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Katia Abreu quer ampliar classe média rural

Maioria dos produtores está nas classes D e E

A nova ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), que tomou posse ao lado do ex-ministro Neri Geller em cerimônia na última segunda-feira (5/1), falou em seu discurso que entre suas metas está duplicar a classe média rural e oferecer apoio técnico os pequenos produtores.
“Serei obstinada em ampliar a classe média rural. A exemplo do que ocorreu nas cidades, a meta é dobrar o contingente de produtores na classe C, atualmente em 800 mil. Dos 5 milhões de produtores no país, a grande maioria, cerca de 70%, está nas classes D e E, com baixo acesso ao crédito. A vida é um mutirão de todos, é dever do Estado criar oportunidades para que todos sejam autores de suas próprias vidas”, afirmou.
Ainda segundo Kátia, é dever do Estado preencher as “lacunas de revolução do conhecimento no campo”, com o mapeamento dos microterritórios, cuja finalidade é expandir a rede nacional de assistência técnica e rural.
Sobre as gestões anteriores, Kátia Abreu lembrou como "emblemáticos" alguns pontos da política agrícola como a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) para incentivar o pequeno produtor brasileiro (instituída pelo Decreto 8.252/14); a aprovação do Código Florestal e da MP dos Portos; e a fixação de juros mais compatíveis com a atividade agrícola.
A solenidade de posse aconteceu ao ar livre, ao lado do prédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Brasília.
Guerra verde
Segundo a ministra, a gestão irá privilegiar o equilíbrio entre produtores brasileiros de alimento, como forma de expandir a “guerra verde”, termo que Kátia Abreu usou para se referir à produção agrícola e inserir o País no mercado internacional.
“A produção e a exportação do agronegócio são partes fundamentais na estabilidade da economia. No plano interno, abastecendo o mercado a preços estáveis. E, no plano externo, produzindo dezenas de milhões de dólares em superavits comerciais”, declarou.
“A redução do crescimento da demanda dos países desenvolvidos pode reduzir os preços, mas o espaço para elevar a produtividade não está esgotado. Temos de equilibrar os diversos interesses do setor produtivo, a fim de nos abrirmos para o mundo. Isso tem um preço, mas vale a pena pagá-lo”, defendeu a ministra.
Infraestrutura
Kátia também ressaltou a importância de investir em logística, especialmente no Eixo Arco Norte da malha hidroviária e portuária. “É preciso superar a crise do setor sucroalcooleiro, com incentivos de crédito rural e avanços em infraestrutura para ajustar a oferta às demandas. Assumo o compromisso em dobrar a área de irrigação nos próximos quatro anos. Estamos aproveitando, atualmente, 17% do nosso percentual”, disse.


Fonte: Globo Rural

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