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Ceará se destaca em infraestrutura hídrica

É incontestável o histórico de investimentos em infraestrutura hídrica no Ceará. Ao longo de décadas, a parceria entre União e governo estadual conseguiu dotar o estado de uma ampla rede de empreendimentos que seriam suficientes para atender os quase 9 milhões de habitantes, se não fosse a vulnerabilidade geoambiental da região. Bons exemplos são o açude Castanhão, concluído em 2003, e o recente Eixão das Águas, que desde 2012 garante o abastecimento da região metropolitana de Fortaleza, com 3,7 milhões de habitantes.
O Ministério da Integração Nacional, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vem investindo mais de R$ 3 bilhões no estado. Do total, R$ 2,3 bilhões são destinados a eixos de transferência hídrica e outras grandes obras, como o Cinturão das Águas e as barragens Fronteiras e Figueiredo. O esforço também inclui R$ 437 milhões do PAC Seca para construção de barragens de médio porte e adutoras que vão atender centros urbanos, além de R$ 547 milhões investidos em perímetros de irrigação, como o Baixo Acaraú e o Tabuleiro Russas.
Em paralelo, todas as tecnologias possíveis para mitigar os efeitos da estiagem e ampliar o acesso da população à água têm sido utilizadas pelo governo federal. O programa Água para Todos, voltado essencialmente ao atendimento de comunidades rurais difusas, investe no Ceará mais de R$ 890 milhões em instalação de cisternas, implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água e construção de barragens subterrâneas.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco, hoje com 52% de execução das obras, vai ampliar ainda mais a capilaridade da infraestrutura hídrica já existente e em construção. O empreendimento será concluído em 2015, num prazo de sete anos, perfeitamente compatível com sua dimensão e complexidade, sobretudo se comparado a outras experiências de transposição de águas pelo mundo.
Seja qual for o prognóstico de chuvas para a região do semiárido, o governo federal garante que não faltará apoio a estados e municípios para ações emergenciais em decorrência da seca. Neste âmbito, inclusive, o Ceará já recebeu 798 milhões em investimentos. Esta seca é uma das mais severas dos últimos 50 anos, mas este governo tem se notabilizado por ser o que mais investiu no semiárido brasileiro. Somados os investimentos do PAC, são mais de R$ 30 bilhões disponibilizados para infraestrutura hídrica, tanto em ações estruturantes de médio e longo prazo quanto em medidas imediatas para reduzir os efeitos da estiagem.


Fonte: O Povo (http://twixar.me/km3)

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