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International Conference on Water Cooperation






Ministério da Integração Nacional elabora estudo para expandir a irrigação no Brasil

Trabalho terá como foco a água como bem público sob a ótica da sustentabilidade ambiental com responsabilidade social

Para identificar as áreas e as culturas com potencial para irrigação no país, o Ministério da Integração Nacional vai elaborar um Plano Diretor Nacional de Irrigação. O estudo, coordenado pela Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), terá um papel estratégico na formulação de políticas públicas setoriais de agricultura irrigada, aliando aumento da produção de alimentos e sustentabilidade ambiental, com o uso responsável da água.

Intitulado Tendências e Oportunidades da Agricultura Irrigada no Brasil, esse Plano Diretor é uma das principais ferramentas para a implementação da Política Nacional de Irrigação, aprovada no começo deste ano pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff. Serão produzidas informações sobre os aspectos legais e institucionais relacionados à agricultura irrigada, como a gestão dos recursos hídricos e dos perímetros públicos de irrigação, as potencialidades da agricultura irrigada e o mercado nacional e internacional da área.

De acordo com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, tendo em vista o potencial do Brasil para irrigação, os investimentos nessa atividade podem consolidar o país como potência mundial na produção agrícola sustentável. "Estamos diante de dois desafios, um dele s é aumentar os investimentos em perímetros urbanos e o outro é o de continuar estimulando a iniciativa privada a ampliar a fronteira da área irrigada", enfatiza.

Além das questões relacionadas diretamente à irrigação, o levantamento vai cruzar informações de diversos setores da área de infraestrutura, como transportes, produção e distribuição de energia elétrica, armazenamento e estocagem. "O objetivo é orientar a futura atuação do Governo Federal e de governos estaduais e também mostrar qual é o estado da arte projetado para o desenvolvimento da irrigação no Brasil", ressalta o secretário nacional de Irrigação, Guilherme Orair.

Com resultado desse amplo mapeamento, o Governo Federal terá em mãos uma avaliação mais precisa do uso, do potencial e da perspectiva da agricultura irrigada no país. Essa análise também vai subsidiar o planejamento de ações de capacitação, educação, pesquisa, inovação e expansão da tecnologia. "A elaboração do Plano Diretor vai contribuir para o aumento da oferta de alimentos, para a competitividade da agricultura brasileira e para geração de emprego e renda", acrescenta o secretário.

A execução dos trabalhos contará com a participação de profissionais e de empresas contratadas para produzir os documentos que vão compor o Plano, sob supervisão da Senir, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). A pesquisa terá a duração de 150 dias e deve estar concluída em outubro deste ano.

Seminário Nacional - Dada a importância do tema para o desenvolvimento da agricultura irrigada no país, a elaboração de Planos Diretores de Irrigação será amplamente discutida durante o II Seminário Nacional de Agricultura Irrigada e Desenvolvimento Sustentável, nos dias 6 e 7 de junho, no Parque de Exposições da Gameleira/Expominas, em Belo Horizonte (MG).

O encontro, promovido pelo Ministério da Integração Nacional, vai reunir produtores rurais, gestores municipais e estaduais, além de representantes de instituições públicas e privadas do setor agrícola para debater os desafios da agricultura irrigada para produção de alimentos, de forma sustentável.





Ministério da Integração Nacional elabora estudo para expandir a irrigação no Brasil




REIDI Irrigação

Importância do benefício
Com o intuito de estabelecer incentivos a investimentos privados em infraestrutura, entre eles o setor de irrigação, o Governo Federal criou, por meio da Lei Nº 11.488, de 15 de julho de 2007, o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI. Tal regime suspende a exigência da contribuição para o PIS/PASEP, de 1,65%, e da COFINS, de 7,6%, totalizando uma redução de 9,25% no custo dos materiais, serviços e equipamentos em projetos privados do setor.

O objetivo setorial do MI com a implementação dos procedimentos para enquadramento ao REIDI é baixar os custos de instalação de infraestruturas de projetos de irrigação e, com isso, aumentar a área irrigada. Consequentemente espera-se aumentar a produção de alimentos e matérias primas de origem agropecuária, com incremento na produtividade e melhoria na qualidade da produção, redução da escassez da oferta da produção em condições climáticas adversas, aumento da geração de emprego e renda e fortalecimento da cadeia produtiva da agricultura irrigada, contribuindo com o desenvolvimento da economia regional e nacional.

Poderão ser apresentados tanto novos projetos como ampliações e modernização de projetos preexistentes.



Legislação pertinente
A Lei Nº 11.488/2007 foi regulamentada pelo Decreto Nº 6.144, de 03 de julho de 2007, com a redação dada pelo Decreto Nº 6.167, de 24 de julho de 2007, pelo Decreto Nº 6.416, de 28 de março de 2008 e pelo Decreto Nº 7.367, de 25 de novembro de 2010.

A Portaria do Ministério da Integração Nacional que estabelece o procedimento em vigor para aprovação dos projetos de infraestrutura no setor de irrigação ao REIDI é a Portaria MI Nº 11, de 17 de janeiro de 2013, publicada no Diário Oficial da União – DOU,em 18 de janeiro de 2013.

Já na fase de habilitação junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB os procedimentos estão descritos na Instrução Normativa IN RFB Nº 758, de 25 de julho de 2007, alterada pelas INs RFB N° 778, de 19 de outubro de 2007, Nº 955, de 09 de julho de 2009, Nº 1.237, de 11 de janeiro de 2012 e Nº 1.267, de 27 de abril de 2012.


Definições

O que é considerado obra de infraestrutura no setor de irrigação?

A aquisição ou construção de:

1 - obras civis em estruturas de captação, elevação, condução, reservação, distribuição, drenagem agrícola, viária e em sistema de irrigação ou necessárias à instalação de equipamento de irrigação, sendo todas imprescindíveis à operação e ao funcionamento da irrigação;

2 - estruturas mecânicas necessárias à operação e ao funcionamento da captação, elevação, condução, reservação, distribuição, drenagem agrícola, viária e sistema ou equipamento de irrigação;

3 - sistema elétrico de alimentação, distribuição e/ou proteção, em alta, média ou baixa tensão, necessários para a operação e o funcionamento da captação, elevação, condução, reservação, distribuição, automação, drenagem agrícola e em sistema ou equipamento de irrigação.

O custeio da produção agrícola da área do projeto e o investimento em outras infraestruturas que não sejam diretamente ligadas à infraestrutura de irrigação não são considerados na análise.

 
Considera-se para fins de aplicação da portaria, as seguintes definições:

I - captação: conjunto de obras civis, estruturas mecânicas e equipamentos hidroeletromecânicos que compõem a tomada de água, a estação de bombeamento ou outro tipo de estrutura, necessária a promover o fornecimento hídrico para o projeto de irrigação, incluindo-se a construção de barragem ou canal de aproximação em cursos ou espelhos de água;

II - elevação: conjunto de obras civis, estruturas mecânicas e equipamentos hidroeletromecânicos necessários para transpor diferenças de nível entre a captação e a área a ser irrigada, disponibilizando a água para o projeto de irrigação em cota de nível favorável á condução, reservação e distribuição hídrica;

III - condução: conjunto de obras civis, estruturas mecânicas e equipamentos hidroeletromecânicos necessários à condução da água da captação ou reservação até a área a ser irrigada, facilitando o acesso à água para o projeto de irrigação;

IV - reservação: conjunto de obras civis, estruturas mecânicas e equipamentos hidroeletromecânicos necessários ao armazenamento de água em locais próximos à área a ser irrigada, que possibilitem a compensação de déficit hídrico no sistema, advindo da freqüência de irrigação ou pelo tempo necessário à condução de água desde a captação até a área destinada à irrigação;

V - distribuição: conjunto de obras civis, estruturas mecânicas e equipamentos hidroeletromecânicos que possibilitarão a condução e o fornecimento de água em uma ou mais áreas a serem irrigadas, quando assim existirem, possibilitando a irrigação, concomitante ou não, em áreas distintas;

VI - drenagem agrícola: conjunto de obras civis, estruturas mecânicas e equipamentos hidroeletromecânicos necessários à proteção de cheias dos cursos de água e ao escoamento do excesso de água aplicada na área irrigada, que possa ser danosa e prejudicial ao crescimento do cultivo ou à sua produção, conduzindo esse excesso ao sistema natural de drenagem agrícola situado em cota inferior e à jusante da área a ser irrigada;

VII - viária: conjunto de obras civis e suas estruturas correlatas, que comporão as vias e estradas internas da propriedade, as quais atenderão exclusivamente: o acesso às obras de infra-estrutura do projeto e às áreas irrigadas; para a execução das etapas de cultivo e para o transporte da produção até as estruturas de pós-colheita ou aos limites da propriedade;

VIII - sistema ou equipamento de irrigação: conjunto de obras civis, estruturas mecânicas e equipamentos hidroeletromecânicos necessários à aplicação controlada da lâmina de água necessária a suprir todo o ciclo vegetativo das culturas a serem irrigadas;


Fluxo do processo de enquadramento e habilitação ao REIDI


Os principais passos são:

1) Protocolo da solicitação de enquadramento pelo interessado no Protocolo Central do Ministério da Integração Nacional (MI);

2) Análise técnica da documentação e informações na Secretaria Nacional de Irrigação (SENIR/MI), que poderá solicitar informações e documentação complementares para atendimento em até 90 dias;

3) Parecer técnico recomendando aprovação, reprovação ou arquivamento, e minuta de Portaria com o resultado;

4) Avaliação do Ministro;

5) Publicação do resultado no Diário Oficial da União (DOU);

6) Comunicação do resultado ao interessado;

7) Protocolo da solicitação de habilitação/co-habilitação pelo interessado na Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou na Delegacia da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (DERAT) da jurisdição da sede da empresa;

8) Análise técnica da documentação e das informações e verificação da situação fiscal da empresa;

9) Solicitação de informações, documentação complementar e saneamento de pendências com atendimento em até 20 dias;

10) Parecer técnico recomendando aprovação, reprovação ou arquivamento, e minuta do Ato Declaratório Executivo (ADE) expedido pela Delegacia da RFB onde o processo foi analisado;

11) Avaliação do Delegado da DRF ou da DERAT;

12) Publicação da ADE com o resultado no DOU;

13) Comunicação do resultado ao interessado;

14) Arquivamento do processo na DRF ou na DERAT;

15) Compra ou contratação dos equipamentos, materiais e serviços do projeto com apresentação da Portaria de Enquadramento do MI e do ADE de Habilitação da RFB;

16) Incorporação ou utilização dos itens adquiridos com o REIDI e arquivamento das notas fiscais na empresa;

17) Informações à SENIR/MI sobre o andamento do projeto;

18) Fiscalização das obras pelo MI e tributária pela RFB.

FIM DO PROCESSO.


Legislação relacionada ao Regime Especial de Incentivos para Desenvolvimento de Infraestrutura - REIDI
Ato Legal
Data de Publicação no DOU
Assunto
Portaria MI nº 11 18.01.2013
Estabelece o procedimento de aprovação dos projetos de infraestrutura no setor de irrigação ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI e dá outras providências.
Instrução Normativa RFB nº 758 25.07.2007 Dispõe sobre o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi)
Decreto nº 6.144 04.07.2007 Regulamenta a forma de habilitação e co-habilitação ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi)
Lei nº 11.488 15.06.2007 Cria o Regime de Especial de Incentivos para Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi)



Documentos para download:


Manual de Orientações do REIDI

ANEXO I - Ofício de Solicitação ao Secretário

ANEXO II - Formulário Solicitação

ANEXO III - Formulário do Anexo I da Portaria MI nº 11/2013

ANEXO IV - Modelo Preenchido do ANEXO III com Instruções e Principais Códigos (NCM e NBS) aplicáveis aos Projetos de Irrigação

ANEXO V - Check List MI

ANEXO VI - Check List RFB

ANEXO VII - Portaria MI nº 11/2013 (Procedimentos REIDI-Irrigação)






C o n t a t o
Ministério da Integração Nacional - MI
Secretaria Nacional de Irrigação - SENIR
Departamento de Política de Irrigação - DPI
SGAN Quadra 601, Lote 01 -Sala 408
Edifício Deputado Manoel Novaes
CEP: 70.830-901 - Brasília - DF
(61) 2034-5784 // (61) 2034-4282



Fonte: Ministério da Integração Nacional



REIDI IRRIGAÇÂO


Piauí: Investimento federal em obras de infraestrutura hídrica, saneamento e irrigação no estado chega a R$ 1,3 bilhão

Nesta terça-feira, (30/04), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, participaram de encontro com novos prefeitos e prefeitas piauienses. Durante o evento, realizado na capital Teresina, os gestores puderam conhecer melhor os ações e programas desenvolvidos pelo Governo Federal, entre eles a transferência obrigatória de recursos por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, em situações de emergência.
 
Ao falar da atuação do Ministério da Integração Nacional, o ministro Fernando Bezerra Coelho ressaltou os investimentos no estado do Piauí: "São R$ 1,3 bilhão em diversas obras de infraestrutura hídrica, saneamento e irrigação", informou o ministro, destacando o aumento expressivo das transferências de recursos federais para os municípios. 
 
Fernando Bezerra Coelho também compartilhou com os prefeitos uma notícia em primeira mão: a de que o Ministério da Integração Nacional, a pedido da presidenta Dilma Rousseff, vai iniciar estudos de viabilidade técnica do Eixo Oeste do Projeto de Integração do São Francisco. "Se os estudos apontarem condições, quero ter a alegria de lançar os projetos iniciais que consolidarão a transposição no estado do Piauí", afirmou.
 
Durante todo o dia, nas salas de atendimento, técnicos do Ministério da Integração Nacional ficaram à disposição dos prefeitos para repassar mais informações e responder aos questionamentos dos gestores. Além do eixo desastres, serão abordadas temáticas relacionadas à saúde, educação, infraestrutura, programas sociais e desenvolvimento rural.
 
Entre os programas do Ministério da Integração Nacional apresentados aos novos prefeitos, estão duas importantes ferramentas: o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e o Cartão de Pagamento de Defesa Civil. Ao possibilitar o envio on-line de informações e dados dos municípios, o S2ID facilitou a comunicação com os órgãos federais. Já o Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC), além de dar mais agilidade ao repasse de recursos federais, em situações de emergência, o instrumento trouxe mais transparência ao processo. Os gastos feitos pelo cartão são disponibilizados no Portal da Transparência e podem ser acessados por qualquer pessoa. 
 
Na última semana, a Integração Nacional participou de encontro com prefeitos e prefeitas do Rio de Janeiro. Na oportunidade, o ministro Fernando Bezerra Coelho ressaltou a importância do papel dos municípios na execução das políticas públicas.





Calendário da Água


Fonte: ANA



AVISO: Curso em Tecnologia Agrícola e Irrigação

Inscrições para o programa de Tecnologia Agrícola e de Irrigação estarão abertas somente até dia 10 de Maio próximo!

Espírito Santo discute a elaboração do Plano Diretor de Irrigação

Ministério da Integração vai discutir a elaboração do Plano Diretor do estado; medida visa diminuir o risco de escassez hídrica à agricultura irrigada 

O secretário Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair, participa, na próxima terça-feira (30/4), às 9h, em Vitória (ES), de reunião com representantes do governo do Espírito Santo para discutir a preparação do Plano Diretor de Irrigação do estado.

A ação vai apoiar as decisões estratégicas para o planejamento e administração do uso adequado e sustentável da água na região Norte e Noroeste do estado, que são mais suscetíveis à escassez hídrica.

A elaboração de Planos Diretores de Irrigação estaduais é uma das ações desenvolvidas pela Secretaria Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional. Os Planos visam estabelecer novas estratégias para o desenvolvimento da agricultura irrigada, visando ao aumento da produtividade, de forma sustentável, com redução dos entraves para a atividade agropecuária devido à falta de chuvas nos estados.

 
Seminário Nacional
Os Planos Diretores de Irrigação também serão discutidos no II Seminário Nacional de Agricultura Irrigada e Desenvolvimento Sustentável. O evento será realizado nos dias 6 e 7 de junho, no Parque de Exposições da Gameleira/Expominas, em Belo Horizonte (MG), dentro da programação do Superagro Minas 2013.
O encontro vai reunir produtores rurais, gestores municipais e estaduais, além de representantes de instituições públicas e privadas do setor agrícola para discutir os desafios da agricultura irrigada para produção de alimentos baseada na sustentabilidade ambiental.


Serviço:

Elaboração do Plano Diretor de Irrigação do Espírito Santo

Data: 30/04/2013

Horário: às 9h

Local: Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo (Rua Raimundo Nonato, 116 - Forte São João - Vitória - ES)


 
 
 
Espírito Santo discute Plano Diretor de Irrigação
 
 
 

Ministro da Integração Nacional reúne-se com lideranças do MST para debater projetos de irrigação e enfrentamento à seca

Programas Mais Irrigação e Água para Todos integram as medidas para apoiar a produção nos assentamentos rurais

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, recebeu nesta segunda-feira (29) lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) dos estados de Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul. A pauta do encontro girou em torno de projetos de irrigação para assentamentos e perímetros públicos e de ações para enfrentar a estiagem em estados do Nordeste e da região Sul do país.

O ministro destacou que o Governo Federal tem tratado com prioridade as políticas públicas voltadas para irrigação. "No ano passado lançamos o programa Mais Irrigação, que vai garantir até 2014 aproximadamente 400 mil hectares irrigados em todo o Brasil, porém, com uma concentração maior no semiárido nordestino. A questão é que temos um cenário de baixa produção em quase 130 mil hectares do total de 330 mil, por razões diversas - ausência de assistência técnica, dificuldade de acesso ao crédito, entraves na comercialização. Por isso, o Mais Irrigação está introduzindo uma nova política de apoio a redes de empresas, que funcionarão como -âncoras agrícolas', para dar suporte aos agricultores familiares", pontuou.

A primeira experiência deverá acontecer no projeto Pontal, em Pernambuco, onde a empresa que coordenará a ocupação do perímetro vai fornecer todo o suporte necessário aos pequenos produtores. As empresas envolvidas vão identificar as melhores culturas para a região e estarão se comprometendo a fazer a seleção dos produtores usando o cadastro do MST e da Codevasf. "Eles darão capacitações, assistência técnica e garantirão crédito, pois muitas vezes o agricultor familiar perde no processo de negociação com o mercado. É uma experiência nova, mas que tem tudo para dar certo", disse o ministro.

Fernando Bezerra Coelho destacou, também, a revitalização dos perímetros públicos federais, outro componente do programa Mais Irrigação. "Sabemos que alguns precisarão de novos sistemas de irrigação; noutros os solos foram salinizados e houve a queda da produtividade. Enfim, são várias situações já identificadas num diagnóstico feito pela Integração Nacional, justamente no sentido de recuperar todas essas áreas", explicou o ministro. Um dos itens da pauta do Movimento, inclusive, o perímetro Icó-Lima Campos, no Ceará, receberá R$ 16 milhões em investimentos do Governo Federal.

Em atenção a um dos pleitos do MST, de o Ministério investir em projetos de irrigação nos assentamentos, Bezerra Coelho afirmou já ter conversado com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, sobre esta possibilidade. "Na ocasião do lançamento do Mais Irrigação fui procurado por lideranças do MST, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais na Agricultura (Contag) e de outros movimentos, que afirmaram, naquela ocasião, existir assentamentos com boas condições de produção, e que precisam somente de um aporte para alavancar. Nossa proposta é que o Movimento identifique, com respaldo do MDA, assentamentos com boa gestão para receber investimentos", frisou, acrescentando que já foram selecionados para receber recursos 17 perímetros públicos - nove administrados pelo DNOCS e oito pela Codevasf - predominantemente ocupados por pequenos produtores.

Estiagem - Sobre as ações do Governo Federal para convivência com a seca, o ministro destacou o programa Água para Todos. "São investimentos em poços artesianos, pequenas barragens, sistemas de abastecimento de água simplificados, inclusão produtiva e outras frentes de atuação. Além das grandes obras estruturantes, estamos investindo em alternativas para beneficiar diretamente as comunidades rurais. Construiremos no semiárido, por exemplo, três mil barragens e seis mil sistemas de abastecimento simplificados, pois queremos a água chegando às torneiras das famílias que vivem na zona rural", ressaltou.

Ele destacou ainda que a presidenta Dilma Rousseff, durante os anúncios feitos em Serra Talhada, em março, apresentou a possibilidade de os movimentos sociais participarem do conselho gestor do Água para Todos. "A Pastoral da Terra e a Contag já se manifestaram a favor disso e vêm buscando os meios para indicar seus representantes. Este é um canal importante de diálogo para que vocês acompanhem os desafios e conquistas do programa", acrescentou Fernando Bezerra Coelho. O ministro sugeriu que o MST aponte, para avaliação do MI, prioridades que possam ser atendidas pelo Água para Todos. "Apresentem propostas e nós avaliaremos de que forma poderemos contemplar os assentamentos", finalizou.

Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST, avaliou como positiva a reunião do grupo com o ministro, que esteve acompanhado de gestores das secretarias de Irrigação, Infraestrutura Hídrica, Defesa Civil e Desenvolvimento Regional, além de representantes da Codevasf e DNOCS. "Estamos tendo uma rodada de reuniões com diversos ministros antes da audiência que teremos com a presidenta Dilma Rousseff. Hoje avançamos na pauta central do Movimento e, a partir das sugestões do ministro, vamos qualificar mais os detalhes e encaminhamentos para ver de que forma poderemos transformar nossos pleitos em ações concretas", afirmou.

Fonte:  Ministério da Integração Nacional




1º FÓRUM MUNDIAL DA IRRIGAÇÃO

First World Irrigation Forum

Estarão presentes: decisores políticos, especialistas, instituições de pesquisa, organizações não-governamentais, empresas privadas e produtores rurais.

O WIF é organizado em cooperação com o Comitê Nacional de Irrigação e Drenagem da Turquia (TUCID) em parceria com a FAO, IWMI, GWP, ADB, IFPRI, UNESCO-IHE, AWC, ICRISAT, ICARDA e WB.




Conferencia: Water in the Anthropocene: Challenges for Science and Governance

Conferencia: Water in the Anthropocene: Challenges for Science and Governance

To be held at Maritim Hotel Bonn, Germany on 21-24 May 2013

The conference is organized by the Global Water System Project and its International Project Office based in Bonn, Germany. It is kindly supported by the German Federal Ministry of Education and Research (BMBF) and the German Research Foundation (DFG).

The focus of the conference is to address the global dimensions of water system changes due to anthropogenic as well as natural influences.

The conference will provide the platform to present global and regional perspectives of world wide experiences on the responses of water management to global change in order to address issues such as variability in supply, increasing demands for water, environmental flows, and land use change. It will help to build links between science and policy and practice in the area of water resources management and governance, related institutional and technological innovations and identify in which ways research can assist policy and practice in the field of sustainable freshwater management.

Participants from all continents and dealing with various water-related problems are expected to attend this conference.


Fonte:  http://conference2013.gwsp.org/home.html








FENAGRI 2013 - 24ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada

Produção de perímetros irrigados da Codevasf cresce 11% e alcança R$ 1,4 bilhão em 2012

Os 26 perímetros irrigados mantidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paranaíba (Codevasf) na bacia hidrográfica do São Francisco alcançaram R$ 1,4 bilhão em valor bruto de produção (VBP) em 2012 – 11% a mais do que em 2011. Deste valor, 42% provêm de produção familiar e 58% têm origem empresarial. No âmbito exclusivo da produção familiar, o crescimento foi de 17% em relação a 2011 – de R$ 517 milhões para R$ 605 milhões.

“A Codevasf vem, a cada dia, consolidando seu papel de propulsora do desenvolvimento regional nos estados onde atua, principalmente através da agricultura irrigada – seja apoiando projetos existentes ou implantando novos perímetros de irrigação com recursos oriundos do PAC, por meio do programa Mais Irrigação”, destaca o presidente da Codevasf, Elmo Vaz. Os perímetros irrigados produziram 2,6 milhões de toneladas de itens agrícolas em 2012, sobretudo frutas, em uma área cultivada de 84,6 mil hectares.

Aproximadamente 84 mil empregos diretos e 127 mil empregos indiretos estão vinculados às atividades desenvolvidas nas áreas irrigadas. “Os perímetros tiveram bom desempenho, principalmente na área do médio São Francisco, e com isso têm consolidado o papel de catalisadores de desenvolvimento nas áreas de atuação da Codevasf”, afirma o diretor de empreendimentos de irrigação da Companhia, José Solon de Oliveira Braga Filho. A Codevasf coordena e mantém a infraestrutura de uso comum dos sistemas de irrigação e provê assistência técnica e treinamento aos produtores, além de estrategicamente ceder máquinas e implementos que impulsionam o crescimento das áreas irrigadas.

O produtor Rogério Andrade preside a Associação dos Pequenos Produtores de Uva do Projeto Bebedouro (Appub), que reúne 80 produtores do perímetro irrigado Bebedouro, localizado no município de Petrolina (PE). De acordo com ele, a Associação teve faturamento de R$ 2 milhões em 2012, com produção sobretudo de frutas e sementes. “Os itens são comercializados em centros urbanos do Nordeste, como Recife, Caruaru, Natal e Campina Grande”, explica Andrade. “A Codevasf nos apoia desde a criação da Appub, em 2006. Recebemos constante assistência para o preparo do solo, o manejo das culturas e a certificação de origem da produção, por exemplo. A Companhia também nos cede máquinas e implementos e em breve deverá substituir o atual sistema de irrigação do perímetro por um mais moderno. Isso ampliará nossa produção e reduzirá o consumo de energia”, acrescenta.

 
Sistema Itaparica
Além dos 26 perímetros irrigados instalados pela Codevasf, a Companhia administra outros dez perímetros, localizados na Bahia e em Pernambuco, em convênio mantido com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) – os quais, somados aos primeiros, fazem com que a área irrigável total sob a responsabilidade da Codevasf alcance cerca de 140 mil hectares. Estes perímetros foram criados pela Chesf na década de 1990 para compensar famílias que viviam na área rural onde se formou o lago da usina hidrelétrica de Luiz Gonzaga, instalada nas proximidades de Petrolândia (PE). Em 2012 o valor bruto da produção (VBP) destes perímetros, que recebem em conjunto o título de Sistema Itaparica, foi de R$ 126,2 milhões, com produção de 226,3 mil toneladas em área cultivada de 16,9 mil hectares. Os projetos mantêm 16,9 mil empregos diretos e viabilizam 25,4 mil empregos indiretos.

“Apesar da forte estiagem que o Nordeste vem atravessando – e que já se configura como uma das piores dos últimos 60 anos –, a agricultura irrigada tem crescido, e com isso contribui para a geração de emprego e renda, beneficiando assim milhares de famílias num momento particularmente difícil para a economia do semiárido”, observa o presidente da Codevasf.


Resultados dos perímetros criados e mantidos pela Codevasf (2012)
Resultados dos perímetros criados e mantidos pela Codevasf (2012)


Resultados dos perímetros criados e mantidos pela Codevasf (2011)
Resultados dos perímetros criados e mantidos pela Codevasf (2011)



Ouça a notícia da Rádio Codevasf:
http://www.codevasf.gov.br/principal/promocao-e-divulgacao/central-de-radio/materias-e-entrevistas-2013/22-producao-de-perimetros-irrigados-da-codevasf-cresce-11-e-alcanca-r-1-4-bilhao-em-2012.mp3



Fonte: CODEVASF

 


Produção de perímetros irrigados da Codevasf cresce 11% e alcança R$ 1,4 bilhão em 2012



Integração Nacional conclui licitação do Perímetro de Irrigação do Pontal

Projeto vai gerar mais de 7 mil novos postos de trabalho. A área total destinada a pequenos produtores rurais poderá chegar a 100%

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codevasf), concluiu o processo de licitação da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) do Perímetro de Irrigação do Pontal, localizado no município de Petrolina, em Pernambuco, na margem esquerda do Rio São Francisco. Com a conclusão do projeto, serão criados mais de 7 mil empregos diretos e 15 mil indiretos.

A empresa vencedora, Polo de Consultoria e Marketing LTDA, vai gerenciar uma área de mais de 10 mil hectares, destes 7,8 mil hectares são irrigáveis. A tarifação anual dos serviços de irrigação será de R$ 840,84 por hectare. Conforme o edital, a concessionária deverá destinar, no mínimo, 25% da área irrigada do Pontal para integração de pequenos produtores rurais. Segundo a empresa, essa área deve chegar a 100%.

O Projeto Pontal terá como atividade principal a cajucultura, contribuindo para o desenvolvimento da fruticultura nacional, pela produção integrada com agricultores locais e suas famílias. Nesse perímetro de irrigação, os produtores vão participar tanto do cultivo agrícola dos pomares quanto da cadeia de processamento dos produtos. Para garantir a qualidade da produção, a empresa deverá promover capacitações periódicas aos agricultores, seguindo as diretrizes da Codevasf para esse tipo de atividade.

Novas fábricas - Duas fábricas em Petrolina (PE) serão construídas para processar os frutos cultivados no perímetro. Uma delas terá capacidade de produzir 15 mil toneladas por ano de castanha-de-caju e a outra 180 mil toneladas por ano de sucos concentrados e frutas tropicais.

Mais irrigação - Com investimento total de R$ 166 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o Projeto Pontal (perímetros Sul e Norte) faz parte do Programa Mais Irrigação. O programa coordenado pelo Ministério da Integração Nacional prevê investimentos de R$ 10 bilhões, em recursos federais e parcerias com a iniciativa privada, para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis e incentivar a criação de polos de desenvolvimento



Fonte: Ministério da Integração Nacional


Codevasf dá início a novas obras de infraestrutura hídrica no semiárido piauiense

As ações do programa Água para Todos executadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) chegam este mês a 66 municípios do semiárido piauiense, onde as obras já estão sendo iniciadas. Ao todo, o estado do Piauí será contemplado, nessa nova etapa, com 80 barreiros para acumulação de água e 60 sistemas simplificados de abastecimento, o que facilitará o acesso de aproximadamente 2,2 mil famílias do semiárido piauiense à água de boa qualidade para preparo de alimentos, higiene pessoal, agricultura e dessedentação animal.

Por meio de convênio entre a Codevasf e a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Piauí estão sendo construídos em diversos municípios outros 50 barreiros para acumulação de água, dos quais 35 já foram concluídos, um investimento de R$ 1,9 milhão também no âmbito do Água para Todos.

A melhoria da segurança hídrica do estado inclui também a implantação de mais de 29 mil cisternas de consumo, traduzindo investimentos de mais de R$ 160 milhões. Desde o início da execução do programa, em 2012, a Companhia beneficiou mais de 3,1 mil famílias do Piauí com os reservatórios.

Cada cisterna de consumo pode armazenar até 16 mil litros de água, quantidade suficiente para abastecer famílias de cinco pessoas por períodos de estiagem de até seis meses.

O programa Água para Todos é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e tem como principal meta universalizar o acesso à água entre a população rural do semiárido brasileiro. Um dos objetivos do programa é instalar 750 mil cisternas até 2014. Desse montante, a Codevasf deverá instalar 160 mil reservatórios, dos quais 32.660 destinados ao Piauí. As cisternas ajudam as populações dos municípios com carência hídrica a terem melhores condições para enfrentar os longos períodos de estiagem, armazenando a água da chuva captada nos telhados das casas.

 
Barragens e adutoras
Com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da ordem de R$ 101,5 milhões, a empresa garantirá a conclusão de três empreendimentos que irão permitir a segurança hídrica em municípios piauienses onde há extrema carência de água.

O primeiro deles é a conclusão da barragem Tinguís – executada até então por emendas parlamentares –, que passará a contar com convênio da Codevasf com o Governo do Estado do Piauí e fortalecerá a disponibilidade hídrica dos municípios de Brasileira, Batalha, Piracuruca e Piripiri. A barragem permitirá o uso da água na irrigação de áreas potencialmente agrícolas, localizadas na jusante do barramento, ocasionará a perenização do Rio dos Matos e sua consequente utilização no abastecimento urbano das cidades circunvizinhas, além de oportunizar a irrigação racional, a cultura de vazante, a criação de peixe e o lazer na região.

Também em fase de conclusão, a barragem de Atalaia beneficiará os municípios de Sebastião Barros, Corrente, Cristalândia do Piauí e cidades circunvizinhas, propiciando o abastecimento d'água, a irrigação ao longo do vale, aproveitamento hidroagrícola em torno do lago, além da possibilidade de implantação de atividades de piscicultura e lazer no local da obra.

Outro empreendimento importante para o estado a ser executado pela Codevasf é a conclusão da barragem Pedregulho, um convênio firmado com o município de Dirceu Arcoverde, que ampliará a oferta de água de boa qualidade na região, com utilização racional desse recurso, possibilitando o desenvolvimento sustentável das cidades e comunidades circunvizinhas de Dirceu Arcoverde e São Lourenço do Piauí.

Segundo a gerente regional de infraestrutura da Codevasf no Piauí, Clarissa Santos, essas obras são importantes para o estado, porque representam a possibilidade das comunidades carentes terem água para satisfazer suas necessidades vitais. “As barragens permitem a sobrevivência das comunidades e dos seus animais, possibilitando o cultivo de alimentos através de cultura de vazante, criação de peixes e lazer”, esclarece Clarissa Santos.

Por meio de contratos a serem firmados ainda este ano envolvendo recursos da ordem de R$ 59,9 milhões, a Codevasf vai investir na construção das adutoras de Lagoa do Barro, Queimada Nova, Vila Nova, São Raimundo, Dirceu Arcoverde (Pedregulho), Massapê e da adutora do Sudeste, que atenderá os municípios de Jaicós, Belém do Piauí, Padre Marcos, Francisco Macedo, Alegrete, Marcolândia e Caldeirão Grande, proporcionando o abastecimento de água potável para aproximadamente 43 mil habitantes dos municípios beneficiados e cidades vizinhas.

O superintendente da Codevasf no Piauí, Valdiney Amorim, acrescenta que “de 2011 até o final de 2013 os investimentos da empresa na infraestrutura hídrica do estado terão totalizado R$ 341 milhões”. Isso garantirá água para as comunidades das regiões beneficiadas, possibilitando seu desenvolvimento.

 
 
 Fonte: CODEVASF
 
 
 
 
 

Retrato da irrigação no Brasil

São quase 30 milhões de hectares de áreas com potencial para agricultura irrigada nas cinco regiões do país.

O Brasil hoje possui cerca de 30 milhões de hectares com potencial para irrigação distribuídos de norte a sul do país. Diante deste cenário, investir na agricultura irrigada significa trazer ganhos de produtividade que podem fazer o país despontar como uma potência mundial na produção agrícola sustentável.

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), tem investido no aperfeiçoamento e na ampliação da área irrigada no Brasil. Entre as iniciativas desenvolvidas está o Programa Mais Irrigação, que prevê investimentos de R$ 10 bilhões, em recursos federais e parcerias com a iniciativa privada, para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis e incentivar a criação de polos de desenvolvimento.

Em outra frente, o ministério tem incentivado os estados a elaborar Planos Diretores de Irrigação, com indicadores, metas e prioridades para a agricultura irrigada. Esse é um instrumento estratégico para a política pública voltada para o setor. Com a nova Política Nacional de Irrigação, aprovada este ano, o Governo Federal estabeleceu ainda novas estratégias para o desenvolvimento da agricultura irrigada, visando ao aumento da produtividade, de forma sustentável, e a redução de riscos climáticos para agropecuária.

Para o Secretário Nacional de Irrigação, Guilherme Orair, o uso das técnicas de irrigação pode aumentar a produtividade da lavoura, contribuindo para a preservação dos biomas brasileiros, na medida em que se reduz a demanda pela expansão da fronteira agrícola. "A irrigação pode trazer ao produtor rural ganhos de produtividade muito elevados. Para algumas culturas, este índice pode chegar a 300%", destaca o secretário.

De acordo com o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, as possibilidades da agricultura irrigada estão em todas as regiões. Na região Norte, por exemplo, 14,6 milhões de hectares apresentam as condições para o desenvolvimento de atividades agropecuárias que podem utilizar técnicas de irrigação. Já no Centro-Oeste são 4,9 milhões de hectares disponíveis. São mais 4,5 milhões de hectares no Sul, 4,2 milhões de hectares no Sudeste e 1,3 milhão de hectares no Nordeste.

No Nordeste, principalmente nos estados da Bahia e de Pernambuco, a fruticultura irrigada permite o desenvolvimento de polos regionais de produção e exportação. Já no Rio Grande do Sul, por exemplo, a irrigação adquire especial importância nas lavouras de arroz. A técnica da reservação, com a adequada distribuição da água ao longo do ano, por meio da irrigação, é fundamental nesse tipo de produção.

Na análise de dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB), em 2012, verifica-se que a produção agrícola dos estados do Centro-Oeste teve uma participação relevante e permitiu à região um crescimento de 3,3%. Esse resultado foi alcançado em grande medida pelo uso de técnicas de irrigação nas culturas com maior volume de produção, como o milho e a soja.

Segundo o professor Demetrios Christofidis, da Universidade de Brasília, a produtividade da agricultura irrigada brasileira chega a ser três vezes maior que a obtida com a agricultura tradicional. Em termos econômicos, o ganho com a irrigação é ainda mais expressivo. "A produtividade econômica decorrente da venda dos produtos irrigados é cerca de sete vezes maior daquele obtida com os produtos da agricultura tradicional", explica o professor de Sistemas de Irrigação e Drenagem, do curso de Engenharia Civil.

Atualmente, segundo dados da Agência Nacional de Águas, são 5,5 milhões de hectares irrigados no país. As culturas com mais áreas irrigadas são cana-de-açúcar (1,7 milhão de hectares); arroz em casca (1,1 milhão de hectares); soja (624 mil hectares); milho em grão (559 mil hectares) e o feijão de cor (195 mil hectares). O estado que concentra a maior área de lavouras irrigadas é o Rio Grande do Sul, com 984 mil hectares. Em seguida, estão São Paulo (770 mil hectares), Minas Gerais (525 mil hectares), Bahia (299 mil hectares) e Goiás (270 mil hectares). 


Retrato da irrigação no Brasil


Fonte: Ministério da Integração Nacional



Veja também:



O USO DA IRRIGAÇÃO NO BRASIL

A IRRIGAÇÃO NO BRASIL: SITUAÇÃO E DIRETRIZES



Edição 2013 da maior feira de fruticultura irrigada do país é lançada em Juazeiro (BA)

A maior feira da fruticultura irrigada do país e uma das mais importantes exposições de caprinos e ovinos da Bahia estarão juntas pela primeira vez este ano. A 24ª Fenagri e Expovale 2013, que será de 14 a 19 de maio no campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), foi lançada nesta sexta (12) em Juazeiro (BA) e, segundo os coordenadores, contará com a participação de mais de 350 empresas nacionais e internacionais dos segmentos que enfoca.

“Esse evento coloca em evidência, para todo o mundo, as riquezas geradas na região do São Francisco, e essa riqueza tem influência das ações da Codevasf - que promove o desenvolvimento regional e, consequentemente, melhora a qualidade de vida da população das áreas rurais”, disse o superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Emanoel Lima, que representou o presidente da Companhia, Elmo Vaz, na solenidade de lançamento no Centro de Convivência do Campus da Univasf.

Lima destacou que a Companhia capta água do rio São Francisco para fomentar os perímetros irrigados, que hoje exportam sua produção, especialmente de frutas, para o mundo – Japão, Mercado Comum Europeu e Estados Unidos.

O evento de lançamento contou com a participação de representantes dos governos federal, estadual e municipal, e de instituições de pesquisa, financeiras, fomento e de desenvolvimento regional, além de representantes de associações e cooperativas.

Representando o governador Jaques Wagner, o secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Eduardo Sales, também citou a Codevasf como uma das instituições que mais tem promovido o desenvolvimento, não só do semiárido, como também de outras regiões onde atua.

Programação
Segundo a coordenação do evento, mais de 350 empresas nacionais e internacionais devem participar da 24ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri) e 7ª Exposição de Caprinos e Ovinos do Vale do São Francisco (Expovale).
Planejada para ser montada em uma área de aproximadamente 10 mil metros quadrados no campus da Univasf a feira será realizada no período de 14 a 19 de maio e contará com palestras, minicursos, rodada de negócios, leilão de animais, feiras de artesanato e seminários. Toda a programação, bem como as inscrições, estão disponibilizadas no site www.fenagriexpovale2013.com.br, ou através do facebook.com/fenagriexpovale2013.
A Codevasf é uma das apoiadoras da feira, e a realização é da prefeitura de Juazeiro, governo da Bahia, Associação Comercial, Industrial e Agrícola (Aciaj), Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Sertão do São Francisco (Accossf), Instituto Agrotecnologia e Univasf.

Ouça a notícia da Rádio Codevasf:
http://www.codevasf.gov.br/principal/promocao-e-divulgacao/central-de-radio/materias-e-entrevistas-2013/13-fenagri-expovale-2013-contarao-com-o-apoio-da-codevasf.mp3


Fonte: CODEVASF
 Fenagri Expovale 2013

Ações da Codevasf para convivência com a seca são apresentadas em Fortaleza (CE)

As políticas públicas implementadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para mitigar os efeitos da seca e a construção de obras de infraestrutura hídrica foram os temas da palestra do secretário-executivo da Área de Gestão de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, Frederico Calazans, nessa sexta na sede da FIEC, em Fortaleza (CE). O secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério Integração Nacional, Francisco Teixeira, marcou presença no evento.

Coordenado pelo Instituto Frutal, pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e pela Federação das Associações do Comércio, Indústria, Serviços, e Agropecuária do Ceará (FACIC), o evento abordou as ações para segurança hídrica, a aceleração para conclusão das obras do Projeto de Integração de bacias do São Francisco, que está a cargo do Ministério da Integração, do qual a Codevasf é vinculada – e o projeto cinturão das águas do Ceará. O objetivo é construir uma agenda para o Nordeste a partir da construção da infraestrutura hídrica e sua gestão.

O presidente do Instituto Frutal, Euvaldo Olinda, afirma que a participação da Codevasf neste debate é indispensável pela responsabilidade e pelo conhecimento que a Companhia tem na região Nordeste. “É muito importante conhecer as estratégias de implementação da Companhia no que concerne ao sistema de planejamento e a gestão de recursos hídricos”, explica.

Em sua exposição, Frederico Calazans apresentou os segmentos de atuação da empresa, os desafios na implementação das ações de convivência com a seca, a inclusão produtiva no escopo do Plano Brasil Sem Miséria e as perspectivas de novos projetos estruturantes de infraestrutura hídrica como soluções definitivas para o problema da seca que atinge milhões de nordestinos. Ele destacou ainda o compromisso da Codevasf e a participação da social como eixos do desenvolvimento territorial e o fortalecimento da agricultura familiar, por meio do incentivo a produção de alimentos e incremento na renda.

Entre os principais programas de segurança hídrica da Companhia, o secretário-executivo falou sobre o programa Água para Todos e o de Revitalização de Bacias Hidrográficas – que contempla ações nas áreas de resíduos sólidos, esgotamento sanitário, abastecimento de água e controle de processos erosivos. Em relação à agricultura irrigada, o destaque foi para o programa Mais Irrigação, com investimentos que buscam criar alternativas para regiões com baixa oferta de água, por meio da ampliação das áreas dos perímetros públicos irrigados, atraindo investimentos agrícolas e agroindustriais privados e, consequentemente, gerando emprego e renda.


Fonte: CODEVASF




Mais investimentos para segurança hídrica em Pernambuco

Primeira etapa da Adutora do Pajeú será concluída este semestre. População da região também será beneficiada por novos sistemas de abastecimento de água e barragens

Afogados da Ingazeira, 12/4/2013 - Em reunião na Câmara Municipal de Afogados da Ingazeira, a 390 km da capital Recife (PE), nesta sexta-feira (12), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, apresentou um balanço das ações que o Governo Federal vem desenvolvendo na região do Pajeú, com destaque para a Adutora do Pajeú, que vai abastecer mais de 500 mil pessoas.

Após a apresentação do cronograma de execução da adutora, cuja primeira etapa será concluída em junho, o ministro Fernando Bezerra Coelho afirmou que o Governo Federal adotará todas as medidas para acelerar o ritmo da obra. "Recebemos do prefeito José Patriota o convite para inaugurar essa primeira etapa no dia 1º de julho, quando se comemora o aniversário do município. Vamos cobrar mais e mais do DNOCS e da empresa responsável pela obra para que muito em breve possamos voltar a Afogados da Ingazeira para entregar essa etapa da adutora", enfatizou.

A Adutora do Pajeú é um exemplo das várias obras de infraestrutura hídrica, financiadas pelo Governo Federal, que estão gerando soluções permanentes para a falta de água na região do semiárido. Pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos duplicaram de R$ 7,2 bilhões no PAC 1 para R$ 26 bilhões no PAC 2, nos eixos Oferta de Água, Seca, Irrigação, Drenagem e revitalização.

Em março, foram entregue os primeiros 118 km da obra. Esse trecho livrou a cidade de Serra Talhada do colapso total de água, abastecendo 90 mil pessoas. O empreendimento, executado pelo Departamento Nacional de Obras contras as Secas (DNOCS), será concluído em 2014 e vai levar água do São Francisco para 32 localidades de Pernambuco e da Paraíba.

Fernando Bezerra também ressaltou outras ações do Ministério da Integração Nacional para fortalecer o enfrentamento à estiagem em Pernambuco. "Por meio do Água para Todos temos uma parceria com o governo, no valor de R$ 236 milhões, para a construção de mais de 100 barragens subterrâneas e mais de 440 barragens de parede de terra, 1.175 sistemas de abastecimento de água e perfuração de poços. Tudo num grande esforço para ampliar a oferta hídrica na região e dar melhores condições para que os pequenos produtores rurais possam atravessar os momentos mais críticos", explicou o ministro.
Em Carnaíba, também nesta sexta-feira, o ministro Fernando Bezerra Coelho visitou as obras da barragem Pedra d'Água. Com investimento de R$ 60 mil, o empreendimento, construído por meio do Água para Todos, vai proporcionar a chegada da água para o consumo das famílias que vivem na zona rural.

Barragens - Os moradores das 17 cidades da região do Pajeú serão ainda beneficiados com a construção de barragens subterrâneas e de parede de terra. O edital para construção das 100 obras subterrâneas, de R$ 16 milhões, foi autorizado nesta sexta-feira. Também foram assinadas as ordens de serviço dos outros 68 empreendimentos, no valor de R$ 3,2 milhões. "Esse esforço do Governo Federal vai democratizar o acesso à água. Essas barragens são -pulmões' de acúmulo de água em áreas remotas, onde não chegam outras alternativas, como adutoras, por exemplo", afirmou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

O Ministério da Integração Nacional autorizou ainda a implantação de 119 sistemas de abastecimento de água domiciliar. Eles vão beneficiar 4,8 mil famílias com investimento de R$ 16,5 milhões, sendo R$ 3,3 milhões pelo Governo do Estado, e os demais pelo Governo Federal.

Os investimentos reforçam a política do Governo Federal de que, a cada R$ 1 investido no Projeto de Integração do Rio São Francisco, mais R$ 2 são destinados a outras obras estruturantes para garantir a segurança hídrica no país.
Entre os municípios a serem atendidos estão Afogados da Ingazeira, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Flores, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Serra Talhada, Solidão, Tabira, Triunfo e Tuparetama.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

 



 

Comunidade de Jaborandi (BA) recebe equipamentos para abastecimento de água e pequena irrigação

Cerca de 200 famílias do município de Jaborandi (BA), a aproximadamente 950 km de Salvador, serão beneficiadas com materiais e equipamentos doados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) visando o abastecimento de água da população.

A entrega dos materiais aconteceu na tarde desta quarta-feira (10), após assinatura de termo de doação pelo superintendente regional da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Lourival Gusmão, e por Vilmar Bispo de Souza, presidente da Associação dos Produtores Rurais da área de sequeiro da Fazenda José Alves. Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar, totalizando R$ 45,3 mil.

A associação recebeu a doação de 28 caixas d´água, com capacidade para armazenar 10 mil litros, e 3 mil tubos. “Esses equipamentos serão usados tanto para o armazenamento de água para consumo humano quanto para a irrigação, beneficiando os agricultores familiares da região, que estão plantando hortaliças, e os pecuaristas, servindo para irrigar os pastos”, diz o presidente da Associação, Vilmar Souza.

As doações de equipamentos e materiais para abastecimento de água, via recursos de emendas parlamentares, são realizadas pela Codevasf durante todo o ano para atender prefeituras e comunidades rurais, com aquisição de tubos de PVC, bombas submersas e reservatórios metálicos ou de fibra.


Ouça a notícia da Rádio Codevasf:
http://www.codevasf.gov.br/principal/promocao-e-divulgacao/central-de-radio/materias-e-entrevistas-2013/10-comunidade-do-municipio-de-jaborandi-bahia-e-beneficiada-com-doacao-de-equipamentos-para-abastecimento-de-agua.mp3
Fonte:  CODEVASF


Comunidade de Jaborandi (BA) recebe equipamentos para abastecimento de água e pequena irrigação

Investimento em perímetro irrigado irá beneficiar mais de 900 agricultores familiares baianos

Os 936 agricultores familiares do perímetro irrigado de Formoso, em Bom Jesus da Lapa (BA), terão, em breve, água em maior volume e melhor qualidade para sua produção. Isto porque a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) irá realizar a limpeza e a recuperação dos canais de irrigação do perímetro, um investimento de aproximadamente R$ 765 mil. O convênio para recuperação, que inclui substituição de placas, recuperação de juntas e trincas, além da limpeza, foi assinado entre a Codevasf e o Distrito Irrigado de Formoso, que fica na área de atuação da 2ª Superintendência Regional da Companhia.

“Com estas obras, passaremos a perder menos água por causa dos vazamentos. Também gastaremos menos energia, beneficiando o projeto e também o meio ambiente”, diz Antônio Márcio Rodrigues, presidente do Conselho Administrativo do Distrito.

“Durante muito tempo foram feitos apenas reparos pontuais; agora haverá uma recuperação de 100% dos canais do projeto. Por isso, o convênio tem uma importância altíssima e foi bastante comemorado, deixando os produtores muito animados. Com a recuperação, vão acabar os vazamentos e perderemos menos água. E, com a limpeza e a retirada dos resíduos, teremos mais disponibilidade de água nos canais e com melhor qualidade para os produtores”, diz Cássia Jeane Barbosa, gerente executiva do Distrito.

O projeto irrigado de Formoso, situado no Oeste da Bahia, às margens do Rio Corrente, na confluência do Rio São Francisco, abrange uma área de mais de 11 mil hectares irrigáveis e possui 116 quilômetros de canais. O projeto, que foi criado pela Codevasf para desenvolver a região, se destaca pela cultura da banana e é responsável por tornar o município de Bom Jesus da Lapa (BA) o maior produtor de banana do Nordeste e o segundo maior do país – em 2012, foram cerca de 157,6 mil toneladas. As obras do canal irão beneficiar tanto os 236 lotes empresariais quanto os agricultores familiares.

Ouça a notícia da Rádio Codevasf:
http://www.codevasf.gov.br/principal/promocao-e-divulgacao/central-de-radio/materias-e-entrevistas-2013/09-codevasf-investe-mais-de-765-mil-reias-em-melhorias-no-perimetro-irrigado-de-formoso.mp3
 
 
Fonte:  CODEVASF


Investimento em perímetro irrigado irá beneficiar mais de 900 agricultores familiares baianos

Visita técnica a área do projeto de irrigação Passarão

Equipe do Ministério da Integração Nacional visita projeto de irrigação em Roraima

Brasília, 9/4/2013 - Uma equipe do Ministério da Integração Nacional, coordenada pelo secretário nacional de Irrigação, Guilherme Orair, desembarca nesta quarta-feira (10), às 10h, em Boa Vista (RR), para uma visita técnica a área do projeto de irrigação Passarão.

O projeto, que vai garantir a irrigação de mil hectares para cultivo de grãos e frutas, será financiado por recursos do Governo Federal, por meio do Programa Mais Irrigação. A infraestrutura a ser implantada compreende sistema de captação composto por estação elevatória flutuante instalada à beira do Rio Uraricoera com seis conjuntos moto-bombas e canal de distribuição gravitaria.

Além da população de Boa Vista, a produção das lavouras irrigadas pelo Passarão vão beneficiar indiretamente os municípios de Normandia, Bonfim, Cantá, Mucajaí, Alto Alegre e Amajari.

Mais Irrigação - Lançado em 2012, o programa envolve recursos financeiros estimados em R$ 10 bilhões, dos quais R$ 7 bilhões provenientes de parcerias público-privadas e R$ 3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta do Governo Federal é irrigar 538 mil hectares, em 66 áreas diferentes, abrangendo 16 estados brasileiros.

O Mais Irrigação está estruturado em torno de quatro eixos. O primeiro é voltado à realização de parcerias público-privadas para investimentos em infraestrutura de irrigação. O segundo eixo concentra-se na implantação de perímetros de irrigação, para garantir a expansão da produção, com aumento da eficiência e melhor ocupação das áreas irrigáveis. O terceiro eixo trata da implantação e otimização de perímetros de irrigação de interesse social, beneficiando a pequena produção familiar. Por fim, o quarto eixo busca expandir carteiras para a implantação de novos perímetros irrigados.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Visita técnica a área do projeto de irrigação Passarão - Foto: Roque Marinato (SENIR)

XIII Seminário Nacional sobre Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos no Brasil

A importância da educação ambiental, a responsabilidade compartilhada, o incentivo à reciclagem, os lixões, aterros sanitários, entre outros pontos, serão focos de debate, no XIII Seminário Nacional de Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos no Brasil, a ser realizado no Senado Federal, no dia 10 de outubro. O evento reúne, no auditório Antônio Carlos Magalhães, no Interlegis, representantes do governo, do setor privado, profissionais da área, centros de pesquisas, universidades e terceiro setor, entre outros. As inscrições são gratuitas. Vagas limitadas.

Público: Governos (Poder Legislativo, Executivo e Judiciário); Setor Privado (Indústrias e Comércio); Profissionais do Setor; Redes Virtuais; Mídias Impressas; Instituições Nacionais e Internacionais; Centros de Pesquisa; Universidades e Terceiro Setor.

Instituições parceiras: Congresso Nacional; Ministério do meio Ambiente; Ministério de Minas e Energia; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis.

Serviço: XIII Seminário Nacional sobre Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos no Brasil

Local: Auditório Antonio Carlos Magalhães no Interlegis (Senado Federal), Brasília/DF

Data: dia 10 de outubro de 2013, quinta-feira – das 09 às 14horas.

Inscreva-se gratuitamente AQUI
 

Fonte: Instituto Brasileiro de Ação Responsável.
 
 
 

Em breve: AGROBRASÍLIA 2013 (14 a 18 de maio)

Veja aqui o Portfólio do evento

A AGROBRASÍLIA é uma Feira de tecnologias e negócios agropecuários voltada aos empreendedores rurais de diversos portes que apresenta inovações tecnológicas para os diferentes segmentos do agronegócio brasileiro. É realizada em uma região reconhecida nacionalmente pelo papel desempenhado na ocupação agropecuária dos cerrados, especialmente pelo pioneirismo e a geração e uso de técnicas de sucesso.


A Feira possui localização estratégica: está no centro de uma região onde são cultivados mais de 500.000 hectares, abrangendo DF, Goiás, Minas Gerais e Bahia, com condições de solo e de clima representativas do Centro-Oeste brasileiro, permitindo assim a difusão de inovações e a realização de negócios das melhores empresas do setor com agricultores competentes e interessados em tecnologia. Uma região belíssima, de terras altas e planas e de clima ameno, onde a agricultura brasileira mostra toda a sua exuberância.


O Parque Tecnológico Ivaldo Cenci está localizado junto à BR 251 km 05, em propriedade da COOPA-DF. Possui área de 500 mil m² onde estão instalados campos demonstrativos das principais empresas (públicas e privadas) do agronegócio brasileiro, área de dinâmica para máquinas e implementos agrícolas e espaço destinado à apresentação de soluções para a agricultura familiar.


A AGROBRASÍLIA é uma Feira promissora, que já atrai visitantes internacionais e diferencia-se das demais pelo processo inovador de gestão e a inclusão global de tecnologias do agronegócio. O evento oportuniza conhecer in loco as mais variadas tecnologias de produção e as vantagens ambientais.
Sua localização geográfica é invejável, permitindo acesso rápido, fácil e confortável dos interessados. Está a 60 km do centro da Capital Federal e de uma ampla rede de hotéis e restaurantes, além de ser a Feira de agronegócio no Brasil realizada mais próxima a um aeroporto internacional.



FonteAGROBRASÍLIA


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