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Rio Grande do Sul: Governo do Estado terá diretrizes para o setor de irrigação

Identificar desafios, gargalos, e principalmente as potencialidades da agricultura do Rio Grande do Sul. Essas são as atribuições do Plano Diretor de Irrigação e Usos Múltiplos da Água para o Rio Grande do Sul (Piuma), lançado em Porto Alegre, nesta terça-feira (18). A estimativa é a de que o Piuma seja finalizado até o final de março. A proposta está orçada em R$ 750 mil. Durante o evento, foi assinado convênio para quatro barragens: Rio São Sepé, Arroio Estancado, Rio Soturno e Passo da Ferraria.
Rio Grande do Sul: Governo do Estado terá diretrizes para o setor de irrigação 
"Baseado em estudos, levantamentos de projetos e discussões com os atores envolvidos, o governo está propondo um conjunto de decisões e diretrizes que determinarão o futuro da irrigação no nosso Estado. Com esta ação vamos aumentar as áreas irrigadas, diversificar as culturas e proporcionar melhoria de renda do produtor", disse o secretário de Obras Publicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (SOP), Luiz Carlos Busato. Participaram do ato de assinatura, a secretária Geral do Governo, Miriam Marroni, e a secretária adjunta da Casa Civil, Mari Perusso.

O Rio Grande do Sul é o segundo Estado a ter um plano diretor nesta área. O primeiro foi Minas Gerais. "A implementação do plano é a parte mais difícil porque é um processo de negociação permanente", afirmou o secretário Nacional de Irrigação, Guilherme Orair. Conforme o responsável pela Irrigação da SOP, Paulo Paim, o Plano deve conter desde o zoneamento da agricultura irrigada até a definição das áreas prioritárias para investimento.
O vice-governador, Beto Grill, lembrou dos impactos da estiagem nas propriedades do interior, principalmente nas produções de proteínas. "Estamos hoje construindo mais um elemento para aumentar a produtividade no Estado", disse.

Os acordos dos convênios dos projetos das quatro novas barragens são referentes ao estudo de impacto ambiental, ao projeto executivo e a obra (incluindo os canais de distribuição). Juntas vão beneficiar os municípios de São Sepé, Sarandi, Nova Palma, Faxinal do Soturno, Bagé e Dom Pedrito. O financiamento foi alocado no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2. Serão investidos mais de R$ 37 milhões ao todo, sendo destes R$ 7,5 milhões de contrapartida do Estado.

A pasta também repactuou convênios com o Ministério da Integração Nacional para obter recursos suplementares à conclusão das barragens Taquarembó e Jaguari. A primeira contempla os municípios de Dom Pedrito e Lavras do Sul. A segunda abrangerá São Gabriel, Lavras do Sul e Rosário do Sul.

Dados das barragens assinadas nesta terça-feira
Barragem do Rio São Sepé
Área de drenagem: 655 km²
Área irrigada ampliada: 18.000 ha
Abastecimento urbano: 40 mil pessoas atendidas.
Objetivo: reduzir os efeitos danosos das cheias sobre as lavouras e infraestrutura existentes, evitando perdas hídricas resultantes das cheias.

Barragem do Arroio Estancado - Sarandi
Área de drenagem: 35,72 km²
Área inundada: 300,00 ha
Volume acumulado: 13,80 hm3
Área irrigada anual: 3.483 ha
Cultura beneficiada: soja, milho, trigo, hortifrutigranjeiros e pastagens.

Barragem do Rio Soturno - Nova Palma e Faxinal do Soturno
Área alagada: 643 ha.
Volume acumulado: 90,04 hm3
Área irrigada anual: 10.000 ha
Cultura beneficiada: arroz e soja

Barragem do Passo da Ferraria - Bagé e Dom Pedrito
Área inundada: 893,88 ha
Volume acumulado: 142,94 hm3
Área irrigada anual: 10.000 ha
Cultura beneficiada: arroz.
 

Texto e foto: Assessoria SOP
Edição: Redação Secom (51)3210-4305


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