Prejuízo nas lavouras de milho é grande, os pés não resistiram à seca. Produtores estão gastando mais com novos investimentos.
No noroeste de São Paulo, o tempo continua muito seco e os agricultores estão com dificuldade para irrigar as lavouras. Tem gente que já perdeu mais da metade da produção.
No distrito de Schmitt, em São José do Rio Preto, no córrego do Cedro, que corta o sítio da família de Nilton Alves, jamais foi possível ficar em pé bem no meio dele durante 30 anos.
O produtor rural nasceu e se criou no sítio e conta que quando era adolescente nadava e até pescava ali. Em 2001, Nilton conseguiu autorização do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) para usar água do córrego na irrigação da lavoura de milho, mas ele nunca esteve assim tão seco.
O reservatório com capacidade para armazenar até 1,5 milhão de litros de água está vazio e os pés de milho não resistiram a seca. Os seis hectares de área plantada, que deveriam render 60 toneladas, não deram nem 15. O prejuízo foi grande.
Diante dessa situação de falta de água, quem ainda está conseguindo retirar água de córregos e rios está tendo que fazer novos investimentos, caso de uma fazenda em Adolfo, região de Rio Preto.
Para conseguir irrigar os 400 mil pés de laranja, o produtor Ricardo Robles teve que ampliar a tubulação de sucção de água, um gasto que não estava previsto no orçamento.
O momento agora é de cautela, os agricultores precisam ficar atentos em relação ao desperdício.
Fonte: Globo Rural
Disponível em: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/07/falta-de-chuva-prejudica-irrigacao-das-lavouras-no-noroeste-de-sp.html
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