Por causa da falta de água, muitos sistemas de irrigação estão parados. Produtores estão segurando o plantio, à espera da volta da chuva.
O calor e a falta de chuva afetaram a produção de brócolis do Rio de Janeiro. Em Petrópolis tem agricultor que suspendeu o plantio de novas áreas porque o poço que armazena água da nascente para a irrigação está quase seco.
Tem chovido pouco e o calor é forte, mesmo na comunidade de produtores do Caxambú, que fica na parte alta de Petrópolis.
Em uma lavoura de brócolis, o sistema de irrigação está parado. A rega passou a ser manual e só está sendo feita de dois em dois dias.
O produtor José Carlos Vieira cultiva brócolis de cabeça e também o de rama, da variedade piracicaba. Como a planta gosta do frio, agora no verão, com a escassez de água, as flores nascem menores. O produtor precisa juntar muitos ramos para fazer um maço de brócolis.
O Rio de Janeiro é o maior produtor de brócolis do país, responde por 38% da safra. Na Região Serrana, a hortaliça é cultivada o ano todo, o que muda é o preço. O maço do brócolis comum, que José Carlos vende na feira no inverno por R$ 1, no verão sai a R$ 3. Apesar disso, ele conta que o custo de produção aumenta porque é preciso usar mais adubo e a produtividade cai muito com o calor.
A falta de água também prejudica o plantio. O produtor tem áreas que já deveriam ter sido cultivadas, mas ainda não foram por causa do clima. No adianta plantar se vai faltar água para irrigar a lavoura. O jeito é esperar.
“A solução seria partir para a produção em estufas, fazer um plantio protegido na época do verão”, explica Nelson Buarque, técnico agropecuário da Emater, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural.
Fonte: G1.com (http://twixar.me/Lv3)
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