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Irrigação: uma técnica que traz muitos benefícios ao meio rural

A irrigação, quando utilizada de forma complementar à chuva, proporciona melhor aproveitamento aumentando a eficiência do uso da água.

A irrigação deve ser considerada como parte de um conjunto de técnicas utilizadas para garantir a produção econômica de uma determinada cultura, com adequados manejos dos recursos naturais, devendo ser levado em conta os aspectos de sistemas de plantios, de possibilidades de rotação de culturas, de proteção dos solos com culturas de cobertura, de fertilidade do solo, de manejo integrado de pragas e doenças, mecanização, dentre outros., perseguindo-se a produção integrada e a melhor inserção nos mercados. 
Vários são os benefícios gerados, quando os agricultores adotam a técnica da irrigação no sistema produtivo. Quando se utilizam as técnicas de irrigação para suprir as demandas ou necessidades hídricas das plantas, mesmo que falte chuva, o risco de quebra de safra é minimizado, com maior garantia de produção. Desta forma, a irrigação pode ser vista como um elemento ampliador da disponibilidade de produtos e facilitador de capitalização na agropecuária.
A irrigação, quando utilizada de forma complementar à chuva, principalmente nas regiões onde o total de precipitação natural permite o desenvolvimento e a produção das culturas, proporciona melhor aproveitamento, aumentando a eficiência do uso da água aplicada pela chuva.
O solo é um sistema composto por uma parte sólida e outra porosa. A parte sólida é formada por minerais que se agrupam constituindo os agregados, responsáveis pela estruturação do solo. No interior dos poros, existe ar e água. Após uma chuva ou irrigação, parte da água fica retida nesses poros para ser posteriormente utilizada pelas plantas.
No interior das plantas, existem minúsculos canais que interligam a parte aérea ao sistema radicular. À medida em que a água vai sendo evaporada pelas folhas, cria-se uma pressão negativa no interior destes canais, que resultam na absorção de mais água do solo, através das raízes. Esta água após suprir a necessidade da planta também vai sendo evaporada, e, assim, o processo continua.
Quando o solo se encontra na capacidade de campo, as plantas retiram a água com grande facilidade até que se chega um momento em que as plantas não conseguem mais retira-la. Neste momento, diz-se que o solo atingiu o ponto de murchamento, ou seja, daí em diante as plantas morrerão se não houver uma reposição de água no solo. É aí que entra o processo de irrigação.
“A irrigação é uma técnica que traz muitos benefícios ao meio rural. Entretanto, ela deve ser encarada como um processo de suprimento de água para as culturas, na quantidade e na hora correta, evitando, assim, desperdícios e gastos desnecessários.”, afirmam os professores Rubens Alves de Oliveira, Márcio Mota Ramos e José D. Saraiva Lopes do curso Irrigação em Pequenas e Médias Propriedades, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Para o produtor rural, no entanto, não basta apenas ter um projeto bem dimensionado. Ele deverá se encarregar do bom manejo da irrigação. É através do manejo bem conduzido que o produtor fará economia de água e de energia, fornecendo às culturas apenas a quantidade de água necessária em cada ocasião, e não operando sempre o seu sistema na máxima capacidade.

Retenção de água pelo solo

O solo consiste de um sistema formado por uma parte sólida e outra porosa. Quando ocorre uma precipitação natural (chuva) ou artificial (irrigação), parte da água que infiltra no solo fica retida nos poros e outra parte será drenada para o lençol freático.

Solo saturado

Quando a precipitação for suficiente para preencher todos os poros do solo, expulsando, assim, praticamente todo o ar, diz-se que o solo se encontra saturado. 

Solo na capacidade de campo

Cessando a precipitação, a água livre será drenada para o lençol freático, permanecendo no perfil do solo apenas a água retida pelos poros. Quando na capacidade de campo, o teor de umidade do solo representa a condição ideal para a cultura, pois, além de ser muito fácil a absorção de água pelas plantas, existirá também uma certa quantidade de ar no solo, que garante a sobrevivência das raízes das plantas.

Quantidade de água

A quantidade de água requerida pelas plantas, durante o seu ciclo, varia com a cultura, o tipo de solo, a época do ano e as condições climáticas locais. 


Fonte: CPT.com.br (http://twixar.me/t11)

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