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Ações de convivência com o semiárido estão expostas no Adaptation Futures 2014

Irrigação, piscicultura, recursos hídricos, Água para Todos. Ações desenvolvidas para facilitar a convivência da população rural com o semiárido dão a tônica ao estande conjunto do Ministério da Integração Nacional (MI) com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) na III Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas - Adaptation Futures 2014, evento que começou na última segunda (12), vai até sexta-feira (16), e está reunindo mais de 300 especialistas de 50 países em Fortaleza (CE).
É a primeira vez que o Brasil sedia a conferência, organizada este ano pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e pelo Programa das Nações Unidas para Estudos sobre Vulnerabilidade, Impactos e Adaptações às Mudanças Climáticas (Provia). As duas anteriores foram na Austrália (2010) e nos Estados Unidos (2012). O objetivo, de acordo com os organizadores, é debater os impactos do clima e as alternativas de convivência e adaptação.
“Nossa meta é criar uma rede de pesquisa internacional, colaborativa e criativa de pesquisadores, tomadores de decisão e profissionais interessados no tema”, explica José Marengo, chefe do CCST/INPE. “A conferência irá explorar qual o melhor caminho a seguir em um mundo onde os impactos das mudanças climáticas são cada vez mais visíveis e as ações de adaptação são cada vez mais necessárias”, complementa.

Água para Todos

Entre as ações que visam a ajudar a população rural do semiárido a conviver com as estiagens prolongadas estão aquelas inseridas no programa Água para Todos, que é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, integra o Plano Brasil Sem Miséria e tem a Codevasf e o Dnocs entre os órgãos executores. O objetivo é, até o final de 2014, levar água para 750 mil famílias do semiárido brasileiro.
O programa foi criado para universalizar o acesso a água às populações residentes em comunidades rurais difusas, além de oferecer água para o consumo animal por meio de tecnologias diferenciadas. O Água para Todos conta com apoio dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Banco do Nordeste (BNB), da Fundação Banco do Brasil (FBB) e dos estados.
Somente no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) o governo federal destinou R$ 4,7 bi para o Água para Todos. Para cumprir a meta, está prevista a instalação 300 mil cisternas de polietileno e 450 mil cisternas de placa, além de tecnologias complementares como barreiros, sistemas coletivos de abastecimento e kits de irrigação.


Fonte: Codevasf

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