A agricultura irrigada tem
sido apresentada como uma alternativa para quebrar o ciclo vicioso da
pobreza e da exclusão social, principalmente onde se torna inviável a
agricultura tradicional, e o conjunto de informações abaixo apresentadas
justifica o caminho inexorável do nosso país na utilização de sistemas
de irrigação na agricultura:
Os
grandes desafios mundiais de produção de alimentos e agroenergéticos
podem ser superados mais facilmente com a utilização da agricultura
irrigada, pois, no início do século XXI, a superfície agrícola mundial
onde foram plantados e colhidos produtos correspondeu a uma área da
ordem de 1,532 bilhão de hectares, dos quais cerca de 278 milhões sob o
domínio de sistemas de irrigação; desse total, a superfície produtiva
agrícola sob sequeiro, em torno de 1,254 bilhão de hectares, foi
responsável por 56% do total colhido, enquanto a superfície agrícola
irrigada, embora correspondendo a apenas 18% da área total sob produção
agrícola, possibilitou a obtenção de cerca de 44% do total colhido na
agricultura;
Os
cenários otimistas sobre a irrigação (FAO, 2002) indicam que a irrigação
será responsável por 40% da expansão de área agrícola no período
1995-2030 e entre 50-60% do crescimento de produção de alimentos;
estima-se que “no ano 2030 a metade de todos alimentos produzidos e
dois terços de todos os cereais colhidos, sejam oriundos da agricultura
irrigada”;
No
Brasil, estima-se que os solos aptos para a agricultura irrigada
situam-se em torno de 30 milhões de hectares, dos quais 4 milhões
estão em produção com técnicas e sistemas de irrigação. Isto significa
que vários milhões de hectares são passíveis de produção com esta
tecnologia;
Mesmo representando pouco mais de 5% da área plantada do Brasil, cultivos irrigados produzem, aproximadamente, 16% do volume de alimentos e 35% do valor de produção. Vale lembrar que o agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros;
Mesmo representando pouco mais de 5% da área plantada do Brasil, cultivos irrigados produzem, aproximadamente, 16% do volume de alimentos e 35% do valor de produção. Vale lembrar que o agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros;
Apesar das sérias restrições climáticas da Região Nordeste do Brasil,
que impedem o desenvolvimento da sua agropecuária em bases
satisfatórias, o agronegócio da irrigação, a partir da garantia
hídrica, apresenta-se como alternativa básica para a sustentabilidade
do semi-árido brasileiro, ao oferecer vários benefícios característicos
de uma economia moderna e pujante, ou seja: produção agrícola sem
sazonalidade, geração de empregos estáveis, geração de divisas,
modernização do meio rural, geração de tributos, redução do êxodo rural,
expansão do PIB regional e melhoria da qualidade de vida da população.
Os Pólos de Irrigação de Petrolina/Juazeiro, Jaguaribe/Apodi e
Livramento/Dom Basílio demonstram o sucesso desta alternativa
econômica;
Segundo levantamento realizado pelo Ministério da Integração Nacional
(MI), no período de outubro de 2004 a janeiro de 2005, 73 perímetros
públicos de irrigação representavam 250 mil hectares dos 300 mil
hectares sob administração pública. Neles, foram encontrados cerca de
100 mil hectares inexplorados, dos quais cerca de 60% nas mãos de
produtores e 40% ainda por transferir. Essa área corresponde a 3% da
área irrigada nacional e 34% da área construída com investimentos
públicos e pode resultar em 100.000 empregos diretos e mais de 800.000
empregos indiretos.
Premissas
Objetivos
Público-Alvo
Programação
Data e Local
Palestrantes
Palestras
Realização
Organização e Apoio
Legislação Específica
Notícias
Fonte: Ministério da Integração Nacional (MI)
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