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Cohidro e Banco Mundial definem últimos ajustes para o “Águas de Sergipe”

Foi realizada na última quarta-feira, 27, reunião na Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), para discutir os últimos detalhes do projeto de implantação de sistema de irrigação localizada nos perímetros irrigados da Ribeira e Jacarecica I, em Itabaiana. Será uma das ações do “Programa Águas de Sergipe”, o qual destinou à Cohidro R$ 21 milhões para iniciativas de recuperação e conservação da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe (BHRS) e é financiado pelo Banco Mundial (BIRD).
Participou da reunião, além de diretores e técnicos da Cohidro, o consultor do Banco e especialista da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), Luis Loyola, enviado especial à Sergipe para avaliar o andamento do projeto que envolve outras empresas públicas e secretarias do Governo do Estado, a partir do empréstimo com o Banco Mundial no valor total de US$ 70,275 milhões.
Também neste componente, além do novo sistema de irrigação nos dois pólos de irrigação, serão recuperadas as áreas de preservação permanente das barragens de Jacarecica I, II e Ribeira, bem como serão elaborados manuais de segurança de barragens.
Para o presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, a troca do sistema trará economia. “A intenção é diminuir o impacto ambiental causado pelo uso da água dos rios que abastecem as barragens usadas na captação de água para a irrigação nestes perímetros. Trocando pelo sistema de microaspersão, que usa muito menos água do que outros aspersores convencionais, o consumo será bem menor. A economia será tanta que vai permitir que mais água siga seu curso natural e de quebra, outros agricultores possam ter irrigação em seus lotes”, colocou.
O diretor de Irrigação da Cohidro, João Quintiliano da Fonseca, adiantou que o saldo da reunião foi bastante positivo, o que propiciou o andamento do projeto. “O representante do Banco considerou a reunião muito proveitosa e podemos estipular que em no máximo 150 dias, a compra dos equipamentos será licitada. Todos os aspersores serão trocados, recolhendo os modelos convencionais usados. Vale lembrar que além de água, o consumo da eletricidade será bem menor com o novo sistema, contribuindo muito com a redução dos gastos que o Governo do Estado tem com a manutenção dos dois perímetros”, concluiu.


Fonte: Irrigacao.net

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