Google+








.

Com irrigação 'econômica', Expoflora começa nesta sexta em Holambra, SP

A 33ª edição da mostra buscou alternativa para driblar estiagem no estado. O evento segue até o dia 28 de setembro sempre de sexta-feira a domingo.

A 33ª Edição da Expoflora abre as portas para o público nesta sexta-feira (29) em Holambra (SP). A cidade, colônia holandesa, sedia a mostra de flores e plantas ornamentais desde 1981. Na edição de 2014 ,que segue até 28 de setembro sempre de sexta a domingo, a organização do evento teve que se adaptar em função do período de estiagem que atinge o estado de São Paulo. A saída foi uma irrigação "econômica". Veja a galeria de fotos.
Segundo um dos membros do comitê organizador da mostra, Paulo Fernandes, apesar das plantas e flores serem cultivadas em ambiente com a temperatura controlada, houve alterações no sistema de conservação das plantas para esta edição da Expoflora. "Adotamos um sistema de irrigação por gotejamento, assim melhoramos o aproveitamento da água", explica Fernandes, sobre a técnica que diminui o fluxo de água.
Apesar das alterações, porém, o organizador afirmou que os visitantes não devem notar a diferença na feira. "É uma maneira mais inteligente de utilizar a água sem quebra na quantidade ou qualidade das flores", garantiu. Segundo ele, a economia de água pode chegar até 75% em relação ao métrodo tradicional.

Mostra

Em 2014, a organização do evento espera receber 300 mil visitantes. Essa quantidade representa quase 30 vezes mais pessoas do que a população de Holambra. Segundo censo do IBGE de 2010, a cidade cujo nome é composto pela junção das palavras Holanda, América e Brasil, é de 11 mil habitantes.
O espaço da mostra dedicado ao paisagismo existe desde 2004 e tem ambientes temáticos espalhados em um parque de 250 mil m². Nesta edição o foco são os jardins festivos. Entre as situaçõe exploradas na decoração estão a recriação de um piquenique, um casamento a céu aberto, lual e chá da tarde.
Além da exposição, os visitantes também podem participar de um passeio turístico pela região da antiga colônia holandesa e por um campo de produção de flores.
Entre as atrações mais populares da mostra estão o desfile de carros alegóricos e a chuva de 150 quilos de pétalas, que dura quase três minutos. Para a produção da chuva são necessárias 18 mil rosas. Conforme a tradição do evento, quem pega uma das pétalas antes dela atingir o chão, tem seus desejos atendidos.

Pratos típicos

Outro foco da feira é a imersão dos visitantes na cultura holandesa. Para isso, a área gastronômica da festa oferece pratos típicos da região. Em 2014, os restaurantes da festa oferecem o Speculaas, ou os espelhinhos de São Nicolau, um tipo de biscoito feito com especiarias típicas da região europeia como cardamomo e pimenta.
O stroopwafel é um biscoito recheado de caramelo feito num formato para ser repousado sobre a boca de uma caneca de chá ou chocolate quente. O vapor da bebida derrete o recheio do biscoito que fica cremoso por dentro.
Entre os pratos principais predominam as carnes suínas, como a costela e os embutidos, os famosos salsichões. O acompanhamento desses pratos também é típico dos países baixos: os purês. Além dos clássicos, feitos com batata e cenoura, também é possível encontrar purês de maçã, batata com rúcula, tomate e amêndoas, batata com chicória e gorgonzola além de alho-poró e pesto.

Venda de flores

Além dos 28 ambientes que compõem a Expoflora, o evento, com investimento total R$ 3,7 milhões segundo a organização, recebe também o shopping de flores, com foco na comercialização de flores e plantas ornamentais. Em nota, a organização informou que uma média de 300 produtores vão disponibilizar, para venda, 300 variedades de 200 espécies de plantas nos dias da festa. O espaço do chamado shopping de flores fica localizado numa área de 3,3 mil m².
Para quem leva as plantas para casa, a mostra promove um evento, aos fins de semana, sempre às 12h45, com as floristas Leonice Mendes e Tânia Santos. Elas dão dicas para a melhor maneira de cuidar das flores.
Entre as dicas, Leonice instrui para o uso de apenas uma pequena quantidade de água para a conservação de rosas. "A absorção de água acontece apenas pela base do caule, se você cobrir toda a planta com água ela vai se afogar e murchar", explica.
Além disso, segundo ela, as famosas orquídeas devem ser regadas duas vezes por semana com bastante água. "Você deve colocar o dedo na terra onde a flor está plantada, se ele sair limpo é necessário usar mais água", orienta a florista.
A exposição de flores e a mostra de paisagismo da 33ª Expoflora segue até o dia 28 de setembro.

Serviço:

O que: 33ª Expoflora
Quando: de 29 de agosto a 28 de setembro, de sexta-feira a domingo
Horário: das 9h às 19h
Localização: Holambra, SP 340, Rodovia Campinas-Mogi Mirim, saída 140.
Ingressos: R$ 34 na bilheteria
Informações para o público: (19) 3802-1421 e expoflora@expoflora.com.br


ANA e Ministério da Integração apresentam Plano Nacional de Segurança Hídrica

Nesta quarta-feira, 20 de agosto, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ministério da Integração Nacional apresentam o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH) no Auditório Flávio Terra Barth, na sede da Agência em Brasília. O objetivo do PNSH é definir as principais intervenções estruturantes e estratégicas de recursos hídricos para todo o País, tais como barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração, que são necessárias para garantir a oferta de água para o abastecimento humano e para o uso em atividades produtivas. Outro foco do Plano será reduzir os riscos associados a eventos críticos (secas e cheias).
O evento na sede da ANA encerra a fase de concepção do projeto, iniciada em 2012, e marca o início dos trabalhos, previstos para serem concluídos em dois anos, mas com divulgação de resultados parciais durante o processo. O estudo será concluído em dois anos, mas os horizontes de planejamento considerados durante a confecção do Plano serão: o ano de 2020 para a identificação de demandas efetivas, e o ano de 2035 para as ações e obras a serem propostas. O objetivo é que as obras identificadas pelo Plano sejam executadas primordialmente pelo Ministério da Integração e seus parceiros tanto no âmbito federal, quanto estadual. 
Uma das diretrizes do Plano é que as obras tenham natureza estruturante e abrangência interestadual ou relevância regional e garantam resultados duradouros em termos de segurança hídrica. As intervenções também deverão ter sustentabilidade hídrica e operacional. O PNSH vai analisar os usos setoriais da água sob a ótica dos conflitos pelo recurso – existentes e potenciais – e dos impactos na utilização da água em termos de quantidade e qualidade.
Com abrangência nacional, o Plano tem foco em áreas críticas em termos de cheias ou secas, como: Nordeste Setentrional e bacia do rio Parnaíba; São Paulo e Rio de Janeiro; Região Sul; e Leste da Bahia e Norte de Minas Gerais.
O PNSH será realizado por meio de parceria entre a ANA, o Ministério da Integração Nacional e o Banco Mundial, no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Setor Água (INTERÁGUAS). O Plano Nacional de Segurança Hídrica é uma das ações do INTERÁGUAS, uma iniciativa do Brasil para aperfeiçoar a articulação e a coordenação de ações no setor de recursos hídricos. O INTERÁGUAS também busca criar um ambiente em que os setores envolvidos com a utilização da água possam se articular e planejar suas ações de maneira racional e integrada, o que pode contribuir para o fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão do setor, especialmente nas regiões menos desenvolvidas do Brasil.
Participam da abertura o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu; a diretora da Área de Planejamento da Agência, Gisela Forattini; a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira; o chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades, Gustavo Frayha; o embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho, subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores; e o especialista sênior em água e saneamento do Banco Mundial, Marcos Thadeu Abicalil; entre outros.

Segurança hídrica

A segurança hídrica considera a garantia da oferta de água para o abastecimento humano e para as atividades produtivas em situações de seca, estiagem ou desequilíbrio entre a oferta e a demanda do recurso. Além disso, o conceito abrange as medidas relacionadas ao enfrentamento de cheias e da gestão necessária para a redução dos riscos associados a eventos críticos (secas e cheias).


Fonte: ANA

Estiagem compromete produção de coco no Ceará

Em Paraipaba, no litoral oeste, mais de 2 mil famílias dependem do cultivo em áreas irrigadas.

No Ceará, a estiagem dos últimos três anos já comprometeu uma das maiores produções de coco do Brasil.
O Ceará é o segundo maior produtor de coco do país, atrás somente da Bahia. Em Paraipaba, no litoral oeste, mais de 2 mil famílias dependem do cultivo em áreas irrigadas. Olhando assim parece que ainda tem fartura nas plantações.
Mas, de perto, é possível perceber os efeitos da falta d'água em todas as propriedades que dependem da irrigação. O fruto está assim: manchado, pequeno e inviável para o consumo.
"Esse coco aqui foi produzido no tempo que tinha irrigação. Esse aqui já é produzido sem a água", explica o agricultor José Adelio de Sousa.
"Desse jeito aqui não tem quem queira. A gente não tem vontade nem de entrar no sitio, a gente não tem vontade nem de ver", lamenta o agricultor Raimundo Xavier Aguiar.
O equipamento de irrigação perdeu a utilidade. A água vinha de um açude que está com menos de 3% da capacidade e 15 metros abaixo do nível registrado em 2010, antes da seca. 
"Talvez daqui uns dois ou três meses, se a gente voltar aqui vocês vão observar que não vai mais existir nem esses frutos que têm. Vai haver um colapso total e, com a continuação, a tendência dessas plantas é morrer.", afirma o secretário de agricultura de Paraipaba e engenheiro agrônomo João Tarquilho de Sousa.
"Eu nunca tinha visto isso aí de jeito nenhum. O que nós queremos é água. E é o que a gente está precisando", diz a agricultora Marilene de Sousa Soares.
O departamento nacional de obras contra a seca anunciou que vai começar a construir sete poços em caráter de emergência.


Fonte: G1 - Jornal Nacional

Ministério contribui para a realização do Censo Agropecuário

O questionário seguirá as recomendações internacionais da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU).

Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir/MI), participou na última semana de reunião no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, sobre o Censo Agropecuário, que será realizado no próximo ano.
A reunião visava a discutir as contribuições da Senir e dos demais parceiros institucionais sobre os formulários e procedimentos que serão utilizados no Censo Agropecuário, para a obtenção de dados de área irrigada, produção vegetal, produtores irrigantes e sistemas de produção.
Segundo Guilherme Costa, secretário nacional de Irrigação, o objetivo era levantar informações que subsidiem a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura irrigada no Brasil. "Esses dados são considerados imprescindíveis ao planejamento, formulação e implementação de políticas pelo poder público, a fim de propiciar o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada em conformidade com as demandas dos segmentos de produtores", explica.
O questionário que será definido para o próximo Censo Agropecuário segue as recomendações internacionais da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU). Os critérios que serão utilizados irão garantir um nível desejável de comparação das estatísticas do setor entre os países, valendo-se ainda da troca de informação e experiência com institutos estatísticos estrangeiros.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

III Workshop de Irrigação e IV Simpósio de Engenharia Agrícola


O Colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental da UNIVASF (CENAMB) junto ao Colegiado de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola (CPGEA) realizarão entre 19 a 21 de outubro de 2014 o III Workshop em irrigação e o IV Simpósio em Engenharia Agrícola.
O III Workshop em irrigação tem com intuito de discutir tecnologias voltadas a equipamentos de irrigação, fazendo uma integração entre a comunidade acadêmica, as empresas desenvolvedoras e os produtores rurais. Em paralelo o IV Simpósio em Engenharia Agrícola buscará criar diálogos sobre a atuação do Engenheiro Agrícola no mercado de trabalho, com uma abrangência legal e experiências profissionais.



Rio São Francisco, que cruza MG, está secando por causa da estiagem

Produtores rurais investiram R$ 200 mil para reforma de uma estrada. Objetivo é não depender mais só do São Francisco para escoar a produção.

Em Minas Gerais, os rios estão secando por causa da estiagem. O São Francisco, que cruza boa parte do estado, é um dos mais afetados.
Bancos de areia estão cada vez maiores. A época é de estiagem, mas nunca se viu o Velho Chico tão seco. No município de São Francisco, norte do estado, o pescador trocou a rede por uma pá e a canoa, que antes ficava cheia de peixes, agora está repleta de areia.
A seca também preocupa os agricultores de Jaíba. O município é um dos maiores polos produtores de frutas de Minas Gerais e nos seis primeiros meses deste ano, registrou apenas 137 milímetros de chuva. No mesmo período do ano passado, o total foi de 269. A irrigação das lavouras só não foi comprometida por causa de ações emergenciais.
Em um banco de areia que se formou, só uma máquina já retirou 18 mil metros cúbicos de sedimentos em três meses ao longo do canal que leva àgua às lavouras do projeto Jaíba. Outras quatro trabalham para facilitar a chegada da água às lavouras e elas retiram tanta argila e areia que, por dia, cerca de 140 caminhões saem carregados.
A banana é a única cultura de uma fazenda em Jaíba. Três 3 mil metros cúbicos de água são necessários por mês para irrigar e beneficiar a fruta, mas a ordem no local é economizar ainda mais.
Acostumadas a trabalhar nas lavouras, agora as máquinas estão empenhadas na melhoria de uma estrada municipal de Chapada Gaúcha. As obras devem custar R$ 200 mil, valor que foi dividido entre três municípios por meio de um consórcio e produtores rurais. A medida é emergencial para não depender da balsa do Rio São Francisco para escoar a produção ou pagar fretes mais caros. Caminhões com mais de 30 toneladas não conseguem utilizar a embarcação por conta do baixo nível do rio.
A estrada de 130 quilômetros vai ligar Chapada Gaúcha ao município de Bonito de Minas, onde já existe asfalto. A região é grande produtora de sementes de capim e soja, com média de produção de 42 mil toneladas por ano.
Só de uma fazenda, toda semana saem 64 toneladas de sementes para Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Por conta do baixo nível do rio, o gerente João Silva conta que já chegou a pagar um frete quatro vezes mais caro para escoar a produção.


Fonte: Globo Rural

Projeto de transmissão de Belo Monte é incluído no Reidi

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, pertencente ao Ministério de Minas e Energia (MME), deu autorização, nesta sexta-feira, 22, para que empreendimentos da empresa Belo Monte Transmissora de Energia SPE S.A. e da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. No Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Essas determinações estão na portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
A portaria nº 226 refere-se à concessão de benefício para o projeto de transmissão de energia elétrica correspondente ao Lote AB do Leilão no 11/2013-ANEEL, de titularidade da empresa Belo Monte Transmissora de Energia SPE S.A.. Estão incluídos itens como estação conversora de Corrente Alternada (CA) em Corrente Continua (CC) junto à subestação Xingu, no Pará; estação Conversora de Corrente Alternada em Corrente Continua junto a subestação Estreito, em Minas Gerais; linha de transmissão em corrente continua Xingu - Estreito, com extensão aproximada de 2.092 quilômetros, com origem na subestação Xingu, no Pará, e término na subestação Estreito, em Minas Gerais.
Em relação à Eletrosul, a portaria nº 225 cita que benefício será concedido para reforços na subestação Biguaçu da Eletrosul, projeto que já recebeu sinal verde da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O incentivo fiscal do Reidi consiste na suspensão da incidência das contribuições para PIS (1,65%) e Cofins (7,6%) sobre as receitas decorrentes das aquisições destinadas à utilização ou incorporação em obras de infraestrutura destinadas ao seu ativo imobilizado. A adesão ao Reidi é condicionada à regularidade fiscal da Pessoa Jurídica em relação aos impostos e contribuições administrados pela Receita Federal. Pessoas jurídicas optantes pelo Simples ou pelo Simples Nacional não poderão aderir ao Reidi.


Fonte: Portal A Tarde 
Disponível em: http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1616579-projeto-de-transmissao-de-belo-monte-e-incluido-no-reidi

Colheita de jabuticaba vira atração turística em Ariquemes, RO

Turistas visitam a produção e degustam a jabuticaba ainda no pé. Propriedade é a única da região que produz a fruta em grande escala.

Produtor colhe mais de 14 toneladas de jabuticaba todos os anos

Todos os anos, de agosto a setembro, o produtor Osvaldo Martins de Carvalho, de Ariquemes (RO), a cerca de 200 quilômetros de Porto Velho (RO), colhe mais de 14 toneladas de jabuticaba em sua propriedade rural. Além de vender a produção a supermercados, o negócio agora é voltado também para turistas, que querem conhecer de perto a colheita da fruta. De acordo com a prefeitura, a propriedade é a única da região que produz jabuticaba em grande escala.
Em 1991, o produtor começou a investir na cultura da fruta. São 180 pés de jabuticaba plantados em cerca de um hectare. Conforme Osvaldo, cada árvore produz em média 80 quilos da fruta. A plantação começa a ser cultivada antes do período da chuva, por meio de irrigação. “Se a gente esperar a chuva, os pés produzem tudo de uma vez e perdemos boa parte da colheita”, explica.
O motorista Vilson de Almeida conheceu a propriedade e quer voltar outras vezes com a família. Já o funcionário público Daniel da Silva ficou entusiasmado com a produção. “Nunca tinha visto um pé tão carregado de jabuticaba. É muita fruta. A gente vê que é um lugar bem cuidado. Vou levar alguns quilos para casa”, conclui.
A fruta é vendida in natura. Ao contrário do cultivo, que não exige muitos cuidados, a colheita é delicada. É necessário fazer a captação da fruta em pacotes de um quilo, para que ela não perca a qualidade. No entanto, os turistas não se importam com o trabalho. Devido à beleza das árvores, os visitantes tiram fotos e degustam a fruta ainda no pé. Cada quilo de jabuticaba é vendido por R$ 5.


Fonte: G1 - Rondônia
Disponível em: http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2014/08/colheita-de-jabuticaba-vira-atracao-turistica-em-ariquemes-ro.html

DNOCS e Banco Mundial se reúnem para definir projetos em três Perímetros Irrigados cearenses

Nesta quarta-feira (20/08), o diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Produção, Laucimar Loiola, e técnicos da Coordenadoria de Tecnologia e Operações Agrícolas (CTA) do DNOCS receberam o consultor do Banco Mundial (BM), Octávio Damiani, para uma reunião que serviu como ponta pé inicial para uma possível parceria entre o órgão e a instituição financeira.
No encontro, proposto por Damiani, foi discutido problemas referentes às ocupações das agrovilas dos Perímetros Irrigados administrados pelo DNOCS, com foco principal em três deles – Icó- Lima Campos, Morada Nova, Tabuleiros de Russas. A intenção do consultor do BM é realizar um trabalho de campo para conhecer problemas como irregularidades fundiárias e acesso a serviços públicos.
Este trabalho já vem sendo desenvolvido por Damiani no Perímetro Irrigado de Senador Nilo Coelho, em Petrolina-PE. No caso dos perímetros cearenses, o consultor realizará visitas para definir um paralelo entre o projeto pernambucano com o objetivo de avaliar a realidade dessas três agrovilas e desenvolver melhorias nos locais.
Em abril deste ano, Damiani esteve na sede do DNOCS para uma reunião preliminar e agora retornou para agendar as visitas. Nesta quinta-feira (21/08) ele conhecerá o Perímetro de Icó-Lima Campos e Morada Nova. Na sexta-feira (22/08), pela manhã, será a vez de Tabuleiros de Russas. No mesmo dia, à tarde, a equipe formada pelo consultor e dois técnicos do DNOCS retornará a Fortaleza para uma reunião, objetivando expor as experiências vivenciadas na visita e definir planejamento.


Fonte: DNOCS

Secretaria Nacional de Irrigação participa de congresso sobre irrigação e drenagem

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação (SENIR), participará do XXIV Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem (Conird), que vai tratar sobre a reserva e a alocação das águas para a agricultura irrigada. O evento será realizado entre os dias 7 e 12 de setembro, em Brasília.
A SENIR irá coordenar oficinas técnicas durante o congresso com a finalidade de discutir os impactos da regulamentação da Política Nacional de Irrigação; as experiências de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal na elaboração e implementação dos Planos Diretores Estaduais de Agricultura Irrigada; e discussão sobre a utilidade pública e o interesse social da preservação de água para o setor.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

MPPB investiga se água usada em irrigação no Agreste está contaminada

Propriedades passarão por uma análise da água solicitada pelo MPPB. Pesquisa mostra desvio da água do esgoto para irrigar as plantações.

Uma denúncia feita ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) relata que a água utilizada para irrigação de plantações de hortaliças do município de Lagoa Seca, no Agreste paraibano, pode estar contaminada pelo esgoto da cidade. De acordo com a promotoria de Meio Ambiente do MP-PB, as propriedades passarão por uma análise para verificar se existe a contaminação.
O agricultor Francisco de Assis explica que abandonou uma área de dois hectares onde produzia alface e coentro por causa da contaminação. “Essa água aqui não tem condições para mais nada, nem para plantar, é muito poluída. Não é lama, ela já vem assim de Lagoa Seca, porque o esgoto passa por aqui”, contou o agricultor em entrevista à TV Paraíba.
Uma pesquisa feita por estudantes de mestrado da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) verificou que em algumas regiões, há um desvio da água do esgoto para o uso na irrigação. “Em vários pontos identificamos a interferência da população, colocando canalizações ou quebrando o emissário no intuito de que este esgoto possa servir de água para irrigação de determinados cultivos”, diz a engenheira civil e professora Patrícia Feitosa, que orientou o trabalho. As imagens anexadas na dissertação mostram os canos adaptados à tubulação por onde passa a rede de esgoto.
De acordo com Eulâmpio Duarte, promotor do meio ambiente, as propriedades afetadas pelo problema deverão passar por uma análise da água. A procuradoria, através de um laudo emitido pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), verificou um alto índice de coliforme termotolerante em um dos reservatórios da região.
“Eles alegam que somente este [reservatório] que foi avaliado é o que oferece risco. Nós sabemos que os outros também podem oferecer risco e estamos solicitando isso e aguardando somente o endereço e o nome de cada proprietário para pedir à Sudema uma nova avaliação”, disse Eulâmpio.
A prefeitura do município já foi notificada e deve fazer um levantamento das áreas que podem estar contaminadas. “O Ministério Público deu um prazo de 30 dias para que possamos identificar todos os irrigantes e, quando fizermos isso, entregarmos ao MP-PB, ele vai providenciar a análise destas águas e em seguida tomar as providências cabíveis”, explicou Noaldo Andrade, diretor de meio ambiente de Lagoa Seca.


Fonte: G1 - Paraíba

Agricultores de todo país já podem declarar o ITR pela internet

ITR é o Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural. Acerto de contas só pode ser feito pela internet.

Os agricultores já podem fazer, pela internet, a declaração do ITR, o Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural.
Os produtores rurais têm até 30 de setembro para entregar o documento e a expectativa é de que 5,2 milhões de declarações sejam entregues.
Todo mundo que tem título de terra em área rural precisa fazer a declaração, mas só paga imposto quem tem áreas acima de 30 hectares.
Quem deixar de fazer a declaração não poderá tirar certidão negativa de débitos, que é o documento exigido para financiamentos agrícolas, e registro de compra ou venda da propriedade. Além disso, terá de pagar multa de 1% ao mês sobre o imposto devido.
O programa para declaração do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural está disponível no site da Receita. Clique aqui para acessar.


Fonte: Globo Rural

Tecnologias permitem uso racional da água na cafeicultura

Consórcio Pesquisa Café desenvolve soluções tecnológicas para a sustentabilidade da cafeicultura no uso de água.

A água, além de vital para os seres vivos e para o meio ambiente, possui também grande importância econômica e social. O crescimento populacional e a consequente urbanização e seus reflexos - obras civis, estradas e indústrias – construídas a partir de materiais como asfalto e concreto, entre outros, levam à impermeabilização do solo, reduzem a área de captação da água da chuva. Com isso, a chuva, que infiltraria no solo, seria armazenada e, ao longo do tempo, manteria o nível dos cursos d’água responsáveis pelo abastecimento das cidades, do campo, das indústrias e usinas hidrelétricas, não tem sido aproveitada adequadamente. Uma das consequências dessa alteração no ciclo hidrológico é a ­distribuição irregular das chuvas que, no meio agrícola, pode causar déficit hídrico no solo e comprometer a produção de alimentos.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas - ONU, 70% de toda a água disponível no mundo é consumida na agricultura, sendo o recurso natural indispensável para a manutenção das lavouras. Entretanto, no Brasil, a despeito do grande volume de produção de alimentos, a atividade agrícola faz uso de pouco mais de 10% da área cultivada com irrigação.
Para o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Café, Antônio Guerra, é preciso saber interpretar esses números com cautela. “Não é correto dizer que 70% da água está sendo consumida pela agricultura. A irrigação demanda quantidades significativas de água, porém, quase toda ela é devolvida ao meio ambiente por meio da evaporação da água da superfície e principalmente da transpiração das plantas”. O Brasil possui grandes quantidades de água concentradas tanto nos rios quanto em lençóis freáticos. “O País precisa de políticas públicas voltadas à reservação da água para aumentar a disponibilidade desse recurso para o setor agrícola e manter as vazões dos cursos d’água ao longo do ano”, completa.
Para o pesquisador da Embrapa Café Anísio José Diniz, o uso excessivo e desordenado da água na agricultura pode culminar também com impactos nocivos ao meio am­­biente. “Para reverter esse quadro, é preciso que os agricultores recebam a devida orientação quanto à utilização racional da água para cada tipo de cultura. No caso específico da cafeicultura, que ocupa em torno de 2,3 milhões hectares, o uso racional da água também se faz imprescindível”.
Em busca de soluções tecnológicas para o uso da água na cafeicultura, instituições integrantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, desenvolveram pelo menos duas tecnologias que, além de racionalizar o uso da água, permitem otimizar a produtividade e a qualidade do produto. Possibilitam, ainda, reduzir custos de produção, contribuindo para o aumento da renda dos cafeicultores e a manutenção da sustentabilidade da cultura de café no País. Conheça essas tecnologias:


A tecnologia contribui para a produção de café cereja descascado na região do Cerrado, onde a distribuição irregular de chuvas impõe a necessidade de irrigação para viabilizar o cultivo de café. O estresse hídrico controlado, que dispensa investimento inicial, revolucionou a prática tradicional da irrigação frequente e continuada, garantindo economia de água, aumento da produtividade (em torno de 15%), mais qualidade e menor custo para o produtor.
A técnica consiste em suspender a irrigação na estação seca do ano durante um período de 72 dias (sendo o período ideal entre 24 de junho e 4 de setembro) para sincronizar, uniformizar o desenvolvimento dos botões florais e, consequentemente, dos frutos, o que garante café de melhor qualidade. Esse processo tecnológico permite a obtenção de 85% a 95% de frutos cerejas no momento da colheita, maximizando a produção de cafés especiais, de maior valor agregado no mercado.
Em decorrência dessa uniformização, o número de passadas de colheitadeiras diminui, reduzindo a operação de máquinas (em torno de 40%). Além disso, a tecnologia garante a redução de grãos mal formados (em torno de 20%) e dos custos de produção com água e energia (em média de 35%). "Os cafeeiros submetidos ao estresse controlado não só crescem mais como também se apresentam em melhores condições para a safra seguinte. É o chamado crescimento compensatório, um estímulo ao crescimento após o reinício das irrigações", explica Guerra. O manejo adequado das aplicações da água de irrigação associado ao estresse hídrico controlado representa a melhor opção para evitar perdas de nutrientes por lixiviação e fornece condições propícias de umidade do solo, para que as raízes possam respirar adequadamente e atender à demanda hídrica e nutricional da planta.


O SLAR é uma tecnologia de remoção de resíduos sólidos para recirculação da água do processamento de café por via úmida, desenvolvido pelo Consórcio Pesquisa Café (Embrapa Café, Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural – Incaper e pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig) e está disponível para os cafeicultores de todos os portes.
No processamento do café, o uso do SLAR permite a redução do consumo de água em até 76% mediante a reutilização desse recurso natural. Ao término da jornada de processamento, a água ainda pode ser utilizada na fertiirrigação. Além disso, os resíduos sólidos remanescentes do processamento podem ser utilizados na produção de compostos orgânicos. Estudos demonstram que o uso dessa água residuária é benéfico para as plantas de café e, também, para outras culturas, pois permite reduzir a dosagem necessária de aplicação de fertilizantes não só na lavoura de café como em outras culturas.

Entenda a tecnologia

O SLAR é constituído por três caixas de decantação/flotação interligadas e duas peneiras filtros (estáticas). As caixas retêm os resíduos mais densos que a água por decantação (acumulam-se no fundo do recipiente) e os menos densos por flotação. A água, mais limpa, passa para a segunda caixa onde o processo é repetido e continuado até a terceira caixa. Durante a fase final desse processo, a água é direcionada às peneiras onde ocorre a retenção de resíduos remanescentes com potencial para obstruir o "esguicho" do descascador. Após passar pelas peneiras, a água é bombeada para uma caixa de água residuária e é reutilizada no descascamento dos frutos. Em outras palavras, o SLAR remove os resíduos sólidos da água provenientes do processamento de frutos, viabilizando a reutilização da água e a diminuição do consumo. Ao término da jornada de processamento, a água será aproveitada para a fertiirrigação ou descartada em lagoas/valas de infiltração.

Avanços do Consórcio Pesquisa Café

Em 1997, quando da criação do Consórcio, conforme dados oficiais do Informe Estatístico do Dcaf/MAPA, a produção de café era de 18,9 milhões de sacas de 60kg e produtividade de 8,0 sacas/hectare. Em 2014, de acordo com a Conab, com praticamente a mesma área cultivada - 2,3 milhões de hectares - o País deverá produzir 44,5 milhões de sacas, o que representará incremento de aproximadamente 236% no período de 1997 a 2014, com produtividade de 23,1 sacas/ha. Grande parte desse avanço ocorreu graças à inovação gerada pela pesquisa científica cafeeira financiada pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé, entre outras fontes federais e estaduais.
Para transferir esses conhecimentos aos produtores de café em várias regiões produtoras, a Embrapa Café, Universidade Federal de Viçosa - UFV, Epamig, Incaper e instituições consorciadas lançam várias publicações técnicas e percorrem as principais regiões produtoras de café do Brasil promovendo capacitações e cursos de pós-colheita de café.


Fonte: Portal Dia de Campo

Sistema de irrigação ajuda produtores agrícolas do sertão nordestino

A aplicação da tecnologia na agricultura brasileira tem ajudado na renda de produtores agrícolas do setor nordestino. Sistemas como a irrigação possibilitam que os agricultores diversifiquem as culturas trabalhadas na região e expandam as áreas de atuação. Sobre o assunto, o NBR Entrevista conversa com o secretário Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Costa.
Acompanhe a entrevista do Secretário Nacional de Irrigação: https://www.youtube.com/watch?v=k3BMccQBhJU&list=PLhWY8l8K2BUOK87mazsSdoYsOZLL4yXrF


Fonte: TV NBR

Plano Diretor de Agricultura Irrigada para o Distrito Federal pode ser executado por empresas locais

Interessados poderão se manifestar até o dia 8 de setembro.

O Ministério da Integração Nacional firmou acordo de empréstimo com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), para executar serviço de consultoria na elaboração do "Plano Diretor de Agricultura Irrigada para o Distrito Federal". O objetivo é dotar o Distrito Federal e o ministério de informações estratégicas capazes de subsidiar a formulação de políticas públicas focadas no desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada.
Para isso, o estudo deverá apontar um diagnóstico da agricultura irrigada existente no DF, sistematizando informações como recursos naturais, infraestruturas disponíveis e identificação de fatores limitantes a sua expansão e ao seu desenvolvimento sustentável. O plano também deverá elaborar cenários de sistemas de produção, criar subsídios e fazer recomendações de articulação e negociação entre o setor.
Empresas ou consórcios elegíveis devem manifestar interesse em executar o serviço até o dia 8 de setembro. O prazo para a realização da consultoria será de 12 meses a partir da data de emissão da ordem de serviço.
Mais informações - As empresas interessadas deverão fornecer informações que demonstrem qualificações e experiências relevantes para prestar a consultoria. O processo de seleção será conduzido de acordo com o método baseado na qualidade e no custo estabelecido nas diretrizes do Banco Mundial. Os interessados deverão entregar pessoalmente ou enviar pelo correio a manifestação de interesse com o respectivo portfólio em envelope lacrado, para o endereço:

Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura
SHIS QI 03, Lote A, Bloco F. Centro Empresarial Terracotta
CEP 71605-450. Brasília - DF


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Conheça o Sistema Nacional de Informações sobre Irrigação (SINIR)

Já está em funcionamento e pode ser acessado por qualquer cidadão brasileiro o primeiro módulo do SINIR, um dos instrumentos da Política Nacional de Irrigação. O objetivo é armazenar dados confiáveis sobre agricultura irrigada em todo País, que possam servir de apoio à gestão estratégica em instituições públicas e privadas, atuantes no âmbito das políticas da agricultura irrigada.
O sistema oferece informações sobre áreas irrigadas, infraestrutura de suporte à produção agrícola irrigada, disponibilidade de energia elétrica e condições socioeconômicas do irrigante. O primeiro módulo consiste em consolidar informações dos projetos públicos de irrigação do País.
O gerenciamento dos dados será de responsabilidade da Secretaria Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, e duas de suas vinculadas, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paranaíba (Codevasf) e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O SINIR pode ser acessado no endereço: http://sisppi.mi.gov.br/SISPPI/loginExterno.seam?cid=85.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Racionamento atinge pelo menos 7 perímetros irrigados

Perímetros irrigados do Ceará estão passando por dificuldades com a escassez dos recursos hídricos. Projetos sem produção ou com volume comprometido e em racionamento fazem parte da realidade estadual.

Com a situação de escassez dos reservatórios de água no Ceará, pelo menos sete perímetros irrigados já cessaram suas produções ou entraram em planos de racionamento. A orientação para todos os 14 projetos é de não expandir as áreas de produção e renunciar às culturas temporárias, informou o coordenador estadual do Departamento Nacional de Obras contras as Secas (Dnocs), Ney Barros.
Perímetros como Araras Norte, Ayres de Souza, Baixo Acaraú e Tabuleiro de Russas já vivem racionamento de água como forma de evitar prejuízos do que já foi plantado. No Ceará, a produção da maioria dos perímetros é de frutas. Sem chuvas para os próximos meses - e previsões nada otimistas para a próxima quadra chuvosa - órgãos indicam perfuração de poços, construção de barragens, otimização e modernização do uso dos recursos, redirecionamento da água e economia para que os perímetros não entrem em colapso.
Para muitos produtores, no entanto, plantar já não é opção para este ano. Para outros, que ainda têm água - mesmo que em menor volume –, o planejamento inclui racionar água para que ela dure mais. Com menos oferta, os produtores que ainda dispõem de recursos tentam produzir mais para atender a demanda. Por isso, o Dnocs ainda não aponta uma redução drástica da produção geral dos perímetros. Apesar disso, muitos perímetros, como Araras Norte, Baixo Acaraú, Curu-Paraipaba, Ayres de Souza e Morada Nova já apontam produções inferiores aos dos anos anteriores.
Segundo Ney Barros, os perímetros são de grande importância econômica para a produção do Ceará, com vertentes de exportação para outros estados e até outros países. Em Araras Norte, houve uma tentativa de adaptação à situação de escassez desde o começo do ano, aponta José Odilon Brum, gerente do perímetro. No entanto, com a evolução do cenário, o racionamento se tornou necessário. A princípio, o tempo de liberação da água foi reduzido em duas horas todos os dias. “Temos que racionar a água e esperar as próximas chuvas. Tentar esticar o período de sobrevivência. O temor maior é o ano que vem”. Segundo ele, houve uma queda da produção, pois a ligação com a oferta de irrigação é direta.

Equilibrar a balança

Entre culturas temporárias e permanentes nos perímetros irrigados cearenses, concessões são feitas para evitar maiores prejuízos. Em Morada Nova, por exemplo, alguns produtores renunciaram à irrigação e, consequentemente, a plantação neste segundo semestre. Dessa forma, a água que seria destinada às culturas temporárias será usada nas produções permanentes de Tabuleiro de Russas, conforme indicou o Dnocs. Os produtores receberão compensações financeiras. 
Além dos perímetros gerenciados pelo órgão federal, existem os projetos do Governo do Estado que, atualmente, reúnem 363 produtores em 13 perímetros irrigados e 12 agrovilas. Entretanto, com a escassez de água, muitos ainda não estão produzindo como poderiam.
Segundo Itamar Lemos, coordenador de Agricultura Familiar da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), os perímetros e agrovilas foram recuperados – muitos estavam abandonados – e têm foco na agricultura familiar. Com a atual situação, é necessário aguardar por reabastecimento para a irrigação.
Gerentes de vários perímetros do Estado indicam que, além da escassez de água nos reservatórios que permitem a irrigação dos perímetros, questões como o desvio da água atrapalham a eficiência dos sistemas. Nas áreas, são encontrados diversos pontos de captação irregulares, bombas clandestinas e barramentos.



Fonte: O Povo

Baixa vazão do Rio São Francisco prejudica produtores de arroz de SE

Não há água suficiente nas bombas que levam água até as plantações. Arroz irrigado movimenta a economia da região de Neópolis.

Em Sergipe, os produtores de arroz irrigado estão preocupados com a falta de chuva. O nível do Rio São Francisco está baixo e dificulta o trabalho das bombas que puxam água até as plantações.
No trecho que corta o município de Neópolis, o Rio São Francisco está com apenas dois metros de profundidade, quando normalmente chega a 20 metros. Por causa disso, bancos de areia estão visíveis, dificultando a passagem das balsas que fazem a travessia entre os estados de Sergipe e Alagoas.
Outro problema é que as propriedades que ficam às margens do rio, não conseguem bombear a água, prejudicando toda a irrigação das lavouras.
A situação do Rio São Francisco também reflete na rizicultura. O arroz irrigado movimenta a economia da região e já começou a ser plantado em três municípios, mas a preocupação é que a baixa vazão de água traga prejuízos.
José Soares é um dos 600 agricultores que cultivam arroz no Perímetro Irrigado Betume, que fica em Neópolis. Ele tem três hectares plantados e está com medo de não colher nada. “O caule vinga, mas não enche, fica chocho na casca e na hora de colher, você pensa que tem arroz e não tem, é tudo palha porque não encheu o grão", diz.
A administração do local três novas bombas em trechos mais profundos do Rio São Francisco para tentar melhorar o abastecimento de água.
No ano passado, os agricultores do perímetro colheram 18 mil toneladas de arroz, enquanto este ano, esperam uma queda de 20% na produção. As nove estações de captação, que levam água até as lavouras, estão operando com a capacidade reduzida pela metade.


Fonte: Globo Rural

Seca traz prejuízos e desanima produção agrícola em São Paulo

No noroeste do estado, a seca tem elevado os custos de produção. Equipamentos de irrigação precisam ficar ligados por mais tempo.

No noroeste de São Paulo, a seca tem elevado os custos de produção. Os equipamentos de irrigação precisam ser ligados um número maior de vezes por dia e por mais tempo.
A seca que baixou o nível dos reservatórios e fez com que rios desaparecessem em alguns trechos, também está tirando o sono dos produtores, mesmo dos que têm irrigação.
Em uma propriedade em Itajobi, noroeste do estado, que tem 4,3 mil pés de limão, a água para fazer irrigação vem do poço artesiano. A bomba, que antes ficava ligada 6 horas por dia, agora, por causa da seca, precisa ficar ligada de 12 a 15 horas, o que fez a conta de energia elétrica saltar de R$ 130 para R$ 700. Lourenço Lorencete não esperava um custo tão alto e, para piorar, vai colher metade do que havia planejado e com qualidade inferior.
No município do Mirassolândia, quem plantou milho em fevereiro para colher em julho e não tem irrigação, teve prejuízo.
Já quem tem irrigação está em situação melhor. Em uma plantação de milho verde, o sistema, que nesta mesma época do ano passado era ligado a cada cinco dias, agora tem que ser usado a cada três dias.
Elton Fernandes diz que, com isso, o custo de produção subiu mais de 70%, mas ele está conseguindo compensar por causa do preço do grão, que subiu cerca de 70% em um ano. “O ano passado, a saca, nesta mesma época, custava R$ 15, agora passou para R$ 25”, conta.


Fonte: Globo Rural

Na PB, chuva não é suficiente para recuperar nível dos reservatórios

Período chuvoso do estado termina na primeira quinzena de agosto. Em muitas propriedades rurais, a irrigação já foi suspensa.

O período chuvoso está chegando ao fim na Paraíba e a quantidade de água não foi suficiente para recuperar os reservatórios. Em muitas propriedades rurais, a irrigação foi suspensa.
Uma grande área de terra seca envolve os arredores do açude Epitácio Pessoa, um dos maiores reservatórios de água do estado, onde ficar o sítio do agricultor Ozeias Nascimento. Desde julho, ele não pode irrigar as lavouras de pimentão, feijão e tomate e já perdeu tudo. A única cultura que resistiu foi o maracujá e mesmo assim, a produção caiu de 7 para 3 toneladas por semana.
Nas terras de José de Oliveira, as plantações também foram abandonadas, só ficaram os ramos secos. Ele se viu obrigado a mudar de profissão.
O açude Epitácio Pessoa ainda preserva 29,5% da capacidade. Imagens gravadas em maio de 2011 mostram a última vez em que o açude alcançou sua capacidade máxima. No sangradouro, muitos moradores e turistas aproveitaram a fartura das águas.
Passados três anos, as imagens agora mostram a diferença. São apenas pedras e o pouco de água que restou no sangradouro, hoje é imprópria para o consumo.
O período chuvoso na Paraíba se encerra na primeira quinzena de agosto e, segundo o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas, João Vicente Machado, as chuvas no estado têm sido insuficientes para recarregar os reservatórios, que hoje têm nível médio de abastecimento de 30%, mesma condição registrada no Ceará. Em Pernambuco, a situação é um pouco pior: os reservatórios estão com 25% da capacidade.


Fonte: Globo Rural
Disponível em: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/08/na-pb-chuva-nao-e-suficiente-para-recuperar-nivel-dos-reservatorios.html

Empresários apostam nas águas do São Francisco

A possibilidade de faltar água para irrigação em 2015 não está descartada, mas empresários e representantes do setor agrícola acreditam na chegada das águas do Rio São Francisco para reduzir o prejuízo.

A ameaça de que possa faltar água para irrigação nos perímetros irrigados, no próximo ano, é rebatida com a crença de que as águas do projeto de transposição do Rio São Francisco chegarão ao Ceará em 2015. Empresários, representantes de entidades ligadas ao setor agrícola e autoridades apostam nisso, mas também apontam outras alternativas como irrigar por gotejamento, criar um seguro seca voltado para as atividades econômicas e outras obras para evitar a paralisação total e os prejuízos. A decisão de priorizar o abastecimento para o consumo humano e animal, como já informou a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), tem a concordância de todos.
O presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e vice-presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Carlos Prado, diz que a insegurança em relação à falta d’água para irrigar só não é maior porque uma visita aos canteiros de obra do projeto de transposição mostra que os trabalhos estão avançados. São cerca de 11 mil homens e quatro mil máquinas trabalhando.
“Isso (a água do São Francisco) é que vai nos trazer a segurança que falta hoje. Vimos que a água deve chegar no próximo ano”, afirma Prado, acrescentando a necessidade de adotar outras medidas, como o investimento na construção de barragens nas bacias livres, que hoje despejam água no mar.
Prado diz que as águas da transposição serão levadas para os perímetros ao longo do Vale do Jaguaribe e do Cinturão das águas. Mas os projetos do Curu-Paraipaba, que já estão sofrendo fortes restrições, serão prejudicados se não houver recarga d’água por chuva. 

Seguro Seca

O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Flávio Saboya, já defende há anos a criação do seguro seca, a exemplo de outros países, como os Estados Unidos. “Teria que ser um seguro profissionalizado, comercial, voltado para as atividades econômicas”, comenta, ressaltando que o dinheiro seria utilizado para pagar o salário dos empregados, os encargos e compromissos que os donos de pequenas, médias e grandes propriedades têm. O dinheiro do seguro viria de uma negociação entre o governo federal e grandes seguradoras, com a participação dos proprietários. “Já levei essa proposta às lideranças políticas, aos ministros da Agricultura”, conta.
O empresário e presidente do Instituto Frutal, Euvaldo Bringel Olinda, também acredita que as águas do São Francisco cheguem ao Ceará até setembro de 2015 e evitem o colapso da irrigação. Mas se não for possível, acha que as grandes empresas vão adotar medidas. Uma delas é não plantar culturas de plantio temporário, como melão, melancia e banana.
Euvaldo Bringel acrescenta que vai levar a discussão para a próxima Frutal, que deverá ser aberta com palestra do ministro da Integração Nacional, engenheiro civil Francisco José Teixeira, no dia 23 de setembro. “Vamos debater com o ministro e especialistas qual a água (recurso hídrico) que teremos para produzir nos próximos 20 anos”, afirma.


Fonte: O Povo

Reforços na transmissão da CCEE-GT entram no Reidi

PCH Lajeado também consegue enquadramento no regime.

O Ministério de Minas e Energia aprovou nesta quarta-feira, 6 de agosto, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura de obras para reforços na transmissão da CCEE-GT no Rio Grande do Sul. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. Os reforços consistem em melhorias nas subestações Alegrete 2, UTE Uruguaiana, Caxias 5, Santa Rosa, Taquara, Canastra, Cachoeirinha, Bagé e Porto Alegre. As obras serão executadas até julho de 2015 e vão consumir R$ 9,3 milhões em investimentos isentos de impostos.
O MME também enquadrou ao Reidi a PCH Lajeado. A usina, que vai 8,7 MW de potência, fica localizada nas cidades de Cassilândia e Chapadão do Sul (MT). As obras deverão ser executadas no período de setembro de 2015 até janeiro de 2018. Os investimentos serão de R$ 35 milhões, sem a incidência de impostos.
Outra usina que entrou no regime foi a UTE Biotérmica Recreio. A térmica fica localizada na cidade de Minas do Leão e tem potência de 8,5 MW. O projeto conta ainda com sistema de transmissão formado por subestação e linha de transmissão. O período de obras vai de junho de 2014 até agosto de 2015. O projeto vai consumir R$ 26 milhões em investimentos sem a incidência de impostos. O MME, porém, negou à PCH Alto Garcia o enquadramento ao Reidi.


Fonte: Canal Energia

Senir recebe sugestões para regulamentação da Política Nacional de Irrigação

A convocação das lideranças do setor de irrigação é importante para a regulamentação da Política Nacional de Irrigação.


A Secretaria Nacional de Irrigação (Senir/MI) convida associações de produtores irrigantes, fabricantes de equipamentos de irrigação, organizações técnicas, órgãos responsáveis por políticas públicas e demais representações da sociedade com interesse no tema a enviarem sugestões para a futura regulamentação da Política Nacional de Irrigação (Lei nº 12.787/2013).
A fase inicial do processo de regulamentação inclui planejamento, estudo de legislação correlata, articulação interinstitucional e elaboração de um texto base para a discussão. As contribuições podem ser encaminhadas para o e-mail regulamenta.irriga@integracao.gov.br.
A expectativa é de que a minuta de decreto de regulamentação seja encaminhada à Casa Civil até o final de setembro de 2014. O objetivo é a estruturação de um texto único contendo o posicionamento de instituições e segmentos da sociedade que contribuam para o desenvolvimento da agricultura irrigada no país.


Fonte: Revista Irrigazine

No Tocantins, Secretário Nacional de Irrigação requer providências do governo para Projeto Sampaio

Durante audiência com o secretário estadual da Agricultura e Pecuária, Ruiter Pádua, na tarde desta terça-feira, 5, o secretário nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Ferreira, apresentou o relatório de vistoria do Projeto Sampaio e solicitou providências do governo. Atualmente o projeto está parado.
Segundo Guilherme Ferreira, na vistoria foi verificada diversas irregularidades que precisam de medidas urgentes. “Hoje foi para dar ciência de forma oficial. Para que o projeto avance tem que sanar os problemas apontados pela Controladoria Geral da União”, comentou o secretário nacional ao explicar que atualmente o governo cogita a possibilidade de mudar o projeto de hidroagrícola para bacia de leite.
Guilherme explicou, ainda, que hoje, considerando a má qualidade do projeto Sampaio, não foi possível fazer o sistema de irrigação que originalmente foi proposto.
Durante o encontro, os outros projetos hidroagrícolas do Estado também foram discutidos. No caso do São João, município de Porto Nacional, o secretário comentou que é uma situação diferente do Sampaio. “O problema é gestão. Não tem uma empresa para administrar o projeto. Está havendo o micro parcelamento, não está havendo a cobrança de água, por exemplo. Precisa de uma ação do Estado mais efetiva para trazer de volta o objetivo do projeto”, esclareceu.
Responsável pelo requerimento que solicitou a vistoria da Secretaria Nacional de Irrigação no Projeto Sampaio, o senador do Tocantins, Ataídes Oliveira, falou da necessidade de se retomar esse projeto. “Eu acredito que a vinda do secretário Nacional de Irrigação, para ver de perto a irresponsabilidade e o mau uso do dinheiro público nesses projetos, como o Sampaio e São João, será de muita valia. Eu não tenho dúvidas que o Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria Nacional de Irrigação, irá tomar as devidas providências. Esses projetos deveriam estar funcionando com centenas de famílias trabalhando”, enfatizou.


Fonte: Conexão Tocantins
Disponível em: http://conexaoto.com.br/2014/08/05/no-tocantins-secretario-nacional-de-irrigacao-requer-providencias-do-governo-para-projeto-sampaio

Contribua com a regulamentação da Política Nacional de Irrigação (Lei 12.787/2013)

Para contribuir com a regulamentação da Política Nacional de Irrigação (Lei 12.787/2013), envie sua sugestão: regulamenta.irriga@integracao.gov.br. Objetivo é construir um texto único, com participação de instituições e segmentos diretamente envolvidos com a agricultura irrigada no país. Esse documento será concluído pela Secretaria Nacional de Irrigação e encaminhado às próximas instâncias até o final de outubro. http://goo.gl/Ppjit6


Fonte: Facebook do Ministério da Integração Nacional

Tempo seco prejudica produção de hortaliças no Cinturão Verde de SP

Nível dos reservatórios usados para irrigação está crítico. Alguns agricultores pensam em reduzir a área plantada.

O tempo seco está prejudicando a produção de hortaliças na região de Mogi das Cruzes, no Cinturão Verde de São Paulo. O nível dos reservatórios usados para irrigação é crítico e tem agricultor reduzindo a área plantada.
A produção de agrião de um sítio em Mogi das Cruzes é tão boa quanto a do inverno de 2013, o que representa sorte diante da situação dos reservatórios de água. Mesmo assim, o agricultor já se prepara para mudanças se o céu continuar sem sinal de chuva.
A redução do número de canteiros cultivados em outra propriedade, no município vizinho de Biritiba Mirim, já chega a 20%, o que significa 1,2 mil unidades de alface crespa a menos por dia. As plantas estão com 10 dias a mais de ciclo, efeito do desenvolvimento mais lento por causa do frio e da falta de água.
Da capacidade total de armazenar 2,5 milhões de litros de água, o reservatório do sítio está com apenas 3% disso, por isso, economia virou palavra de ordem.
O trabalho noturno aumenta as despesas com hora extra e adicional noturno dos funcionários, enquanto isso, o preço da alface não ajuda. A unidade da crespa é vendida pelo agricultor por R$ 0,30, valor que não paga nem o custo, estimado em R$ 0,60. “Pior que não consigo repassar esse custo para o consumidor final porque estamos no inverno e o consumo fica mais baixo, então sou obrigado a ficar com este prejuízo”, conta o agricultor Hiroshi Shintate.


Fonte: Globo Rural

Modelos de projetos públicos de irrigação para a agricultura familiar é tema de debate na Bahia

Levar água onde há gente, e levar gente onde há água. Com este princípio, os ministros do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e da Integração Nacional, Francisco Teixeira, abriram o seminário Projetos Públicos de Irrigação e Agricultura Irrigante Familiar, que ocorre nesta sexta (1º) e sábado (2), no campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro (BA).
Reunindo representantes dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Integração Nacional (MI) , do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrário (Incra) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), o seminário, que conta com a participação de movimentos sociais, representantes da sociedade civil e academia, debate a construção de proposta para a regulamentação do novo marco legal da Política Nacional de Irrigação.
Durante a abertura, Miguel Rossetto ressaltou a importância de articular os grandes projetos de irrigação com as demandas dos agricultores familiares em uma estratégia de desenvolvimento econômico e social. “O desafio para esta região do semiárido é articularmos os recursos de terra e água, usando as melhores tecnologias para criarmos as melhores oportunidades para a geração de emprego e renda e a produção de alimentos”, ponderou.
Logo em seguida, o ministro da Integração em apresentação do painel Política Nacional de Irrigação Hoje e os Novos Espaços para a Agricultura Familiar no Âmbito do Novo Marco Legal enfatizou a evolução das políticas hídricas no Brasil, abordando temas como abastecimento saneamento, geração de energia e irrigação . Francisco Teixeira apontou para uma crescente integração de políticas públicas em um arranjo que inclua o planejamento e ações interministeriais.
Em seguida o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, apresentou projetos de desenvolvimento rural na região do Vale do São Francisco, como o de desenvolvimento rural Pontal. Ele observou que canais foram criados não apenas para a irrigação de lavouras mas para múltiplos usos e assim “desenvolver uma nova forma de pensar e utilizar a água em conjunto com a terra e as pessoas, para superar o modelo clássico de irrigação.”

Política Nacional de Irrigação

O seminário busca discutir a regulamentação da lei 12787/2013, que institui a Política Nacional de Irrigação. Como objetivo o evento busca ouvir os movimentos sociais, entidades de pesquisa e assistência técnica e extensão rural e as suas contribuições, para os órgãos do Governo Federal responsáveis pelo desenvolvimento agrário e hídrico.
O secretário Nacional de Irrigação do Ministério da Integração, (SRI/MI) Guilherme Ferreira, afirmou que o momento é propício para discussão e a sistematização das políticas públicas. “Só a terra pela terra e a água pela água, não serão suficientes sem assistência técnica adequada e pesquisa voltada para as realidades destas pessoas, de forma coordenada e sistêmica”, avaliou.
O presidente do Incra, Carlos Guedes, realçou o avanço da reforma agrária no semiárido, sobretudo na qualidade e na viabilidade dos assentamentos na região. “Com esta parceria entre Ministério da Integração e Incra, poderemos prever o uso de irrigação, para os assentamentos que já buscam os recursos hídricos e, para as novas áreas, os projetos de desenvolvimento dos assentamentos possam prever desde o início o potencial de atendimento com água.

Titulação

Durante o evento, foram entregues títulos de propriedade para agricultores familiares do município pernambucano de Itacuruba. Os produtores Jurandir de Carvalho Silva, Elias Antônio da Silva, Fernando Luiz Almeida dos Santos e Lusvaldo do Vale Freire da Silva estiveram presentes e receberam seus títulos e, ainda, levaram 59 títulos para agricultores familiares da zona rural de seu município.
No seminário, foram apresentados projetos e experiências de agricultura familiar irrigante dos Projetos de Assentamentos Jacaré-Curituba, localizado em Canindé do São Francisco (SE) e Ouro Verde, em Lago Grande (PE). Além disso, uma visita técnica ao Perímetro Público de Irrigação Maniçoba, localizado no município de Juazeiro.


Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário

Culturas típicas de clima frio são testadas no vale do São Francisco

O vale do São Francisco, notadamente no Submédio, na fronteira semiárida da Bahia com Pernambuco, tem mostrado sua aptidão para produzir culturas típicas de clima temperado. Fazendo uso da tecnologia de irrigação, a região já é conhecida, no mercado internacional, pela produção de uvas, e já vêm sendo testadas novas cultivares, a exemplo da maçã, pera, caqui, cacau e rambutã.
Das culturas pesquisadas, a pera apresenta forte apelo comercial, devido aos grandes volumes importados, atingindo cifras da ordem de 90% a 95%, já que a produção nacional não atinge nem 10% do total consumido. Dentre as frutas de clima temperado, a pera é a terceira mais consumida e mais importada pelo Brasil. O consumo atual é da ordem de 180 mil toneladas, sendo a maioria importada da Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Chile e países Europeus.
As variedades mais conhecidas em nosso país são: willians, pera-d'água, pé-curto ered (casca vermelha). A pera é rica em sais minerais como, por exemplo, sódio, potássio, ferro, magnésio e cálcio. As vitaminas encontradas são do tipo A, C e do complexo B. De acordo com os testes realizados, o vale do São Francisco tem potencial para produzir mais de 60 toneladas da fruta por hectare, no quarto ano de cultivo, com a possibilidade de produção de duas safras por ano.
A macieira é outra cultura de clima temperado que vem sendo testada no vale. A produção nacional de maçã é de cerca de 1,2 milhão de toneladas por ano, quantidade ainda insuficiente para abastecer o mercado interno, tanto que ainda são importadas mais de 50 mil toneladas. O consumo na região Nordeste tem aumentado nos últimos anos. Um exemplo desse crescimento é o que acontece no Mercado Produtor de Juazeiro (BA), onde são comercializadas em torno de 200 toneladas de maçã por semana.
O consumo regular de maçã é excelente para se prevenir e manter a taxa de colesterol em níveis aceitáveis, com a ingestão recomendada de uma unidade por dia. A fruta também apresenta propriedades medicinais e produz efeitos benéficos sobre o coração, tanto pelo elevado teor de potássio, quanto pela presença de pectina, que evita a deposição de gorduras na parede arterial, prevenindo a arteriosclerose. A maçã contém as vitaminas B1, B2 e Niacina, além de sais minerais, como fósforo e ferro.
O caqui, produzido tradicionalmente nas regiões Sudeste e Sul, nos meses de fevereiro a julho, é mais uma opção que tem se revelado promissora. A partir do mês de outubro, a fruta é importada da Espanha e de Israel, custando até seis vezes mais caro para o consumidor. Segundo as pesquisas, a produção de caqui no vale pode alcançar 15 toneladas por hectare no quarto ano de cultivo, ao passo que nas regiões Sul e Sudeste esse volume só é obtido do sexto ao oitavo ano.
Originário da China e do Japão, o caqui é uma excelente fonte de vitaminas E e C – que auxiliam na defesa e manutenção do organismo – e sais minerais como ferro, fósforo e cálcio. A fruta é rica também em betacaroteno, que atua como antioxidante e combate a formação de radicais livres. Além disso, contribui para o bom funcionamento do intestino, por conter fibras, e atua como calmante, devido à alta concentração de açúcar e frutose, razão pela qual deve ser consumida moderadamente, em especial por diabéticos.
Os resultados com o plantio de novas culturas obtidos até então têm se mostrado promissores. “Para se ter uma ideia, as variedades de pereira e macieiras que estamos pesquisando necessitam de, no mínimo, 400 horas de frio, com temperatura inferior a 7,2º C. Aqui no vale do São Francisco não temos nem um minuto sequer com essa temperatura e, no entanto, estamos produzindo maçãs, peras, caquis e outras frutas”, afirma o pesquisador Paulo Roberto Lopes.
O produtor Andrea Pavesi cultiva uvas de mesa em Petrolina e, há três anos, mantém em sua propriedade uma área para cultivo de maçãs e peras. “Ao longo desses três anos, a produção vem sendo aprimorada quantitativamente e qualitativamente. As maçãs já estão com um aspecto muito bom”, diz Pavesi. “Acredito que estamos em um momento divisor de águas para esse tipo de produção. Das seis variedades de maçã que testamos, selecionamos duas que acreditamos ter potencial comercial: a Eva e a Princesa. Em 2015 ou no máximo em 2016, queremos ter uma área comercial implantada”, aposta.


Fonte: Codevasf

Irrigação em pauta: Seminário "Os Projetos Públicos de Irrigação e a Agricultura Familiar"

O primeiro dia de evento analisou experiências de projetos de assentamentos.

Os ministros Francisco Teixeira (Integração Nacional) e Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) participaram, na manhã desta sexta-feira, da abertura do Seminário "Os Projetos Públicos de Irrigação e a Agricultura Familiar", promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, na Bahia. O encontro, que se prolongará até amanhã (02/08), tem por objetivo debater a oferta de água para irrigação na agricultura familiar e nos assentamentos da reforma agrária. 
De acordo com o ministro Francisco Teixeira, o governo federal está construindo uma política pública que aproxime a água da agricultura familiar e traga os próximos assentamentos da reforma agrária para perto dos recursos hídricos. 
Na palestra de abertura, o secretário nacional de Irrigação, Guilherme Ferreira, detalhou a nova Política Nacional de Irrigação, voltada para o fortalecimento da agricultura familiar.
Durante o primeiro dia de evento foram analisadas experiências dos Projetos de Assentamentos Jacaré-Curituba, localizado em Canindé do São Francisco (SE) e Ouro Verde, em Lago Grande (PE). Amanhã, haverá uma visita técnica ao Perímetro Público de Irrigação Maniçoba, que fica no município de Juazeiro.


Fonte: Ministério da Integração Nacional

Agrifam 2014: Embrapa apresenta tecnologias para Agricultura Familiar

Evento começa nesta sexta, 1, com destaque para produção sustentável e agricultura de precisão na Agricultura Familiar.

Feira da Agricultura Familiar e do Trabalhador Rural que acontece de 1 a 3 de agosto, em Lençóis Paulista – SP, traz uma motivação especial: a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) instituiu 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF), com o objetivo de estimular o papel do setor na erradicação da fome e produção com o viés da sustentabilidade.
Na visão da Embrapa, tradicional participante do evento, a principal característica da agricultura familiar é a diversificação da produção, o que demanda uma gama maior de soluções com foco na produção sustentável. E é exatamente neste ponto que a Embrapa tem buscado contribuir, disponibilizando tecnologias adequadas para os agricultores nas edições da feira. Para o diretor-executivo de Pesquisa&Desenvolvimento Ladislau Martin Neto, “toda incorporação tecnológica que ocorre na agricultura familiar atua fortemente no processo de desenvolvimento econômico e social, melhorando a organização da atividade, propiciando aumento na renda para os produtores e contribuindo para a permanência das famílias no campo”.

Lançamento

Dentre as tecnologias que serão apresentadas na Agrifam, está o lançamento do software que ajuda o produtor rural no controle da verminose de ovinos, que ainda é um dos grandes desafios da ovinocultura. O Sistema de Análise de Risco e Desenvolvimento de Resistência Parasitária a Anti-helmínticos em Ovinos (SARA) será uma das novidades apresentadas pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP). Ele identifica os fatores na propriedade que podem aumentar a proliferação de vermes nos animais, orientando o produtor quanto ao melhor manejo, reduzindo o uso de medicamentos. O software é gratuito, on-line e de fácil utilização.


 
A Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), buscando ampliar as ações de saneamento básico rural no País, assinará contrato para transferência de know-how da tecnologia conhecida como Jardim Filtrante com a empresa Ecos ys, empresa com sede na cidade de Bauru (SP), sexta-feira (1º/08), durante a abertura da Agrifam. A empresa recentemente concluiu um convênio de cooperação técnica com a Embrapa Instrumentação para o desenvolvimento de pacotes tecnológicos para saneamento básico e ambiental na área rural, que agora resulta na transferência de know-how. A tecnologia complementa o sistema de saneamento básico na área rural, também composto pela Fossa Séptica Biodigestora e Clorador Embrapa. O Jardim Filtrante, conhecido tecnicamente como área alagada artificial, tratamento por zona de raiz ou wetland, é projetado para o tratamento da água cinza, provenientes da pia, chuveiro e tanques, que não são tratadas pela Fossa Séptica Biodigestora (que trata a chamada água negra).
Para o pesquisador da Embrapa Instrumentação Wilson Tadeu Lopes da Silva, que coordena os trabalhos ligados ao Saneamento Básico Rural, “essa transferência de Know-how vai ser fundamental para possibilitar ao usuário o acesso mais rápido à tecnologia. Esperamos potencializar o impacto econômico, social e ambiental com o Jardim Filtrante, e minimizar as deficiências existentes quando se fala em Saneamento Básico Rural no Brasil”, disse.

Agricultura de precisão

Com o objetivo de demonstrar tecnologia de ponta ao agricultor familiar, a Embrapa Instrumentação também apresentará um veículo aéreo não tripulado (Vant) e os softwares de análise das imagens captadas, que pode ser utilizado por pequenos produtores em suas lavouras. O drone, dotado de câmera de vídeo, será capaz de detectar a ocorrência de falhas no plantio, obtenção de mapas de estágio das lavouras, detectar a presenças de pragas, espécies invasoras e doenças na plantação, dentre outras funcionalidades.
Com a disponibilização do drone os produtores poderão se familiarizar com novas tecnologias e obter mais informações relacionadas à agricultura de precisão. A Embrapa fará sobrevoos diários próximo ao estande da Embrapa.

Palestras

A Embrapa promoverá, também, um conjunto de palestras com conteúdos técnicos relacionados à agricultura familiar. O objetivo é disseminar informações tecnológicas que promovam, junto aos agricultores, a adoção de boas práticas na condução das culturas na propriedade, e como consequência, melhorar a produtividade e a rentabilidade.

Publicações da Livraria Embrapa

Durante o evento o público poderá adquirir obras técnico-científicas editadas em parceria com os centros de pesquisa da Empresa que serão expostas pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF).

Outras tecnologias

Informatização do campo

Tecnologias que podem ser consultadas pela internet e que ajudam o produtor rural na informatização de atividades agrícolas serão demonstradas pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas,SP), com o objetivo de difundir tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. O Software que analisa a deposição de agrotóxicos nas plantas e ajuda o produtor na calibração do equipamento de pulverização, ajudando evitar desperdícios. Desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária e pela Embrapa Meio Ambiente, está disponível para dispositivos móveis (tablets e celulares) com base no sistema Android, no link da Play Store da loja do Google.

Infoteca-e

Informação Tecnológica em Agricultura é um serviço coordenado pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF) que reúne e permite acesso on-line ao acervo digital de informações sobre tecnologias produzidas pela empresa.

Motor multicombustível

Equipamento de baixo custo, capaz de transformar qualquer fonte de calor em trabalho útil, usando todo tipo de combustível renovável, sólido, líquido e gasoso e que gere calor. Capaz de carregar pequenas baterias ou acionar bombas d'água na irrigação ou residência atua também como gerador para iluminação de emergência, atividades de lazer e camping, pescarias ou ainda na dessalinização da água. Além de álcool ou gasolina, podem ser usadas biomassas como combustível, ou seja, cavaco de madeira, gravetos ou restos de cultura. Sua construção é simples e de baixo custo. A tecnologia foi desenvolvida na Embrapa Meio Ambiente.

Pulverizador eletrostático

Caracteriza-se pela produção de gotas com cargas elétricas inversas às cargas das plantas, assim, são atraídas pela superfície das plantas, ocorrendo uma melhor deposição de produtos sobre os alvos. O sistema otimiza o uso de produtos químicos e biológicos, minimizando custos e aumentando a eficiência do processo. O equipamento é resultado de parceria da Embrapa Meio Ambiente com a Bell's Indústria Eletrônica Ltda. A tecnologia está contemplada no Pulverizador Jetbras Eletrostático com Indução Direta e o Jetbras Eletrostático com Indução Indireta.

Sensores para irrigação

A Embrapa Instrumentação apresenta sensores de baixo custo que representam avanço na irrigação no campo e são conhecidos como Sensor de Diedro, Sensor de IG e Turgormeter. O Sensor de Diedro funciona como um termômetro para medir a umidade do solo. Pode ser empregado no campo, em casa de vegetação e em jardinagem. O Sensor IG miniatura é adequado para acionar a rega automática de vasos e de mini-hortas e ainda pode ser utilizado para manejo e controle automático de irrigação pelos agricultores. Em conjunto com um irrigador comercial, o sensor libera automaticamente o gotejamento.

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)

Estratégia de produção sustentável que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais realizadas na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado, buscando efeitos sinérgicos entre os componentes do agro ecossistema, contemplando a adequação ambiental, a valorização do homem e a viabilidade econômica. A tecnologia será apresentada pela Embrapa Pecuária Sudeste.

Beijus coloridos

Nova forma de consumo de beiju ou tapioca, iguaria produzida com goma ou polvilho de mandioca, muito apreciada principalmente na região Nordeste do país. A tapioca colorida é obtida quando a água é substituída pela polpa de frutas, hortaliças ou verduras. A ideia de produtos processados de mandioca, como bolachas, torta e pães, agregam valor à produção do agricultor familiar.

Mandiocas biofortificadas

As variedades 'BRS' Jari, ‘Dourada' e 'Gema de Ovo', com alto teor de betacaroteno (precursor da vitamina A), são variedades biofortificadas de mesa e podem minimizar a carência desta vitamina. O objetivo é que o produtor produza as raízes para venda e para consumo próprio.

Micropropagação de banana

A bananicultura é uma das atividades agrícolas de maior expressão econômica e social no meio rural. A técnica de micropropagação (in vitro) é indicada pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA) pelo maior impacto na agricultura, permitindo uma produção rápida de plantas com características superiores e condição genética e sanitária garantidas.

Equipamentos de pós-colheita

Trilhadora de arroz a pedal e Abanadora de grãos e sementes a motor – A Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás, GO) apresenta equipamentos destinados à pós-colheita em pequenas propriedades, pois são fabricados com técnicas simples e com recursos de pequenas oficinas, permitindo aumentar a eficiência dos pequenos agricultores.

Serviço:
Evento: 11ª Feira da Agricultura Familiar – Agrifam 2014
Data: 01 a 03 de agosto de 2014 – das 8 às 17h
Local: Recinto de Exposições “José Oliveira Prado”
Av. Lázaro Brígido Dutra, 300 – Lençois paulista – SP
Contato: Assessoria de Imprensa da Embrapa no evento (61) 9121-3601


ShareThis

Translate/Traduzir/Traducir/ترجم/翻譯/Übersetzen/Traduire/नुवाद करना/Tradurre/переводить/לתרגם

Últimas postagens

Postagens populares