A área irrigável de 3.972 hectares é dividida em 199 lotes para pequenos produtores qualificados e outros 14 lotes empresariais.
O perímetro de Manuel Alves, localizado entre os municípios de Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins, região sudeste do Estado de Tocantins, é um dos maiores projetos de irrigação do País. Fruto de parceria do Ministério da Integração, por meio da Secretaria Nacional de Irrigação, com o Estado do Tocantins, o perímetro gera cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos. Somente em 2013, Manuel Alves contabilizou valor bruto de R$ 2,1 milhões.
O projeto de irrigação destina-se principalmente à exploração de fruticultura tropical. As boas propriedades do solo são favoráveis à implantação de diversas culturas. Por meio dos sistemas de irrigação por microaspersão, gotejamento e aspersão convencional, os produtores podem cultivar em todas as épocas do ano.
A área irrigável é de 3.972 hectares, divididos em 199 lotes para pequenos produtores qualificados e outros 14 lotes empresariais. O plantio de frutíferas é distribuído em banana, coco e abacaxi, mas há também o cultivo de culturas anuais, como melancia, mandioca e abóbora.
"O destaque de produção no nosso perímetro é a banana. Esperamos para este ano de 2014 uma média de quatro mil toneladas", afirma Delmácio Alves, engenheiro agrônomo e coordenador de assistência técnica do projeto. Segundo ele, a vantagem de alterar os métodos de irrigação é que ela aumenta o uso da área. "A uso correto da irrigação gera mais emprego e renda em uma área menor de cultivo. É como se a gente maximizasse o uso da terra. Isso tudo só é possível por causa da irrigação, que permite uma elevação do plantio e o cultivo o ano inteiro", completa.
Para o secretário nacional de Irrigação, Miguel Ivan, o impacto que a irrigação tem no desenvolvimento regional é fundamental para bons resultados. "O perímetro de Manuel Alves é mais um exemplo que a proposta do governo federal com o programa Mais Irrigação, de incrementar a irrigação nos mais diferentes Estados do Brasil, tem colhido bons resultados", afirma Miguel.
Segundo ele, a prioridade do crescimento dos projetos de irrigação é o impacto transformador na vida do homem do campo. "Estamos acostumados a pensar a irrigação do ponto de vista da infraestrutura, da disponibilidade hídrica e do aumento da produtividade agrícola em um contexto de sustentabilidade. Temos que pensar também que esses componentes têm um objetivo maior, que são os impactos na melhoria da renda das famílias no campo, e consequentemente a melhoria de suas vidas", destaca.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
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