Codevasf realiza audiências públicas sobre Canal do Xingó nos dias 6 e 7 de novembro
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizará nos próximos dias 6 e 7 de novembro audiências públicas nos municípios de Paulo Afonso (BA) e Nossa Senhora da Glória (SE) para debater com a sociedade o licenciamento ambiental do projeto Canal do Xingó. Projetado para ter extensão aproximada de 300 quilômetros, o canal proverá água a sete municípios localizados nos estados de Sergipe e Bahia.
A realização das audiências integra o processo de licenciamento ambiental do canal. Elas estão sendo promovidas pela Codevasf e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em observância à legislação ambiental. Nos encontros serão discutidos o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIA) do projeto. Todos os interessados estão convidados a participar das audiências públicas, especialmente as populações dos municípios beneficiados: Santa Brígida e Paulo Afonso, na Bahia; e Canindé de São Francisco, Poço Redondo, Monte Alegre de Sergipe, Porto da Folha e Nossa Senhora da Glória, em Sergipe.
No dia 6 de novembro, a audiência será realizada às 18h30, em Paulo Afonso (BA), no auditório Memorial da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), localizado na rua Carlos Barenhauser. A Codevasf disponibilizará um ônibus para transportar os interessados do município de Santa Brígida (BA) até o local da audiência, em Paulo Afonso. O ônibus partirá da sede da prefeitura de Santa Brígida.
No dia 7, também às 18h30, a audiência ocorre nas instalações da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), localizada no km 3 da rodovia Engenheiro Jorge Neto, em Nossa Senhora da Glória (SE). Ônibus disponibilizados pela Codevasf transportarão os interessados dos municípios de Monte Alegre de Sergipe, Canindé do São Francisco, Poço Redondo e Porto da Folha, em Sergipe, até o local da audiência, em Nossa Senhora da Glória. Os ônibus partirão das sedes das prefeituras locais.
O Canal do Xingó bombeará água captada no rio São Francisco para os municípios sergipanos de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora da Glória, assim como para Paulo Afonso e Santa Brígida, na Bahia. Os recursos hídricos providos pelo canal servirão ao abastecimento humano e à inclusão produtiva. As obras serão financiadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e executadas em Regime Diferenciado de Contratações (RDC). A primeira etapa do projeto terá cerca de 130 quilômetros e beneficiará aproximadamente 70 mil pessoas.
Com vazão de até 36 metros cúbicos por segundo, o Canal do Xingó terá origem em Paulo Afonso, na Bahia. A água percorrerá por gravidade os primeiros 103 quilômetros do canal, até Poço Redondo, em Sergipe, na área do perímetro de irrigação Jacaré-Curituba – mantido pela Codevasf. As obras têm custo estimado de R$ 2,4 bilhões e serão executadas pela Codevasf.“O Canal do Xingó é muito importante para o estado do Sergipe, não apenas em termos de disponibilidade de água para consumo humano, mas também para a agricultura e a dessedentação animal. Na região que será beneficiada, em Sergipe, há uma grande concentração de assentamentos de reforma agrária que trabalham com a pecuária leiteira. A sustentabilidade da produção pecuária, que já dispõe de bom clima e de boa tecnologia, depende de água e forragem. O canal proporcionará sustentabilidade e beneficiará a produção, que é eminentemente familiar”, avalia Paulo Viana, superintende da Codevasf em Sergipe.
Fonte: CODEVASF
A realização das audiências integra o processo de licenciamento ambiental do canal. Elas estão sendo promovidas pela Codevasf e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em observância à legislação ambiental. Nos encontros serão discutidos o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIA) do projeto. Todos os interessados estão convidados a participar das audiências públicas, especialmente as populações dos municípios beneficiados: Santa Brígida e Paulo Afonso, na Bahia; e Canindé de São Francisco, Poço Redondo, Monte Alegre de Sergipe, Porto da Folha e Nossa Senhora da Glória, em Sergipe.
No dia 6 de novembro, a audiência será realizada às 18h30, em Paulo Afonso (BA), no auditório Memorial da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), localizado na rua Carlos Barenhauser. A Codevasf disponibilizará um ônibus para transportar os interessados do município de Santa Brígida (BA) até o local da audiência, em Paulo Afonso. O ônibus partirá da sede da prefeitura de Santa Brígida.
No dia 7, também às 18h30, a audiência ocorre nas instalações da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), localizada no km 3 da rodovia Engenheiro Jorge Neto, em Nossa Senhora da Glória (SE). Ônibus disponibilizados pela Codevasf transportarão os interessados dos municípios de Monte Alegre de Sergipe, Canindé do São Francisco, Poço Redondo e Porto da Folha, em Sergipe, até o local da audiência, em Nossa Senhora da Glória. Os ônibus partirão das sedes das prefeituras locais.
O Canal do Xingó bombeará água captada no rio São Francisco para os municípios sergipanos de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora da Glória, assim como para Paulo Afonso e Santa Brígida, na Bahia. Os recursos hídricos providos pelo canal servirão ao abastecimento humano e à inclusão produtiva. As obras serão financiadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e executadas em Regime Diferenciado de Contratações (RDC). A primeira etapa do projeto terá cerca de 130 quilômetros e beneficiará aproximadamente 70 mil pessoas.
Com vazão de até 36 metros cúbicos por segundo, o Canal do Xingó terá origem em Paulo Afonso, na Bahia. A água percorrerá por gravidade os primeiros 103 quilômetros do canal, até Poço Redondo, em Sergipe, na área do perímetro de irrigação Jacaré-Curituba – mantido pela Codevasf. As obras têm custo estimado de R$ 2,4 bilhões e serão executadas pela Codevasf.“O Canal do Xingó é muito importante para o estado do Sergipe, não apenas em termos de disponibilidade de água para consumo humano, mas também para a agricultura e a dessedentação animal. Na região que será beneficiada, em Sergipe, há uma grande concentração de assentamentos de reforma agrária que trabalham com a pecuária leiteira. A sustentabilidade da produção pecuária, que já dispõe de bom clima e de boa tecnologia, depende de água e forragem. O canal proporcionará sustentabilidade e beneficiará a produção, que é eminentemente familiar”, avalia Paulo Viana, superintende da Codevasf em Sergipe.
Fonte: CODEVASF
Codevasf investe em modernização da produção no semiárido pernambucano
A produção de mais de 2,3 mil famílias estabelecidas no perímetro de irrigação Senador Nilo Coelho - inclusive na área Maria Tereza -, em Petrolina, semiárido pernambucano, será otimizada e modernizada. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), responsável pela gestão dos projetos, acaba de contratar serviços de integração e atualização tecnológica dos sistemas de automação do perímetro, implantação de novo sistema de acionamento de comportas que regulam o nível dos canais principais, além da implantação de sistema motorizado para as comportas para os canais secundários.
O investimento é de R$ 5,5 milhões, recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no âmbito do Mais Irrigação - programa coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e executado pela Codevasf em sua área de atuação.
O gerente regional de irrigação da Codevasf, José Costa, informou que essas mudanças garantirão mais eficiência energética e hídrica ao Nilo Coelho.“Nos últimos anos, a Codevasf vem investindo mais de R$ 80 milhões na reabilitação do Nilo Coelho, Maria Tereza e Bebedouro. Com essas ações, os perímetros estão ganhando nova vida”, disse.
Estes novos contratos reforçarão as ações da Companhia executadas em 2012, como a implantação de cerca de 100 km de drenos no perímetro, restauração dos motores da estação de bombeamento principal do Nilo Coelho, em Sobradinho, aquisição de novos motores e bombas para as estações secundárias, dentre outras ações.Além disso, a Codevasf avançou na elaboração do novo plano diretor, que deve ficar pronto até o final do ano, e pavimentou os principais acessos de todas as agrovilas do perímetro.
Fonte: CODEVASF
O investimento é de R$ 5,5 milhões, recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no âmbito do Mais Irrigação - programa coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e executado pela Codevasf em sua área de atuação.
O gerente regional de irrigação da Codevasf, José Costa, informou que essas mudanças garantirão mais eficiência energética e hídrica ao Nilo Coelho.“Nos últimos anos, a Codevasf vem investindo mais de R$ 80 milhões na reabilitação do Nilo Coelho, Maria Tereza e Bebedouro. Com essas ações, os perímetros estão ganhando nova vida”, disse.
Estes novos contratos reforçarão as ações da Companhia executadas em 2012, como a implantação de cerca de 100 km de drenos no perímetro, restauração dos motores da estação de bombeamento principal do Nilo Coelho, em Sobradinho, aquisição de novos motores e bombas para as estações secundárias, dentre outras ações.Além disso, a Codevasf avançou na elaboração do novo plano diretor, que deve ficar pronto até o final do ano, e pavimentou os principais acessos de todas as agrovilas do perímetro.
Fonte: CODEVASF
SemiáridoShow 2013
Desde 2006 vem sendo realizado em Petrolina-PE o maior evento voltado para a agricultura familiar do Nordeste brasileiro. Inicialmente com o nome de Agrishow Semiárido, nas duas primeiras edições, e a partir de 2009 com o nome definitivo de SemiáridoShow, a feira tem se tornado referência, especialmente para a agricultura dependente de chuva e representa uma oportunidade de levar aos agricultores da região as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, outras instituições de Pesquisa & Desenvolvimento e Organizações não Governamentais, oferecendo alternativas e estratégias de convivência com o Semiárido, a fim de que os agricultores possam manejar os recursos naturais locais de forma mais eficiente, mesmo em época de seca prolongada.
O evento busca divulgar e ampliar o acesso às informações, tecnologias, produtos e serviços que visam promover a inclusão da Agricultura Familiar no processo de desenvolvimento da região Semiárida brasileira, contribuindo para o fortalecimento da proposta de convivência com o Semiárido, para geração de emprego e renda, e para a redução da miséria na região, onde há uma grande concentração de famílias que vivem em situação de extrema pobreza, especialmente no meio rural. Na sua organização, desde 2011 foi estabelecida uma parceria entre a Embrapa e o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), Organização não Governamental que tem prestado relevantes serviços aos agricultores familiares nos últimos 20 anos, e, tendo em vista o grande sucesso que obteve, a parceria se consolidou, sendo mantida para uma nova realização em 2013.
A realização do SemiáridoShow tem foco nas potencialidades da região Semiárida, observando o enorme acervo de inovações técnicas e sócio-organizativas, objetivando oferecer produtos e ideias que refletem tanto a convivência quanto os caminhos para efetivação do desenvolvimento regional, fortalecendo a Agricultura Familiar do Semiárido e contribuindo para a redução da pobreza na região.
O evento será locado em uma área de 20 hectares, sendo 08 hectares destinados ao segmento estático, com montagem de estandes para exposição e divulgação das instituições que participam da feira, além de abrigar um espaço para a realização de minicursos, palestras e uma feira de Economia Solidária. Nos 12 hectares restantes da área, serão implantadas Unidades Demonstrativas das tecnologias produzidas nas Unidades da Embrapa e em outras instituições de Pesquisa & Desenvolvimento, e realizadas apresentações e demonstrações de campo destas tecnologias, produtos e serviços, voltados para a convivência com o Semiárido.
A edição de 2013 do SemiáridoShow será realizada no período de 29 de outubro a 01 de novembro de 2013, em Petrolina (PE), na área da Embrapa Produtos e Mercado, localizada no Km 148 da BR-428, e pretende reunir um público da ordem de 25.000 (vinte e cinco mil) participantes, principalmente Agricultores(as) Familiares. Cerca de aproximadamente 100 tecnologias, de pelo menos 15 centros da Embrapa deverão ser apresentadas. Além das caravanas que nas edições anteriores vinham de municípios circunvizinhos, essa edição contará também com caravanas partindo dos 14 territórios que compõem o Plano Brasil sem Miséria.
Fonte: SEMIÁRIDOSHOW 2013
Publicação: Best practices for water harvesting and irrigation / Sudan
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Cartilha: Palma forrageira adensada e irrigada: uma experiência no Sertão do Cabugi
Fonte: SEBRAE
Veja aqui outras publicações de interesse:
- Cultivo de palma forrageira para mitigar a escassez de forragem em regiões semiáridas
- Reservas forrageiras estratégicas para a pecuária familiar no semiárido: palma, fenos e silagem
- Manejo e utilização da palma forrageira (opuntia e nopalea) em Pernambuco
- Palma forrageira: uma oportunidade econômica ainda desperdiçada para o semiárido baiano
- Produção de mudas de palma forrageira: utilizando fragmentos de cladódios
- Manejo de colheita e espaçamento da palma-forrageira , em consórcio com sorgo granífero, no agreste
de Pernambuco.
- Apresentação: Projetos de produção de forragem pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário do
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de Pernambuco.
- Apresentação: Projetos de produção de forragem pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário do
Apresentação: Challenges and Developments in Financing Irrigation and Drainage Sector
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Kits de irrigação são entregues pela Codevasf no semiárido pernambucano
Kits de irrigação estão sendo entregues nesta semana pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) a cinco entidades da região de Petrolina, no semiárido pernambucano. Nesta quarta-feira (23) foi a vez da Associação Ágape, situada na comunidade Serrote do Urubu, zona rural do município, que planeja produzir macaxeira e hortaliças e que tem a produção agrícola como parte da terapia ocupacional aplicada a vinte e cinco internos da associação.
“Além de constituir parte importante da escala de terapia ocupacional, a produção ainda funciona como fonte de alimento para os próprios alunos, algo que demandamos bastante por sermos uma instituição sem fins lucrativos. Dependermos quase exclusivamente de doações. A produção dentro da associação nos dará certa autonomia e segurança em relação a isso”, destaca Paulo Henrique de Oliveira, educador social do projeto.
Ao todo, 37 kits de irrigação estão sendo entregues na área de atuação da 3ª Superintendência Regional da Codevasf, cada um deles com capacidade para irrigar até 500 metros quadrados, num sistema de gotejamento por gravidade. Até o momento foram entregues 185 kits em 18 municípios pernambucanos. A previsão é de que 300 kits de irrigação sejam entregues pela Companhia no estado até o fim deste ano.
A implantação dos kits é uma ação conjunta dos programas Água Para Todos (2ª Água) e Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária (Inclusão Produtiva), ambos vinculados ao Plano Brasil Sem Miséria. Os recursos são provenientes da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional.Além da Associação Ágape, receberam kits o Conselho de Desenvolvimento Rural e Sustentável de Petrolina, a Associação dos Agricultores do Sítio Picos 2 e a Cooperativa de Desenvolvimento Agropecuário e Extrativismo de Umbu do Pontal (Coopontal).
Fonte: CODEVASF
“Além de constituir parte importante da escala de terapia ocupacional, a produção ainda funciona como fonte de alimento para os próprios alunos, algo que demandamos bastante por sermos uma instituição sem fins lucrativos. Dependermos quase exclusivamente de doações. A produção dentro da associação nos dará certa autonomia e segurança em relação a isso”, destaca Paulo Henrique de Oliveira, educador social do projeto.
Ao todo, 37 kits de irrigação estão sendo entregues na área de atuação da 3ª Superintendência Regional da Codevasf, cada um deles com capacidade para irrigar até 500 metros quadrados, num sistema de gotejamento por gravidade. Até o momento foram entregues 185 kits em 18 municípios pernambucanos. A previsão é de que 300 kits de irrigação sejam entregues pela Companhia no estado até o fim deste ano.
A implantação dos kits é uma ação conjunta dos programas Água Para Todos (2ª Água) e Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária (Inclusão Produtiva), ambos vinculados ao Plano Brasil Sem Miséria. Os recursos são provenientes da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional.Além da Associação Ágape, receberam kits o Conselho de Desenvolvimento Rural e Sustentável de Petrolina, a Associação dos Agricultores do Sítio Picos 2 e a Cooperativa de Desenvolvimento Agropecuário e Extrativismo de Umbu do Pontal (Coopontal).
Fonte: CODEVASF
I Simpósio de Tecnologia em Irrigação de Pastagem 2013
O Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos (CCA-UFSCar), apresenta o I Simpósio de Tecnologia em Irrigação de Pastagem, que acontecerá nos dias 13 e 14 de novembro de 2013.
O Simpósio tem o objetivo a transferência e difusão de tecnologias de irrigação para produtores e profissionais ligados ao setor pecuarista.
13 e 14 de novembro de 2013
Anfiteatro CCA- UFSCar
Rodovia Anhanguera - km 174
Araras - SP
Anfiteatro CCA-
Rodovia Anhanguera -
Araras -
Vagas Limitadas!
Inscrições com desconto até 30/10/2013
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Fonte: Infobibos
Minas Gerais sanciona lei que beneficia a irrigação
Fruto de discussões durante a elaboração do plano diretor de agricultura estadual, a lei caracteriza as infraestruturas para fins de irrigação como de -interesse social
Os esforços da Secretaria Nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional (Senir/MI) junto aos estados brasileiros para ampliar as áreas irrigadas no país já começam a apresentar avanços e gerar ganhos para o setor. A primeira vitória veio de Minas Gerais, que aprovou, na última semana, lei estadual para alteração do Código Florestal, facilitando assim a implantação de projetos voltados para a agricultura irrigada no estado.
A lei aprovada dispõe sobre a política florestal e de proteção à biodiversidade e é, em parte, resultado da articulação promovida durante a elaboração do Plano de Agricultura Irrigada do Estado de Minas Gerais (PAI-MG) entre o setor produtivo e as Secretarias Estaduais de Agricultura e Meio Ambiente do estado. O PAI-MG foi elaborado com orientação e recursos financeiros da Senir e tem o papel estratégico na formulação de políticas públicas setoriais de agricultura irrigada, com foco na produção sustentável de alimentos, com o uso responsável da água e dos demais recursos ambientais.
Esse passo foi considerado para o setor como uma grande oportunidade de ampliação das áreas irrigadas. "A grande vantagem dos Planos é uma maior aproximação da área ambiental com a de produção agrícola, pois, a questão ambiental era um dos grandes entraves para desenvolver a agricultura irrigada, que era vista como um vilão entre os usuários de água", garantiu o coordenador geral de Desenvolvimento de instrumentos de Política de Irrigação do MI, Cristiano Zinato.
Cristiano Zinato explicou que a nova norma dará segurança jurídica aos órgãos ambientais para a autorização de intervenções necessárias à construção de estruturas para desenvolver a atividade de irrigação, a partir da definição da atividade como de -Interesse Social'.
Dia-a-dia do irrigante - A lei florestal mineira - Lei nº 20.922, de 16/10/2013 estabelece alguns tópicos que trazem melhorias para a vida diária dos produtores irrigantes. Por exemplo, o inciso II, do artigo 3 do capítulo I - que trata de -Atividades de interesse social' - determina que a infraestrutura abrangerá todas as composições que geram intervenção, como adutoras, barragens, canais, etc. Além disso, estimula a construção de barramentos que promovam a regularização de vazão, agora acumular água passou a ser questão de interesse social.
O mesmo artigo, no inciso III - sobre -Atividade eventual ou de baixo impacto ambiental' - diz que a intervenção para passagem de adutoras, construção de casas de bomba ou linhas de transmissão é considerada de baixo impacto.
Plano Diretor -Os planos estaduais seguem a linha do Plano Diretor Nacional de Irrigação, um dos instrumentos da -Política Nacional de Irrigação', aprovada no começo deste ano pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff. A estratégia visa a orientar o planejamento da política setorial em consonância com os Planos de Recursos Hídricos.
"O Plano Diretor se propõe a auxiliar e dar diretrizes para o desenvolvimento da agricultura irrigada em bases sustentáveis. A ideia agora é continuar dando apoio aos demais estados para desenvolverem suas estratégias", destacou Zinato. Ceará, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná e Pernambuco já iniciaram os entendimentos com a SENIR nesse sentido.
Fonte: Ministério da Integração Nacional (MI)
Equipamentos entregues pela Codevasf levarão água para 800 pessoas em área rural do norte baiano
Cerca de 800 moradores das comunidades de Cruz e Manoel Patrício, na região do Alto Salitre, norte baiano, terão acesso a água facilitado tanto para abastecimento humano quanto para uso comum na agricultura familiar. Dois mil metros de cano de PVC, com diâmetro de 33 milímetros, foram entregues pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) à União das Associações do Vale do Salitre (UAVS), que reúne aproximadamente 29 associações e 302 pequenos produtores filiados.
O termo de doação dos 334 tubos foi assinado pelo superintendente regional da Codevasf, Emanoel Lima, e pela presidenta da UAVS, Eliete Leite da Paixão. “Essa é mais uma conquista da associação, que graças à Codevasf vai melhorar a vida das duas comunidades beneficiadas”, disse Eliete. As famílias beneficiadas nas duas comunidades produzem principalmente frutas e hortaliças, com destaque para manga, goiaba, cebola, melão, maracujá, pepino, abóbora, maxixe e pimentinha.
A UAVS foi criada em julho de 2010 para gerenciar o uso de água por meio da medição de áreas, emissão de boletos e fiscalização junto aos associados. No local existe o canal do Salitre, que oferta água pela adutora do Salitrinho, abastecendo cinco pequenas barragens. A sede da entidade está localizada a 26 km da sede do município de Juazeiro, no povoado Capim de Raiz, no Salitre, às margens da BA-210, que liga Sobradinho a Juazeiro.
Fonte: CODEVASF
O termo de doação dos 334 tubos foi assinado pelo superintendente regional da Codevasf, Emanoel Lima, e pela presidenta da UAVS, Eliete Leite da Paixão. “Essa é mais uma conquista da associação, que graças à Codevasf vai melhorar a vida das duas comunidades beneficiadas”, disse Eliete. As famílias beneficiadas nas duas comunidades produzem principalmente frutas e hortaliças, com destaque para manga, goiaba, cebola, melão, maracujá, pepino, abóbora, maxixe e pimentinha.
A UAVS foi criada em julho de 2010 para gerenciar o uso de água por meio da medição de áreas, emissão de boletos e fiscalização junto aos associados. No local existe o canal do Salitre, que oferta água pela adutora do Salitrinho, abastecendo cinco pequenas barragens. A sede da entidade está localizada a 26 km da sede do município de Juazeiro, no povoado Capim de Raiz, no Salitre, às margens da BA-210, que liga Sobradinho a Juazeiro.
Fonte: CODEVASF
Celebrando os 104 anos do DNOCS
Servidores de PE produzem banner como parte das comemorações do aniversário do DNOCS |
O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, completou na última segunda-feira (21), 104 anos de atividades no semiárido nordestino, sempre buscando uma melhor adequação dos nordestinos com as intempéries provocadas pelas estiagens.
Criado em 1909, sob o nome de Inspetoria de Obras Contra as Secas - IOCS, passou em 1919 a denominar-se de Inspetoria de Obras Contas as Secas – IFOCS, recebendo o nome atual em 1945, no governo de Getúlio Dornelles Vargas. Sua área de atuação, hoje, abrange todos os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais, podendo a mesma, ser ampliada com o Projeto de Reestruturação do Órgão, no momento em tramitação no Ministério do Planejamento, traz no seu teor possibilidade de instalação de Unidades em outros estados, além do Nordeste.
O DNOCS foi o primeiro órgão federal a estudar a problemática do semiárido, marcando nesse período de 104 anos, presença em todo o solo nordestino. Seu acervo de obras envolve a construção de rodovias, ferrovias, campos de pouso, aeroportos, portos, implantação de redes de energia elétrica, ações de abastecimento, açudagem, irrigação, piscicultura, implantação de adutoras, entre outros.
Nos dias atuais, suas ações compreendem a captação, desenvolvimento e gerenciamento de recursos hídricos, conforme o que estabelece Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que trata dessa gestão, através da construção de barragens, perfuração e instalação de poços, implantação de projeto de irrigação, centro de pesquisas, estações de piscicultura, sistemas de abastecimento de água e outras ações pontuais.
Uma nova dimensão está sendo destinada a este órgão, que participa com destaque do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Programa Água Para Todos, instituídos pelo governo de federal. Do açude Cedro ao Castanhão, dos pequenos postos agrícolas aos grandes projetos de irrigação, a mão do DNOCS vem impulsionando o desenvolvimento na Região Semiárida Nordestina, fazendo com que
o homem tenha condições de permanecer no seu habitat, evitando assim o êxodo rural.
Ressalte-se na sua caminhada de 104 anos, que o DNOCS foi ainda responsável pela publicação de livros técnicos, revistas, atlas, ensaios fotográficos, publicação de folhetos, entre outros, como por exemplo, o livro do Centenário, revista Conviver, atlas dos Perímetros e o restauro da Flora Brasiliensis, constituindo-se numa autentica Universidade, em prol da engenharia e da agronomia.
Fonte: DNOCS
Veja também:
Evento sobre irrigação reúne especialistas no Oeste da Bahia
Entre os temas de discussão do XXIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem, estão o Plano Diretor Nacional de Irrigação e a certificação para a área
Nesta semana, produtores rurais, pesquisadores, técnicos da área de irrigação e autoridades do governo federal participam do XXIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. O objetivo do debate é enfatizar a importância da agricultura irrigada nos municípios baianos. A região é considerada estratégica para a irrigação no Brasil pelo fato de as cidades possuírem grandes áreas inexploradas e próprias para a agricultura.
“A nossa expectativa é que o balanço do evento seja positivo, com contribuições para que a agricultura irrigada continue sendo um componente crucial da produtividade no agronegócio brasileiro, com desenvolvimento sustentável”, ressaltou o secretário Nacional de Irrigação (Senir) do Ministério da Integração Nacional, Miguel Ivan.
Participam do Congresso, o diretor de Política de irrigação da Senir, Almir Silva, e o coordenador geral de Desenvolvimento de Instrumentos de Política de Irrigação do ministério, Cristiano Zinato.
Oficina –Zinato dirigiu a oficina ‘Planejamento de Agricultura Irrigada’. “Esses dias foram muito importantes para nós. O intercâmbio de informações e a troca de experiência contribuíram para uma melhor perspectiva e o direcionamento das demandas junto ao governo”, afirmou o coordenador.
Durante a oficina, as discussões ocorreram em torno do Plano Diretor Nacional de Irrigação, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e considerado uma das principais ferramentas para a implantação da nova Política Nacional de Irrigação - aprovada em janeiro de 2013 pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff.
A proposta de certificação para qualificar os processos relacionados à aplicação de técnicas e métodos de irrigação na produção agrícola também foi debatido. Para o Secretário Miguel Ivan, o processo de certificação deve proporcionar vantagens efetivas ao produtor rural que nele se enquadrar, além de um diferencial mercadológico.
“Estamos em um grande esforço na articulação junto aos órgãos envolvidos para que tenhamos, enfim, uma certificação que induza o produtor irrigante ao uso de tecnologias que sejam simples na aplicação e sustentáveis na essência”, afirmou.
CONIRD - O Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem (Conird) é um evento anual, consolidado no calendário de irrigação. A edição deste ano foi coordenada pela Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (Abid). Para o setor, o momento é de grande oportunidade para que se estabeleça um diálogo entre produtores, fornecedores de equipamentos, representantes de instituições de pesquisa e o governo.
O Congresso termina hoje (18), com visita de campo ao perímetro irrigado Riacho Grande, localizado no município de Riacho das Neves (BA) e gerido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba (Codevasf) – órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
Nesta semana, produtores rurais, pesquisadores, técnicos da área de irrigação e autoridades do governo federal participam do XXIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. O objetivo do debate é enfatizar a importância da agricultura irrigada nos municípios baianos. A região é considerada estratégica para a irrigação no Brasil pelo fato de as cidades possuírem grandes áreas inexploradas e próprias para a agricultura.
“A nossa expectativa é que o balanço do evento seja positivo, com contribuições para que a agricultura irrigada continue sendo um componente crucial da produtividade no agronegócio brasileiro, com desenvolvimento sustentável”, ressaltou o secretário Nacional de Irrigação (Senir) do Ministério da Integração Nacional, Miguel Ivan.
Participam do Congresso, o diretor de Política de irrigação da Senir, Almir Silva, e o coordenador geral de Desenvolvimento de Instrumentos de Política de Irrigação do ministério, Cristiano Zinato.
Oficina –Zinato dirigiu a oficina ‘Planejamento de Agricultura Irrigada’. “Esses dias foram muito importantes para nós. O intercâmbio de informações e a troca de experiência contribuíram para uma melhor perspectiva e o direcionamento das demandas junto ao governo”, afirmou o coordenador.
Durante a oficina, as discussões ocorreram em torno do Plano Diretor Nacional de Irrigação, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e considerado uma das principais ferramentas para a implantação da nova Política Nacional de Irrigação - aprovada em janeiro de 2013 pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff.
A proposta de certificação para qualificar os processos relacionados à aplicação de técnicas e métodos de irrigação na produção agrícola também foi debatido. Para o Secretário Miguel Ivan, o processo de certificação deve proporcionar vantagens efetivas ao produtor rural que nele se enquadrar, além de um diferencial mercadológico.
“Estamos em um grande esforço na articulação junto aos órgãos envolvidos para que tenhamos, enfim, uma certificação que induza o produtor irrigante ao uso de tecnologias que sejam simples na aplicação e sustentáveis na essência”, afirmou.
CONIRD - O Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem (Conird) é um evento anual, consolidado no calendário de irrigação. A edição deste ano foi coordenada pela Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (Abid). Para o setor, o momento é de grande oportunidade para que se estabeleça um diálogo entre produtores, fornecedores de equipamentos, representantes de instituições de pesquisa e o governo.
O Congresso termina hoje (18), com visita de campo ao perímetro irrigado Riacho Grande, localizado no município de Riacho das Neves (BA) e gerido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba (Codevasf) – órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
ENTREVISTA: Miguel Ivan Lacerda de Oliveira - Secretário Nacional de Irrigação
Miguel Ivan Lacerda de Oliveira - Secretário Nacional de Irrigação
Cerca de 30 milhões de hectares com potencial para irrigação no Brasil. Essa será a área mapeada pelo estudo ‘Tendências e Oportunidades da Agricultura Irrigada no Brasil’ para compor o Plano Diretor Nacional de Irrigação.
A iniciativa é coordenada pela Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), do Ministério da Integração Nacional. A previsão é de que Ceará, Bahia, Espírito Santo e Pernambuco sejam os próximos estados a receberem a visita dos técnicos do estudo, que já mapeou áreas em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Com a conclusão do levantamento, o governo federal terá em mãos uma avaliação mais precisa do uso, do potencial e da perspectiva da agricultura irrigada no país.
Jornal Notícias do Oeste – Qual a prioridade da Senir?
Miguel Ivan – A grande prioridade do Ministério da Integração Nacional, por intermédio da Secretaria Nacional de Irrigação, é o impacto transformador que o bom uso da irrigação pode proporcionar para a vida das pessoas. Estamos acostumados a pensar a irrigação do ponto de vista da infraestrutura, da disponibilidade hídrica e do aumento da produtividade agrícola em um contexto de sustentabilidade. Tudo isso é importante, mas temos que pensar que esses componentes têm um objetivo maior, que são os impactos na melhoria da renda das famílias no campo, e consequentemente. a melhoria de suas vidas. Isso é o mais importante.
JNO – E os maiores entraves?
Ivan – Os principais desafios são o licenciamento ambiental, o acesso ao crédito e a disponibilidade de energia elétrica. O trabalho em parceria com outros setores do governo é para que desatemos esses nós. Precisamos simplificar os processos de obtenção de licenciamentos ambientais e de outorgas de uso da água. Precisamos também de energia com menor preço e maior quantidade no entorno de áreas com potencial para irrigação. Precisamos avançar na construção de barramentos para armazenar as águas das chuvas e depois utilizá-las na seca. Por fim, o acesso a linhas especiais de crédito para os produtores irrigantes precisa ser facilitado.
JNO – No que consiste o Plano Diretor Nacional de Irrigação?
Ivan – O Plano é uma das principais ferramentas para a implantação da nova Política Nacional de Irrigação, aprovada em janeiro de 2013 pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff. A nova lei de irrigação trata essa perspectiva de que irrigação não é só para um tipo de pessoa, mas incluí empresas ou empreendedores de diversos tamanhos. A norma trouxe inovações e diretrizes para a forma como os governos federal e estadual deverão trabalhar a irrigação. Um dos ganhos dessa estratégia é fazer o acerto com a sociedade. Agora, quem define a política do governo federal é a população. O Plano busca apontar indicadores, metas e prioridades para a agricultura irrigada.
JNO – Podemos ter uma noção quantitativa de áreas levantadas?
Ivan – De acordo com o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006, todas as regiões do país apresentam potencial para o uso da agricultura irrigada. O Norte, por exemplo, possui 14,6 milhões de hectares em condições para desenvolver atividades agropecuárias com a utilização de técnicas de irrigação. Já no Centro-Oeste, são 4,9 milhões de hectares disponíveis. Nas demais regiões, esse número se apresenta da seguinte maneira: 4,5 milhões – Sul; 4,2 milhões – Sudeste; e 1,3 milhão – Nordeste. O emprego da técnica já tem revelado excelentes resultados pelo Brasil. Em estados como Bahia e Pernambuco, a fruticultura irrigada já permite o desenvolvimento de polos regionais de produção e exportação. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a irrigação adquire especial importância nas lavouras de arroz.
JNO – Desde janeiro (quando foi sancionada a nova lei de irrigação) até hoje, já se tem resultados?
Ivan – Já tem resultados iniciais muito interessantes. Para que os nossos programas e projetos de irrigação sejam efetivos, o planejamento é fundamental. E para isso temos desenvolvido Planos Diretores de Irrigação junto aos Estados. Já concluímos os planos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e trabalhando no desenvolvimento dos planos de irrigação de Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo e Paraná. Estamos desenvolvendo também o Sistema Nacional de Informações sobre Irrigação, e em conjunto com o MMA, ANA, Mapa e Embrapa estamos viabilizando um termo de cooperação técnica entre as instituições para implementar os instrumentos da nova política, como a certificação da agricultura irrigada e a formação de recursos humanos para a atividade, entre outros.
JNO – O que já está funcionando na Lei?
Ivan – A nova Lei da Irrigação inclui a modalidade de parcerias público-privadas como meio de implementação de projetos de irrigação. Essa é uma inovação importantíssima, que já é uma realidade para a agricultura irrigada no Brasil. Por muitos anos tivemos uma lógica de divisão entre os investimentos do Estado nos projetos públicos de irrigação e os investimentos do setor privado no agronegócio. Com essa inovação, podemos ter, por exemplo, uma concessão como a que foi feita no Projeto Pontal, em Petrolina (PE). Nessa concessão da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), uma empresa privada pode explorar economicamente uma área pública, desde que cumpra algumas exigências. Uma delas é a integração de pequenos produtores em 25% do perímetro de irrigação. Nesse modelo de parceria, a empresa é obrigada a comprar a produção destes pequenos produtores, assim como fornecer assistência técnica aos irrigantes. Em breve teremos uma experiência exitosa também no perímetro de Platôs de Guadalupe (PI), em parceria com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
JNO – A fruticultura é um mercado em expansão. Como o senhor avalia?
Ivan – O mercado de frutas no Brasil movimenta cerca de 100 milhões de dólares por ano e a uva é uma das culturas que mais gera emprego no país. Em Pernambuco, o chamado ‘Polo de Petrolina e Juazeiro’ é formado pelos municípios de Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó. A parte baiana, por sua vez, engloba as cidades de Juazeiro, Sobradinho, Casa Nova e Curaçá. Por lá, as plantações de uva, manga e goiaba estão em alta e em grande parte voltadas para a exportação. Além delas, os pomares irrigados da região são cobertos por outras 45 diferentes culturas. Do total da área irrigável, 5.446,83 hectares pertencem à faixa Maria Tereza, onde 352 empresas exploram a área. Ao todo, são 1.942 pequenos produtores, com lotes familiares.
JNO – Qual é o futuro da agricultura irrigada, e como deverá ser tratado o uso racional da água?
Ivan – Todos sabemos que a boa gestão de recursos hídricos será um elemento cada vez mais estratégico no médio e no longo prazos. No curto prazo, precisamos formular e implementar políticas de irrigação que contribuam para um bom cenário no futuro. Muito se fala sobre a crescente demanda mundial por alimentos, e a importância da irrigação para o aumento da produtividade é que garantirá essa oferta. Mas, o mais importante é discutirmos a distribuição geoespacial do recurso “água”, para todos os usos, inclusive para a irrigação. A nova Política Nacional de Irrigação foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff no começo deste ano, e acredito que o nosso desafio seja a regulamentação dessa nova lei, com a consequente implementação das ações previstas.
JNO – Na sua opinião, o que seria necessário a um maior incremento da irrigação?
Ivan – Precisamos, como disse anteriormente, enfrentar alguns desafios. E os principais são o licenciamento ambiental, o acesso ao crédito e a disponibilidade de energia elétrica. Precisamos simplificar os processos de obtenção de licenciamentos ambientais e de outorgas de uso da água. Precisamos também de energia com menor preço e maior quantidade no entorno de áreas com potencial para irrigação. E precisamos avançar na construção de barramentos para armazenar as águas das chuvas e depois utilizá-las na seca. Por fim, a questão do acesso a linhas especiais de crédito para os produtores irrigantes precisa ser melhor explorado.
JNO – O que fazer para desmistificar a imagem que o pequeno agricultor tem de que a implantação de sistemas de irrigação é inacessível para eles?
Ivan – A melhor maneira de desmistificar a irrigação é difundindo informações sobre a irrigação. Recentemente fiz uma visita à Embrapa Hortaliças, em Goiás, e vi uma solução simples e interessante desenvolvida lá. Com um filtro de vela, uma seringa e um pedaço de mangueira é possível fazer um sensor, com o qual o pequeno produtor pode identificar com facilidade a hora certa de irrigar. Se conseguirmos propagar soluções simples como essas, teremos grandes avanços.
JNO – O que faz-se mais urgente implementar?
Ivan – Uma certificação que qualifique os processos relacionados à aplicação de técnicas e métodos de irrigação na produção agrícola. Estamos provisoriamente chamando esta certificação de Selo Azul da irrigação. Temos um grande esforço pela frente na articulação com todos os órgãos envolvidos, para que tenhamos uma certificação que induza o produtor irrigante ao uso de tecnologias que sejam simples na aplicação, mas que precisam ser sustentáveis na essência. E, em contrapartida, o processo de certificação deverá proporcionar vantagens efetivas ao produtor que se enquadrar, além do diferencial mercadológico
JNO – Como poderemos expandir a irrigação no Brasil?
Ivan - Conseguiremos expandir o uso da irrigação na produção agrícola brasileira se adotarmos uma postura que se baseia em três pontos: irrigação está relacionada com o impacto benéfico no bem estar das pessoas, com o arranjo que precisamos estabelecer entre governos, produtores e sociedade e com a premissa de que a irrigação não consome água. A irrigação faz uso da água sem prejudicar o ciclo hidrológico, e é benéfica para o meio ambiente na medida em que amplia a produtividade por metro cúbico de água utilizado.
JNO – O que se esperar do XXIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem?
Ivan – O CONIRD é um evento consolidado no calendário do setor de irrigação, e é uma grande oportunidade para que se estabeleça o diálogo entre o produtores, fornecedores de equipamentos e representantes de instituições de pesquisa, entre outros participantes.
A minha expectativa é que tenhamos um evento de alto nível, com contribuições para que a agricultura irrigada continue sendo um componente crucial da produtividade no agronegócio brasileiro, com desenvolvimento sustentável.
Ivan – Os principais desafios são o licenciamento ambiental, o acesso ao crédito e a disponibilidade de energia elétrica. O trabalho em parceria com outros setores do governo é para que desatemos esses nós. Precisamos simplificar os processos de obtenção de licenciamentos ambientais e de outorgas de uso da água. Precisamos também de energia com menor preço e maior quantidade no entorno de áreas com potencial para irrigação. Precisamos avançar na construção de barramentos para armazenar as águas das chuvas e depois utilizá-las na seca. Por fim, o acesso a linhas especiais de crédito para os produtores irrigantes precisa ser facilitado.
JNO – No que consiste o Plano Diretor Nacional de Irrigação?
Ivan – O Plano é uma das principais ferramentas para a implantação da nova Política Nacional de Irrigação, aprovada em janeiro de 2013 pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff. A nova lei de irrigação trata essa perspectiva de que irrigação não é só para um tipo de pessoa, mas incluí empresas ou empreendedores de diversos tamanhos. A norma trouxe inovações e diretrizes para a forma como os governos federal e estadual deverão trabalhar a irrigação. Um dos ganhos dessa estratégia é fazer o acerto com a sociedade. Agora, quem define a política do governo federal é a população. O Plano busca apontar indicadores, metas e prioridades para a agricultura irrigada.
JNO – Podemos ter uma noção quantitativa de áreas levantadas?
Ivan – De acordo com o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006, todas as regiões do país apresentam potencial para o uso da agricultura irrigada. O Norte, por exemplo, possui 14,6 milhões de hectares em condições para desenvolver atividades agropecuárias com a utilização de técnicas de irrigação. Já no Centro-Oeste, são 4,9 milhões de hectares disponíveis. Nas demais regiões, esse número se apresenta da seguinte maneira: 4,5 milhões – Sul; 4,2 milhões – Sudeste; e 1,3 milhão – Nordeste. O emprego da técnica já tem revelado excelentes resultados pelo Brasil. Em estados como Bahia e Pernambuco, a fruticultura irrigada já permite o desenvolvimento de polos regionais de produção e exportação. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a irrigação adquire especial importância nas lavouras de arroz.
JNO – Desde janeiro (quando foi sancionada a nova lei de irrigação) até hoje, já se tem resultados?
Ivan – Já tem resultados iniciais muito interessantes. Para que os nossos programas e projetos de irrigação sejam efetivos, o planejamento é fundamental. E para isso temos desenvolvido Planos Diretores de Irrigação junto aos Estados. Já concluímos os planos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e trabalhando no desenvolvimento dos planos de irrigação de Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo e Paraná. Estamos desenvolvendo também o Sistema Nacional de Informações sobre Irrigação, e em conjunto com o MMA, ANA, Mapa e Embrapa estamos viabilizando um termo de cooperação técnica entre as instituições para implementar os instrumentos da nova política, como a certificação da agricultura irrigada e a formação de recursos humanos para a atividade, entre outros.
JNO – O que já está funcionando na Lei?
Ivan – A nova Lei da Irrigação inclui a modalidade de parcerias público-privadas como meio de implementação de projetos de irrigação. Essa é uma inovação importantíssima, que já é uma realidade para a agricultura irrigada no Brasil. Por muitos anos tivemos uma lógica de divisão entre os investimentos do Estado nos projetos públicos de irrigação e os investimentos do setor privado no agronegócio. Com essa inovação, podemos ter, por exemplo, uma concessão como a que foi feita no Projeto Pontal, em Petrolina (PE). Nessa concessão da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), uma empresa privada pode explorar economicamente uma área pública, desde que cumpra algumas exigências. Uma delas é a integração de pequenos produtores em 25% do perímetro de irrigação. Nesse modelo de parceria, a empresa é obrigada a comprar a produção destes pequenos produtores, assim como fornecer assistência técnica aos irrigantes. Em breve teremos uma experiência exitosa também no perímetro de Platôs de Guadalupe (PI), em parceria com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
JNO – A fruticultura é um mercado em expansão. Como o senhor avalia?
Ivan – O mercado de frutas no Brasil movimenta cerca de 100 milhões de dólares por ano e a uva é uma das culturas que mais gera emprego no país. Em Pernambuco, o chamado ‘Polo de Petrolina e Juazeiro’ é formado pelos municípios de Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó. A parte baiana, por sua vez, engloba as cidades de Juazeiro, Sobradinho, Casa Nova e Curaçá. Por lá, as plantações de uva, manga e goiaba estão em alta e em grande parte voltadas para a exportação. Além delas, os pomares irrigados da região são cobertos por outras 45 diferentes culturas. Do total da área irrigável, 5.446,83 hectares pertencem à faixa Maria Tereza, onde 352 empresas exploram a área. Ao todo, são 1.942 pequenos produtores, com lotes familiares.
JNO – Qual é o futuro da agricultura irrigada, e como deverá ser tratado o uso racional da água?
Ivan – Todos sabemos que a boa gestão de recursos hídricos será um elemento cada vez mais estratégico no médio e no longo prazos. No curto prazo, precisamos formular e implementar políticas de irrigação que contribuam para um bom cenário no futuro. Muito se fala sobre a crescente demanda mundial por alimentos, e a importância da irrigação para o aumento da produtividade é que garantirá essa oferta. Mas, o mais importante é discutirmos a distribuição geoespacial do recurso “água”, para todos os usos, inclusive para a irrigação. A nova Política Nacional de Irrigação foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff no começo deste ano, e acredito que o nosso desafio seja a regulamentação dessa nova lei, com a consequente implementação das ações previstas.
JNO – Na sua opinião, o que seria necessário a um maior incremento da irrigação?
Ivan – Precisamos, como disse anteriormente, enfrentar alguns desafios. E os principais são o licenciamento ambiental, o acesso ao crédito e a disponibilidade de energia elétrica. Precisamos simplificar os processos de obtenção de licenciamentos ambientais e de outorgas de uso da água. Precisamos também de energia com menor preço e maior quantidade no entorno de áreas com potencial para irrigação. E precisamos avançar na construção de barramentos para armazenar as águas das chuvas e depois utilizá-las na seca. Por fim, a questão do acesso a linhas especiais de crédito para os produtores irrigantes precisa ser melhor explorado.
JNO – O que fazer para desmistificar a imagem que o pequeno agricultor tem de que a implantação de sistemas de irrigação é inacessível para eles?
Ivan – A melhor maneira de desmistificar a irrigação é difundindo informações sobre a irrigação. Recentemente fiz uma visita à Embrapa Hortaliças, em Goiás, e vi uma solução simples e interessante desenvolvida lá. Com um filtro de vela, uma seringa e um pedaço de mangueira é possível fazer um sensor, com o qual o pequeno produtor pode identificar com facilidade a hora certa de irrigar. Se conseguirmos propagar soluções simples como essas, teremos grandes avanços.
JNO – O que faz-se mais urgente implementar?
Ivan – Uma certificação que qualifique os processos relacionados à aplicação de técnicas e métodos de irrigação na produção agrícola. Estamos provisoriamente chamando esta certificação de Selo Azul da irrigação. Temos um grande esforço pela frente na articulação com todos os órgãos envolvidos, para que tenhamos uma certificação que induza o produtor irrigante ao uso de tecnologias que sejam simples na aplicação, mas que precisam ser sustentáveis na essência. E, em contrapartida, o processo de certificação deverá proporcionar vantagens efetivas ao produtor que se enquadrar, além do diferencial mercadológico
JNO – Como poderemos expandir a irrigação no Brasil?
Ivan - Conseguiremos expandir o uso da irrigação na produção agrícola brasileira se adotarmos uma postura que se baseia em três pontos: irrigação está relacionada com o impacto benéfico no bem estar das pessoas, com o arranjo que precisamos estabelecer entre governos, produtores e sociedade e com a premissa de que a irrigação não consome água. A irrigação faz uso da água sem prejudicar o ciclo hidrológico, e é benéfica para o meio ambiente na medida em que amplia a produtividade por metro cúbico de água utilizado.
JNO – O que se esperar do XXIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem?
Ivan – O CONIRD é um evento consolidado no calendário do setor de irrigação, e é uma grande oportunidade para que se estabeleça o diálogo entre o produtores, fornecedores de equipamentos e representantes de instituições de pesquisa, entre outros participantes.
A minha expectativa é que tenhamos um evento de alto nível, com contribuições para que a agricultura irrigada continue sendo um componente crucial da produtividade no agronegócio brasileiro, com desenvolvimento sustentável.
Por: Fatima Nunes
Por: Fatima Nunes / JNO online
Fonte: JNO online
Codevasf marca presença no Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem no Oeste baiano
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) participa, até a próxima sexta-feira (18), do XXIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem (Conird), um dos maiores eventos da agricultura irrigada brasileira. O evento acontece em Luís Eduardo Magalhães, região Oeste da Bahia, e é promovido pela Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID). O principal objetivo é fortalecer esse fórum em favor do desenvolvimento sustentável dos agronegócios calcados na agricultura irrigada, somando esforços com os setores científico e tecnológico.
Em seu estande, a Codevasf está expondo frutas produzidas em perímetros irrigados naquela região – Nupeba, Riacho Grande e Formoso. Um dos destaques é a banana. A fruta é o carro-chefe na produção do perímetro irrigado Formoso, em Bom Jesus da Lapa (BA), sendo responsável por colocar o município baiano na posição de maior produtor da fruta no Nordeste e segundo maior no país, ficando atrás somente da região Vale do Ribeira (SP). Esse perímetro abastece o mercado consumidor de Brasília, Goiânia, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Guanambi, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da Vitória e municípios circunvizinhos. As principais atividades industriais realizadas no perímetro são a produção de doces e a fabricação de artesanato com a fibra da bananeira.
De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe da unidade de apoio a produção da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Ubirajara Bessa Filho, o valor bruto de comercialização de banana no ano foi de R$ 112 milhões; no perímetro, são mantidos sete mil empregos diretos e 10,5 mil empregos indiretos.
Difundindo conhecimento
Além da exposição de frutas, a Codevasf também participa do XXIII Conird com oficinas para atender aos mais diversos interesses dos participantes. O engenheiro agrônomo e analista da Unidade de Projetos e Estudos da 6ª Superintendência Regional da Codevasf, em Juazeiro (BA), Rodrigo Ribeiro Franco Vieira, ministra oficina sobre “Culturas Permanentes e Temporárias”. Um dos assuntos abordados por ele é a mudança do sistema de irrigação no perímetro de Mandacaru, localizado no município de Juazeiro (BA), com a troca do sistema de irrigação por sulcos para o sistema localizado por microaspersão ou por gotejamento, buscando o uso eficiente da água. “Nós adequamos o novo sistema de acordo com o cultivo de cada agricultor familiar. Entre os vários resultados dessa mudança, podemos observar que o índice de produtividade subiu, assim como a qualidade do que é produzido. Na cultura do melão, por exemplo, antes eram colhidas 18 toneladas por hectare; hoje os agricultores conseguem 50 toneladas por hectare", destaca.
Outra oficina promovida pela Codevasf é a de “Drenagem, problemas de salinização e manejo da agricultura irrigada”, ministrada pelo engenheiro agrônomo Herminio Hideo Suguino. “A drenagem é, muitas vezes, esquecida nos empreendimentos agrícolas. Só é lembrada depois da erosão do solo e outros problemas. O nosso objetivo com essa oficina é alertar sobre a importância da drenagem como sustentabilidade de um projeto de irrigação”, explica Suguino.
Além de oficinas, o evento também conta com conferências e seminários. Nos dias de campo, 17 e 18 de outubro, os participantes conhecerão a agricultura irrigada de uma região brasileira que irriga com alto índice tecnológico e consegue unir o uso racional da água a um alto índice de produtividade.
O evento tem a participação das prefeituras de Luís Eduardo Magalhães e de Barreiras, da Associação de Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia (AIBA) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Aquicultura e Pesca do estado (Seagri), entre outras instituições.
Perímetros da Codevasf
Os 26 perímetros irrigados mantidos pela Codevasf na bacia hidrográfica do São Francisco alcançaram R$ 1,4 bilhão em valor bruto de produção (VBP) em 2012 – 11% a mais do que em 2011. Deste valor, 42% provêm de produção familiar e 58% têm origem empresarial. No âmbito exclusivo da produção familiar, o crescimento foi de 17% em relação a 2011 – de R$ 517 milhões para R$ 605 milhões. Os perímetros irrigados produziram 2,6 milhões de toneladas de itens agrícolas em 2012, sobretudo frutas, em uma área cultivada de 84,6 mil hectares. Aproximadamente 84 mil empregos diretos e 127 mil empregos indiretos estão vinculados às atividades desenvolvidas nas áreas irrigadas.
Além dos 26 perímetros irrigados, a Companhia administra outros dez, localizados na Bahia e em Pernambuco, em convênio mantido com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) – os quais, somados aos primeiros, fazem com que a área irrigável total sob a responsabilidade da Codevasf alcance cerca de 140 mil hectares.
Fonte: CODEVASF
Em seu estande, a Codevasf está expondo frutas produzidas em perímetros irrigados naquela região – Nupeba, Riacho Grande e Formoso. Um dos destaques é a banana. A fruta é o carro-chefe na produção do perímetro irrigado Formoso, em Bom Jesus da Lapa (BA), sendo responsável por colocar o município baiano na posição de maior produtor da fruta no Nordeste e segundo maior no país, ficando atrás somente da região Vale do Ribeira (SP). Esse perímetro abastece o mercado consumidor de Brasília, Goiânia, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Guanambi, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da Vitória e municípios circunvizinhos. As principais atividades industriais realizadas no perímetro são a produção de doces e a fabricação de artesanato com a fibra da bananeira.
De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe da unidade de apoio a produção da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Ubirajara Bessa Filho, o valor bruto de comercialização de banana no ano foi de R$ 112 milhões; no perímetro, são mantidos sete mil empregos diretos e 10,5 mil empregos indiretos.
Difundindo conhecimento
Além da exposição de frutas, a Codevasf também participa do XXIII Conird com oficinas para atender aos mais diversos interesses dos participantes. O engenheiro agrônomo e analista da Unidade de Projetos e Estudos da 6ª Superintendência Regional da Codevasf, em Juazeiro (BA), Rodrigo Ribeiro Franco Vieira, ministra oficina sobre “Culturas Permanentes e Temporárias”. Um dos assuntos abordados por ele é a mudança do sistema de irrigação no perímetro de Mandacaru, localizado no município de Juazeiro (BA), com a troca do sistema de irrigação por sulcos para o sistema localizado por microaspersão ou por gotejamento, buscando o uso eficiente da água. “Nós adequamos o novo sistema de acordo com o cultivo de cada agricultor familiar. Entre os vários resultados dessa mudança, podemos observar que o índice de produtividade subiu, assim como a qualidade do que é produzido. Na cultura do melão, por exemplo, antes eram colhidas 18 toneladas por hectare; hoje os agricultores conseguem 50 toneladas por hectare", destaca.
Outra oficina promovida pela Codevasf é a de “Drenagem, problemas de salinização e manejo da agricultura irrigada”, ministrada pelo engenheiro agrônomo Herminio Hideo Suguino. “A drenagem é, muitas vezes, esquecida nos empreendimentos agrícolas. Só é lembrada depois da erosão do solo e outros problemas. O nosso objetivo com essa oficina é alertar sobre a importância da drenagem como sustentabilidade de um projeto de irrigação”, explica Suguino.
Além de oficinas, o evento também conta com conferências e seminários. Nos dias de campo, 17 e 18 de outubro, os participantes conhecerão a agricultura irrigada de uma região brasileira que irriga com alto índice tecnológico e consegue unir o uso racional da água a um alto índice de produtividade.
O evento tem a participação das prefeituras de Luís Eduardo Magalhães e de Barreiras, da Associação de Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia (AIBA) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Aquicultura e Pesca do estado (Seagri), entre outras instituições.
Perímetros da Codevasf
Os 26 perímetros irrigados mantidos pela Codevasf na bacia hidrográfica do São Francisco alcançaram R$ 1,4 bilhão em valor bruto de produção (VBP) em 2012 – 11% a mais do que em 2011. Deste valor, 42% provêm de produção familiar e 58% têm origem empresarial. No âmbito exclusivo da produção familiar, o crescimento foi de 17% em relação a 2011 – de R$ 517 milhões para R$ 605 milhões. Os perímetros irrigados produziram 2,6 milhões de toneladas de itens agrícolas em 2012, sobretudo frutas, em uma área cultivada de 84,6 mil hectares. Aproximadamente 84 mil empregos diretos e 127 mil empregos indiretos estão vinculados às atividades desenvolvidas nas áreas irrigadas.
Além dos 26 perímetros irrigados, a Companhia administra outros dez, localizados na Bahia e em Pernambuco, em convênio mantido com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) – os quais, somados aos primeiros, fazem com que a área irrigável total sob a responsabilidade da Codevasf alcance cerca de 140 mil hectares.
Fonte: CODEVASF
Codevasf marca presença no Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem no Oeste baiano
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) participa, até a próxima sexta-feira (18), do XXIII Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem (Conird), um dos maiores eventos da agricultura irrigada brasileira. O evento acontece em Luís Eduardo Magalhães, região Oeste da Bahia, e é promovido pela Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID). O principal objetivo é fortalecer esse fórum em favor do desenvolvimento sustentável dos agronegócios calcados na agricultura irrigada, somando esforços com os setores científico e tecnológico.
Em seu estande, a Codevasf está expondo frutas produzidas em perímetros irrigados naquela região – Nupeba, Riacho Grande e Formoso. Um dos destaques é a banana. A fruta é o carro-chefe na produção do perímetro irrigado Formoso, em Bom Jesus da Lapa (BA), sendo responsável por colocar o município baiano na posição de maior produtor da fruta no Nordeste e segundo maior no país, ficando atrás somente da região Vale do Ribeira (SP). Esse perímetro abastece o mercado consumidor de Brasília, Goiânia, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Guanambi, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da Vitória e municípios circunvizinhos. As principais atividades industriais realizadas no perímetro são a produção de doces e a fabricação de artesanato com a fibra da bananeira.
De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe da unidade de apoio a produção da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Ubirajara Bessa Filho, o valor bruto de comercialização de banana no ano foi de R$ 112 milhões; no perímetro, são mantidos sete mil empregos diretos e 10,5 mil empregos indiretos.
Difundindo conhecimento
Além da exposição de frutas, a Codevasf também participa do XXIII Conird com oficinas para atender aos mais diversos interesses dos participantes. O engenheiro agrônomo e analista da Unidade de Projetos e Estudos da 6ª Superintendência Regional da Codevasf, em Juazeiro (BA), Rodrigo Ribeiro Franco Vieira, ministra oficina sobre “Culturas Permanentes e Temporárias”. Um dos assuntos abordados por ele é a mudança do sistema de irrigação no perímetro de Mandacaru, localizado no município de Juazeiro (BA), com a troca do sistema de irrigação por sulcos para o sistema localizado por microaspersão ou por gotejamento, buscando o uso eficiente da água. “Nós adequamos o novo sistema de acordo com o cultivo de cada agricultor familiar. Entre os vários resultados dessa mudança, podemos observar que o índice de produtividade subiu, assim como a qualidade do que é produzido. Na cultura do melão, por exemplo, antes eram colhidas 18 toneladas por hectare; hoje os agricultores conseguem 50 toneladas por hectare", destaca.
Outra oficina promovida pela Codevasf é a de “Drenagem, problemas de salinização e manejo da agricultura irrigada”, ministrada pelo engenheiro agrônomo Herminio Hideo Suguino. “A drenagem é, muitas vezes, esquecida nos empreendimentos agrícolas. Só é lembrada depois da erosão do solo e outros problemas. O nosso objetivo com essa oficina é alertar sobre a importância da drenagem como sustentabilidade de um projeto de irrigação”, explica Suguino.
Além de oficinas, o evento também conta com conferências e seminários. Nos dias de campo, 17 e 18 de outubro, os participantes conhecerão a agricultura irrigada de uma região brasileira que irriga com alto índice tecnológico e consegue unir o uso racional da água a um alto índice de produtividade.
O evento tem a participação das prefeituras de Luís Eduardo Magalhães e de Barreiras, da Associação de Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia (AIBA) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Aquicultura e Pesca do estado (Seagri), entre outras instituições.
Perímetros da Codevasf
Os 26 perímetros irrigados mantidos pela Codevasf na bacia hidrográfica do São Francisco alcançaram R$ 1,4 bilhão em valor bruto de produção (VBP) em 2012 – 11% a mais do que em 2011. Deste valor, 42% provêm de produção familiar e 58% têm origem empresarial. No âmbito exclusivo da produção familiar, o crescimento foi de 17% em relação a 2011 – de R$ 517 milhões para R$ 605 milhões. Os perímetros irrigados produziram 2,6 milhões de toneladas de itens agrícolas em 2012, sobretudo frutas, em uma área cultivada de 84,6 mil hectares. Aproximadamente 84 mil empregos diretos e 127 mil empregos indiretos estão vinculados às atividades desenvolvidas nas áreas irrigadas.
Além dos 26 perímetros irrigados, a Companhia administra outros dez, localizados na Bahia e em Pernambuco, em convênio mantido com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) – os quais, somados aos primeiros, fazem com que a área irrigável total sob a responsabilidade da Codevasf alcance cerca de 140 mil hectares.
Fonte: CODEVASF
Em seu estande, a Codevasf está expondo frutas produzidas em perímetros irrigados naquela região – Nupeba, Riacho Grande e Formoso. Um dos destaques é a banana. A fruta é o carro-chefe na produção do perímetro irrigado Formoso, em Bom Jesus da Lapa (BA), sendo responsável por colocar o município baiano na posição de maior produtor da fruta no Nordeste e segundo maior no país, ficando atrás somente da região Vale do Ribeira (SP). Esse perímetro abastece o mercado consumidor de Brasília, Goiânia, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Guanambi, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da Vitória e municípios circunvizinhos. As principais atividades industriais realizadas no perímetro são a produção de doces e a fabricação de artesanato com a fibra da bananeira.
De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe da unidade de apoio a produção da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Ubirajara Bessa Filho, o valor bruto de comercialização de banana no ano foi de R$ 112 milhões; no perímetro, são mantidos sete mil empregos diretos e 10,5 mil empregos indiretos.
Difundindo conhecimento
Além da exposição de frutas, a Codevasf também participa do XXIII Conird com oficinas para atender aos mais diversos interesses dos participantes. O engenheiro agrônomo e analista da Unidade de Projetos e Estudos da 6ª Superintendência Regional da Codevasf, em Juazeiro (BA), Rodrigo Ribeiro Franco Vieira, ministra oficina sobre “Culturas Permanentes e Temporárias”. Um dos assuntos abordados por ele é a mudança do sistema de irrigação no perímetro de Mandacaru, localizado no município de Juazeiro (BA), com a troca do sistema de irrigação por sulcos para o sistema localizado por microaspersão ou por gotejamento, buscando o uso eficiente da água. “Nós adequamos o novo sistema de acordo com o cultivo de cada agricultor familiar. Entre os vários resultados dessa mudança, podemos observar que o índice de produtividade subiu, assim como a qualidade do que é produzido. Na cultura do melão, por exemplo, antes eram colhidas 18 toneladas por hectare; hoje os agricultores conseguem 50 toneladas por hectare", destaca.
Outra oficina promovida pela Codevasf é a de “Drenagem, problemas de salinização e manejo da agricultura irrigada”, ministrada pelo engenheiro agrônomo Herminio Hideo Suguino. “A drenagem é, muitas vezes, esquecida nos empreendimentos agrícolas. Só é lembrada depois da erosão do solo e outros problemas. O nosso objetivo com essa oficina é alertar sobre a importância da drenagem como sustentabilidade de um projeto de irrigação”, explica Suguino.
Além de oficinas, o evento também conta com conferências e seminários. Nos dias de campo, 17 e 18 de outubro, os participantes conhecerão a agricultura irrigada de uma região brasileira que irriga com alto índice tecnológico e consegue unir o uso racional da água a um alto índice de produtividade.
O evento tem a participação das prefeituras de Luís Eduardo Magalhães e de Barreiras, da Associação de Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia (AIBA) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Aquicultura e Pesca do estado (Seagri), entre outras instituições.
Perímetros da Codevasf
Os 26 perímetros irrigados mantidos pela Codevasf na bacia hidrográfica do São Francisco alcançaram R$ 1,4 bilhão em valor bruto de produção (VBP) em 2012 – 11% a mais do que em 2011. Deste valor, 42% provêm de produção familiar e 58% têm origem empresarial. No âmbito exclusivo da produção familiar, o crescimento foi de 17% em relação a 2011 – de R$ 517 milhões para R$ 605 milhões. Os perímetros irrigados produziram 2,6 milhões de toneladas de itens agrícolas em 2012, sobretudo frutas, em uma área cultivada de 84,6 mil hectares. Aproximadamente 84 mil empregos diretos e 127 mil empregos indiretos estão vinculados às atividades desenvolvidas nas áreas irrigadas.
Além dos 26 perímetros irrigados, a Companhia administra outros dez, localizados na Bahia e em Pernambuco, em convênio mantido com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) – os quais, somados aos primeiros, fazem com que a área irrigável total sob a responsabilidade da Codevasf alcance cerca de 140 mil hectares.
Fonte: CODEVASF
Receita da produção em perímetros irrigados no Ceará registrou crescimento de mais de 20%
O 'Perímetro Tabuleiro de Russas' apresentou o melhor desempenho, com faturamento de R$ 59,9 milhões
A venda das produções dos perímetros irrigados do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), no Ceará, registrou crescimento de 20,8%, em 2012, apesar da queda de 20,11% do PIB agropecuário, fruto de dois anos de estiagem enfrentada pelo estado. Os dados são do serviço de monitoramento dos Perímetros Irrigados do Dnocs, órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional.
O destaque foi para o projeto do -Perímetro Tabuleiro de Russas', onde a fruticultura é dominante e obteve o melhor desempenho em 2012, com faturamento de R$ 59,9 milhões, 11,1% a mais do que o ano de 2011.
Os números são comemorados pelo secretário Nacional de Irrigação do ministério, Miguel Ivan. "Os primeiros resultados da nova Política Nacional de Irrigação já começam a se apresentar. Este é um exemplo do trabalho prestado pelo Dnocs e pela Codevasf, que vão justamente ao encontro da estratégia nacional", destaca Ivan.
Projetos -No Ceará, o Dnocs possui 14 perímetros irrigados. O faturamento total, registrado em 2012, foi de R$ 181 milhões, dos quais R$ 17,4 milhões são de produtos de origem animal e R$ 163,5 milhões de produtos vegetais, principalmente frutas. Em 2011, o resultado dos 14 projetos de irrigação do Departamento no estado ficou em R$ 149,7 milhões.
Ao todo, os 37 projetos de irrigação no Nordeste comercializaram R$ 284,3 milhões no ano passado. Mesmo com a seca, o número de hectares cultivados nessas áreas passou de 38.113 para 40.136. Para o diretor geral do Dnocs, Emerson Fernandes Daniel Júnior, o principal efeito do crescimento das vendas nas áreas irrigadas está diretamente ligado com a melhoria na qualidade de vida das pessoas que residem em municípios onde estão implantadas.
"O aumento no Índice de Desenvolvimento Humano nestes municípios demonstra isso. Pesquisas realizadas em 1991, quando comparadas às de 2010, revelam que o IDH aumentou em 100%. Cidades como Bela Cruz e Acaraú apresentaram crescimento de 139,6% e 116,9%, respectivamente", afirma o diretor.
*Com informações do Dnocs
Foto: Ministério da Integração Nacional (MI)
A venda das produções dos perímetros irrigados do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), no Ceará, registrou crescimento de 20,8%, em 2012, apesar da queda de 20,11% do PIB agropecuário, fruto de dois anos de estiagem enfrentada pelo estado. Os dados são do serviço de monitoramento dos Perímetros Irrigados do Dnocs, órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional.
O destaque foi para o projeto do -Perímetro Tabuleiro de Russas', onde a fruticultura é dominante e obteve o melhor desempenho em 2012, com faturamento de R$ 59,9 milhões, 11,1% a mais do que o ano de 2011.
Os números são comemorados pelo secretário Nacional de Irrigação do ministério, Miguel Ivan. "Os primeiros resultados da nova Política Nacional de Irrigação já começam a se apresentar. Este é um exemplo do trabalho prestado pelo Dnocs e pela Codevasf, que vão justamente ao encontro da estratégia nacional", destaca Ivan.
Projetos -No Ceará, o Dnocs possui 14 perímetros irrigados. O faturamento total, registrado em 2012, foi de R$ 181 milhões, dos quais R$ 17,4 milhões são de produtos de origem animal e R$ 163,5 milhões de produtos vegetais, principalmente frutas. Em 2011, o resultado dos 14 projetos de irrigação do Departamento no estado ficou em R$ 149,7 milhões.
Ao todo, os 37 projetos de irrigação no Nordeste comercializaram R$ 284,3 milhões no ano passado. Mesmo com a seca, o número de hectares cultivados nessas áreas passou de 38.113 para 40.136. Para o diretor geral do Dnocs, Emerson Fernandes Daniel Júnior, o principal efeito do crescimento das vendas nas áreas irrigadas está diretamente ligado com a melhoria na qualidade de vida das pessoas que residem em municípios onde estão implantadas.
"O aumento no Índice de Desenvolvimento Humano nestes municípios demonstra isso. Pesquisas realizadas em 1991, quando comparadas às de 2010, revelam que o IDH aumentou em 100%. Cidades como Bela Cruz e Acaraú apresentaram crescimento de 139,6% e 116,9%, respectivamente", afirma o diretor.
*Com informações do Dnocs
Foto: Ministério da Integração Nacional (MI)
Evento no Médio São Francisco é aberto com presença de gestores públicos e irrigantes
A agricultura irrigada como instrumento de redução da pobreza extrema foi destacada pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, durante a abertura da IX Frulapa e III Feira Territorial do Velho Chico na noite desta quinta (03), em Bom Jesus da Lapa, região do Médio São Francisco baiano.
“A Codevasf tem 140 mil hectares irrigados em todo o País. Isso representa 150 mil empregos diretos e outros 300 mil indiretos. Ou seja, somente nos perímetros irrigados, a Codevasf gera praticamente meio milhão de empregos, o que reforça a importância social da agricultura irrigada. Não existe custo mais baixo para gerar tantos empregos do que a irrigação”, afirmou o presidente da Codevasf.
Os eventos, que estão sendo realizados conjuntamente, prosseguem até domingo (06), na sede do IFBaiano, no Projeto Formoso – perímetro irrigado onde se produz o segundo maior volume de banana do país e é gerido pela Codevasf -, e no estádio Benjamin Farah. Exposições, feira de artesanato, shows, cursos e palestras fazem parte da programação. A expectativa é de que cerca de 50 mil pessoas marquem presença ao longo dos quatro dias de eventos, que têm a Codevasf como uma das principais realizadoras.
“Essa feira é a vitrine do Projeto Formoso. Por meio dela, já foram alcançados inúmeros avanços científicos e tecnológicos para o perímetro. Por isso, fizemos questão de retomar a Frulapa depois de quatro anos como parte de um pagamento de débito histórico do município com o Formoso, porque Bom Jesus da Lapa é forte graças à tradicional romaria e à Codevasf, que teve a iniciativa de criar um perímetro irrigado aqui”, apontou o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro.
“A maior importância desse evento é que ele abre espaço tanto para o Projeto Formoso quanto para a agricultura familiar de sequeiro e o artesanato, por meio da Feira Territorial. E a Codevasf tem participação importante, investindo na ampliação dos rendimentos do perímetro, e, principalmente ajudando a construir um mundo novo, buscando a convivência com a seca, por meio de tantas ações, como a doação de cisternas, kits de irrigação e apicultura, perfuração de poços, criação de sistemas de abastecimento e tantas outras”, frisou o superintendente regional da Codevasf, Lourival Gusmão, também presente à abertura dos eventos conjuntos.
Estande da Codevasf
Em seu estande, a Codevasf está expondo algumas das principais ações desenvolvidas no Médio São Francisco baiano, principalmente em Bom Jesus da Lapa e no Território do Velho Chico, por meio de sua 2ª Superintendência Regional, baseada no município sede dos eventos.
Atrai a curiosidade dos visitantes, por exemplo, um aquário com as espécies de peixes produzidas na estação de piscicultura mantida pela Codevasf em Ceraíma, Guanambi. Chama a atenção também uma cisterna de consumo de água idêntica às que estão sendo instaladas pela Companhia nas comunidades rurais da região, como parte das ações do programa Água para Todos, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e executado pela Codevasf em sua área de atuação.
Além disso, estão sendo exibidos vídeos, a maquete de um barreiro nos moldes dos construídos também no âmbito das ações do Água para Todos, bem como kits de apicultura e uma horta onde estão implantados kits de irrigação – material fornecido para famílias de agricultores inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), dentro do trabalho de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria.
Mesa redonda com irrigantes
As autoridades presentes à abertura do evento – entre eles, o secretário da Agricultura do estado, Eduardo Salles, o diretor de irrigação da Codevasf, Solon Braga, os prefeitos de Paratinga, Zequinha Dourado, e de Santa Maria da Vitória, Amário Santana, o coordenador do Conselho do Território Velho Chico, Dermeval Gervásio, o diretor do IFBaiano, Ariomar Rodrigues e o presidente do Conselho do Distrito de Formoso, Antônio Márcio – participaram de uma mesa redonda com os representantes de 11 distritos de irrigação geridos pela Codevasf: Formoso, Formosinho, São Desidério, Barreiras Sul, Nupeba/Riacho Grande, Mirorós, Estreito, Gorutuba, Curaçá, Mandacaru e Maniçoba.
“Hoje o que está acontecendo é histórico. Não tenho conhecimento de que já tenha acontecido uma reunião como essa, com representantes de tantos distritos de irrigação em contato direto com representantes do poder público de diversas instâncias. A presença do presidente da Codevasf engrandece o evento e a importância desse encontro”, observou o secretário estadual de agricultura, Eduardo Salles.
A Frulapa é voltada principalmente para o público de Bom Jesus da Lapa, município que é o maior produtor de bananas do Nordeste e o segundo maior do país devido ao desempenho do Projeto Formoso – perímetro irrigado mantido pela Codevasf. A produção desse perímetro cresceu 17% entre 2011 e 2012, ano em que alcançou R$ 112 milhões em valor bruto de produção – cerca de 160 mil toneladas foram comercializadas. O perímetro mantém sete mil empregos diretos e 10,5 mil empregos indiretos.
“É motivo de grande satisfação, saber que estou aqui representando não só o Formoso, mas outros 10 distritos de irrigação nesse evento tão importante que é a Frulapa e a Feira Territorial. É uma oportunidade muito importante para repassar nossas dificuldades, e a conversa foi muito proveitosa. Com o apoio da Codevasf, com certeza iremos reforçar a importância social dos perímetros irrigados”, disse Antônio Márcio, presidente do Conselho do Distrito de Formoso.
Negócios e capacitação
A IX Frulapa é uma porta de entrada para novas oportunidades de negócios, já que atuais e potenciais clientes participam do evento. Também promove capacitação para os produtores com a oferta de cursos e palestras de especialistas. Alguns de seus principais objetivos são a potencialização do agronegócio da fruticultura irrigada, a abertura de novos mercados, o estímulo ao empreendedorismo rural, a facilitação do acesso a novidades tecnológicas e a troca de experiências.
A Feira Territorial do Velho Chico contará com visitantes de toda a região, principalmente do Território de Identidade Velho Chico, que tem 370 mil habitantes e abrange área de 46.334,80 km2 de 16 municípios: Barra, Bom Jesus da Lapa, Brotas de Macaúbas, Carinhanha, Feira da Mata, Ibotirama, Igaporã, Malhada, Matina, Morpará, Muquém de São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Riacho de Santana, Serra do Ramalho e Sítio do Mato.
Perímetros ampliaram produção
A Codevasf é responsável pela gestão de 28 perímetros irrigados na bacia hidrográfica do São Francisco, os quais alcançaram R$ 1,4 bilhão em valor bruto de produção (VBP) em 2012 – 11% a mais do que em 2011. Deste valor, 42% provêm de produção familiar e 58% têm origem empresarial. No âmbito exclusivo da produção familiar, o crescimento foi de 17% em relação a 2011 – de R$ 517 milhões para R$ 605 milhões.
Fonte: CODEVASF
“A Codevasf tem 140 mil hectares irrigados em todo o País. Isso representa 150 mil empregos diretos e outros 300 mil indiretos. Ou seja, somente nos perímetros irrigados, a Codevasf gera praticamente meio milhão de empregos, o que reforça a importância social da agricultura irrigada. Não existe custo mais baixo para gerar tantos empregos do que a irrigação”, afirmou o presidente da Codevasf.
Os eventos, que estão sendo realizados conjuntamente, prosseguem até domingo (06), na sede do IFBaiano, no Projeto Formoso – perímetro irrigado onde se produz o segundo maior volume de banana do país e é gerido pela Codevasf -, e no estádio Benjamin Farah. Exposições, feira de artesanato, shows, cursos e palestras fazem parte da programação. A expectativa é de que cerca de 50 mil pessoas marquem presença ao longo dos quatro dias de eventos, que têm a Codevasf como uma das principais realizadoras.
“Essa feira é a vitrine do Projeto Formoso. Por meio dela, já foram alcançados inúmeros avanços científicos e tecnológicos para o perímetro. Por isso, fizemos questão de retomar a Frulapa depois de quatro anos como parte de um pagamento de débito histórico do município com o Formoso, porque Bom Jesus da Lapa é forte graças à tradicional romaria e à Codevasf, que teve a iniciativa de criar um perímetro irrigado aqui”, apontou o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro.
“A maior importância desse evento é que ele abre espaço tanto para o Projeto Formoso quanto para a agricultura familiar de sequeiro e o artesanato, por meio da Feira Territorial. E a Codevasf tem participação importante, investindo na ampliação dos rendimentos do perímetro, e, principalmente ajudando a construir um mundo novo, buscando a convivência com a seca, por meio de tantas ações, como a doação de cisternas, kits de irrigação e apicultura, perfuração de poços, criação de sistemas de abastecimento e tantas outras”, frisou o superintendente regional da Codevasf, Lourival Gusmão, também presente à abertura dos eventos conjuntos.
Estande da Codevasf
Em seu estande, a Codevasf está expondo algumas das principais ações desenvolvidas no Médio São Francisco baiano, principalmente em Bom Jesus da Lapa e no Território do Velho Chico, por meio de sua 2ª Superintendência Regional, baseada no município sede dos eventos.
Atrai a curiosidade dos visitantes, por exemplo, um aquário com as espécies de peixes produzidas na estação de piscicultura mantida pela Codevasf em Ceraíma, Guanambi. Chama a atenção também uma cisterna de consumo de água idêntica às que estão sendo instaladas pela Companhia nas comunidades rurais da região, como parte das ações do programa Água para Todos, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e executado pela Codevasf em sua área de atuação.
Além disso, estão sendo exibidos vídeos, a maquete de um barreiro nos moldes dos construídos também no âmbito das ações do Água para Todos, bem como kits de apicultura e uma horta onde estão implantados kits de irrigação – material fornecido para famílias de agricultores inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), dentro do trabalho de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria.
Mesa redonda com irrigantes
As autoridades presentes à abertura do evento – entre eles, o secretário da Agricultura do estado, Eduardo Salles, o diretor de irrigação da Codevasf, Solon Braga, os prefeitos de Paratinga, Zequinha Dourado, e de Santa Maria da Vitória, Amário Santana, o coordenador do Conselho do Território Velho Chico, Dermeval Gervásio, o diretor do IFBaiano, Ariomar Rodrigues e o presidente do Conselho do Distrito de Formoso, Antônio Márcio – participaram de uma mesa redonda com os representantes de 11 distritos de irrigação geridos pela Codevasf: Formoso, Formosinho, São Desidério, Barreiras Sul, Nupeba/Riacho Grande, Mirorós, Estreito, Gorutuba, Curaçá, Mandacaru e Maniçoba.
“Hoje o que está acontecendo é histórico. Não tenho conhecimento de que já tenha acontecido uma reunião como essa, com representantes de tantos distritos de irrigação em contato direto com representantes do poder público de diversas instâncias. A presença do presidente da Codevasf engrandece o evento e a importância desse encontro”, observou o secretário estadual de agricultura, Eduardo Salles.
A Frulapa é voltada principalmente para o público de Bom Jesus da Lapa, município que é o maior produtor de bananas do Nordeste e o segundo maior do país devido ao desempenho do Projeto Formoso – perímetro irrigado mantido pela Codevasf. A produção desse perímetro cresceu 17% entre 2011 e 2012, ano em que alcançou R$ 112 milhões em valor bruto de produção – cerca de 160 mil toneladas foram comercializadas. O perímetro mantém sete mil empregos diretos e 10,5 mil empregos indiretos.
“É motivo de grande satisfação, saber que estou aqui representando não só o Formoso, mas outros 10 distritos de irrigação nesse evento tão importante que é a Frulapa e a Feira Territorial. É uma oportunidade muito importante para repassar nossas dificuldades, e a conversa foi muito proveitosa. Com o apoio da Codevasf, com certeza iremos reforçar a importância social dos perímetros irrigados”, disse Antônio Márcio, presidente do Conselho do Distrito de Formoso.
Negócios e capacitação
A IX Frulapa é uma porta de entrada para novas oportunidades de negócios, já que atuais e potenciais clientes participam do evento. Também promove capacitação para os produtores com a oferta de cursos e palestras de especialistas. Alguns de seus principais objetivos são a potencialização do agronegócio da fruticultura irrigada, a abertura de novos mercados, o estímulo ao empreendedorismo rural, a facilitação do acesso a novidades tecnológicas e a troca de experiências.
A Feira Territorial do Velho Chico contará com visitantes de toda a região, principalmente do Território de Identidade Velho Chico, que tem 370 mil habitantes e abrange área de 46.334,80 km2 de 16 municípios: Barra, Bom Jesus da Lapa, Brotas de Macaúbas, Carinhanha, Feira da Mata, Ibotirama, Igaporã, Malhada, Matina, Morpará, Muquém de São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Riacho de Santana, Serra do Ramalho e Sítio do Mato.
Perímetros ampliaram produção
A Codevasf é responsável pela gestão de 28 perímetros irrigados na bacia hidrográfica do São Francisco, os quais alcançaram R$ 1,4 bilhão em valor bruto de produção (VBP) em 2012 – 11% a mais do que em 2011. Deste valor, 42% provêm de produção familiar e 58% têm origem empresarial. No âmbito exclusivo da produção familiar, o crescimento foi de 17% em relação a 2011 – de R$ 517 milhões para R$ 605 milhões.
Fonte: CODEVASF
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