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Perímetro da Codevasf no norte baiano registra produção de 62 milhões de toneladas

Tendo a banana, a goiaba, o melão e a cebola como destaques, o perímetro irrigado Salitre, situado na zona rural de Juazeiro, norte baiano, contabilizou uma produção de 62 milhões de toneladas e valor bruto de produção de R$ 46 milhões em 2014, segundo o balanço da 6ª superintendência regional da Companhia de Desenvolvimento dos vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Desde o início do funcionamento do projeto em 2010 até dezembro de 2014, o faturamento do perímetro foi de R$ 135 milhões.
O Salitre tem 5.098 hectares implantados até agora e é constituído de 255 lotes agrícolas destinados a agroempreendedores (pequenos produtores rurais) e 68 empresariais. A área irrigada cultivada é de 1,5 mil hectares. Estima-se que essas zonas irrigadas gerem aproximadamente 5 mil empregos diretos.
O superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Alaôr Grangeon, destaca o incentivo que vem sendo dado à produção familiar. “Para se ter uma ideia, o faturamento médio foi de R$ 30,4 mil por hectare colhido e 49% dos produtores possuem renda mensal de 3 a 10 salários mínimos (de R$ 2.364,00 a R$ 7.880,00)”, aponta.
“A perspectiva da produção da banana é boa, não tem o custo tão alto como a cultura do melão, além do baixo uso de agrotóxico”, afirma o produtor Mario Eduardo Liekinin, que começou a cultivar banana numa área de 5 hectares do perímetro.

Assistência técnica e organização

Para potencializar o trabalho dos irrigantes e incrementar a qualidade da produção, a empresa contratada pela Codevasf para prestar assistência técnica e extensão rural (Ater) no perímetro tem trabalhado fortemente as capacitações, reuniões e encontros de campo, além de incentivar a formação de redes empresariais de cooperação, práticas ambientalmente corretas e um plano estratégico para abertura, expansão e manutenção dos mercados regional, nacional e internacional.
“Nós temos um corpo de técnicos agrícolas que faz visitas diárias aos produtores. Todos os produtores são visitados uma vez ao mês, no mínimo, onde recebem orientações técnicas de produção, organização e apoio comercial, levando informações sobre o mercado – não apenas comercialização, mas o mercado como um todo”, explica o engenheiro agrônomo e coordenador de assistência técnica, Rogério Cardoso.
No perímetro Salitre, os irrigantes estão hoje organizados em cinco entidades: a Associação dos Agroempreendedores Familiares do Projeto Salitre (Agrofasa), a Cooperativa dos Agroempreendedores do Perímetro de Irrigação Salitre (Coapis), a Associação dos Produtores de Acerola do Perímetro de Irrigação Salitre (APAS), a Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação Salitres (Asupis) e a Associação dos Agroempeendedores Produtores de Bananas do Perímetro de Irrigação Salitre.

Obras estruturantes

A Codevasf tem investido em obras estruturantes para o melhor funcionamento do Salitre. Uma delas foi a construção da Adutora I (Salitrinho), cuja vazão é de 500 litros por segundo. A adutora tem extensão de 3.950 m e recebeu recursos de R$ 3 milhões, beneficiando os povoados de Horto, Curral Novo, Bananeira, Sabiá I e II e Capim de Raiz.
Também foram feitos investimentos na Adutora Salitrão, cuja vazão é de 415 litros por segundo – uma obra de R$ 5 milhões que atendeu aos povoados de Junco, Aldeia, Tapera I e II, Baraúna II, Umbuzeiro, Alfavaca, Mulungú, Alfavaquinha, Gangorra, Deus Dará, Arame, Boa Vista, Bebida e Capim de Raiz.
Além disso, a Codevasf implantou adutoras de água tratada, as quais somam extensão de 4.670 metros, e redes que totalizam mais de 128 mil metros, perfazendo 1.383 ligações domiciliares e beneficiando 6.915 habitantes das comunidades de Aldeia, Angico, Baraúna, Arame, Bebedouro, Alto da Pedra, Curral Novo, Tapera, São Geraldo, Juá, Junco, Gangorra, Gangorrinha, Alfavaca, Alfavaquinha, Ocrem, Horto, Sabiá I e II, Sobrado, Umbuzeiro, Boa Vista, Capim de Raiz, Mulungu, Deus Dará, Riacho Seco, Bebida, Recanto, Santa Terezinha, Campos dos Cavalos, Bananeira, Barreiros e Barragem. Ao todo, a ação recebeu cerca de R$ 7,9 milhões.
Também foi feita, pela Codevasf, a pavimentação e duplicação asfáltica do acesso do Rodeadouro à estação de bombeamento 100, um investimento de R$ 3 milhões. A via possui 6.620 metros com uma passagem molhada no riacho Sacabretó, e atende os povoados de Rodeadouro, Lagoa do Salitre, Horto e entorno.
Outra ação da Codevasf no entorno do perímetro foi a remediação ambiental do lixão, um investimento de R$ 3,1 milhões, e o desassoreamento da calha do rio Salitre, que atingiu 20.350 metros ao custo de R$ 876,8 mil.


Fonte: Codevasf

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