A produção de frutas no Ceará, majoritariamente culturas irrigadas, apresenta menor vulnerabilidade à irregularidade das chuvas, como a que se apresenta no ano em curso.
Segundo relatório do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), referente ao primeiro trimestre de 2012, espera-se um crescimento médio de 3% para a produção no ano, com destaque para a estimativa de crescimento na produção de melão (41,9%) e de melancia (31,9%). Vale destacar que, nos três primeiros meses de 2012, as exportações de frutas frescas cresceram 34,3% no Estado, ante igual período de 2011 (US$ 26,97 milhões contra US$ 20,09 milhões).
Há um contraste entre os prejuízos causados a pequenos agricultores no ano em curso, pela carência de chuvas, e a boa produção agrícola baseada na fruticultura irrigada. De acordo com o Instituto Frutal, o fato se deve a união de diversos fatores, entre os quais se destacam as melhores condições de infraestrutura do Estado, a utilização de novas tecnologias e a alta do dólar nos últimos meses, em comparação com o primeiro semestre do último ano.
Segundo o Instituto, a atração de investimentos para a zona rural cearense tem impulsionado a fruticultura.
O modelo de gestão dos recursos hídricos permite ao Ceará ter atualmente, mesmo em período de estiagem, quase 70% de acúmulo de água nos reservatórios. Mesmo assim, considerável segmento da população não está convenientemente abastecida d’água, para consumo próprio e para atividades produtivas.
Para a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), uma das respostas está relacionada à distribuição espacial das comunidades, de forma extremamente difusa, dificultando o acesso à água a todas as localidades, devido à necessidade elevada de recursos financeiros .
Como componentes importantes em relação ao futuro do modelo hídrico do Ceará, a Cogerh cita o Cinturão das Águas e a transposição de bacias do Rio São Francisco. O projeto do Cinturão trata-se de um grande sistema gravitário de canais que, originando-se praticamente na entrada no Ceará do chamado Eixo Norte do Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco para o Nordeste Setentrional, destina-se a assegurar oferta de água ao consumo humano.
Além disso, ressalta o dirigente da Cogerh, o Cinturão das Águas permitirá a adução das águas transpostas do São Francisco para a maioria do território cearense, inclusive às regiões mais secas do Estado.
Fonte: Informativo sobre a Estiagem no Nordeste - nº 12 03/08/2012
Segundo relatório do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), referente ao primeiro trimestre de 2012, espera-se um crescimento médio de 3% para a produção no ano, com destaque para a estimativa de crescimento na produção de melão (41,9%) e de melancia (31,9%). Vale destacar que, nos três primeiros meses de 2012, as exportações de frutas frescas cresceram 34,3% no Estado, ante igual período de 2011 (US$ 26,97 milhões contra US$ 20,09 milhões).
Há um contraste entre os prejuízos causados a pequenos agricultores no ano em curso, pela carência de chuvas, e a boa produção agrícola baseada na fruticultura irrigada. De acordo com o Instituto Frutal, o fato se deve a união de diversos fatores, entre os quais se destacam as melhores condições de infraestrutura do Estado, a utilização de novas tecnologias e a alta do dólar nos últimos meses, em comparação com o primeiro semestre do último ano.
Segundo o Instituto, a atração de investimentos para a zona rural cearense tem impulsionado a fruticultura.
O modelo de gestão dos recursos hídricos permite ao Ceará ter atualmente, mesmo em período de estiagem, quase 70% de acúmulo de água nos reservatórios. Mesmo assim, considerável segmento da população não está convenientemente abastecida d’água, para consumo próprio e para atividades produtivas.
Para a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), uma das respostas está relacionada à distribuição espacial das comunidades, de forma extremamente difusa, dificultando o acesso à água a todas as localidades, devido à necessidade elevada de recursos financeiros .
Como componentes importantes em relação ao futuro do modelo hídrico do Ceará, a Cogerh cita o Cinturão das Águas e a transposição de bacias do Rio São Francisco. O projeto do Cinturão trata-se de um grande sistema gravitário de canais que, originando-se praticamente na entrada no Ceará do chamado Eixo Norte do Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco para o Nordeste Setentrional, destina-se a assegurar oferta de água ao consumo humano.
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Secretaria de Política Agrícola
Departamento de Economia Agrícola
Coordenação-Geral de Estudos e Informações Agropecuárias
Esplanada dos Ministérios, Bloco D - 5º Andar - 70043-900 - Brasília / DF - Tel: (61) 3218-2553 -
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Fax: (61) 3225-4726
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