A Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit) será realizada este ano no período de 24 a 26 de setembro, em Mossoró, no campus da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), no Rio Grande do Norte. A mudança da data do evento para coincidir com a safra e o novo perfil da Expofruit foram tratados em audiência do diretor geral do DNOCS, Emerson Fernandes Daniel Júnior, com o diretor presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX), Luiz Roberto Maldonato Barcelos, da Agrícola Formosa, e João Teixeira, da Frutacor.
Ao ser convidado a participar da Expofruit, Emerson Daniel destacou a importância do evento para o DNOCS. O Diretor Geral lembrou a contribuição da fruticultura nos perímetros do DNOCS para o aumento do PIB agrícola e a distribuição de riqueza. De acordo com Luiz Barcelos, com a realização da Feira no período da safra será possível receber importadores e fornecedores para atividades de dia do campo, aproximando a Expofruit de quem produz e exporta.
O presidente da COEX informou que o setor frutícola, que tem como carro chefe o melão, movimenta US$ 100 milhões por ano e gera cerca de 120 mil postos de trabalho diretos e indiretos no polo produtor do Baixo Assu, Mossoró, Chapada do Apodi e Vale do Jaguaribe. Segundo Luiz Barcelos, na Expofruit são gerados negócios da ordem de US$ 12 milhões de dólares.
Em 2012, apenas dois perímetros irrigados que produzem fruticultura na região da chapada do Apodi, no Ceará, geraram uma receita de R$ 104, 916 milhões. A produção do projeto de irrigação Tabuleiros de Russas gerou um faturamento de R$ 59,958 milhões e a do perímetro irrigado Jaguaribe-Apodi movimentou receita de R$ 44,238. Há perspectiva de que os bons resultados sejam estendidos para o lado da Chapada do Apodi no Rio Grande do Norte, onde o DNCOS executa as obras do perímetro de irrigação Santa Cruz do Apodi, em Apodi, que irá ofertar 4 mil hectares na primeira etapa.
A Ufersa oferece o ambiente ideal para a Expofruit, avalia Luiz Barcelos, porque concentra os estudos e pesquisas voltados à demanda do setor produtivo. A Feira debate a cadeia produtiva da fruticultura no aspecto técnico, comercial, político e institucional; inclui exposição de equipamentos, serviços, insumos, novas tecnologias, seminários, rodadas de negócio e apresentação de trabalhos de pesquisa. O evento é coordenado pela COEX com parceria da Ufersa e Sebrae.
Fonte: Dnocs
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