Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, Volume 7, Número 1
O Instituto de Pesquisa e Inovação na Agricultura Irrigada – INOVAGRI
edita desde 2007, no formato eletrônico, a Revista Brasileira de
Agricultura Irrigada – RBAI, periódico que se propõe a publicar artigos
científicos, revisões bibliográficas e notas técnicas referentes à área
de irrigação e drenagem.
Fonte: www.inovagri.org.br/rbai
Curso de Irrigação: sistemas, manejo e gestão em condições de campo
Próxima turma: 25/04/2013 a 27/04/2013
O curso “Irrigação: sistemas, manejo e gestão em condições de campo” é voltado para todos os profissionais que possuem relação com a agricultura irrigada.
Com uma carga horária de 27 horas, serão tratados assuntos como a importância da irrigação, tipos de sistemas de irrigação, princípios básicos do funcionamento dos sistemas de irrigação; conceitos básicos de manejo do sistema no campo; e aplicação dos sistemas de irrigação nas principais culturas irrigadas, com destaque para as de maior interesse dos participantes (pastagem, fruticultura, olericultura, grãos, fibras, cana de açúcar e outras). Apresentação e utilização dos softwares Irriplus e Irrisimples de manejo da irrigação, com prática de campo sobre coleta de informações para utilização dos softwares.
O objetivo do Curso “Irrigação: sistemas, manejo e gestão em condições de campo” é capacitar administradores rurais, proprietários de fazendas, demais profissionais que possuem relação com a agricultura irrigada e estudantes de ciências agrárias e áreas afins de forma técnica e operacional, com os principais assuntos relacionados à irrigação, fundamentados em princípios e métodos científicos, cujas informações priorizam os temas atuais e mais relevantes de forma objetiva e com muitos exemplos práticos.
Fonte: CPT Cursos Presenciais
Especialistas debatem sobre a importância da água para o desenvolvimento regional
No ano em que a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou como o
Ano Internacional de Cooperação pela Água, o Ministério da Integração
Nacional reuniu especialistas nacionais e internacionais para debater o
tema "Água e Desenvolvimento Regional". A discussão aconteceu esta
semana durante o Seminário Internacional Política Regional no contexto
global: situação e perspectivas. O evento integra as atividades da I
Semana de Desenvolvimento Regional, promovida pelo Ministério da
Integração Nacional, em Brasília/DF.
O assessor especial do Ministério da Integração Nacional, José Machado, abriu os trabalhos da mesa e afirmou: "A oferta d'água hoje é uma condicionante para vencermos a miséria". Segundo Machado, o Brasil ganha a partir do momento que reforça investimentos em ações e programas de universalização d'água. "Nós temos neste seminário a oportunidade de conhecer outras realidades e elas servem de referência para balizar os nossos trabalhos", afirmou o assessor.
O professor da Universidade de Lisboa, Francisco Nunes Correia, um dos componentes do painel, disse que este passo dado pelo Brasil é muito importante. O professor, que também foi ministro do Ambiente, Ordenamento Territorial e Desenvolvimento regional de Portugal, entre 2005 e 2009, analisou o Brasil como um país "complexo" e "vasto". "Economia e progresso não se mede apenas em números gerais e abstratos. As desigualdades do desenvolvimento das regiões são de fato importantes. É preciso olhar para o território. É lá que as políticas públicas se concretizam", comparou.
A contribuição do professor Francisco Correia no seminário foi apresentar um estudo feito por ele em três países: Angola - que tem um programa como no Brasil, chamado "Água para Todos" - México e Chile. A missão do professor foi comparar nesses países o que cada um está fazendo para universalizar o acesso à água. "É oportuno, neste momento, tirar lições daquilo que poderia ser útil para a experiência brasileira", disse.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, também participou do debate. "A questão da água cada vez mais se aproxima da discussão do desenvolvimento. Sem dúvida nenhuma, o controle das águas passou a ser uma questão fundamental para garantir o desenvolvimento brasileiro", afirmou Vicente.
Universalização do acesso à água - As ações do governo brasileiro para alcançar a universalização do acesso à água foram apresentadas pelo secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração, Francisco Teixeira. "Um dos grandes eixos da nossa Pasta é garantir a segurança hídrica aos brasileiros", ressaltou Teixeira. O secretário citou ainda o programa oferta d'água, no qual a Integração Nacional apoia os estados que estão em processo de construção e implantação dos eixos de transferências de água, como adutoras, canais e sistemas adutores.
Além das ações emergenciais, como a Operação Carro-Pipa e o Programa Bolsa Estiagem, o secretário destacou a abrangência do Projeto de Integração do Rio São Francisco, que vai atender a população do semiárido nordestino. "A água é considerada um dos fatores condicionantes para o desenvolvimento regional. Nesse sentido, o Governo Federal está investindo de uma forma intensa recursos para a ampliação da infraestrutura hídrica no país", concluiu o secretário Francisco Teixeira.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
O assessor especial do Ministério da Integração Nacional, José Machado, abriu os trabalhos da mesa e afirmou: "A oferta d'água hoje é uma condicionante para vencermos a miséria". Segundo Machado, o Brasil ganha a partir do momento que reforça investimentos em ações e programas de universalização d'água. "Nós temos neste seminário a oportunidade de conhecer outras realidades e elas servem de referência para balizar os nossos trabalhos", afirmou o assessor.
O professor da Universidade de Lisboa, Francisco Nunes Correia, um dos componentes do painel, disse que este passo dado pelo Brasil é muito importante. O professor, que também foi ministro do Ambiente, Ordenamento Territorial e Desenvolvimento regional de Portugal, entre 2005 e 2009, analisou o Brasil como um país "complexo" e "vasto". "Economia e progresso não se mede apenas em números gerais e abstratos. As desigualdades do desenvolvimento das regiões são de fato importantes. É preciso olhar para o território. É lá que as políticas públicas se concretizam", comparou.
A contribuição do professor Francisco Correia no seminário foi apresentar um estudo feito por ele em três países: Angola - que tem um programa como no Brasil, chamado "Água para Todos" - México e Chile. A missão do professor foi comparar nesses países o que cada um está fazendo para universalizar o acesso à água. "É oportuno, neste momento, tirar lições daquilo que poderia ser útil para a experiência brasileira", disse.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, também participou do debate. "A questão da água cada vez mais se aproxima da discussão do desenvolvimento. Sem dúvida nenhuma, o controle das águas passou a ser uma questão fundamental para garantir o desenvolvimento brasileiro", afirmou Vicente.
Universalização do acesso à água - As ações do governo brasileiro para alcançar a universalização do acesso à água foram apresentadas pelo secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração, Francisco Teixeira. "Um dos grandes eixos da nossa Pasta é garantir a segurança hídrica aos brasileiros", ressaltou Teixeira. O secretário citou ainda o programa oferta d'água, no qual a Integração Nacional apoia os estados que estão em processo de construção e implantação dos eixos de transferências de água, como adutoras, canais e sistemas adutores.
Além das ações emergenciais, como a Operação Carro-Pipa e o Programa Bolsa Estiagem, o secretário destacou a abrangência do Projeto de Integração do Rio São Francisco, que vai atender a população do semiárido nordestino. "A água é considerada um dos fatores condicionantes para o desenvolvimento regional. Nesse sentido, o Governo Federal está investindo de uma forma intensa recursos para a ampliação da infraestrutura hídrica no país", concluiu o secretário Francisco Teixeira.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
Reportagem: Agricultores de Goiás usam água da chuva para irrigação
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Agricultores de Goiás usam água da chuva para irrigação (GloboTV) |
Assista a matéria na: Globotv
Fonte: Globotv
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Integração Nacional participa da maior feira de irrigação e tecnologia cafeeira em Minas Gerais
O Ministério da Integração Nacional participa nesta terça-feira (19), em Araguari (MG), da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (FeniCafé 2013). No evento, o secretário Nacional de Irrigação, Guilherme Orair, vai apresentar as diretrizes e desafios da irrigação no Brasil.
FeniCafé 2013 – Conhecida mundialmente como a maior feira de irrigação e tecnologia para a cadeia produtiva do café, a FeniCafé 2013 deve reunir mais de 20 mil pessoas, nos dias 20, 21 e 22 de março. O evento acontece simultaneamente ao XVIII Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura no Cerrado, XVI Feira de Irrigação em Café do Brasil e o XV Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.
Com
90 expositores, a FeniCafé constitui um espaço de atualização e geração de
novos negócios para empresários da agroindústria, produtores rurais,
pesquisadores, estudantes e profissionais ligados ao agronegócio.
Ministério da Integração Nacional
Assessoria de Comunicação Social
Tel.: (61) 2034-5721/5836
www.integracao.gov.br
Mapa digital global de áreas de irrigação
Link em este Blog: Mapa digital global de áreas de irrigação: Global map of irrigation areas
Fonte: Global map of irrigation areas
FAO/AQUASTAT
Ministério da Integração Nacional apresenta em Genebra estratégias para aumentar oferta de água
Os países presentes na reunião promovida pela ONU conheceram as ações do Governo Federal nas áreas de infraestrutura hídrica, agricultura irrigada e defesa civil
Genebra, 14/03/2013 – O Ministério da Integração Nacional apresentou nesta quinta-feira (14/03), durante a Reunião de Alto Nível de Políticas Nacionais sobre a Seca, em Genebra, na Suíça, as medidas adotadas, nos últimos anos, para aumentar a oferta de água no país e enfrentar a estiagem que afeta a região do semiárido brasileiro. No encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Governo Federal está representado pelos secretários de Infraestrutura Hídrica, Francisco Teixeira, de Irrigação, Guilherme Orair, e pelo secretário-adjunto de Desenvolvimento Regional, Miguel Ivan Lacerda.
Junto com o desenvolvimento da infraestrutura hídrica no semiárido brasileiro, o Governo Federal atua para a geração de emprego e renda, preservação do meio ambiente, desenvolvimento da agricultura em perímetros irrigados, além da promoção do acesso à água e melhoria da educação, da saúde e da assistência social. As iniciativas fazem parte de uma articulação que envolve governos estaduais, municipais e a sociedade civil.
De acordo com o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Francisco Teixeira, que representa o ministro Fernando Bezerra Coelho, os efeitos da escassez de água no Nordeste têm sido minimizados graças a importantes iniciativas do Governo Federal, como os programas Bolsa Família, Bolsa Estiagem, Água para Todos, Mais Irrigação e o Projeto de Integração do Rio São Francisco.Teixeira lembrou que o combate à estiagem, que afeta cerca de 11% do território nacional, não é um desafio recente, daí a necessidade de uma política de enfrentamento constante. “Desde o primeiro registro de que se tem notícia, em 1559, já se computam 74 ocorrências de seca de duração anual e plurianual no Nordeste”, disse.
O secretário citou como exemplo de ação estruturante de enfrentamento à estiagem o Projeto de Integração do Rio São Francisco. “Com a conclusão total do projeto, em 2015, o Governo Federal vai assegurar a oferta de água para mais de 12 milhões de habitantes de 391 municípios do agreste e do sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte”, afirma.
O Projeto São Francisco é hoje a maior obra de infraestrutura hídrica para usos múltiplos do país, e apresenta mais de 43% de avanço. Contempla ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento da fauna e da flora. O investimento nessas atividades é de quase R$ 1 bilhão.
Além disso, Teixeira ressaltou que pelo menos 50% dos benefícios da Integração do São Francisco serão apropriados por usuários de baixa renda. Os empreendimentos complementares gerarão 600 mil empregos, em 2025. O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) regional nos estados beneficiados será da ordem de 7%.
O secretário de Infraestrutura Hídrica destacou ainda a importância do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, voltado para a redução de riscos de desastres. “Com o aperfeiçoamento do sistema, está sendo possível pensar e agir no sentido de se passar das ações de resposta aos desastres para a gestão de risco. É nessa direção que os Estados Unidos e a Austrália trabalham hoje suas Políticas Nacionais de Seca”, informou.
Água para Todos – O secretário-adjunto de Desenvolvimento Regional, Miguel Ivan Lacerda, levou para a reunião em Genebra os resultados do Programa Água para Todos, que tem como objetivo promover a universalização do acesso à água em áreas rurais.
Para ele, esse encontro promovido pela ONU abre o canal para conhecer as experiências dos outros países e expor as vantagens e os problemas que o Água para Todos enfrenta no Brasil. “Existem várias experiências mundiais, inclusive com o mesmo nome, Water for All, mas com diferentes tecnologias, diferentes modelos de desenvolvimento para tratar da questão do desenvolvimento regional e da água”, explicou.
O Água para Todos tem a meta de instalar até 2014, 750 mil cisternas para a população, além da construção de 3 mil barragens de acumulação de água pluvial, 150 mil cisternas de produção e 20 mil pequenas cisternas de irrigação. O uso de cisternas de polietileno, para captar água das chuvas, já foi testado com sucesso em países como Austrália, México, China e Índia, apresentando durabilidade de 35 anos.
Mais Irrigação – O Programa Mais Irrigação, lançado em 2012, envolve recursos financeiros estimados em R$ 10 bilhões, dos quais R$ 7 bilhões provenientes de parcerias público-privadas e R$ 3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta do Governo Federal é irrigar 538 mil hectares, em 66 áreas diferentes, abrangendo 16 estados brasileiros.
Para o secretário de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair, a criação de polos de desenvolvimento nas localidades afetadas pela seca é uma maneira de desenvolver as regiões de forma produtiva e sustentável. Segundo Orair, ao compartilhar essa estratégia em um encontro internacional, o Ministério da Integração Nacional quer “mostrar como o modelo de parceria entre o setor publico e o setor privado pode levar a gerar arranjos de desenvolvimento em condições climáticas desfavoráveis”.
O Mais Irrigação está estruturado em torno de quatro eixos. O primeiro é voltado à realização de parcerias público-privadas para investimentos em infraestrutura de irrigação. O segundo eixo concentra-se na implantação de perímetros de irrigação, para garantir a expansão da produção, com aumento da eficiência e melhor ocupação das áreas irrigáveis. O terceiro eixo trata da implantação e otimização de perímetros de irrigação de interesse social, beneficiando a pequena produção familiar. Por fim, o quarto eixo busca expandir carteiras para a implantação de novos perímetros irrigados.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
Genebra, 14/03/2013 – O Ministério da Integração Nacional apresentou nesta quinta-feira (14/03), durante a Reunião de Alto Nível de Políticas Nacionais sobre a Seca, em Genebra, na Suíça, as medidas adotadas, nos últimos anos, para aumentar a oferta de água no país e enfrentar a estiagem que afeta a região do semiárido brasileiro. No encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Governo Federal está representado pelos secretários de Infraestrutura Hídrica, Francisco Teixeira, de Irrigação, Guilherme Orair, e pelo secretário-adjunto de Desenvolvimento Regional, Miguel Ivan Lacerda.
Junto com o desenvolvimento da infraestrutura hídrica no semiárido brasileiro, o Governo Federal atua para a geração de emprego e renda, preservação do meio ambiente, desenvolvimento da agricultura em perímetros irrigados, além da promoção do acesso à água e melhoria da educação, da saúde e da assistência social. As iniciativas fazem parte de uma articulação que envolve governos estaduais, municipais e a sociedade civil.
De acordo com o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Francisco Teixeira, que representa o ministro Fernando Bezerra Coelho, os efeitos da escassez de água no Nordeste têm sido minimizados graças a importantes iniciativas do Governo Federal, como os programas Bolsa Família, Bolsa Estiagem, Água para Todos, Mais Irrigação e o Projeto de Integração do Rio São Francisco.Teixeira lembrou que o combate à estiagem, que afeta cerca de 11% do território nacional, não é um desafio recente, daí a necessidade de uma política de enfrentamento constante. “Desde o primeiro registro de que se tem notícia, em 1559, já se computam 74 ocorrências de seca de duração anual e plurianual no Nordeste”, disse.
O secretário citou como exemplo de ação estruturante de enfrentamento à estiagem o Projeto de Integração do Rio São Francisco. “Com a conclusão total do projeto, em 2015, o Governo Federal vai assegurar a oferta de água para mais de 12 milhões de habitantes de 391 municípios do agreste e do sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte”, afirma.
O Projeto São Francisco é hoje a maior obra de infraestrutura hídrica para usos múltiplos do país, e apresenta mais de 43% de avanço. Contempla ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento da fauna e da flora. O investimento nessas atividades é de quase R$ 1 bilhão.
Além disso, Teixeira ressaltou que pelo menos 50% dos benefícios da Integração do São Francisco serão apropriados por usuários de baixa renda. Os empreendimentos complementares gerarão 600 mil empregos, em 2025. O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) regional nos estados beneficiados será da ordem de 7%.
O secretário de Infraestrutura Hídrica destacou ainda a importância do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, voltado para a redução de riscos de desastres. “Com o aperfeiçoamento do sistema, está sendo possível pensar e agir no sentido de se passar das ações de resposta aos desastres para a gestão de risco. É nessa direção que os Estados Unidos e a Austrália trabalham hoje suas Políticas Nacionais de Seca”, informou.
Água para Todos – O secretário-adjunto de Desenvolvimento Regional, Miguel Ivan Lacerda, levou para a reunião em Genebra os resultados do Programa Água para Todos, que tem como objetivo promover a universalização do acesso à água em áreas rurais.
Para ele, esse encontro promovido pela ONU abre o canal para conhecer as experiências dos outros países e expor as vantagens e os problemas que o Água para Todos enfrenta no Brasil. “Existem várias experiências mundiais, inclusive com o mesmo nome, Water for All, mas com diferentes tecnologias, diferentes modelos de desenvolvimento para tratar da questão do desenvolvimento regional e da água”, explicou.
O Água para Todos tem a meta de instalar até 2014, 750 mil cisternas para a população, além da construção de 3 mil barragens de acumulação de água pluvial, 150 mil cisternas de produção e 20 mil pequenas cisternas de irrigação. O uso de cisternas de polietileno, para captar água das chuvas, já foi testado com sucesso em países como Austrália, México, China e Índia, apresentando durabilidade de 35 anos.
Mais Irrigação – O Programa Mais Irrigação, lançado em 2012, envolve recursos financeiros estimados em R$ 10 bilhões, dos quais R$ 7 bilhões provenientes de parcerias público-privadas e R$ 3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A meta do Governo Federal é irrigar 538 mil hectares, em 66 áreas diferentes, abrangendo 16 estados brasileiros.
Para o secretário de Irrigação do Ministério da Integração Nacional, Guilherme Orair, a criação de polos de desenvolvimento nas localidades afetadas pela seca é uma maneira de desenvolver as regiões de forma produtiva e sustentável. Segundo Orair, ao compartilhar essa estratégia em um encontro internacional, o Ministério da Integração Nacional quer “mostrar como o modelo de parceria entre o setor publico e o setor privado pode levar a gerar arranjos de desenvolvimento em condições climáticas desfavoráveis”.
O Mais Irrigação está estruturado em torno de quatro eixos. O primeiro é voltado à realização de parcerias público-privadas para investimentos em infraestrutura de irrigação. O segundo eixo concentra-se na implantação de perímetros de irrigação, para garantir a expansão da produção, com aumento da eficiência e melhor ocupação das áreas irrigáveis. O terceiro eixo trata da implantação e otimização de perímetros de irrigação de interesse social, beneficiando a pequena produção familiar. Por fim, o quarto eixo busca expandir carteiras para a implantação de novos perímetros irrigados.
Fonte: Ministério da Integração Nacional
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SENIR
Publicação: Áreas de preservação permanente e reserva legal. O que dizem as leis para a agricultura familiar?
![]() |
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E RESERVA LEGAL O QUE DIZEM AS LEIS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR? |
O IAPAR apresenta aos agricultores familiares uma cartilha explicativa sobre as leis que cuidam do meio ambiente. As normas chamam a atenção de vários setores da sociedade, seja por preocupação com a preservação ambiental ou adequação à legislação. Conservar a natureza é interesse de todos, mas para isso é necessário informação. Conhecer em detalhes os principais aspectos do código, quais as exigências e concessões, possibilita estar devidamente de acordo com a lei ou o seu questionamento. Esse é o objetivo da publicação, voltada fundamentalmente para que os produtores familiares entendam de forma clara a legislação ambiental e as consequências dela em suas propriedades.
Fonte: http://www.iapar.br/
Seminário: Água e Desenvolvimento Regional na I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional
O Ministério da Integração Nacional reúne em Brasília, entre os dias 18 e 22 de março, representantes do governo, sociedade civil, instituições de ensino superior e setor empresarial durante a I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional. O evento inédito consolida propostas e diretrizes para a nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional, que será levada ao Congresso Nacional.
Confira a programação
Leia o regulamento
Faça sua inscrição
Acesse o seu convite
Fonte: Ministério da Integração Nacional
Fenicafé 2013: XVIII Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura
A Fenicafé 2013 em sua XVIII edição se caracteriza mundialmente como a maior feira de irrigação e tecnologia para a cadeia produtiva cafeeira.
Realizada em Minas Gerais na cidade de Araguari, a Fenicafé 2013 apresentará ao seu público as mais novas tecnologias e tendências da cafeicultura irrigada.
Simultaneamente ocorrerá o XVIII Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura no Cerrado, XVI Feira de Irrigação em Café do Brasil e o XV Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Com um público médio de 20.000 pessoas vindas de mais de 100 localidades diferentes, aproximadamente noventa expositores e volume de negócios superiores a 28 milhões de reais, a feira se constitui em uma excelente oportunidade para empresários da agroindústria, produtores rurais, pesquisadores, estudantes e profissionais ligados ao agronegócio de se atualizarem e gerarem novos e melhores negócios.
Veja a programação aqui
Fonte: http://www.fenicafe.com.br/
Realizada em Minas Gerais na cidade de Araguari, a Fenicafé 2013 apresentará ao seu público as mais novas tecnologias e tendências da cafeicultura irrigada.
Simultaneamente ocorrerá o XVIII Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura no Cerrado, XVI Feira de Irrigação em Café do Brasil e o XV Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. Com um público médio de 20.000 pessoas vindas de mais de 100 localidades diferentes, aproximadamente noventa expositores e volume de negócios superiores a 28 milhões de reais, a feira se constitui em uma excelente oportunidade para empresários da agroindústria, produtores rurais, pesquisadores, estudantes e profissionais ligados ao agronegócio de se atualizarem e gerarem novos e melhores negócios.
Veja a programação aqui
Fonte: http://www.fenicafe.com.br/
Mais de R$ 5 milhões em investimentos nos perímetros de irrigação de Pariconha e Delmiro Gouveia
Canal do Sertão Alagoano - água para mais de 1 milhão de pessoas
Empreendimento recebe aporte de mais de R$ 5 milhões em investimentos nos perímetros de irrigação de Pariconha e Delmiro Gouveia, na área de abrangência das obras
Água Branca (AL), 12.03.2013 - O Canal do Sertão Alagoano, a maior obra de infraestrutura hídrica de Alagoas e uma das maiores do Nordeste, recebeu nesta terça-feira, na cidade de Água Branca, a visita da presidenta Dilma Rousseff, acompanhada pelo ministro Fernando Bezerra Coelho, da Integração Nacional, pasta responsável pelo empreendimento. O evento marca a entrega pelo Governo Federal dos 65 quilômetros de canal já construídos.
Na ocasião, foi anunciado aporte de mais de R$ 5 milhões para o empreendimento. Esses novos investimentos expandem a funcionalidade do canal que passará a contar com os perímetros públicos de irrigação de Pariconha e Delmiro Gouveia, executados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Durante o evento, o ministro Fernando Bezerra destacou os investimentos em Alagoas e em todo o Nordeste para aumentar a oferta de água e enfrentar a maior estiagem dos últimos anos. "Eu não tenho dúvidas que esta seca que castiga não vai retirar a determinação do Governo Federal de enfrentar as consequências desta estiagem. Aqui em Alagoas já temos feito muito no sentido de oferecer assistência à população. Somente em ações emergenciais investimos R$ 121 milhões", destacou o ministro.
Localizado a 304 km de Maceió, o Canal do Sertão Alagoano vai disponibilizar água para 42 cidades alagoanas. "O Canal do Sertão Alagoano significa água para beber, água para os animais e irrigação para os projetos que a Codevasf vai implantar no sertão de Alagoas. Serão mais de 6 mil hectares irrigados e mais de 15 mil empregos", disse Fernando Bezerra.
A expectativa é de que mais de 1 milhão de pessoas sejam atendidas pelo canal, que terá extensão total de 250 km. Parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o empreendimento, em operação desde 28 de janeiro, já recebeu investimentos da ordem de R$ 1 bilhão, incluindo a contrapartida de R$ 100 milhões do estado.
Dentre as cidades a serem beneficiadas pelo Canal do Sertão Alagoano estão Caraíbas, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Mata Grande, Olho d'Água do Casado, Olho d'Água das Flores, Olivença, Palmeira dos Índios, Pariconha e Piranhas.
Os investimentos reforçam a atuação do Governo Federal, por meio de obras estruturantes, além das medidas emergenciais, para levar água às populações dispersas do semiárido e possibilitar a melhor convivência com os efeitos da estiagem. A prova disso é que, para cada R$ 1 investido nas obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco, outros R$ 2 são destinados a projetos de infraestrutura hídrica como o Canal do Sertão Alagoano.
Fonte: MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Ouça também as notícias relacionadas na Rádio CODEVASF:
http://www.codevasf.gov.br/principal/promocao-e-divulgacao/central-de-radio/materias-e-entrevistas-2013/013-projetos-de-irrigacao-da-codevasf-serao-beneficiados-pelo-canal-do-sertao-alagoano.mp3
Fonte: CODEVASF
Instalação de 267 sistemas de irrigação no Piauí
Codevasf autoriza investimentos de R$ 45 milhões no semiárido piauiense
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São
Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Governo do Estado do Piauí
anunciaram nesta sexta-feira (8) três ações que trarão benefícios para a
população de municípios do semiárido piauiense – duas delas na área de
esgotamento sanitário, e uma para fortalecer a produção de agricultores
familiares em sete territórios do estado.
Os
documentos que autorizam as ações foram assinados durante solenidade no
salão azul do Palácio de Karnak, em Teresina, pelo presidente da
Codevasf, Elmo Vaz, pelo governador do Piauí, Wilson Martins, pelo
diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf, José
Augusto Nunes, e pelo diretor de Desenvolvimento Integrado e
Infraestrutura, Guilherme Almeida, além de prefeitos em cujos municípios
as ações ocorrerão.
Um dos convênios assinados
pelo presidente da Codevasf é para aquisição e instalação de conjunto
completo de kits de irrigação localizada para dois hectares cada – uma
parceria da Codevasf com a Secretaria de Desenvolvimento Rural no valor
R$ 7,2 milhões, sendo R$ 6,8 milhões de recursos da Codevasf e o
restante em contrapartida do Governo do Estado.
O
objeto do convênio é a aquisição e instalação de 267 sistemas de
irrigação, totalizando 534 hectares irrigados. As metas incluem a
aquisição de 134 kits de irrigação do tipo microaspersão, 133 kits de
irrigação do tipo gotejamento, cadastramento, seleção e capacitação dos
agricultores beneficiados e a aquisição de insumos agrícolas (sementes
de melancia, maracujá e banana).
O público-alvo
são agricultores familiares, preferencialmente nos territórios de
Carnaubais, Cocais, Vale do Sambito, Vale do Rio Canidé, Vale do
Guaribas, Serra da Capivara e Entre Rios, que pratiquem a agricultura de
sequeiro e tenham recursos hídricos disponíveis para a prática da
agricultura irrigada.
Também foi assinada a
liberação da segunda parcela do termo de compromisso entre a Codevasf e
Agespisa (Águas e Esgoto do Piauí S.A) com o objetivo de implantar o
sistema de esgotamento sanitário nos municípios piauienses de Amarante,
Guadalupe, Ilha Grande, Murici dos Portelas, Porto e União, um
investimento global de R$ 92,7 milhões.
Na
solenidade, outro documento assinado foi a ordem de serviço autorizando a
ampliação do sistema de esgotamento sanitário do município de Oeiras,
constando de 38,3 mil metros de redes coletoras e emissários, 1.620
ligações domiciliares, três estações elevatórias e recuperação da
estação de tratamento de esgoto existente.
A ação
vai beneficiar 2,8 mil famílias, alcançando 100% da população, com a
criação de aproximadamente 300 empregos diretos e indiretos, aumento da
movimentação financeira anual no município, redução de doenças de
veiculação hídrica, revitalização e preservação dos rios Itaim e Canidé –
e, consequentemente, do rio Parnaíba –, além da revitalização urbana de
Oeiras. O valor total da obra é R$ 13,2 milhões.
O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, enfatizou que tanto as ações de esgotamento sanitário quanto as de irrigação são essenciais para melhorar a vida da população piauiense.
“Estamos trazendo boas notícias, obras e recursos, para que a gente possa continuar ajudando o estado do Piauí. A Codevasf tem, reconhecidamente, uma parceria profícua com o estado, e cada vez mais essa parceria vem crescendo. O saneamento é uma das missões da Codevasf, uma vez que nós temos o papel de revitalizar as bacias hidrográficas nos seus interplanos no São Francisco e na calha do Parnaíba”, destacou o presidente da Codevasf.
Ele observou ainda que “Oeiras acaba de receber essa bela obra que é a complementação do sistema de esgotamento sanitário da cidade”, e que as novas iniciativas na área de irrigação – sistemas e kits – , “vão dar sustento a essas famílias de uma forma muito justa e merecedora”.
O governador do Piauí,Wilson Martins, destacou a importância das ações de irrigação para o semiárido piauiense. “É na irrigação que a gente precisa investir, em um projeto que possa ser produtivo, gerar emprego e renda permanente e que não dependa da chuva. Nós vamos enfrentar a seca. São 267 módulos de 2 hectares. E aí não é só para matar a fome. É para produzir, comercializar, sair da linha da miséria. Então, esse é um exemplo a ser multiplicado. A gente precisa muito dessa parceria importante com a Codevasf”, disse o governador.
Quanto às ações de esgotamento sanitário, o governador enfatizou que essas medidas são essenciais para preservação do rio Parnaíba. “Essa é a maior ação para salvar o rio Parnaíba. Nós estamos retirando o esgoto que era jogado diretamente no rio em municípios que estão na calha do Parnaíba. Em Oeiras, 100% das casas vão ser alcançadas pelo esgotamento sanitário”, ressaltou.
Posicionamento privilegiado
Na área da irrigação, segundo o diretor da Área de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf, José Augusto Nunes, “o Piauí tem um posicionamento privilegiado em relação à Codevasf. Dos 224 municípios do estado, somente um não está na bacia do Parnaíba. Então nós vamos oportunizar que os municípios cresçam mais ainda na área de irrigação, sobretudo os agricultores familiares que vão ter a oportunidade de participar desse processo de irrigação, utilizando de tecnologia e com assistência ofertada pela Codevasf e pelo Estado do Piauí”, destacou.
Nunes disse ainda que “as obras de esgotamento são de grande importância para comunidade”. “Primeiro, porque garantem a qualidade da água do nosso mais importante manancial hídrico, que é o rio Parnaíba; depois a saúde das populações. Para cada real investido em esgotamento, economiza-se R$ 5 em saúde”, explica o diretor.
Ouça a notícia da Rádio Codevasf:
http://www.codevasf.gov.br/principal/promocao-e-divulgacao/central-de-radio/materias-e-entrevistas-2013/100.mp3
Fonte: CODEVASF
Nunes disse ainda que “as obras de esgotamento são de grande importância para comunidade”. “Primeiro, porque garantem a qualidade da água do nosso mais importante manancial hídrico, que é o rio Parnaíba; depois a saúde das populações. Para cada real investido em esgotamento, economiza-se R$ 5 em saúde”, explica o diretor.
Ouça a notícia da Rádio Codevasf:
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ABC da Agricultura Familiar: Formas de garantir água na seca
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