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Plano Diretor de Irrigação para o Rio Grande do Sul será apresentado em Uruguaiana


Lançado em dezembro pela Secretaria Nacional de Irrigação, projeto reúne informações para incentivar o aumento da agricultura irrigada no estado


O Secretário Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair, participa, na próxima quinta-feira (31/01/2013), em Uruguaiana (RS), da apresentação do Plano Diretor de Irrigação e Usos Múltiplos da Água (PIUMA) aos produtores rurais da região e representantes do governo do estado gaúcho. A apresentação será feita pelo diretor do Departamento de Irrigação da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e desenvolvimento Urbano (SOP) do Rio Grande do Sul, Paulo Renato Paim, às 8h30, no salão do Parque Agrícola e Pastoril de Uruguaiana.

Orçado em R$ 600 mil, o Plano foi viabilizado pelo Ministério da Integração Nacional por meio de um acordo de cooperação técnica com o governo estadual. A apresentação foi solicitada pelos representantes da categoria de Produção Rural aos Comitês de Bacias do Pampa e servirá para informar ao setor sobre as implicações do plano diretor proposto no contexto dos usos múltiplos dos recursos hídricos.

A proposta é apoiar o estado com um instrumento de análise e gestão estratégica em agricultura irrigada. Além disso, contribuir para o desenvolvimento de um processo permanente de negociação entre as organizações públicas e as privadas dos irrigantes, com ênfase nos Comitês de Bacia Hidrográfica.
Plano Diretor de Irrigação para o Rio Grande do Sul será apresentado em Uruguaiana - Foto: M.S

Ministério da Integração facilita procedimentos para obter incentivos em projetos de irrigação

 

Prazo para apresentação de documentos é ampliado de 30 para 90 dias.


O regime permite redução de impostos na aquisição de materiais, serviços e equipamentos.

 
Os projetos de irrigação coordenados pelo Ministério da Integração Nacional contam com novos procedimentos para solicitação de incentivos fiscais para o setor. Portaria do Ministério define os critérios para aprovação dos projetos de infraestrutura no setor de irrigação ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI). O Regime possibilita pessoas jurídicas isenção de PIS/PASEP (1,65%) e da COFINS (7,6%), totalizando uma redução de 9,25% na aquisição de materiais, serviços e equipamentos - nacionais e importados.  
 
A nova portaria define o perfil do possível beneficiário e do empreendimento, as informações e documentos necessários à elaboração dos projetos e ainda informa o andamento do processo no Ministério da Integração. O prazo para o encaminhamento de documentação, ou informações complementares apresentadas na Secretaria Nacional de Irrigação do Ministério, foi ampliado de 30 para 90 dias. 
 
Na análise do projeto são utilizados os indicadores de viabilidade técnica, econômica, financeira, social e ambiental apresentados pelo titular do projeto, bem como outros que sejam adotados posteriormente pelo setor de análise. 
 
REIDI -  Criado pelo Governo Federal pela Lei Federal n° 11.488, de 15 de junho de 2007, o REIDI é o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura. É beneficiária do regime de incentivos a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para implantação de obras de infra-estrutura nos setores de transportes, portos, energia, saneamento básico e irrigação.
 
O Ministério da Integração Nacional, com a implementação dos novos procedimentos, tem o objetivo de baixar os custos de instalação de infraestruturas de projetos de irrigação, e, dessa maneira, aumentar a área irrigada no País, estimada em 5,5 milhões de hectares pela Agência Nacional de Águas (ANA). 
 
Consequentemente, o regime visa aumentar a produção de alimentos e matérias primas de origem agropecuária, com incremento na produtividade e melhoria na qualidade da produção, redução da escassez da oferta da produção em condições climáticas adversas, aumento da geração de emprego e renda e fortalecimento da cadeia produtiva da agricultura irrigada, contribuindo com o desenvolvimento da economia regional e nacional. A portaria com os novos procedimentos para pedir incentivos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 18 de janeiro.
 

Informações: A Secretaria Nacional de Irrigação, responsável pela análise técnica dos projetos, recebe visitas de agricultures, além de fazer inúmeros atendimentos pelo e-mail: reidi.irrigacao@integracao.gov.br e telefone (61) 3414-5784
 
 
 
 
 
 
 
Ministério da Integração facilita procedimentos para obter incentivos em projetos de irrigação
 
 

AGROBRASÍLIA 2013

AGROBRASÍLIA 2013


 AGROBRASÍLIA é vitrine da agricultura brasileira para o mundo

A AGROBRASÍLIA é a grande Feira do Cerrado Brasileiro. Dinâmica, democrática e focada na viabilização de negócios agropecuários e na disseminação de conhecimento técnico, comporta e atende todos os tipos de produtores, do agricultor familiar ao grande empresário. Com a parceria do Governo do Distrito Federal e de várias instituições públicas, se tornou, apenas na sua quinta edição, um dos maiores eventos desse mercado no Brasil. Além disso, mostra a pujança do agronegócio no Planalto Central, uma das regiões mais produtivas do país.

O objetivo da AGROBRASÍLIA é reunir em um só ambiente as diversas cadeias produtivas do ramo agropecuário, com as suas necessidades e demandas, e oferecer as soluções por meio dos vários expositores. A Feira disponibiliza diversas opções em tecnologias, máquinas, implementos, insumos, sementes, cursos, palestras e exposições, além do acesso às instituições financeiras e públicas presentes ao evento.

As lavouras do Distrito Federal e do Entorno apresentam produtividade muito acima da média nacional nas principais culturas de grãos, como soja, milho, trigo e feijão. O bom rendimento se deve ao uso extensivo de tecnologia. A AGROBRASÍLIA reúne todos os elementos de sucesso da agricultura local e facilita o acesso dos produtores às inovações do mercado.

A localização do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, onde a Feira é realizada, é privilegiada. A 60 km do centro de Brasília, está próximo de um aeroporto internacional, de uma vasta rede hoteleira e do poder político e econômico do Brasil. Tudo isso faz com que a AGROBRASÍLIA seja a grande vitrine da agricultura brasileira para o mundo.


Mapa Agrobrasília 2013 



Fonte: AGROBRASÍLIA 2013




Encontro: PAMPA IRRIGADO - Gestão das Águas para Produção Agropecuária

Encontro: PAMPA IRRIGADO - Gestão das Águas para Produção Agropecuária

Informação em PDF


Convite: apresentação do Plano Diretor de Irrigação e Usos Múltiplos da Água (PIUMA/RS)

Convite: apresentação do Plano Diretor de Irrigação e Usos Múltiplos da Água (PIUMA/RS)


Contato: 
CBH IBICUI - Secretaria Executiva
www.comiteibicui.com.br
comiteibicui@via-rs.net
marizabeck@hotmail.com
55 3426 2085 55 99985059
Rua Bento Gonçalves, 247
CEP 97542-130 ALEGRETE.RS

Perímetros irrigados em Minas Gerais irão receber R$ 8,7 milhões da Codevasf

Os perímetros irrigados de Jaíba e de Gorutuba irão receber R$ 8,7 milhões em investimentos para obras de infraestrutura de uso comum e assistência técnica a mais de dois mil pequenos irrigantes em Minas Gerais.
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) começa a liberar, neste primeiro semestre de 2013, os recursos para os convênios que já foram assinados com a Ruralminas, o Distrito de Irrigação Jaíba e a Emater/MG.

No perímetro de irrigação de Jaíba, entre os municípios de Matias Cardoso e Jaíba, por meio do convênio firmado com a Ruralminas, serão investidos R$ 5,2 milhões na recuperação de 250 quilômetros de estradas internas, por onde passa toda a produção agrícola dos 1.825 irrigantes assentados no perímetro. A produção anual supera 170 mil toneladas, com destaque para a fruticultura.

Ainda no Jaíba, serão investidos mais R$ 2 milhões na elaboração de um trabalho técnico de georreferenciamento em áreas irrigadas, em atendimento às exigências normativas do Incra para transferências e titulação de lotes agrícolas. Paralelo a essas ações, a Codevasf firmou um convênio de R$ 400 mil, que já está em execução, com o Distrito de Irrigação Jaíba para custeio administrativo e manutenção das obras civis e da infraestrutura de irrigação hidráulica de uso comum.

A Codevasf também assinou convênio de R$ 1,1 milhão com a Emater/MG de dois anos de duração. O objetivo é a prestação de serviços de assistência técnica a 1.825 pequenos irrigantes do perímetro de Jaíba e 392 irrigantes do perímetro de Gorutuba, no município de Nova Porteirinha.

Segundo Marcos Egídio, engenheiro agrônomo da Codevasf em Minas Gerais, as atividades que serão executadas nesses dois perímetros públicos implantados pela Companhia são de grande relevância para o bom desempenho dos pequenos produtores.
“Esses investimentos contribuem sobremaneira para o aumento da produção e o fácil escoamento para o mercado consumidor e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida de todos que participam da cadeia produtiva desses perímetros”, diz.


Fonte:
 

Seminário: Manejo da Fertilidade do Solo em Sistemas de Produção de Lavoura, Pecuária e Floresta

Construção de barragens e fortalecimento da irrigação beneficiarão mais de 100 mil piauienses

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, visitam nesta sexta-feira (18/1) as obras do Sistema Adutor de Piaus I, localizado entre os municípios de São Julião e Pio IX, no estado do Piauí. No mesmo dia, o ministro da Integração, acompanhado da presidenta Dilma, assina, em São Julião, a 386 km de Teresina, Ordens de Serviço para a construção de barragens e o fortalecimento da irrigação, obras que beneficiarão mais de 100 mil piauienses no período da estiagem.

Os investimentos para fortalecer a oferta de água integram as ações emergenciais e estruturantes do Governo Federal para mitigar os efeitos causados pela seca no semiárido.

As obras da adutora de Piaus I estão em fase final, com 98% concluídas. A data de entrega está prevista para até o mês de abril. Essa obra vai beneficiar 25 mil habitantes do semiárido piauiense. Com o empreendimento, a população passará a receber água em suas torneiras. Atualmente, o abastecimento da população é realizado por poços e carros-pipa.

São Julião, Fronteiras, Pio IX, Vila Nova do Piauí e Campo Grande do Piauí são os municípios que serão atendidos pela obra. O investimento estimado é de R$ 33,06 milhões e o convênio teve o termo de compromisso assinado pela Portaria Nº 177/2007.

Com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Sistema Adutor de Piaus I consiste na implantação de um sistema adutor de captação de água superficial na Barragem Piaus, estação de Tratamento de água, 104 km de adutoras, 5 estações elevatórias e 5 reservatórios.


Adutora Padre Lira e Barragem Jenipapo

Além da visita ao Sistema Adutor de Piaus I, duas Ordens de Serviço serão assinadas pelo estado do Piauí. A primeira é referente à Adutora Padre Lira e à Barragem Jenipapo, que estão licitadas. A Adutora tem extensão total de 50,5 km, com captação da barragem Jenipapo. Ao todo, 40 mil habitantes dos municípios Dom Inocêncio, Povoado Moreira e comunidades vizinhas serão beneficiados.

O valor previsto para essa obra é de R$ 19,1 milhões e a data de conclusão é de 505 dias, após a assinatura da Ordem de Serviço. O Termo de Compromisso foi assinado em novembro de 2012 (Portaria Nº 613, de 14/11/2012).


Projeto de irrigação Marrecas-Jenipapo

Em relação à Ordem de Serviço para iniciar o projeto de irrigação Marrecas-Jenipapo localizado no assentamento Marrecas, a 31 km da sede do município de São João do Piauí, a obra já está licitada e prestes a ser iniciada, com execução direta pela Codevasf. Serão atendidos por essa obra mais de 80 mil habitantes de 13 municípios da região - São João do Piauí, Simplício Mendes, Dom Inocêncio, Campo Alegre do Fidalgo, Coronel José Dias, Socorro do Piauí, Ribeiro do Piauí, Nova Santa Rita, Paes Landim, Capitão Gervásio, Bela Vista, Pajeú do Piauí e João Costa.

Serão investidos R$ 51 milhões nesta obra, que possibilitará a regularização da vazão do Rio Piauí a partir da barragem Jenipapo, com volume de armazenamento de 248 milhões de m3 de água. O projeto está inserido no Eixo 3 do Programa Mais Irrigação, do Ministério da Integração Nacional, e o prazo previsto para conclusão da obra é de um ano, após assinatura da Ordem de Serviço.

Os investimentos poderão transformar o estado do Piauí em um dos grandes produtores de frutas da região Nordeste, especialmente de uva, devido às condições favoráveis de solo, água e sol, indispensáveis para uma produção de qualidade.


 
 

Irrigação: Piauí receberá mais R$ 70 milhões em obras estruturantes

Adutora Padre Lira e Projeto de Irrigação Marrecas Jenipapo somam os investimentos que vão beneficiar moradores de 14 municípios

 
Teresina (PI) - Mais de 121 mil piauienses serão beneficiados pelo Governo Federal com a autorização da construção de mais duas obras, que vão amenizar os efeitos da estiagem no Estado. Ao todo, 14 municípios serão atendidos, totalizando um investimento de R$ 70 milhões. O secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, explicou, nesta quinta-feira (17/01), algumas das ações no Piauí.

"A tendência é que esse processo de ampliação da infraestrutura hídrica seja contínuo e beneficie cada vez mais os piauienses", ressaltou o secretário. De acordo com Francisco Teixeira, as obras da Adutora Padre Lira e do Projeto de Irrigação Marrecas Jenipapo serão implantadas naqueles municípios que mais sofrem com o período de estiagem. "Cerca de 80% do estado do Piauí tem o seu abastecimento por meio de água subterrânea, não é o caso da população que mora no semiárido", explicou.

Além do secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, participaram também da coletiva de imprensa, concedida aos jornalistas nesta quinta-feira, no auditório da Coordenadoria de Comunicação Social - CCOM, o coordenador de comunicação do Governo do Estado do Piauí, Fenelon Rocha; o superintendente da Caixa no Piauí, Emanuel do Bonfim Veloso Filho; o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Piauí, Pedro Calisto; e a representante da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Teresina, Mauriceia Lígia Neves.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, chegarão ao estado nesta sexta-feira (18/01) para visitar as obras do Sistema Adutor de Piaus I, localizado entre os municípios de São Julião e Pio IX.
 

Entenda as Ordens de Serviço - A Adutora Padre Lira tem extensão total de 50,5 km, com captação da barragem Jenipapo. Ao todo, 40 mil habitantes dos municípios Dom Inocêncio, Povoado Moreira e comunidades vizinhas serão beneficiadas.

O valor previsto para essa obra é de R$ 19,1 milhões e a data de conclusão é de 505 dias, após a assinatura da Ordem de Serviço. O Termo de Compromisso foi assinado em novembro de 2012 (Portaria Nº 613, de 14/11/2012).

Em relação à Ordem de Serviço para iniciar o Projeto de Irrigação localizado no assentamento Marrecas, no município de São João do Piauí, a obra já está licitada e prestes a ser iniciada, com execução direta pela Codevasf. Mais de 81 mil habitantes de São João do Piauí, Simplício Mendes, Dom Inocêncio, Campo Alegre do Fidalgo, Coronel José Dias, Socorro do Piauí, Ribeiro do Piauí, Nova Santa Rita, Paes Landim, Capitão Gervásio, Bela Vista, Pajeú do Piauí e João Costa, no Piauí, serão atendidos.

Serão investidos R$ 51 milhões nesta obra, que possibilitará a regularização da vazão do Rio Piauí a partir da barragem Jenipapo, com volume de armazenamento de 248 milhões de m3 de água. O projeto está inserido no Eixo 3 do Programa Mais Irrigação do Governo Federal e o prazo previsto para conclusão da obra é de um ano, após assinatura da Ordem de Serviço.


 
 
 


  

Nova Política Nacional de Irrigação incentiva desenvolvimento da agricultura irrigada no país

Uso eficiente de recursos hídricos para a irrigação, articulação intersetorial para desenvolvimento da agricultura irrigada e criação do Sistema Nacional de Informações sobre Irrigação. Estas são algumas das diretrizes estabelecidas
A nova Política Nacional de Irrigação, publicada na segunda-feira (14/01) no Diário Oficial da União, reforça as parcerias entre setores público e privado com o objetivo de ampliar a área irrigada no país.

A Lei 12787/2013 organiza o marco legal para a gestão de projetos públicos de irrigação, sendo a principal diretriz a indução à eficiência no uso de recursos hídricos para o setor. Além disso, reforça estratégias para o desenvolvimento da agricultura irrigada, visando ao aumento da produtividade, de forma sustentável, e a redução de riscos climáticos para agropecuária.

De acordo com o secretário Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair, agora, com as mudanças, os projetos públicos e privados de irrigação poderão receber incentivos. “Principalmente nas regiões com os menores indicadores de desenvolvimento social”, acrescentou.

Entre os instrumentos instituídos pela nova Lei estão o Conselho Nacional de Irrigação para atuar na discussão e fortalecimento da Política Nacional, o Sistema Nacional de Informações sobre Irrigação, que vai subsidiar as decisões referentes à gestão de políticas e projetos do setor, e os Planos de Irrigação. Eles vão orientar o planejamento da Política Nacional.

Com isso, a expectativa é ampliar a área irrigada no Brasil, atualmente de 5,5 milhões de hectares. “O potencial do país permite alcançar cerca de 30 milhões de hectares”, reforçou Orair.

A Lei vai permitir a caracterização como de utilidade pública a construção de barragens e açudes para uso na irrigação. Fortalece ainda a disponibilização de crédito rural para viabilizar a aquisição de equipamentos de irrigação. Estes vão contribuir para o uso eficiente dos recursos hídricos. Além disso, incentiva a formação e a capacitação de recursos humanos para o setor, e prevê a articulação do Ministério da Integração Nacional e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MI/MDA) para assistência técnica rural a agricultores irrigantes.

Tramitação - A Lei 12.787/2013 é proveniente do Projeto de Lei do Senado (PLS) 229/95. Na Câmara dos Deputados, o assunto foi tratado no Projeto de Lei 6.381/05. A versão original da proposição foi apresentada em agosto de 1995, como conclusão parcial dos trabalhos da Comissão Especial para o Desenvolvimento do Vale do São Francisco. A comissão foi criada no Senado para discutir políticas, programas e estratégias para o desenvolvimento da região que margeia o Rio São Francisco nos estados de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.

Colheita de arroz e cana no Perímetro Irrigado do Boacica movimenta quase R$ 13 milhões no Baixo São Francisco alagoano

A colheita das safras 2012/2013 de arroz e de cana-de-açúcar no Perímetro Irrigado do Boacica, mantido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no município de Igreja Nova (AL), movimenta em torno de R$ 12,7 milhões no Baixo São Francisco alagoano.

Com a assistência técnica e extensão rural (Ater) implantada pela Codevasf em 2012, a projeção é que sejam colhidos 14 mil toneladas de arroz e 76 mil toneladas de cana-de-açúcar, superando a produção da safra 2011/2012. Além de gerar renda para 619 famílias de agricultores familiares, a safra agrícola também está promovendo a solidariedade entre agricultores do Baixo São Francisco e de outras regiões como o agreste alagoano, que têm recebido doação de palhas de arroz para alimentação do gado durante o período de estiagem prolongada.

Amadeu Manuel dos Santos, 64 anos, é agricultor do povoado Ponta da Serra, no município de Olho D'Água Grande, agreste alagoano, onde cria gado com a família. Ele é um dos beneficiados pela doação da palha do arroz colhido pelos irrigantes do Boacica e vê no Baixo São Francisco uma salvação para não perder todo o rebanho. “Nossa sorte é o Baixo São Francisco. Se não fosse essa palha, como iria alimentar meu gado? A situação lá está muito difícil, já perdi muitos animais. Sempre os amigos fornecem a palha quando pedimos nesse ato solidário e somos bem servidos pelo pessoal do Boacica. Quando a seca aperta, a gente corre para cá”, afirmou o agricultor durante o carregamento do caminhão com as palhas.

“Quando a seca assola, os agricultores vêm nos procurar. Tem gente que vende um caminhão de palha de arroz até por R$ 25,00. Mas eu prefiro dar a palha para alimentar o gado das famílias que sofrem sem água”, explicou o irrigante Aírton Maurício, que possui lote no Perímetro do Boacica, no qual planta arroz. 
Ele ainda está em processo de colheita, mas já avalia como muito bom o resultado da safra. “Esse ano, a safra foi boa mesmo. E o arroz, que está com um preço 50% maior que no ano passado, vai ajudar a melhorar a renda do agricultor do Boacica. A assistência técnica que tivemos melhorou muito nosso trabalho com aumento da produção. Eles sempre nos orientam e esse ano trouxeram uma diferença”, declarou.
 
SAFRAS 2012/2013

Segundo o engenheiro agrônomo José Célio Leite Araújo, coordenador da empresa contratada pela Codevasf para prestar assistência técnica e extensão rural (Ater) aos agricultores irrigantes dos perímetros Boacica e Itiúba, as projeções realizadas por sua equipe apontam para um aumento na produção de arroz e cana-de-açúcar e no incremento na produtividade média dessas safras produzidas no Boacica. Os indicadores preliminares demonstram um incremento de mais de 10% na produtividade média apenas na safra de arroz em relação ao desempenho do ano passado, numa área plantada de 2 mil hectares. A previsão é que a produtividade média do arroz seja de 7 toneladas por hectare (t/ha), contra 6,36 t/ha registrada na safra passada.

Caso essas projeções sejam confirmadas, a safra 2012/2013 de arroz do Boacica terá um valor de produção de cerca de R$ 7 milhões com uma produção de 14 mil toneladas de grãos, o que representará um incremento na produção de quase 44%, na comparação com a produção na safra 2011/2012, que foi de cerca de 9.790 toneladas de grãos. Na safra atual, houve ainda um aumento na área plantada de arroz, que passou de 1.557 hectares para 2 mil hectares, explicada pelo crescimento de agricultores que optaram por produzir duas safras, uma seguida da colheita da outra. Iniciada em novembro do ano passado, a previsão é que seja finalizada em abril deste ano.

A safra 2012/2013 de cana-de-açúcar do Perímetro do Boacica também apresentará um aumento significativo em relação à safra passada. É o que afirma a Ater, que espera, ao final da colheita, um incremento de quase 24% na produtividade média de toneladas por hectare para esse produto, numa área plantada de 950 hectares. Caso esses números sejam confirmados, o valor de produção dessa safra será de aproximadamente R$ 5,7 milhões quando estiver finalizada a colheita no próximo mês de março, que resultará na produção de 76 mil toneladas de cana, com um aumento de mais de 70% na produção. A área plantada de cana também experimentou um aumento, passando de 844 hectares na safra passada para 950 hectares atualmente. O plantio da próxima safra de arroz no Boacica deve ter início em outubro deste ano. Já o plantio da safra 2013/2014 de cana terá início entre maio e junho.

A Ater prevê uma produtividade média de 80 toneladas por hectare na safra de cana-de-açúcar, contra 64,66 t/ha colhidas na safra 2011/2012 do Perímetro do Boacica. Mas alguns agricultores obtiveram uma produtividade média maior, como é o caso de José Aldo dos Santos, que planta arroz e cana. “Tenho colhido uma média de 100 t/ha de cana. Nos próximos dias, devo finalizar também a colheita do arroz”, comemorou.

O engenheiro agrônomo José Célio Leite Araújo afirma ainda que o bom preço da tonelada de arroz, que hoje está em torno de R$ 615,00, também está animando os agricultores do Boacica para o plantio de uma segunda safra. “Observamos que houve um aumento de 50% no valor da tonelada de arroz, quando comparamos com o preço de venda na safra 2011/2012, que era de R$ 410,00. Como a safra foi plantada e colhida no período correto este ano, muitos agricultores estão investindo numa segunda safra de arroz, aproveitando a estiagem prolongada. Assim, eles aproveitaram a infraestrutura de irrigação do perímetro para a nova safra”, apontou.

Atualmente a semente utilizado no plantio de arroz do Boacica é a EPAGRI 113, conhecida popularmente por “Tio Taka”. Essa variedade substituiu o Formoso, que já era utilizado no Boacica há várias safras.
As safras de arroz e de cana já têm destino certo. A maior parte do arroz vai para os estados de Sergipe, Pernambuco, Bahia e Ceará. Já a safra de cana é destinada às agroindústrias da região do Baixo São Francisco alagoano. Além da produção de arroz e da cana-de-açúcar, alguns lotes de agricultores irrigantes do Perímetro Irrigado do Boacica também desenvolvem a piscicultura com criação de peixes em viveiros escavados e a policultura com o plantio de banana, laranja e coco.

De acordo com o superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Luiz Alberto Moreira, as projeções de sucesso para as safras 2012/2013 do Perímetro do Boacica devem-se a soma de três fatores: o trabalho de sucesso da assistência técnica e extensão rural, a dedicação dos agricultores irrigantes e a parceria com o Governo de Alagoas na distribuição de sementes. “Com a contratação da Ater, obtivemos um salto de qualidade junto aos agricultores do Boacica. Os técnicos que atuam em nossos perímetros irrigados são altamente capacitados e comprometidos com resultados cada vez melhores. Eles orientam e trocam experiência com o homem do campo. E essa sinergia tem dado grãos de qualidade. Agora queremos investir no aumento da produtividade, mas nosso foco também deve ser a melhoria da qualidade do arroz e da cana-de-açúcar produzidos no Baixo São Francisco alagoano. Destaco ainda como fator de sucesso a extrema dedicação dos agricultores ao trabalho para esta safra. São eles o fator essencial para este sucesso.
E não poderíamos esquecer que sem a parceria do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Agrário, esses resultados poderiam ficar comprometidos”, declarou.

Para o gerente regional de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf em Alagoas, o engenheiro agrícola Geraldo Mota, os resultados projetados para essas safras refletem também os investimentos realizados pela Codevasf nos perímetros públicos de irrigação mantidos pela companhia no estado e também ao trabalho dos agricultores irrigantes. “Hoje a Codevasf mantém em Alagoas três perímetros irrigados, o Boacica em Igreja Nova, o Itiúba em Porto Real do Colégio e do Marituba em Penedo, que geram de 1.919 empregos diretos e beneficiam um universo de 9.595 mil agricultores familiares. Para cada hectare irrigado, são gerados um emprego direto e três indiretos. Somente com o pagamento do consumo da energia elétrica utilizada nos sistemas de irrigação e drenagem, com os custos de operação e manutenção desses sistemas, na disponibilização da assistência técnica e extensão rural e com os serviços de vigilância na estrutura dos perímetros, a Codevasf investiu no ano passado cerca de R$ 4 milhões para fortalecer a agricultura familiar no Baixo São Francisco alagoano. Assim essas projeções são frutos desses investimentos e do trabalho incessante dos agricultores familiares desses perímetros irrigados”, pontuou.

O gerente regional ainda acrescentou que para 2013 estão previstos investimentos da Codevasf na ordem de R$ 8 milhões nos perímetros irrigados, que serão utilizados na manutenção da infraestrutura de drenagem e irrigação, em reparos nos canais de drenagem e irrigação, nas estações de bombeamento, nas redes elétricas, na conservação de estradas, na manutenção da Ater, no custeio da energia elétrica e com a operações e manutenção dos perímetros.”Todo esse apoio e investimentos realizados pela Codevasf têm se refletido em uma melhora da qualidade de vida dos agricultores e seus familiares, na dinamização da economia local e estadual e no combate ao mito do êxodo rural sem fim tão falado no Brasil em todos os tempos”, declarou o engenheiro agrícola da Codevasf Geraldo Mota.


SEGUNDA SAFRA DE ARROZ 2012/2013

A estiagem prolongada no Nordeste brasileiro tem gerado prejuízo para muitos agricultores da região do semiárido. Por outro lado, a escassez de chuva também gera expectativa de aumento na produção de arroz no Baixo São Francisco alagoano. Com a ampliação do período de estiagem, que normalmente tem início em setembro e vai até fevereiro do ano seguinte, muitos agricultores irrigantes do Perímetro do Boacica estão apostando no plantio de uma segunda safra, esperando que o período sem chuva se prolongue até abril.

Edinê Antônio Ribeiro é um dos agricultores do Boacica que fazem essa aposta. “O preço do arroz está muito bom, se comparado com o ano passado, e a produção tem dado grande resultado. Temos uma perspectiva de melhoria de renda de nossas famílias. Já colhi a primeira safra de um dos lotes e estou preparando a terra para a segunda safra. Há mais ou menos cinco anos, foi a última vez que tinha feito uma segunda safra. Quando tem uma sequência de enxurrada, não dá para pensar nisso. Esse ano, com a estiagem, muita gente vai tentar assim como eu fazer duas safras. O agricultor tem que tentar para ver se dá certo”, defendeu.


Fonte: CODEVASF

Piauí: novidades sobre o projeto de irrigação Marrecas-Jenipapo

 
Na presença da presidenta Dilma Rousseff será assinada nesta sexta-feira (18), no município de São Julião (PI), a 386 km de Teresina, ordem de serviço para início das obras de infraestrutura do projeto de irrigação Marrecas-Jenipapo, que será implantado sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A assinatura faz parte da programação da visita da presidenta ao Piauí.

As obras do Marrecas-Jenipapo contemplam investimentos de R$ 46,5 milhões, oriundos do Programa Mais Irrigação – Eixo 3 – Projeto de Interesse Social. A empresa contratada está encarregada de implantar toda a parte de infraestrutura hídrica do projeto, como estações de bombeamento, canais e elevatórias. O prazo previsto para execução das obras é de 900 dias.

O projeto de irrigação fica localizado no assentamento Marrecas, distante 31 km da sede do município de São João do Piauí e 499 km da capital Teresina. Ele prevê captação de água com vazão de 1,23m³/s do rio Piauí para irrigar mil hectares distribuídos em 200 lotes familiares de cinco hectares.

Com o projeto, estima-se que 200 empregos diretos e 600 indiretos sejam criados; que a produção agrícola do município mais que triplique, subindo de 5.684 toneladas para 17.584 toneladas; a renda média anual do agricultor familiar salte de R$ 822,06 para R$ 5.427,57; e uma população de 81.136 habitantes seja beneficiada nos 13 municípios da região: São João do Piauí, Simplício Mendes, Dom Inocêncio, Campo Alegre do Fidalgo, Coronel José Dias, Socorro do Piauí, Ribeiro do Piauí, Nova Santa Rita, Paes Landim, Capitão Gervásio, Bela Vista, Pajeú do Piauí e João Costa.

Os investimentos poderão transformar o Piauí em um dos grandes produtores de frutas da região Nordeste, especialmente de uva, devido às condições favoráveis de solo, água e sol, indispensáveis para uma produção de qualidade. Os mil hectares implantados em Marrecas-Jenipapo serão para a produção de uva, acerola, goiaba, mamão, melancia, banana, abacaxi e melão, entre outras frutas. Hoje, 75 famílias vivem exclusivamente da produção de frutas no assentamento. Com a implantação desse projeto, outras 200 famílias também começarão a produzir.
Mais Irrigação - Lançado em novembro de 2012 pela presidenta Dilma Rousseff, o Mais Irrigação, que é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI), prevê investimentos de R$ 10 bilhões – R$ 3 bilhões em recursos públicos, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), e R$ 7 bilhões em recursos privados. Dos 66 projetos incluídos no programa, 32 estão a cargo da Codevasf, totalizando 350 mil hectares e recursos de R$ 1,6 bilhão.

Dentro do Mais Irrigação, o Piauí será contemplado com R$ 275,7 milhões em investimentos destinados ao aumento da produtividade das áreas irrigadas e ao apoio à agricultura familiar. Do montante de recursos previstos para o estado, R$ 49,7 milhões serão voltados a dois projetos sob a responsabilidade da Codevasf, que estão incluídos em dois dos quatro eixos do Programa.
Na manhã da quinta (17), o superintendente da Codevasf no Piauí, Valdiney Amorim, falou sobre os investimentos do Mais Irrigação no estado para o programa Bom Dia, Piauí, da TV Clube, afiliada da rede Globo. 




Fonte: CODEVASF


Nova Política Nacional de Irrigação substitui diretrizes em vigor há 34 anos

A agricultura irrigada volta a ganhar força com a entrada em vigor ontem (14) da nova Política Nacional de Irrigação, que substitui diretrizes implementadas por lei há quase 34 anos.

O objetivo da norma é incentivar a ampliação da área agrícola que utiliza a técnica, bem mais produtiva e menos sujeitas aos riscos climáticos. “Em Mato Grosso, por exemplo, com a agricultura de irrigação, algumas culturas já dão três safras por ano”, explica o secretário nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair. 
Secretário Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair 
Ainda segundo o secretário, 20% da área agricultada brasileira são irrigados, mas a expectativa é dobrar esse percentual nos próximos seis anos. Atualmente, só 5,5 milhões de hectares são irrigados, mas o potencial é bem maior: cerca de 30 milhões de hectares.  A antiga Política Nacional de Irrigação era de 25 de junho de 1979 e permaneceu praticamente a mesma ao longo dos anos, apesar das inovações tecnológicas da agricultura e dos novos parâmetros do setor público nacional.

O otimismo na ampliação da agricultura irrigada, que tem a cana-de-açúcar, soja, laranja, o arroz e milho como principais produtos, vem dos incentivos fiscais previstos a partir de agora, entre outras ações incluídas na política, como isenções fiscais de PIS e Confins para a compra de  equipamentos de irrigação e estímulos à contratação de seguro rural por produtores  da agricultura irrigada.

A nova lei vai beneficiar tanto o agricultor familiar como o grande produtor com facilidades consideradas importantes, a exemplo da classificação como obra de utilidade pública dos açudes e reservatórios a serem construídos para uso em irrigação. Essa classificação, que já era dada para reservatórios de hidrelétricas e mineradoras, facilita o processo de licenciamento ambiental e outorga da obra.

Outra novidade é a criação do Conselho Nacional de Irrigação. O órgão deve ser lançado em junho, durante o Seminário Nacional da Agricultura Irrigada, que vai ocorrer em Belo Horizonte. O colegiado será um órgão de assessoramento composto por diversas instituições  públicas e privadas. “A ideia é  discutir os problemas e encontrar as respostas necessárias para a agricultura irrigada no país”, explicou o secretário Guilherme Orair.

A lei também prevê a criação de um sistema nacional de informações de apoio à agricultura irrigada. Depois que o sistema for implantado, o governo vai  ter um diagnóstico da agricultura irrigada no país, com dados de área utilizada e produtos que estão mais em alta, por exemplo. Para o produtor, o sistema vai trazer informações variadas, que vão desde a previsão de tempo e da situação de estradas até a cotação, em diferentes regiões do país, dos produtos que cultiva.


Fonte:  Agência Brasil


ATA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO FÓRUM AGRICULTURA IRRIGADA

ATA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO FÓRUM AGRICULTURA IRRIGADA




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Mais Irrigação: Codevasf investe R$ 49,7 milhões no Piauí

 Mais Irrigação: Codevasf investe R$ 49,7 milhões no Piauí

A expansão da agricultura irrigada no país é uma das principais metas do Mais Irrigação, programa do Governo Federal que vai contemplar o Piauí com R$ 275,7 milhões em investimentos destinados ao aumento da produtividade das áreas irrigadas e ao apoio à agricultura familiar. Do montante de recursos previstos para o estado, R$ 49,7 milhões são destinados a dois projetos sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). 

Coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, os projetos do Mais Irrigação executados pela Codevasf no Piauí incluem a expansão da área irrigada no perímetro Marrecas-Jenipapo, no município de São João do Piauí, com investimentos na ordem de R$ 49 milhões; e a realização de estudos e projetos no valor de R$ 700 mil visando à criação de uma carteira para implantação do Projeto de Irrigação de Salinas, nos municípios de Oeiras e São Francisco do Piauí.

O Piauí está incluído nos quatro eixos do programa Mais Irrigação. A Codevasf atua em duas destas frentes. No eixo 3, de Agricultura Familiar e Pequenos Irrigantes, os pequenos e médios produtores familiares são os beneficiados com apoio e incentivos para produzirem de forma eficiente. O objetivo é gerar emprego, renda e qualidade de vida, além de garantir mercado, assistência técnica e preço justo. O projeto atendido nesse eixo é o Marrecas-Jenipapo. A área experimental de fruticultura já representa uma melhoria de vida para os irrigantes da região.

O projeto Marrecas-Jenipapo prevê captação de água com vazão de 1,23m³/s do rio Piauí para irrigar 200 lotes familiares de 5,0 ha. Com o projeto, estima-se que 200 empregos diretos e 600 indiretos sejam criados; a produção agrícola do município suba de 5.684 toneladas para 17.584 toneladas; a renda média anual aumente de R$ 822,06 para R$ 5.427,57; e uma população de 81.136,0 habitantes seja beneficiada nos 13 municípios da região: São João do Piauí, Simplício Mendes, Dom Inocêncio, Campo Alegre do Fidalgo, Coronel José Dias, Socorro do Piauí, Ribeiro do Piauí, Nova Santa Rita, Paes Landim, Capitão Gervásio, Bela Vista, Pajeú do Piauí e João Costa.

O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, afirma que a participação da agricultura familiar e dos pequenos irrigantes está assegurada no Mais Irrigação. “O programa garante que no mínimo 25% da áreas irrigadas para estes novos projetos, para esta nova modelagem da irrigação com a participação da iniciativa privada, terão integração com o pequeno agricultor, as cooperativas e os pequenos irrigantes”, explica.

Os investimentos poderão transformar o estado em um dos grandes produtores de frutas da região Nordeste, especialmente de uva, devido às condições favoráveis de solo, água e sol, indispensáveis para uma produção de qualidade. Segundo o gerente regional de empreendimentos de irrigação da Codevasf no Piauí, Maximiliano Saraiva, o apoio da empresa aos pequenos e médios agricultores tem gerado bons resultados.

“A Codevasf apoia a associação de produtores da região e dá assistência técnica à unidade de beneficiamento de frutas que já está implantada. O projeto em Marrecas-Jenipapo vai promover uma grande demanda de produção e aumentar a arrecadação do município”, explica Maximiliano.

Os mil hectares que serão implantados em Marrecas-Jenipapo serão para a produção de uva, acerola, goiaba, mamão, melancia, banana, abacaxi e melão, entre outras frutas. Hoje, 75 famílias vivem exclusivamente da produção de frutas no assentamento. Com a implantação de mais mil hectares, outras 200 famílias também começarão a produzir.

A presidente da Associação de Irrigantes do Assentamento Marrecas, Maria José Araújo, pontua que a ampliação do projeto de irrigação em São João do Piauí vai ser de grande importância tanto para as famílias produtoras quanto para o município. “O aumento da produção de frutas vai gerar mais renda para o assentamento e melhorar muito a vida da comunidade. O projeto Marrecas-Jenipapo vai ser conhecido não só no nosso município, mas em todo o Brasil”, conclui Maria José.

O outro eixo atendido pela Codevasf no Piauí contempla a elaboração de Estudos e Projetos (eixo 4) visando à criação de uma carteira para implantação de perímetros irrigados. O investimento da Companhia neste eixo é de R$ 700 mil para o perímetro de Salinas. O projeto abrange uma área de 2 mil hectares e está na fase de realização de estudos prévios.

O superintendente de Agricultura Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Piauí, Carlos Domingos, afirma que o Mais Irrigação vai alavancar a fruticultura irrigada do Estado. “Esse é um grande projeto que vai aumentar a área irrigada da região, gerar emprego e renda”.


O programa Mais Irrigação

Lançado em novembro de 2012 pela presidenta Dilma Rousseff, o Mais Irrigação prevê investimento de R$ 10 bilhões – R$ 3 bilhões em recursos públicos, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), e R$ 7 bilhões em recursos privados. O programa – executado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) e pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) – atende 66 projetos em 16 estados.

A Codevasf, empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional (MI), é responsável por 32 projetos em sete estados: Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Sergipe. O valor investido pela Companhia nesses projetos ultrapassa R$ 1,6 bilhão, o que representa mais de 50% dos recursos públicos do Mais Irrigação. Dos 538 mil hectares do programa, 350 mil ha (65%) estão sob responsabilidade da Codevasf.

O Mais Irrigação inclui o pequeno e o médio agricultor na cadeia produtiva, garantindo mercado, assistência técnica e preço justo. Os projetos envolvidos nos quatro eixos do programa têm como vocação a produção de biocombustíveis, fruticultura, produção de leite, carne e grãos.

Além de apoiar a agricultura familiar e os pequenos irrigantes, os resultados a serem alcançados pelo Mais Irrigação estão os de maximizar a ocupação e aumentar a produtividade das áreas irrigadas; fazer uso da água de forma eficiente e sustentável; e estabelecer parcerias com o setor privado.


Fonte:CODEVASF


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