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Encontros regionais discutem os desafios da agricultura até 2030

Uberaba sediou nesta terça-feira (18), no Salão Nobre da ABCZ, a primeira etapa, de um total de sete, do Encontro Regional de Construção da Agenda Estratégica da Agricultura de Minas Gerais. O objetivo é discutir os novos desafios e as estratégias para o desenvolvimento sustentável da agricultura mineira, e definir ações de apoio ao setor até 2030. Após os encontros, será elaborado um documento para nortear políticas públicas no campo.
Os próximos encontros serão promovidos no dia 19 em Unaí; dia 21 em Almenara; dia 24 em Montes Claros; dia 25 em Governador Valadares; dia 26 em Divinópolis; e dia 27 em Alfenas. “O primeiro objetivo é acabar com o pensamento do lançamento do Plano Safra de ano em ano. Queremos trazer planejamento, metas e discutir os cenários para anteciparmos desafios e para que a agricultura possa se desenvolver de forma sustentável. Se preocuparmos somente de ano em ano, quando acontece uma seca ou outra intempérie, o governo não tem nenhuma medida imediata que possa socorrer os produtores rurais. Por isso, nós temos que antecipar as ações, o que há para melhorar e o que é preciso fazer para os produtores”, disse o secretário de Agricultura de Minas, Zé Silva.
Entre os principais desafios citados pelo secretário está a segurança no campo, o abate clandestino de animais que prejudica a saúde pública e impede os produtores legalizados de venderem sua produção e obter renda, bem como a garantia de recebimento para aqueles que vendem leite. “Em Minas Gerais, nos últimos 10 anos, aumentamos 86% a safra e só 20% a área produtiva, o que nos preocupa porque não existem políticas públicas de longo prazo para o veranico que assola Minas e outros estados. Por isso, já estamos reunindo secretários estaduais de Agricultura, Ministério da Agricultura e ainda o de Desenvolvimento Agrário, a fim de sabermos quais medidas o governo terá que tomar imediatamente para solucionar a expectativa de uma grande safra e baixa renda dos agricultores”, afirma.
Uma das sugestões do presidente do Sindicato Rural de Uberaba, Romeu Borges de Araújo Júnior, é a criação de um fundo de reserva para catástrofes climáticas. “Minas Gerais foi modelo no país em levar energia monofásica ao campo. O problema hoje é a necessidade de investir em mais tecnologia em detrimento da atual, pois não há energia suficiente para, por exemplo, o bombeamento para a irrigação, o que compromete investimentos no campo. É preciso criar mais barramentos para a reserva de água, que nos momentos de crise permitem a irrigação”, ressalta.
Em apoio aos pequenos produtores mineiros, o Estado prevê a criação de projetos que contemplem demandas específicas. “Como, por exemplo, implantar um programa de frigoríficos regionais que vai facilitar a vida do pequeno pecuarista a abater seus animais e a vender para a merenda escolar, que é uma política pública. Além disso, facilitar a agregação de valor através da legislação sanitária e da agroindústria de pequeno porte, sem abrir mão da segurança alimentar”, destaca Zé Silva.
Questionado sobre a situação da Copervale, o secretário afirma ter dado apoio à cooperativa junto ao BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), sobre a demanda de um estudo solicitado pela atual gestão, mas afirma que até o momento não houve avanço.


Fonte: JM online (http://twixar.me/l73)

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