Estudo, que tem milho como referência, quantifica diferença do retorno econômico entre diferentes sistemas de adubação.
Segundo estudos recentemente concluídos pelo Departamento de Irrigação e Hidráulica da Unesp, de Ilha Solteira, SP, há vantagens econômicas importantes para o agricultor que opta pela fertirrigação quando comparado com o sistema de adubação com trator.
De acordo com o professor Fernando Braz Tangerino Hernandez, que coordenou o estudo “Análise econômica da fertirrigação e adubação tratorizada em pivôs centrais considerando a cultura do milho”, a razão imediata é o retorno econômico, ou seja, maior lucro ao produtor, conseguido pela diminuição do custo de produção e ainda se pode aumentar a produtividade da cultura se aplicado um programa de adubação que leve em consideração a marcha de absorção de nutrientes pelas plantas. Outra vantagem se refere à menor compactação do solo, uma vez que teríamos tratores passando menos vezes sobre o solo.
Segundo Fernando Tangerino, em ambos os sistemas, tratorizado ou em fertirrigação, o total de nutrientes é o mesmo, o que muda é forma como é aplicado.
O levantamento revelou um aumento da receita líquida variando entre 5,7% e 10,8% em função da área irrigada pelo pivô central. “Quanto maior a área, maior a lucratividade e menor o tempo para se pagar o investimento no equipamento que faz a injeção de fertilizantes e outros químicos, que tem preço fixo, independe da área irrigada. A diferença na receita líquida é obtida pela diminuição dos custos da operação de adubação de cobertura tratorizada que é substituída pela fertirrigação que não demanda o uso do trator e os custos associados”, explica o professor.
Mais informações sobre os trabalhos podem ser obtidas nos seguintes links:
Fonte: Portal Dia de Campo
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