Fazenda em Mossoró exporta 60% da produção. Fruta vai principalmente para Inglaterra, Holanda, Espanha e Oriente Médio.
A falta de chuva não prejudica a safra de melão. As lavouras irrigadas têm garantido a boa produtividade da fruta no Rio Grande do Norte, maior produtor do país. A fazenda em Mossoró exporta 60% da produção principalmente para Inglaterra, Holanda, Espanha e Oriente Médio.
A fazenda de 22 mil hectares de Mossoró, a maior do estado, cultiva sete mil hectares de melão, com produção de 220 mil toneladas da fruta por ano. Um terço da colheita é mecanizada. O restante é feito de forma manual, o que não tem deixado os 300 colhedores sem trabalho já que o clima seco ajudou a produção. “Se tivesse chovendo a gente conseguiria no máximo a produção de 1,5 mil a 1,8 mil caixas por hectare. Hoje, a gente pode chegar a até 3 mil caixas”, diz o técnico agrícola Walmir de Souza.
Agora, no período de entressafra, a fazenda produz as variedades gália, cantalupe americano e melão amarelo, a preferida do mercado interno. As outras variedades são exportadas principalmente para Inglaterra, Holanda, Espanha e Oriente Médio. Este mês, o Brasil conseguiu fechar um acordo com o Chile, com o selo de área livre da mosca da fruta.
Hoje, a fazenda exporta 60% da produção. Mas tanto os melões que ficam no mercado interno quanto aqueles que vão para a exportação passam por um teste de qualidade para avaliar o teor de açúcar do fruto. O chamado brics tem que dar no mínimo 12.
“Nós tivemos um aumento gradativamente de 40% em relação ao ano passado. Hoje, a caixa do melão vale R$ 19 de retorno para a empresa. Então, podemos ver que a cada safra vem crescendo não só em termo de volume, mas de retorno de monetário”, explica o gerente de exportação da fazenda Marcellus Bezerra. O melão é cultivado em 12 propriedades da região de Mossoró.
Fonte: G1.com
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