Oferta de água usada na irrigação das lavouras está menor. Cenário preocupa porque a fruta é exportada e o mercado é exigente.
A produção de melão está menor no Rio Grande do Norte. Os fracos períodos chuvosos dos últimos três anos reduziram a oferta de água usada na irrigação das lavouras.
Uma fazenda, que fica em Tibau, é a maior produtora de melão do estado. São quase 5 mil hectares plantados com a fruta e a produção anual gira em torno de 170 mil toneladas, mas este ano deve ser menor.
Segundo o Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte esta foi a mesma redução que ocorreu em outras propriedades da região. Todas enfrentam o mesmo problema com a água que vem de poços artesianos e está salobra, ou seja, cheia de sais que a tornam salgada, e em grau muito elevado, provoca perdas no cultivo.
Para que a fazenda continue produzindo, vários investimentos em tecnologia foram realizados.
A preocupação é porque a fruta é exportada e o mercado é bastante exigente. O melão vai para países da América do Norte, Europa e Ásia e está ganhando ainda mais espaço. Os primeiros carregamentos de melão para o Chile saíram agora no final de agosto.
De agosto até agora, foram exportadas 11 mil toneladas de melão. Os potiguares foram os primeiros no Brasil a conseguir o acordo fitossanitário para exportar a fruta para o país Sul Americano. A abertura de um novo mercado traz boas expectativas para os produtores locais porque aumentam as chances de negociações com outros países da América.
Fonte: Globo Rurual
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