil pés em pouco menos de um hectare de terra.
A experiência mostrou a ele que o sucesso da cultura depende de irrigação por, pelo menos, uma hora por dia, adubação, que pode ser feita inclusive com as folhas da pupunheira, e condições climáticas favoráveis. O palmito já industrializado rende um lucro a mais para o produtor. “A gente tem uma venda maior no final do ano, época de Dia das Mães, férias, nestes períodos vendemos bastante e temos que ter o produto disponível”, diz.
Os agricultores do assentamento em Mirante do Paranapanema, também já estão se organizando para beneficiar o palmito pupunha.


Fonte: G1 - Globo Rural

Cultivo do maracujá é a principal fonte de renda de produtores do CE

Na região da Serra da Ibiapaba, agricultores comemoram a colheita. Irrigação garante a produtividade o ano todo.


Pequenos agricultores do norte do Ceará apostaram no maracujá como fonte de renda e estão felizes com o resultado. A cultura se adaptou bem à região e tem mercado garantido.
Entre ramos e folhas, o maracujá está pronto para ser colhido. A fruta é a principal fonte de renda de pequenos produtores da região da Serra da Ibiapaba, no Ceará.
Antônio Ferreira de Barros planta a fruta há 20 anos. Ele tem 3 mil pés e de lá para cá, o maracujá só tem trazido alegria para a família.
Na hora de colher, não pode tirar logo o fruto do pé, sem antes verificar se ele está no ponto. Para isso, o agricultor tem que ser bom de ouvido.
O maracujá precisa de água pelo menos duas vezes por semana. Durante o período chuvoso na região, que vai de fevereiro à maio, a irrigação é natural, com água da chuva. Depois disso, os agricultores precisam usar um sistema artificial que construíram para garantir a produtividade da lavoura.
O maracujá produzido na Serra da Ibiapaba abastece as capitais do Nordeste e também o estado de São Paulo. A caixa com 18 quilos é vendida entre R$ 20 e R$ 30, em média.


Fonte: G1 - Globo Rural

Mais Irrigação destina R$ 1,6 milhão para ação de georreferenciamento em perímetros de Sergipe

Serviço abrange área de 15.500 hectares.

O Mais Irrigação promoverá o cadastramento e a georreferenciação dos perímetros irrigados de Propriá, Contiguiba-Pindoba e Betume, localizados no Estado de Sergipe. Coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) e executado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o programa destinou cerca de R$ 1,6 milhão para o serviço de georreferenciamento.
De acordo com informações da Codevasf, a ação ocorrerá em duas etapas. A elaboração do cadastro físico de reconhecimento deverá ser executada no prazo máximo de 90 dias, e a elaboração de cadastro físico-fundiário, agrícola, jurídico e econômico-social deverá ser concluído dentro de 180 dias.
O serviço vai contribuir para a regularização fundiária dos perímetros do Baixo São Francisco e abrange uma área de aproximadamente 15.500 hectares. "Com o georreferenciamento teremos dados mais precisos sobre áreas produtivas destes projetos, o que permitirá uma melhor gestão destes perímetros irrigados," assinala o secretário nacional de Irrigação do MI Miguel Ivan.

Mais Irrigação em Sergipe

O programa Mais Irrigação destinou R$ 102 milhões para serem investidos nos perímetros do Baixo São Francisco, em Sergipe. O programa já proporcionou a reabilitação dos canais de drenagem de Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume, e a modernização do sistema de topografia. Atualmente, está em andamento a reabilitação dos canais de aproximação, que devem possibilitar o funcionamento das eletrobombas no máximo de sua capacidade e a pavimentação de corredores de escoamento dos três perímetros.


Fonte: Ministério da Integração Nacional



Agricultura familiar na Paraíba recebeu R$ 164 milhões em 2013

Investimento foi 31% maior que o registro de 2012. Recurso incentivou a produção e reduziu o êxodo rural no estado.

A agricultura familiar recebeu um investimento superior a R$ 164,6 milhões destinados aos trabalhadores do campo por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) apenas em 2013. O valor representa um aumento de 31% a mais em relação a 2012. Com a aplicação de recursos para famílias que vivem da agricultura, o resultado é o incentivo ao aumento da produção, a redução do êxodo rural de agricultores descontentes com a produção e o ganho financeiro e o fortalecimento do fornecimento de parte dessa produção agrícola para programas sociais mantidos pelos governos e o mercado local.
Esses recursos destinados a Paraíba servem de suporte para que agricultores como Edinaldo José do Nascimento consigam incrementar a produção agrícola em condições de competir.
Em 2000, com apenas um hectare de área em Coremas, o agricultor conseguia produzir apenas 200kg de produtos. A realidade começou a mudar quando ele aliou os conhecimentos que tinha sobre a terra às linhas de financiamento do Pronaf, acessadas um ano após a experiência em Coremas. “Na época, eu tinha uma terrinha e chegava a tirar apenas um salário mínimo. Com os empréstimos, comecei a investir na produção”, frisou.
Isso aumenta a renda familiar no campo e gera a atenuação dos impactos do efeito da estiagem"
José Maria Vilar
O primeiro projeto de Edinaldo José foi aprovado junto ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em 2001 para criar ovelha e produzir capim. Mas, foi o com o projeto de fruticultura irrigada e olericultura (culturas folhosas e hortaliças), na época em que morava em Sousa, Sertão paraibano, que Edinaldo José do Nascimento conquistou o prêmio 'Agricultura Familiar' do Banco do Nordeste, em 2012.
O financiamento serviu para garantir a área irrigada com fruticultura e hortaliças. Na área destinada às frutas, Edinaldo investiu na banana, coco, goiaba e manga. Entre as hortaliças, a produção privilegiou três tipos de pimentões (vermelho, amarelo e verde), tomate cereja e salada, berinjela e as folhosas como alface, salsinha, coentro e rúcula.
O investimento que ultrapassou em 31% o valor de 2012 gera condições para a transformação social em vários municípios na avaliação do superintendente do Banco do Nordeste do Brasil, José Maria Vilar. “Isso aumenta a renda familiar no campo e gera a atenuação dos impactos do efeito da estiagem”, reforçou José Maria Vilar.

Paraíba teve investimentos de R$ 1,5 bilhão

A Paraíba registrou um crescimento de 11,8% em relação a 2013 no volume de contratos, com a concretização de 341 mil operações devido ao investimento de R$ 1,5 bilhão. Apenas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), foram contratados R$ 764 milhões, crescimento de 21,7% sobre o exercício de 2012.
O impacto, segundo José Maria Vilar, é social, econômico e financeiro. “O valor emprestado pelo banco representa cerca de 4,8% do Produto Interno Bruto, que é o somatório de todas as riquezas produzidas pelo Estado da Paraíba no ano de 2012. O total de R$ 1,5 bilhão envolve operações com todas as fontes de recursos e modalidades de crédito”, reforçou.
O financiamento incide na economia por conta da variedade de tipologias de negócios, envolvendo desde fábricas de cimento, indústrias têxteis e de confecções e shopping centers até um pequeno artesão, produtor de leite, fábrica de sorvetes, indústria de laticínios, mercadinho, farmácia, etc. São negócios de todos os tipos e tamanhos, localizados em todas as regiões do estado.”, explicou.
As 341 mil operações resultaram em aplicações no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) em todos os 223 municípios da Paraíba, mas com investimentos prioritários na região do Semiárido. “O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste tem a finalidade de reduzir desigualdades regionais, através do financiamento às atividades produtivas da região, prioritariamente junto à região do semiárido, sob a administração do Banco do Nordeste do Brasil”, reforçou.


Fonte: G1 - Paraíba

Produtores de inhame antecipam a colheita e aproveitam o preço em MG

No começo da safra, oferta do produto ainda é pequena e o preço melhor. Investimentos em irrigação vem crescendo na região de Barbacena.

Foto da internet

Pequenos agricultores de Barbacena, em Minas Gerais, anteciparam a colheita de inhame. Eles aproveitam o começo da safra para conseguir um preço melhor, já que, por enquanto, a oferta do produto é pequena.
A propriedade Valtuir Gomes fica na zona rural de Barbacena. O agricultor puxa a raiz com a enxada, depois separa os inhames com a mão e nesta safra, o agricultor vai ter muito mais trabalho pela frente.
O custo de produção do inhame é baixo. A área plantada passou de um hectare para um e meio e como ele começou a plantar mais cedo, está colhendo antes que muitos produtores. Valtuir fez isso porque o preço no comecinho da safra é melhor, cerca de R$ 45 a caixa, enquanto no ano passado, quando colheu no mês de junho, o preço era de R$ 35.
Para antecipar a colheita foi preciso se adaptar ao período de estiagem. Mesmo com pouca chuva no período do plantio, sempre tem água por perto em Barbacena. No caso da propriedade de Valtuir, um riacho fica ao lado da plantação e de três anos para cá, ele passou a investir em irrigação, o que fez muita diferença no rendimento.
O aumento foi de 20% na produção e o gasto a mais foi de R$ 100 na conta de energia elétrica.
O inhame vai para a Ceasa de Barbacena. Até agora, o agricultor colheu 300 caixas de 22 quilos e acredita que vai chegar a 800 caixas até julho.
O investimento em irrigação vem crescendo na região. Esta foi a primeira vez que André Morais irrigou a plantação de inhame, conseguiu antecipar a colheita e melhorar a qualidade da raiz. “Ele era miúdo, feio, não tinha qualidade, mas agora estou vendendo a caixa por R$ 50. Estou muito satisfeito”, diz.
Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Barbacena é o município que mais produz inhame em Minas Gerais, com uma área plantada de 110 hectares.


Fonte: G1 - Globo Rural

Renegociação de dívidas por meio de medidas emergenciais chega a quase R$ 1,8 bilhão

Mais de 156 mil produtores já se beneficiaram do programa de ajuda aos atingidos pela seca no Nordeste.

É de R$ 1,79 bilhão o valor dos empréstimos renegociados ou liquidados com base nas medidas emergenciais de apoio aos produtores rurais do Nordeste, atingidos pela seca dos últimos anos na região. Do total de 156.957 operações realizadas até o final de fevereiro, 125.616 foram no âmbito do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), envolvendo cerca de R$ 460 milhões. Bahia e Minas Gerais são os estados com o maior volume de recursos renegociados, respectivamente R$ 345 milhões e R$ 278 milhões.
Os rebates (descontos) para liquidação partem de 40% e podem chegar a até 85% do saldo devedor atualizado, dependendo do valor da operação e da localização do empreendimento financiado.
Responsável pelo acompanhamento das operações a Secretaria de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais (SFRI), do Ministério da Integração Nacional, informa que estão em análise outras 1,3 milhão de propostas, cujo valor total é superior a R$ 16,5 milhões de reais. Os interessados têm até 31 de dezembro para formalizar o pedido junto ao banco que realizou a operação de crédito.

Sobre a renegociação

Dentro do programa de renegociação de dívidas do governo federal existem várias modalidades para atender o perfil dos produtores rurais. O Rebate para Liquidação de Dívidas, por exemplo, objetiva a quitação de operações de crédito rural contratadas com recursos de fontes públicas até 31 de dezembro de 2006 e no limite de R$ 100 mil.
A reprogramação permite ao produtor reagendar o reembolso das operações de crédito rural de custeio e investimento contratados no período de 1º de janeiro de 2007 a 30 de dezembro de 2011.
Os beneficiários só podem solicitar a renegociação se o empreendimento estiver localizado em município da área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), e em região onde tenha sido decretada situação de emergência ou de estado de calamidade pública em decorrência de seca ou estiagem pelo Ministério da Integração Nacional.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Codevasf leva educação ambiental a estudantes de perímetros irrigados em Pernambuco

Reciclagem e implantação de hortas comunitárias são os temas que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está levando às salas de aula de escolas dos perímetros irrigados de Petrolina, no sertão pernambucano. A iniciativa integra o Programa de Educação Ambiental idealizado pela Unidade de Meio Ambiente da Codevasf em Pernambuco, com o apoio da Gerência de Meio Ambiente (GMA) da Companhia, em Brasília. 
A palestras serão realizadas em 13 escolas do perímetro e antecedem as comemorações da Semana do Meio Ambiente, no início de junho, explica Gláucia Oliveira, chefe da gerência de Meio Ambiente da Codevasf em Petrolina. 
A primeira a receber as atividades foi a Escola Estadual Dom Avelar Brandão Vilela, do núcleo 9 do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho. O trabalho foi realizado com vídeos com linguagem de fácil entendimento para que os estudantes compreendessem, de forma simples, como reciclar materiais plásticos, garrafas e objetos de metal, entre outros. 
Ilustrado por um vídeo sobre hortas comunitárias, a palestra tratou ainda da importância de uma alimentação saudável com consumo de frutas, hortaliças, legumes e verduras. Os alunos escutaram também explicações sobre tipos de hortas e sobre como se manter uma horta em casa, e indicou ainda que as hortas podem ser feitas tanto de forma horizontal como vertical.
Gláucia Oliveira frisa que a proposta é levar conhecimento sobre ações ambientais que já são bastante discutidas na sociedade e fazem parte do cotidiano dos alunos envolvidos, mas que ainda são pouco aplicadas no dia a dia das comunidades. “Temos essa proposta de cada vez mais levar consciência ambiental para os municípios de nossa área de abrangência e o envolvimento dos estudantes torna a atividade ainda mais importante, porque são os futuros adultos que poderão viver num mundo com mais respeito e cuidado com o meio ambiente”, diz.
A próxima palestra do programa acontece no dia 24 (quinta-feira), na escola do núcleo 6 do Perímetro Irrigado Nilo Coelho. O encontro acontece a partir das 10h para alunos do período da manhã e das 14h30 para as turmas da tarde.


Fonte: Codevasf

Obras de pavimentação no perímetro Mirorós avançam e vão beneficiar 5 mil agricultores no Médio São Francisco

Com previsão de conclusão para outubro deste ano, as obras de pavimentação asfáltica de 16,4 quilômetros que ligam o município de Ibipeba ao povoado de Olhos D’Água, no Médio São Francisco baiano, vão beneficiar cerca de 5 mil produtores do perímetro irrigado Mirorós, além de toda a população da região, com uma melhor circulação das mercadorias produzidas no local. As obras também vão facilitar o tráfego de pessoas.
O investimento da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na ação é de aproximadamente R$ 9,8 milhões. “Esta obra vem favorecer tanto o escoamento da produção de Mirorós quanto atender às pequenas comunidades da região, como Serra Grande e Olhos D’Água”, explicou o técnico da 2ª Superintendência Regional da Codevasf e fiscal da obra, Ricardo Teixeira, durante vistoria às obras.
“A pavimentação dessa estrada é um anseio do povo de toda a área, tendo em vista que Mirorós foi o primeiro perímetro público de irrigação implantado na região e vem enfrentando vários problemas, principalmente no escoamento da produção. Os produtores já reivindicavam esse asfaltamento há muito tempo. Felizmente, agora nós conseguimos viabilizar a obra, e com ela iremos interligar o perímetro à BA-242, que leva a Brasília, e à BA-252, que leva a Salvador, a Aracaju, a importantes polos do Brasil”, disse Luiz Alberto Barbosa, chefe do escritório da Codevasf em Irecê.
O perímetro Mirorós conta com 760 hectares de área cultivada onde 250 agricultores, sendo 200 familiares, produzem aproximadamente cerca de 11,7 mil toneladas de alimentos por ano. O destaque da produção é a banana. Outros produtores de feijão, mandioca, milho, mamona e diversas frutas do município de Ibipeba e dos povoados de Lagoa Grande, Serra Grande, Olhos D’Água, Iguitu, Velame e Vereda também serão beneficiados com a pavimentação.
Além do transporte de mercadorias, a obra vai facilitar a vida dos moradores de comunidades localizadas na área beneficiada pelo asfaltamento, pois facilitará o deslocamento das pessoas, principalmente nas situações de emergência, como disse Gilzete Pinto, da comunidade de Serra Grande.
“Sou moradora daqui desde que nasci, e estou completando 49 anos. Para nós, esta obra é uma benção. Quando vem a chuva fica todo mundo ilhado. Não tem como o povo sair, fica difícil até no caso de uma emergência médica, por exemplo. Para todos nós aqui do povoado será importante a estrada”, garante.
O secretário de infraestrutura de Ibipeba, Domingos Santos, ressaltou a importância da ação para o desenvolvimento da agricultura familiar do município. “É uma obra de grande importância social e econômica, uma vez que vai facilitar o transporte de toda a produção do perímetro Mirorós, inclusive da agricultura familiar. A estrada de chão eleva bastante o custo do frete, o que inibe a produção de alimentos, dificultando consequentemente a geração de emprego. O município de Ibipeba está ansioso pela conclusão da obra”, disse.


Fonte: Codevasf

Secretaria Nacional de Irrigação lança ferramenta para unificar informações do setor

Sistema será disponibilizado a partir de maio.

Com o objetivo de armazenar dados confiáveis sobre agricultura irrigada em todo País, o Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Secretaria Nacional de Irrigação, irá lançar, até o final de maio, o Sistema Nacional de Informações sobre Irrigação (SINIR).
Miguel Ivan, secretário nacional de Irrigação do MI, explica que a ferramenta irá consolidar e gerenciar as informações do setor para dar suporte à gestão. "Atualmente, estas informações se encontram pulverizadas em alguns sistemas, e o nosso propósito é consolidar estes dados em um sistema sob a coordenação da Secretaria Nacional de Irrigação, que funcione como ferramenta de apoio à gestão estratégica tanto em instituições públicas que atuam em políticas de agricultura irrigada quanto no setor privado", diz Miguel.
Segundo ele, a expectativa é de que o sistema forneça informações seguras para o setor fazer seus investimentos. "Temos uma expectativa de que o sistema possa auxiliar na disponibilização de informações que confiram margem de segurança aos investimentos no setor da agricultura irrigada, tanto os voltados à implantação de novas áreas produtivas com sistemas de irrigação e drenagem, quanto à reabilitação e modernização dos empreendimentos existentes", afirma o secretário.
O SINIR será dividido em módulos para facilitar sua implantação e manutenção. O sistema terá informações sobre áreas irrigadas, infraestrutura de suporte à produção agrícola irrigada, disponibilidade de energia elétrica e condições socioeconômicas do produtor irrigante.
O primeiro módulo consolidará os dados dos projetos públicos de irrigação, sendo o Sistema de Informações sobre os Projetos Públicos de Irrigação (SISPPI) um de seus componentes. O SISPPI conterá informações gerais dos projetos, como vias de acesso, localização geográfica, área irrigável e por método, e sistema de irrigação, principais culturas exploradas, valor bruto de produção, organização de produtores e cooperativas existentes no projeto.
O gerenciamento das informações dentro do sistema ficará sobre a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, da Secretaria Nacional de Irrigação e das entidades vinculadas, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Projeto realiza ações de conservação da água no DF

Bacia do ribeirão Pipiripau é responsável pelo abastecimento de 180 mil habitantes da região de Planaltina.

A bacia do ribeirão Pipiripau, entre Goiás e Distrito Federal, é responsável pelo abastecimento de 180 mil habitantes de Planaltina e pela água utilizada por irrigantes da região. Em homenagem ao Dia Nacional de Conservação do Solo e da Água, será realizado nesta terça-feira (15) em Planaltina (DF), o evento “Recuperação Hidroambiental da Bacia do Pipiripau” .
Na ocasião, produtores rurais, autoridades, técnicos e estudantes puderam conhecer as atividades promovidas pelo Programa Produtor de Água – Projeto Pipiripau. Entre as ações de conservação de água e solo na bacia, constam áreas que receberam apoio para o plantio de árvores, construção de bacias de coleta de água da chuva (barraginhas), adequação de estradas de terra e construção de terraços para evitar a degradação do solo, entre outras ações. O programa também promoveu a melhoria de estradas rurais (para evitar erosão), o que inclui obras de contenção de erosão e aumento da infiltração de água e solo.
No total, 17 produtores dos núcleos rurais Taquara e Pipiripau assinaram contratos do Projeto junto à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). Realizada por diversas instituições*, a iniciativa prevê o plantio de 1,44 milhão de mudas nativas do Cerrado para o reflorestamento de 1.000 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) e 1.663 hectares de áreas de reserva legal – área da propriedade que, coberta por vegetação natural, pode ser explorada com o manejo florestal sustentável. Para isso serão investidos R$ 40 milhões em dez anos.

Agência Nacional de Águas

A Agência Nacional de Águas (ANA) investiu cerca de R$ 2 milhões em ações que envolvem a proteção da Bacia do Pipiripau, como a construção de barraginhas, terraços e adequação das estradas rurais.
Durante o evento, a ANA promoveu uma apresentação sobre o pagamento por serviços ambientais (PSA), linha de atuação do Programa Produtor de Água, da Agência. Também falou sobre trabalhos de terraceamento, para conter a erosão, e a restauração florestal, o que inclui a demonstração prática da produção de espécies nativas do Cerrado, e promoveu o plantio de mudas nativas em propriedades rurais da bacia.

A bacia do Pipiripau

As águas do Pipiripau abastecem 180 mil habitantes de Planaltina. Na bacia, que ocupa uma área de 23.527 hectares, existem cerca de 260 usuários de água cadastrados nos bancos de dados da ANA e da Adasa, sendo que 78% deles fazem uso da água para irrigação, principalmente de hortaliças, em especial por conta do canal de irrigação Santos Dumont.
Outros usos expressivos são para dessedentação de animais e aquicultura. As áreas agrícolas desta bacia hidrográfica ocupam cerca de 70% de sua área total. Portanto, é perceptível a importância dessa rede de drenagem natural para o abastecimento humano e produção socioeconômico local, bem como o conflito pelo uso da água existente na bacia, que abrange parte do Distrito Federal (90,3% da bacia) e parte de Goiás.

Produtor de água

O Programa Produtor de Água, concebido pela ANA em 2001, tem como objetivo a revitalização ambiental de bacias hidrográficas. De acordo com sua metodologia, o resultado das ações implantadas em uma bacia hidrográfica pode ser verificado pela melhoria da qualidade e aumento da vazão e permanência de água ao longo do ano nos cursos d’água. Saiba mais em no site do programa.

O Dia Nacional de Conservação da Água e do Solo

A data foi criada pela Lei nº 7.876, de 13 de novembro de 1989, para ser celebrada em 15 de abril de cada ano. O Dia Nacional da Conservação do Solo e da Água foi criado por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o objetivo de aprofundar os debates sobre a importância do solo como um dos fatores básicos da produção agropecuária e a necessidade de seu uso e manejo sustentáveis.

Instituições parceiras do Projeto Pipiripau

Ministério da Integração Nacional (MI), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Semarh-DF), do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), da Fundação Banco do Brasil (FBB), do Banco do Brasil, da Fundação Universidade de Brasília (FUB), da The Nature Conservancy (TNC), da WWF-Brasil e do Serviço Social da Indústria (Sesi).


Fonte: Portal Brasil

Codevasf contrata georreferenciamento de perímetros em Sergipe

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) vai iniciar o cadastramento e o georreferenciamento das áreas dos perímetros irrigados Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume, todos em Sergipe. Nesta terça-feira (15) foi assinada a ordem de serviço autorizando o início da ação que vai contribuir para a regularização fundiária dos perímetros do Baixo São Francisco e a constituição da área de reserva legal, condicionante ambiental requerida pelo Ibama.
O serviço abrange uma área de aproximadamente 15.500 hectares que engloba os três perímetros irrigados, localizados nos municípios de Propriá, Telha, Cedro de São João, Neópolis, Japoatã, Ilha das Flores e Pacatuba. “Com o cadastro e georreferenciamento dos lotes, será possível ter um acompanhamento mais dinâmico da atividade agrícola e dos níveis de produtividade em cada um dos lotes dos perímetros”, diz Ricardo Martins, gerente regional de Irrigação da Codevasf em Sergipe.
Contratado pelo valor de cerca de R$ 1,6 milhão, recursos do programa Mais Irrigação, o serviço está dividido em duas etapas. A elaboração do cadastro físico de reconhecimento deverá ser executada no prazo máximo de 90 dias e a elaboração de cadastro físico-fundiário, agrícola, jurídico e econômico-social deverá ser concluído dentro de 180 dias.
O programa Mais Irrigação, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, destinou R$ 102 milhões para serem investidos nos perímetros do Baixo São Francisco em Sergipe. O programa já proporcionou a reabilitação dos canais de drenagem dos perímetros Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume e a modernização do sistema de topografia, entre outras ações. Atualmente, está em andamento a reabilitação dos canais de aproximação, que devem possibilitar o funcionamento das eletrobombas no máximo de sua capacidade.
Também está em andamento a pavimentação de corredores de escoamento dos perímetros Cotinguiba/Pindoba e Betume, enquanto a pavimentação do perímetro Propriá está sendo licitada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedurb), fruto de um termo de compromisso firmado com a Codevasf. Em breve, deverão ser iniciadas as obras de reabilitação dos canais de irrigação, além da reabilitação de 51 conjuntos de eletrobombas e dos quadros de comando elétrico das estações de bombeamento.


Fonte: Codevasf

Integração Nacional assina acordo para uso eficiente da água na agricultura irrigada

Parceria foi celebrada com os Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente e com a Agência Nacional de Águas.

Os Ministérios da Integração Nacional (MI), Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Meio Ambiente (MMA) e a Agência Nacional de Águas (ANA), assinaram, nesta terça-feira (15/04), em Brasília, um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para promoção da gestão integrada e para o uso sustentável dos recursos hídricos no meio rural.
Com validade até 31 de dezembro de 2020, o ACT visa a desenvolver uma proposta de política nacional integrada de conservação da água e solos, e formular e testar programas conjuntos de incentivo ao uso eficiente da água na agricultura irrigada.
Para o secretário nacional de Irrigação do MI, Miguel Ivan, esse acordo é histórico e uma vitória para a irrigação. “O ACT foi construído a partir de um projeto com áreas específicas para serem trabalhadas. Estamos tratando da melhoria das informações, da certificação e melhor uso da água, cada uma em sua atribuição. O Ministério da Integração considera esse acordo como um dos mais importantes passos na articulação para governança na política nacional de irrigação”, afirma.
O ACT também tem o objetivo de elaborar propostas de aprimoramento e adaptação das atividades regulatórias da ANA, que afetam o meio rural, com ênfase na outorga de direito de uso da água para irrigação e, apoiar e subsidiar a implantação e operação, em tempo real, do Sistema Nacional de Informação sobre Irrigação (SINIR).
Segundo Miguel Ivan, o SINIR já está finalizado e será lançado até o final de maio. “É uma ferramenta que irá gerenciar as informações sobre a agricultura irrigada de todo o Brasil”, explica. Outro objetivo do ACT é incrementar e ampliar o Programa Produtor de Água e propor e estimular o desenvolvimento de outras iniciativas que regulamentem e incentivem o pagamento por serviços ambientais no meio rural.
O ACT faz com que o MAPA possa reestruturar sua atividade na questão da agricultura irrigada. “Estamos delimitando áreas e ações com o MI, que é coordenador da ação, e potencializando nossas ações para que possamos trabalhar com a ANA, MMA e o MI utilizando recursos do Interagua, fazendo com que se possam desenvolver programas na área de agricultura irrigada”, acrescenta o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do MAPA, Caio Rocha.
O acordo busca ainda desenvolver e implementar um programa conjunto de capacitação, visando à gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos no meio rural.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Cultura do coco das Várzeas de Sousa será destaque na Europa

Uma equipe da TV Alemã ARD está na Paraíba e foi às Várzeas de Sousa para documentar a cultura do coco. O objetivo é produzir um filme de 45 minutos para mostrar as belezas naturais, costumes e culturas do Nordeste brasileiro aos alemães, aproveitando o fato da seleção alemã jogar durante a Copa do Mundo nas capitais Fortaleza, Recife e Salvador.
O Sertão da Paraíba foi escolhido justamente por atravessar uma seca que perdura por três anos. Nesse contexto, as Várzeas de Sousa se destacam pela cultura de coco que segue produzindo em grande escala com qualidade comprovada. Em cinco hectares agricultores familiares divididos em 178 lotes produzem além de coco, banana, hortaliças e macaxeira.
Ao chegar em Sousa a equipe da ARD seguiu para o perímetro irrigado onde se dá a produção de coco. O Gerente Executivo de Irrigação da Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), Demilson Lemos, explicou o Projeto à equipe e apresentou trabalhadores.
O agricultor Francisco Patrício, escolhido pela ARD para ser o personagem do documentário, falou sobre seu dia a dia na roça com a família. “Eu não troco a vida aqui por nada, sou feliz em trabalhar na produção de coco, tenho tudo que preciso e agora ainda vou ficar conhecido na Europa, tudo graças a muito trabalho. Já cheguei longe e o coco vai me trazer muito mais”, disse.
A equipe da ARD, composta por Maria Adélia Mendonça, Juan Pablo Mondini, Leonardo Cardoso e Michael Stocks, passou o dia conhecendo o modelo de vida dos agricultores nas Várzeas de Sousa. Segundo Maria Adélia é diferente de tudo o que ela imaginava: “O exemplo da viabilidade de um projeto de inclusão está estampada no rosto de cada agricultor. Para mim seu Francisco representa todos eles, estou contente, valeu muito a pena ter vindo aqui”, reconheceu a produtora.
A equipe aproveitou para gravar o por sol no açude de São Gonçalo e depois seguiu para a cidade de Teixeira, onde vai gravar uma família típica da caatinga. A ARD continua na Paraíba até a noite desta segunda-feira (14), para gravar as Pedras de Ingá e as belezas de Picãozinho, em João Pessoa.


Fonte: Pb agora

Distrito Federal terá plano diretor para irrigação

O objetivo é contribuir para o desenvolvimento de um processo permanente de negociação entre as organizações públicas e as privadas dos irrigantes.

A agricultura irrigada do Distrito Federal também terá um Plano Diretor. O termo de referência para o contrato de elaboração está sendo finalizado. O objetivo é dotar o Distrito Federal e o Ministério da Integração de informações estratégicas capazes de subsidiar a formulação de políticas públicas focadas no desenvolvimento sustentável do setor.
"O cinturão Verde do Distrito Federal, que já é uma referência em produção agrícola, terá um importante instrumento de gestão estratégica na agricultura irrigada. Com isso, iremos potencializar a produção na região, com o indispensável requisito da sustentabilidade," afirma Miguel Ivan, secretário nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional.
Quando instalado, o plano irá potencializar a sistematização das informações sobre irrigação. "O plano irá mostrar a realidade da irrigação e apontará seus entraves, novas potencialidades e quais as iniciativas que poderão ser concebidas em prol da busca eficiente de resultados que farão da irrigação um instrumento tecnológico cada vez mais útil", esclarece o coordenador-geral de desenvolvimento de instrumentos de Política de Irrigação da Senir, Almir Vieira.
Ainda segundo ele, serão identificados meios que assegurem o melhor uso dos recursos naturais, sobretudo da água. "As discussões que permearam a elaboração deste plano de referência é o primeiro fruto do esforço multi-institucional e esta junção de esforços fará que com o Distrito Federal acerte ainda mais quanto ao planejamento de oportunidades ligadas à produção de alimentos", conclui.
De acordo com o chefe da assessoria técnica da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri), um dos objetivos específicos do plano é exatamente a estimativa da atual área irrigada, bem como a avaliação do potencial para expansão da atividade, e assim, permitir um aumento na produção de alimentos.
O plano permitirá ainda a avaliação da expansão pretendida, inclusive hierarquizar as áreas a serem irrigadas, fazendo recomendações que permitirão esse aumento em harmonia com a preservação do meio ambiente. 
O Plano Diretor de Agricultura Irrigada do Distrito Federal está sendo tratado no âmbito de um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), e o governo do Distrito Federal.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Uso eficiente da água é objetivo de novos investimentos da Codevasf em perímetros do sertão de Pernambuco

Os perímetros irrigados Icó-Mandantes, em Petrolândia, e Manga de Baixo, em Belém do São Francisco, localizados no sertão de Pernambuco, receberão melhorias em suas estruturas. As obras – um investimento de aproximadamente R$ 356 mil da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) – visam a melhorar a eficiência no uso da água para a irrigação nos perímetros, e têm prazo de execução previsto para 90 dias a partir da assinatura da ordem de serviço.
Serão substituídos equipamentos como tubos de aço galvanizados e anéis de borracha sintética, em diversos diâmetros, instalados nesses dois perímetros que integram o Sistema Itaparica. Os recursos que serão aplicados estão associados ao convênio da Codevasf com a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco). O acordo entre os dois órgãos federais foi constituído no final dos anos 1980 para a implantação de dez perímetros irrigados, visando a reassentar a população rural deslocada pela construção da usina hidrelétrica de Itaparica, hoje conhecida como Usina Luiz Gonzaga.
Segundo o chefe da Unidade Regional de Gestão de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf em Pernambuco, Osnan Ferreira, as intervenções atendem a uma demanda dos produtores dos perímetros. Tanto no Icó-Mandantes quanto no Manga de Baixo a produção irrigada é feita pelos métodos da aspersão ou microaspersão.
“Os sistemas receberão novos equipamentos para melhorar sua eficiência na utilização da água para a produção irrigada. É uma ação reivindicada pelos produtores e que a Codevasf atenderá com o início da troca desses equipamentos”, ressalta Ferreira.
Os dez perímetros irrigados do Sistema Itaparica ficam localizados na região do submédio São Francisco, e em Pernambuco estão entre os municípios de Petrolina e Jatobá.

Sistema Itaparica

A melhoria no uso eficiente da água é também o objetivo de outros investimentos que estão sendo feitos neste ano pela Codevasf nos perímetros irrigados Fulgêncio, Brígida e Icó-Mandantes, localizados em Santa Maria da Boa Vista, Orocó e Petrolândia, no sertão de Pernambuco. O trabalho consiste na instalação de 1,9 mil cavaletes hidráulicos, compostos por válvulas controladoras, hidrômetros, conexões, entre outros itens, que farão com que a água seja utilizada com maior controle e de forma eficiente.
Dos 1,9 mil cavaletes, 1,5 mil serão instalados no perímetro irrigado Fulgêncio, e os 402 restantes serão destinados aos perímetros Brígida e Icó-Mandantes. Os recursos para a execução desses serviços totalizam cerca de R$ 900 mil, provenientes do termo de cooperação técnica da Codevasf com a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) para melhoria dos perímetros em operação na região.
“São obras importantes e necessárias para que os próprios produtores tenham o controle do consumo da água e produzam com mais eficiência”, explica o gerente regional de Irrigação da Codevasf em Petrolina, José Costa Barros.
Esses perímetros pertencem ao chamado Sistema Itaparica, que reúne 10 projetos irrigados na região do Submédio São Francisco, os quais foram implantados pela Chesf e são operados pela Codevasf por meio de convênio.
Os perímetros Fulgêncio, Brigida e Icó-Mandantes entraram em operação no começo da década de 1990 – são lotes familiares com predominância da produção de frutas como banana (Brígida e Fulgêncio) e coco (Icó-Mandantes) e utilização de sistema convencional de irrigação por aspersão.
Segundo levantamento de 2012 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), os três perímetros juntos produziram naquele ano mais de 90 mil toneladas e mantiveram 8.945 empregos diretos e 13.419 empregos indiretos.


Fonte: Codevasf

Produção de perímetros irrigados da Codevasf cresce 14% e alcança R$ 1,72 bi em 2013

Os 26 perímetros irrigados implantados e mantidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na bacia hidrográfica do rio São Francisco alcançaram R$ 1,72 bilhão em valor bruto de produção (VBP) em 2013 – um crescimento real de 14% em relação a 2012, quando o VBP registrado foi de R$ 1,5 bilhão.
Os dados integram o balanço de produção de 2013 que acaba de ser concluído pela diretoria de irrigação da Companhia. De acordo com o balanço, o valor bruto da produção de caráter familiar dos perímetros corresponde a 42% desse resultado.
O volume de produção também cresceu entre 2012 e 2013. Os perímetros produziram 2,96 milhões de toneladas de itens agrícolas no ano passado, sobretudo frutas, em uma área cultivada de 90,9 mil hectares. O crescimento é de 10,5% em relação ao ano anterior, quando 2,68 milhões de toneladas foram produzidas. A área cultivada passou de 84,4 mil para 90,9 mil hectares – cerca de seis mil hectares a mais.
“Esse aumento de produção deve-se a um conjunto de fatores relacionados aos investimentos que estão sendo feitos e também ao expertise dos produtores. Com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a Codevasf tem investido firmemente nos perímetros, tanto em recuperação e modernização de infraestrutura quanto em assistência técnica – essa assistência mantém os produtores sempre a par das novas tecnologias. Trabalhamos para aumentar continuamente a produção”, explica o diretor de irrigação da Codevasf, José Solon de Oliveira Braga Filho. Em 2013, os investimentos somaram R$ 110 milhões; outros R$ 97,3 milhões serão aplicados nos perímetros até o fim de 2014.
Quanto aos empregos diretos e indiretos mantidos em torno da produção dos perímetros, o aumento registrado foi de 7,5%. A Companhia estima em 91 mil o número de empregos diretos mantidos nas áreas irrigadas em 2013, e em 136 mil o de empregos indiretos; em 2012, esses números foram respectivamente 84,6 e 126,9 mil.
O produtor Onailton Barbosa da Silva cultiva banana e goiaba em seis hectares do perímetro Salitre, localizado em Juazeiro (BA). “Na última safra de goiaba colhemos três mil caixas, de 27 kg cada – foram mais de 80 toneladas. A próxima colheita deve acontecer em meados de junho e temos expectativas de superar o último resultado, porque sempre aperfeiçoamos alguma coisa”, afirma Silva, que é casado e pai de dois filhos. 
A Codevasf coordena e mantém a infraestrutura de uso comum dos sistemas de irrigação e provê assistência técnica e treinamento aos produtores, além de ceder estrategicamente máquinas e implementos que impulsionam o desenvolvimento das áreas irrigadas.
O perímetro Senador Nilo Coelho, situado nos municípios de Petrolina (PE) e Casa Nova (BA), possui a maior área cultivada entre os perímetros mantidos pela Codevasf, e apresentou os maiores resultados em 2013 – foram 336,21 mil toneladas de itens agrícolas produzidas em 16,5 mil hectares. O valor bruto de produção alcançou R$ 549 milhões. Mais de 97% da produção é constituída por frutas – uva, manga, coco, goiaba, acerola e banana. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior, o município de Petrolina exportou entre janeiro e dezembro de 2013 cerca de 59,86 mil toneladas de frutas.
Além de terem em conjunto uma expressiva produção de frutas, alguns dos perímetros irrigados destacam-se na produção de cana-de-açúcar, especialmente na Bahia e em Alagoas; arroz, em Sergipe e Alagoas; e cebola, na Bahia.

Sistema Itaparica

Além dos 26 perímetros irrigados implantados pela Codevasf ao longo de sua história, a Companhia administra outros dez perímetros, localizados na Bahia e em Pernambuco, por meio de convênio mantido com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) – assim, a área irrigável total gerida pela Codevasf é de aproximadamente 140 mil hectares.
Estes perímetros foram criados pela Chesf na década de 1990 para compensar famílias que residiam na área rural onde se formou o lago da usina hidrelétrica de Luiz Gonzaga, instalada nas proximidades de Petrolândia (PE).
Em 2013, o valor bruto da produção destes perímetros, que recebem em conjunto o título de Sistema Itaparica, foi de R$ 139,3 milhões – alta de 4,4% em relação a 2012, que teve VBP de R$ 133,4 milhões. A produção desses perímetros cresceu 5,7%: de 256 mil toneladas em 2012 para 270 mil toneladas em 2013. A área cultivada é de 17 mil hectares. Estima-se que essas zonas irrigadas mantenham 17 mil empregos diretos e 25,6 mil empregos indiretos.

Veja resultados nas tabelas



Fonte: Codevasf

CNA e ANA assinam termo de cooperação para aprimorar gestão integrada dos recursos hídricos no meio rural

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Agência Nacional de Águas (ANA) assinam nesta quinta-feira, na sede da CNA em Brasília, termo de cooperação técnica visando à união de esforços para aprimorar a gestão integrada dos recursos hídricos. A ideia é promover a conservação de solos e o uso racional da água no meio rural, bem como a consolidação da sustentabilidade da agricultura irrigada no Brasil.
Além de estimular o intercâmbio de informação e a capacitação no que se refere à preservação, conservação e uso sustentável dos recursos naturais no meio rural, a parceria tem por objetivo promover o uso racional e eficiente dos recursos hídricos pelo setor agropecuário brasileiro. Isto inclui a agricultura irrigada, por meio da difusão de boas práticas, da capacitação e apoio técnico, e da disseminação de novas tecnologias e conhecimentos.
Técnicos da ANA e do Instituto ICNA de estudos e pesquisas se encarregarão de aperfeiçoar, ampliar, padronizar e difundir o conhecimento sobre agricultura irrigada e sobre os principais segmentos produtores. Eles também trabalharão para integrar o Projeto Biomas, desenvolvido pela CNA em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ao Programa Produtor de Águas, desenvolvido pela ANA.
A avaliação inicial é de que a junção dos dois projetos é fundamental para fazer o conhecimento chegar ao agricultor. Afinal, o objetivo do Biomas é implementar técnicas conservacionistas em propriedades rurais e o programa da ANA visa a incentivar os produtores a adotar boas práticas conservacionistas. Além do pagamento por serviços ambientais – PSA, o Produtor de Águas prevê assistência técnica e trabalhos de extensão rural, ofertando, assim, tecnologia e capacidade técnica e financeira para a execução das ações.
Nos próximos 60 dias, CNA e ANA irão concluir um plano de trabalho conjunto que incluirá a implantação de “Vitrines Tecnológicas” em propriedades modelo, para difundir boas práticas de conservação do solo e da água no meio rural. As Vitrines Tecnológicas são espaços para alocação de tecnologias que já estão disponíveis para pronta utilização pelos agricultores e representam avanços na estruturação de sistemas produtivos de base ecológica.


Governo fortalece projetos de irrigação para desenvolvimento do agronegócio

Existem mais de 4 milhões de ha disponíveis para irrigação com áreas localizadas dentro dos projetos hidroagrícolas.

O Projeto Manuel Alves é um dos exemplos de sucesso de projetos de irrigação do Estado, fomentando a produção de frutas, gerando emprego e renda para população. Com o objetivo de multiplicar casos como este, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), vem buscando implantar novos projetos de irrigação e revitalizar outros. Os recursos estão sendo alocados junto a órgãos federais e internacionais e são pautas de reuniões frequentes entre representantes da Seagro, do Ministério de Integração Nacional e órgãos internacionais. Com as ações, a Seagro já conseguiu, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), R$ 100 milhões para elaboração de estudos e ainda realização da 1ª fase das obras de revitalização do projeto Rio Formoso, localizado em Formoso do Araguaia.
Além do Rio Formoso, o Projeto Prodoeste/Dueré (Barragem D5); o Projeto Chapada da Natividade (Barragem Eixo 01); e o Projeto Rio Sobrado (Barragem Eixo 20), também podem receber recursos do Governo Federal, através do PAC III, para implantação, desenvolvimento e estudo. “Com a aplicação dessas verbas federais, os produtores rurais do Tocantins terão suas economias fortalecidas e o Estado irá garantir uma melhor qualidade de vida para a população dos municípios impactados pelos projetos”, explicou o secretário Júnior Marzola.
Segundo o secretário executivo, Ruiter Padua, os projetos foram selecionados de acordo com a prioridade. “Como o projeto de revitalização do Rio Formoso já estava no PAC II, automaticamente ele foi inserido no PAC III para adequação dos recursos. Já o projeto da Barragem Chapada de Natividade e do Rio Sobrado em Taguatinga têm recursos federais para estudos em andamento. O projeto de Dueré que faz parte do Programa de Desenvolvimento do Sudoeste do Tocantins (Prodoeste) apresentou-se como o mais viável para a 2ª etapa do programa”, falou.
Se for aprovado pelo Ministério da Integração Nacional, o projeto do Prodoeste/Dueré terá R$ 450 milhões para desenvolvimento de estudo e implantação da obra. Para o projeto Chapada da Natividade, o PAC III pode liberar R$ 350 milhões para estudo e implantação. O projeto Rio Sobrado terá R$ 92 milhões para complemento dos estudos e implantação.

Projetos

No total, o Tocantins tem mais de quatro milhões de hectares disponíveis para irrigação. Parte dessas áreas está localizada dentro dos seis projetos hidroagrícolas: São João, Manuel Alves, Sampaio, Formoso, Gurita e Programa de Desenvolvimento do Sudoeste do Tocantins (Prodoeste). O investimento realizado pelo Governo do Estado, nesses locais, nos últimos 13 anos, ultrapassa os R$ 750 milhões, sendo 90% de recursos do Governo Federal e 10% de contrapartida do Estado.

Dados

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Tocantins produziu em 2013 passado aproximadamente de 175 mil toneladas de frutas, contra pouco mais de 40 mil toneladas que eram produzidas no início da década de 1990, conforme estimativa do setor de Desenvolvimento Vegetal da Seagro.


Clube da Irrigação encerra Tour Amarelo com picos de produtividade de 106 sacas de soja por hectare

Média foi de 80 sacas por hectare em propriedade do Rio Grande do Sul. Coordenador do projeto acredita em alcance de 120 sacas/ha em algumas lavouras.

O último dia de campo do Clube da Irrigação, o Tour Amarelo - Soja, reuniu mais de 80 produtores em Cachoeira do Sul, na Região Central do Rio Grande do Sul, na terça, dia 8. O evento aconteceu na propriedade de Udo Strobel, onde a produtividade da oleaginosa alcançou picos de 106 sacas por hectare, com média de 75 sacas/ha. O coordenador do Clube, João Telles, acredita, no entanto, que em algumas lavouras a produtividade chegue a 120 sacas por hectare.
– Com o milho atingimos o objetivo, que era 300 sacas por hectare. Quanto à soja, acredito que teremos picos, em algumas lavouras, de 120 sacas por hectare. Claro, vamos deixar claro que não é média, são picos. Se, com pivô, conseguimos 120 sacas é porque nós podemos correr atrás, para tornar as áreas altamente produtivas. Na média, trabalhamos entre 75 a 80 sacas por hectare. 
Além de conhecerem os resultados obtidos nas lavouras de soja e milho das áreas manejadas pelo clube, os produtores rurais da Região Central do Estado tiveram a oportunidade de conhecer as tecnologias recomendadas, tanto para as culturas principais como para as coberturas de inverno nas lavouras assistidas. Para o próximo ano-safra, o clube pretende consolidar os números e aumentar a área com alta produtividade.
– Estamos pensando em uma média de 90 sacas por hectare onde os pivôs estiverem. É para isso que estamos trabalhando. As empresas estão imbuídas nesse objetivo, de irmos a campo juntamente com a pesquisa e levar essas ferramentas aos nossos produtores – acrescenta Telles. 
Responsável pela parte da pesquisa, o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Telmo Amado, explica que as intervenções e o manejo nas quatro propriedades assistidas são feitos o ano todo, e que isso foi fundamental para o resultado final.
– Trabalhamos de forma sistêmica, olhamos o conjunto de todas as práticas, temos um rígido controle. Esse material genético tem um potencial genético extraordinário. 
As práticas visam barrar a manifestação de fatores limitantes nas lavouras. De acordo com o professor, o que mais preocupa são as lagartas, por competirem de forma direta com as plantas.
– A ocorrência de invasoras é um fator que atrapalha nossa produtividade, por vários fatores, há competição por luz, por água. Estamos muito preocupados com a questão da água, embora agora o clima esteja para chuva, tivemos um déficit hídrico, e isso tem se repetido aqui no Sul. É importante termos estratégia para que não tenhamos competição ou o mínimo possível de competição – acrescenta Telmo Amado.
O Clube da Irrigação foi idealizado em 2010 e é fruto de uma parceria entre Sistema Farsul, Universidade Federal de Santa Maria e as empresas Stara, Fockink, Dekalb, Mosaic, Intacta RR2 PRO e Sistema Roundup Ready Plus. O objetivo das atividades é integrar tecnologias para o aumento da eficiência do campo, reunindo empresas e produtores para buscar grande produtividade em áreas irrigadas.

Safra 2013/2014

Pejuçara (RS) recebeu em janeiro o Tour Verde – Soja, onde produtores rurais puderam conhecer o trabalho do Clube da Irrigação, que busca aumentar a produtividade das lavouras de soja gaúchas.
Em fevereiro o Tour Amarelo – Milho passou pela cidade de Seberi (RS). O evento acompanhou a colheita do milho e os produtores receberam orientações sobre manejo integrado de pragas e plantas daninhas.


Em MG, seca e calor prejudicam a produção de morangos

Falta de chuva atrasou o plantio da fruta no sul do estado. Muitos agricultores preferiram reduzir a área plantada.

A falta de chuva atrasou o plantio do morango no sul de Minas. Muitos produtores reduziram a lavoura e até quem usa irrigação enfrenta dificuldades.
Nas mãos do produtor, a terra seca se esfarela. A falta de chuva na região deixou o solo bem seco na pior estiagem que muitos agricultores contam ter visto em uma vida inteira dedicada ao cultivo de morangos.
Na propriedade em Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, Claudinei Pereira planejava plantar 27 mil pés de morangos, mas até agora foram plantados apenas 13 mil, menos da metade.
A alternativa para amenizar o impacto da estiagem tem sido a irrigação, mas ela é feita de forma controlada por causa do baixo volume de água nos mananciais.
A estiagem prolongada desanimou os produtores de morangos. Em uma lavoura com 6 mil pés da fruta, daria para plantar quatro vezes mais.
De acordo com o agrônomo Orlando Régis, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a falta de chuva afetou toda a produção de frutas na região. No ano passado, os 1,75 mil hectares de morangos representaram 90% da área cultivada em Minas Gerais. A Emater ainda não tem um levantamento sobre o tamanho da redução de área, mas o cálculo é de que a produção deve ser bem menor. "Estamos com uma queda de 30% na produção e isso pode se agravar com a produtividade baixa e a má qualidade dos frutos", diz.
Em áreas de maior altitude, como em Bom Repouso, a seca afetou menos as lavouras. Francisco Ferreira tem a maior produção do município, 80 mil pés este ano e, para ele, o único problema foi o atraso de quase um mês no plantio.
A falta de chuva também inflacionou o preço das mudas. O produtor conta que pagava R$ 300 por mil plantas, mas agora não consegue comprar por menos de R$ 500. A sorte é que a lavoura mais antiga já está produzindo e ele tem tirado a diferença na venda do produto. "O preço este ano está bom, a caixa de 1,2 quilo está saindo por R$ 6,50 até R$ 8, dependendo da qualidade", conta.


Fonte: G1.com (http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/04/em-mg-seca-e-calor-prejudicam-producao-de-morangos.html)

ShareThis

Translate/Traduzir/Traducir/ترجم/翻譯/Übersetzen/Traduire/नुवाद करना/Tradurre/переводить/לתרגם

Últimas postagens

Postagens populares